Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 34
Voo, resgate e justiça.


Notas iniciais do capítulo

Espero que não tenhamos feito vocês esperarem muito por esse capítulo, mas ele está aqui, e prontinho para ser lido. Chegamos na parte mais emocionante de A Ordem da Fênix, espero que gostem.
Gostaríamos de dedicar esse capítulo para Ca5ro, Anna Harrison e Thiago Sirius Lupin. Adoramos os reviews de vocês.



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De trás dos arbustos apareceu um grupo de adolescentes.

– Como vocês vieram aqui? – perguntou Harry maravilhado, pegando sua varinha.

– Um pouco de Stunners, um Feitiço de Desarmamento, Neville fez uma boa azaração de Impedimento – disse Rony ofegante, agora entregando a varinha de Hermione. – Mas Gina foi a melhor, ela pegou Malfoy, Feitiço do morcego-fantasma, foi soberbo, seu rosto coberto de muitas asas. E eu não sabia que a Lina sabia se defender tão bem sem varinha, aposto que ela teria quebrado o braço da Pansy Parkinson se tivéssemos deixado. De qualquer forma, nós os vimos pela janela entrando na Floresta e seguimos. O que vocês fizeram com Umbridge?

– Ela foi levada – disse Harry. – Pelos centauros.

– E eles os deixaram para trás? – perguntou Gina, atônita.

– Não, eles foram afastados por Grawp - disse Harry.

– Quem é Grawp? – perguntaram Lina e Luna juntas.

– Irmão caçula de Hagrid – disse Rony. – Não importa agora. Harry, o que você descobriu no fogo? Você-Sabe-Quem pegou Sirius ou...

– Sim – disse Harry com sua cicatriz doendo de novo. – E eu tenho certeza que Sirius está vivo, mas não consigo ver como nós vamos chegar lá para ajudá-lo.

– Espera. – disse Lina, com a palma da mão bem em frente do rosto de Harry, como se quisesse impedir que ele fosse a diante. – Quando você diz Sirius... Não estaria se referindo a Sirius Black, ou estaria?

– Você conhece outro? – disse Harry, começando a ficar impaciente.

– Mas... Ele não é um assassino que fugiu de Azkaban? Por que você quer ajuda-lo?

– Lina. – disse Hermione. – Não temos tempo de explicar todos os detalhes, mas... – Hermione hesitou, sem saber se podia ou não contar para Lina, ela olhou para Harry e ele acenou com a cabeça como se disse que “Está tudo bem, pode falar.” – basicamente Sirius é inocente, armaram para cima dele, e ele é o padrinho do Harry, sabemos onde ele estava esse tempo todo, mas ele foi sequestrado e precisa de nós.

Houve uns segundos de silencio, os mais longos da vida de Harry.

– Eu devo admitir que ainda não estou completamente convencida, mas se vocês estão dizendo então deve ser verdade. Mas se ele é inocente quem é o verdadeiro culpado?

– Pedro Pettigrew. – disse Rony. – Também conhecido por Rabicho.

O coração de Lina falhou.

– Onde Sirius Black está?

– No Ministério da Magia. – disse Harry. – Dentro do Departamento de Mistérios.

– Impossível. – disse Lina. – Meu pai me falou que ninguém entra lá.

– Acho que isso não é problema para Voldemort. – a cada segundo Harry ficava mais nervoso.

– Mas como vamos chegar lá?

– “Nós”?

– Você não achou que ia sozinho não é mesmo? – disse Gina.

– Vocês não vão. – disse Harry. – Nenhum de vocês tem nada haver com isso, principalmente você Lina. Não vou deixar que...

– Somos membros da AD ou não? – perguntou Lina. – O nosso objetivo não era treinar para nos defendermos de Você-sabe-que? Eu achei que tínhamos que ser unidos.

– Ela tem razão. – disse Neville. – É a nossa primeira chance de demonstrarmos o que sabemos na vida real. Ou tudo o que você disse era mentira?

– Claro que não.

– Então está decidido, vamos todos. – disse Lina, triunfante. – Mas ainda fica a questão de como vamos até lá.

– Que tal voando? – disse Luna.

– Você pode voar sem um cabo de vassoura, – disse Rony. – mas o resto de nós não pode fazer brotar asas nem nós...

– Existem métodos de voar sem vassouras – disse Luna calmamente, então apontou para um ponto atrás de Harry.

Quando ele se virou viu dois enormes cavalos pretos.

– Esses são os tais Testrálios, não são? – disse Lina, parecendo fascinada. – Mas quantos têm?

Harry ia dizer dois, até que outros foram aparecendo.

– Acho que o cheiro de vocês está atraindo eles. – disse Luna.

Harry, Luna e Neville não tiveram dificuldades de subir em seus Testrálios, mas só depois Harry se lembrou que os outros não podiam vê-los, mas depois de um ajudinha da Luna todos já estavam montados nos estranhos cavalos e indo em direção ao Ministério.

– Lina. – Harry gritou e o Testrálio da amiga se aproximou o máximo que pode.

– O que foi?

– Onde a Safira está?

– Não sei, eu não a vi desde que ela me pediu para te avisar que a sala do sapo verruguento estava vazia. Por que? Ela sabe sobre Sirius Black?

– Pode-se dizer que sim. – Harry não queria dar mais detalhes e Lina não os exigiu.

Safira ainda não havia contado para ninguém sobre seu parentesco com Sirius, e ele achou que seria melhor se Lina soubesse pela própria Safira. Mas ele não pode negar que achou estranho que Safira não ter tentado encontra-los para ir junto.

“Bem ela armou a maior confusão para me ajudar a chegar naquele escritório, eu não duvido que Umbridge tenha mandado alguém ir atrás dela. Aposto que ela ficou muito enrolada para não conseguir chegar até onde estávamos.”

Não demorou muito para que os Testrálios pousassem perto da cabine telefônica que levava para o Ministério, depois que todos desceram correram para a cabine, que só sendo mágica para caber tanta gente, mas Harry reparou que antes de entrar na cabine Lina lançava olhares fascinados em direção ao Testrálio que estava montada, parecia incrivelmente fascinada até que se lembrou o porquê de estar lá e foi a última a entrar na cabine

Após colocarem a senha e o elevador começar a desce, todos já estavam dentro do Ministério.

– Eu odeio esse lugar. – disse Lina. – Mas tem alguma coisa muito estranha.

– O que? – perguntou Rony.

– Não tem nenhum segurança aqui.

Depois que Lina falou isso Harry reparou a mesma coisa, enquanto andava até os elevadores os únicos sons que ouvia eram os de seus passos e o barulho da água da fonte dourada. Era evidente que aquilo não era um bom sinal.

“Departamento de Mistérios”, disse a voz fria e feminina que vinha do elevador.

Harry virou em direção à porta preta. Depois de meses e meses sonham com ela, ali estava, finalmente. A porta abriu e ele marchou por ela, os outros em seu calcanhar.

No momento em que começou a pensar e ir em direção à porta oposta a ele, tentando decidir ainda qual era a certa, houve um ronco estranho e as velas começaram a se mover.

– O que foi isso? – perguntou Rony.

– Se eu não estiver enganada, – disse Lina, que sem dúvida era a mais calma de todos. – deve der o sistema de segurança que colocaram aqui. Foi criado para confundir qualquer invasor e torna quase impossível que se encontre a porta que esta procurando muito menos a que você entrou.

– Para onde vamos então Harry? – perguntou Rony.

– Eu não... – Harry começou. Engoliu seco. – Nos meus sonhos eu passo pela porta no fim do corredor, logo depois que saio do elevador e entro numa sala. Essa aqui. E então eu entro por outra porta e a outra sala é meio... Reluzente. Devíamos tentar algumas portas. – disse apressado. – Vamos!


[...]


Depois de passar por várias portas Harry e seus amigos finalmente chegaram ao sei objetivo, mas Sirius não estava lá. E acabaram ficando cercados por Comensais da Morte.

– Solte a profecia e ninguém precisa ficar ferido. – disse Malfoy friamente.

– Então – disse Harry –, de que tipo de profecia vocês estão falando?

– Que tipo de profecia? – repetiu Bellatrix, o falso riso desapareceu de seu rosto. - Você está brincado, Harry Potter.

– Não, sem brincadeiras. – disse Harry, seus olhos passavam de Comensal para Comensal, procurando um elo, um espaço que pudesse escapar. – O que faz Voldemort querer isso?

Muitos dos Comensais da Morte soltaram baixas vaias. Só agora Harry percebeu que entre os Comensais havia um que era o mais baixo e com certeza o mais assustado.

– Rabicho! – Harry falou tão baixo que era impossível que os Comensais tivessem ouvido.

De repente ele sentiu um tremor vindo de seu lado esquerdo e só agora percebeu que Lina estava do seu lado. Harry teve certeza que ela ouviu, pois seus olhos estavam com um brilho que ficava entre o choro e o ódio, sua mão tremia tanto que se piorasse ia parecer que ela estava tendo uma convulsão e sua mandíbula estava “trincada”, era quase possível ouvir seus dentes rangendo. Harry se colocou um pouco mais a frente dela, Lina piscou duas vezes como se tivesse acordado de um transe e só agora percebeu que havia dado um passo para frente, se Harry não tivesse interferido era provável que ela tivesse começado a atacar Rabicho. Isso tudo não durou nem dez segundos.

– Você ousa falar o nome dele? – murmurou Bellatrix.

– Sim – disse Harry, apertando a bola de vidro com força, esperando outro feitiço contra ele. – Sim, não vejo problema nenhum em dizer Vol...

– Cale a boca! – Bellatrix berrou. – Você ousa falar o nome dele com sua desonrosa boca, você ousa manchá-lo com essa sua língua de mestiço imundo, você ousa...

– Você sabia que ele é mestiço também? – disse Harry de forma imprudente. Hermione soltou um baixo ruído em sua orelha. – Voldemort? Sim, sua mãe era bruxa, mas o pai era um trouxa... Ou quer dizer que ele vem contando que é sangue-puro?

Harry conseguiu ouvir uma risadinha vinda de Lina.

– ESTUP...

– NÃO!

Um raio de luz vermelha saiu da varinha de Bellatrix Lestrange, mas Malfoy o desviou, seu feitiço fez com que o feitiço de Bellatrix atingisse a prateleira a um pé à esquerda de Harry e muitas esferas de vidro quebraram.

– NÃO ATAQUE! PRECISAMOS DA PROFECIA!

– Ele ousou... Ele ousou... – berrou Bellatrix confusa. – Ele insistiu... Asqueroso sangue-ruim...

– ESPERE ATÉ TERMOS A PROFECIA! – vociferou Malfoy.


[...]


Como descrever a situação de agora? Ah sim... desesperadora. Harry estava praticamente sem saber o que fazer, Hermione foi atingida por um feitiço estranho que Harry nunca vira, Rony estava sendo atacado por um cérebro asqueroso e que possuía tentáculos, Gina e Luna ficaram inconscientes depois de receberem ataques diretos dos Comensais, as únicas pessoas que estavam com Harry agora eram Neville, que estava com o nariz quebrado e não conseguia pronunciar nenhum feitiço direito, e Lina, que possuía uma mão quebrada depois de despencado escadaria abaixo assim como Harry quando entraram na sala que possuía o estranho arco de pedra.

Quando achava que não podia ficar piorar Bellatrix Lestrange agarrou Neville e Rabicho, Lina.

– Pequeno Longbottom... – disse Bellatrix. – Quanto tempo será que lavará para você enlouquecer como o seus pais. Crucio.

Então Neville estava caído no chão gritando e se contorcendo sentindo a pior dor que se poderia sentir. Depois de alguns segundos que mais pareciam horas Bellatrix levantou a varinha de modo que Neville não sentia mais nada, mas era possível ver algumas lágrimas escorrendo pelos seus olhos.

– Está pronto para entregar a profecia, seu mestiço?

– DÃO ENTREBE NADA A ELA HARRY. – disse Neville.

– ISSO MESMO. – berrou Lina. – ELA É LOUCA. ASSIM QUE ENTREGAR ISSO IRÃO NOS MATAR DO MESMO...

– Quieta. – disse Bellatrix, que agora tinha a varinha apontada para Lina que despencou no chão como se suas pernas tivessem virado papel e assim que seu rosto tocou o chão começou a gritar de dor assim como Neville, mas era evidente que ela não queria se dar por vencida, ela forçava sua mandíbula para que nenhum som saísse, mas nem mesmo Lina conseguiria suportar tal dor.

– Isso só foi o começo. – disse Bellatrix. – Então, Harry, a não ser que você nos dê a profecia vai assistir o seu amiguinho morrer do pior jeito.

Harry nem precisa pensar: não tinha escolha. A profecia estava quente com o calor da sua mão, que a agarrava, então ele a soltou. Malfoy pulou para frente para pegá-la.

Então, logo a cima deles, mais duas portas abriram com um estrondo e mais cinco pessoas entraram na sala: Sirius, Lupin, Moody, Tonks e Kingsley.

Quando os Comensais foram tomados pela surpresa Harry, Neville e Lina tiveram tempo de sair do meio do campo de batalha, se correram para baixo de um balcão. De repente um grosso braço surgiu de algum lugar, agarrou Harry pelo pescoço e o levantou, fazendo com que seus dedos mal tocassem o chão.

– Me dê – murmurou uma voz em sua orelha. – Me dê a profecia...

Nesse segundo Neville pegou a varinha de Hermione e a enfiou no buraco do olho da máscara do Comensal.

– ESTUPORE! – gritou Lina, lançando o Comensal para longe e fazendo com que ele ficasse inconsciente.

Por um momento ela estava com um olhar vitorioso, mas que desapareceu tão rápido quanto tinha vindo quando ela seguiu uma pessoa com os olhos.

– Rabicho! – ela cuspiu o nome e correu atrás dele.

– Volta aqui Lina. – disse Harry, mas Lina já estava quase alcançando Rabicho e mesmo com uma mão quebrada ainda parecia muito intimidadora.

– Tarantallegra! – gritou uma voz que vinha de trás de Harry, quando ele olhou para trás viu Dolohov, que tinha sua varinha apontada na direção de Neville, que Harry reparou agora, cujas pernas entraram em uma frenética dança, desequilibrando-o e o fazendo cair no chão de novo. – Agora, Potter...

Ele fez o mesmo penetrante movimento com a varinha de quando atacou Hermione, no mesmo tempo que Harry gritou:

– Protego!

Harry sentiu algo atravessar seu rosto, como uma faca sem cerra; a força disso o empurrou para o lado, fazendo-o cair sobre as pernas trêmulas de Neville, mas o feitiço escudo tinha evitado o pior do outro feitiço.

Dolohov levantou sua varinha novamente e gritou:

– Accio profe...

Sirius tinha aparecido de algum lugar e atingiu Dolohov com seu ombro, mandando-o, voando, para outro lado. A profecia tinha voado da ponta dos dedos de Harry novamente mas ele conseguiu segurá-la. Agora Sirius e Dolohov lutavam, suas varinhas relampejavam como espadas, faíscas surgiam da ponta delas...

Dolohov puxou sua varinha para trás, para fazer o mesmo feitiço que usou contra Harry e Hermione. Pulando, Harry gritou:

– Petrificus Totalus!

Novamente os braços e pernas de Dolohov se uniram ao seu corpo e ele se inclinou para trás, caindo de costas com uma batida.

– Muito bom! – gritou Sirius, empurrando a cabeça de Harry para baixo no mesmo momento que um par de feitiços voaram na direção deles. – Agora eu quero que você saia...

Os dois desviaram novamente; um jato de luz verde errou Sirius por pouco. Pela sala, Harry viu Tonks cair no meio do caminho da escada de pedra, ela mancava, caindo de um assento de pedra para outro assento e Bellatrix, triunfante, correu em direção a briga.

– Harry, pegue a profecia, agarre Neville e corra! - Sirius gritou, lançando-se ao encontro de Bellatrix. Harry não viu o que aconteceu depois: Kingsley inclinou através de seu campo de visão com o Comensal cheio de marcas de varíola e não mais mascarado Rookwood: outro jato de luz verde voou por cima da cabeça de Harry no mesmo momento que se lançou em direção de Neville...

– Você consegue ficar em pé? - falou alto na orelha de Neville enquanto a perna do garoto tremia e mexia incontrolavelmente. - Coloque seu braço em volta do meu pescoço...

Enquanto Harry e Neville tentavam se afastar da confusão Lina duelava com Rabicho. Ela lançava vários feitiços de forma que Rabicho só pudesse se defender e nunca tendo chance de atacar.

– Estupore. – novamente o feitiço foi repelido. – Rictusempra. – novamente, nada.

Lina deu uma pausa na série de feitiços, assim que Rabicho ergueu a varinha para ataca-la ela se jogou para o lado, antes que o Comensal pudesse fazer alguma coisa Lina foi mais rápida.

– Expelliarmus. – a varinha de Rabicho rodopiou no ar e depois rolou para longe. – Incarcerous.

Rabicho caiu no chão com o corpo imobilizado por várias cordas, sendo que uma delas o manteve amordaçado, nenhum som escapava de sua boca.

– Mal posso esperar para ver você preso em Azkaban e recebendo o beijo do Dementador. – o medo nos olhos daquela criatura tão patética fez Lina deixar escapar um sorriso malicioso.

CRACK!

Lina olhou para o lado e viu uma névoa que brotava de uma pilha de cacos de vidro e essa névoa começou a tomar uma forma humanoide, parecendo uma mulher. Assim que algo se assemelhava a uma boca se abriu, como se fosse falar alguma coisa, um jato de luz verde voou a apenas alguns centímetros do rosto de Lina, que se jogou para trás do arco de pedra, quando olhou para trás percebeu que ninguém tentava ataca-la intencionalmente, mas que foi um feitiço que se perdeu entre uma batalha entre Bellatrix Lestrange e um homem de cabelos pretos que Lina sentia que já havia visto antes, segundos depois ela reconheceu Sirius Black, mas mesmo reconhecendo ele, Lina sentia que já havia visto aqueles traços em outro lugar, mas não teve tempo de pensar, já que outro feitiço perdido quase lhe acertou novamente.

Depois de respirar fundo Lina correu para os degraus de pedra, onde ela havia avistado Harry e Neville, antes de se aproximar deles, três coisas aconteceram ao mesmo tempo: ela viu Dumbledore não muito longe de onde Harry estava; correu os olhos na direção da batalha entre Sirius e Bellatrix, onde a varinha da bruxa apresentava uma luz esverdeada brilhando na ponta; e um jato de luz vermelha que surgiu do nada atingiu Bellatrix de forma que, quando ela ia lançar o feitiço em Sirius, o feitiço foi se desviou milimetricamente da trajetória pelo fato da bruxa ter sido atingida bem no peito, e isso deu tempo de Sirius “mergulhar” para o lado e terminar ileso.

Quando Lina olhou para onde ela pensou que o feitiço havia sido lançado reparou que a porta que levava para a sala dos cérebros estava aberta e ela só teve tempo de ver um vulto sair correndo para dentro da sala. Quem era, ela não conseguiu descobrir.

Quando Sirius se levantou e estava pronto para atacar Bellatrix novamente, a mesma lhe lançou um feitiço estuporante muito forte, fazendo com que ele fosse lançado contra uma parede e ficando inconsciente.

– SIRIUS! – gritou Harry, correndo na direção do padrinho, mas quando ele passou por Lina ela segurou seu braço.

– Não vá lá Harry, é perigoso.

Harry olhava para Bellatrix, que pegou sua varinha e correu para a porta que levava a sala dos cérebro.

– Você é a última pessoa que pode dizer isso. – e com um puxão Harry soltou seu braço e correu atrás de Bellatrix.

– Harry. VOLTE.

Nesse meio tempo Lina viu que Dumbledore estava no meio da batalha, e que pelo menos três Comensais havia sido estuporados e um estava completamente paralisado, quando tudo parecia estar sob controle Lina se dirigiu para mas perto do diretor.

– Professor Dumbledore.

– Senhorita Diggory, acho melhor se afastar, é muito perigoso aqui. E leve Neville Longbottom e Harry com você.

– Mas Harry não está mais aqui.

Dumbledore finalmente olhou Lina nos olhos.

– Ele foi atrás de Bellatrix Lestrange. – Lina apontou para a porta por onde Harry havia passado a pouco tempo.

Dumbledore derrotou outro Comensal e correu para a mesma porta. E chegou bem a tempo de impedir que Voldemort, que havia entrado no Ministério, lançasse a Maldição da morte em Harry, dessa forma, começando um duelo com aquele homem com olhos vermelhos.



Enquanto Dumbledore e Lord Voldemort lutava Lina olhou em volta para ver como estava a situação.

Só haviam mais dois Comensais de pé, os outros ou estavam petrificados ou enrolados com cordas magicas, algumas das pessoas que vieram ajudar também se encontravam desacordadas, entre elas uma mulher que, Lina podia jurar, tinha cabelos vermelhos quando entrou na sala, mas agora estava desmaiada e com cabelos brancos e a pessoa que foi seu professor de DCAT no ano anterior “Olho-Tonto” Moody.

Um dos Comensais que ainda se mantinha de pé foi até Sirius, que ainda estava desacordado, e estava prestes a lhe lançar um feitiço mortal.

– Expellimellius.

Antes que o Comensal lançasse o feitiço a manga de suas vestes começou a pegar fogo, fazendo com que ele se distraísse.

– Estupore. – assim que o feitiço atingiu o bruxo desconhecido, ele caiu inconsciente.

Lina, antes de saber o que estava fazendo, correu na direção de Sirius, mas assim que chegou perto ele começou a se levantar.

– Bem... Hã... Olá se-senhor Black. – se esquecendo de que sua mão estava quebrada ela a usou para se apoiar no chão, mas assim que sua mão tocou a superfície gélida ela soltou uma exclamação de dor.

Sirius, ainda atordoado, olhou para Lina.

– Você se parece com a... – ela disse para si mesma, mas se interrompeu antes de terminar a frase.

– Onde o Harry está?! – Sirius se levantou tão rápido que quase perdeu o equilíbrio.

– Ele... Ele foi atrás de Bellatrix Lestrange.

– O que? – ele realmente estava assustado e desesperado, tanto que nem percebeu o enorme corte que tinha na bochecha direita, que não parava de sangrar. – Eu tenho que ir até lá...

– Não se preocupe Almofadinhas.

– Professor Lupin.

Lupin parecia não ter ouvido Lina.

– Dumbledore foi atrás dele. Não precisa se preocupar.

Quando Lupin finalmente olhou para Lina parecia prestes a dizer alguma coisa, mas uma coisa desviou a atenção da jovem grifinória.

– HA, MAS NÃO VAI MESMO. – ela abriu caminho estre os dois e correu na direção de Rabicho que, de alguma forma, havia se soltado.

– REDUCTO. – ela apontou para a parede de pedra, a um ponto que ficava pelo menos a quatro metros de altura, fazendo com que uma pilha de pedras bloqueasse o caminho do assassino de seu irmão. E para a infelicidade dela, nem mesmo uma pedrinha caiu sobre ele.

– Petrificus Totalus. – Rabicho caiu no chão completamente imobilizado. – Isso vai te ensinar que não pode se meter com a minha família e sair impune. – agora ela estava do lado daquele ser insignificante e deu um chute em seu rosto, depois se virou para voltar para perto de Sirius e Lupin, mas antes que chegasse perto deles ouviu uma voz que vinha da porta que Dumbledore havia passado para ir atrás de Harry.

– Rápido, tem mais pessoas aqui.

Lina reconheceu a voz na hora.

– Papai.

– Lina? – disse Amos Diggory, que começou a descer os degraus de pedra a toda velocidade. – Lina. O que pensa que esta fazendo aqui? – ele apertou a filha com tanta força, que se ela não tivesse lhe chamado a atenção era provável que a tivesse sufocado até a morte.

– Desculpe pai, mas eu tive que... AI.

Inconscientemente Amos segurou a mão de Lina, que, infelizmente, era a que estava quebrada.

– Está machucada? – agora ele a segurava pelo antebraço e olhava a sua mão, que realmente estava sangrando e possuía o polegar dobrado em um ângulo estranho.

– Não foi nada.

– Minha filha, você não sabe que loucura acabou de fazer? E se tivesse acontecido algo pior que uma mão quebrada? E se... – mas ele se interrompeu quando viu quem estava atrás de Lina. – Sirius Black. Lina fique atrás de mim.

– Não pai.

– Fique longe da minha filha seu...

– Pai, pare. – Lina, automaticamente, se colocou entre a varinha de seu pai e de Sirius. – Ele é inocente.

– Lina, sai da frente.

– Não se o senhor não me escutar.

– Ele fugiu de Azkaban. Como pode ser inocente?

– Porque o verdadeiro culpado está lá. – Lina apontou para um Rabicho paralisado. – E... ele também é o responsável pela morte de Cedrico.

Os olhos de Lina estavam quase transbordando em lágrimas, mas ela se esforçou para que elas não escorressem. Amos Diggory estava com um olhar perplexo, depois de um segundo olhou para Sirius e depois foi ao lado de Rabicho.

– Obrigado.

– Tudo bem senhor Black. Só fiz o que era certo.

Nesse segundo mais pessoas entraram na sala e Lina permaneceu na frente de Sirius, para impedir que alguém o prendesse, Lupin e Kingsley Shacklebolt apareceram logo em seguida e lhe lançaram um olhar que dizia que ela não precisava se preocupar.

Lina reconheceu uma dos homens que trabalhava com seu pai e foi até ele.

– O que aconteceu lá fora?

– Lina, como você cresceu. – os olhos dele eram uma mistura de incredulidade e pavor.

– Responda.

– Vo... Você-sabe-quem. Ele... ele está de volta. – ele parecia perto de um ataque. – Dumbledore está falando com o Ministro...

– Onde Harry Potter está?

– Harry Potter? Parece que ele voltou para Hogwarts através de uma Chave de Portal.

Lina olhou para Sirius e viu que ele estava bem e que a mulher de cabelos brancos, que agora estavam roxos, também estava ajudando a esclarecer a situação.

– Obrigada. Tenho que ir.

– Você não vai a lugar nenhum.

– Por que não?

– Você está machucada. Vamos mandar alguém examinar você e seus amigos e depois você poderá ir para onde quiser.

Lina estava suada, ofegante e esgotada, não estava a fim de discutir. Ela se sentou em um dos degraus de pedra ao lado de Neville e esperou até que alguém viesse examina-la. Mais e mais bruxos entrava na sala, entre eles Aurores, Medi bruxos e repórteres. Enquanto carregavam os Comensais para fora Lina resolveu recostar no degrau, e assim que começou a pensar como as coisas estavam indo com Harry e os outros membros da AD, segundos depois, tudo ficou escuro, e Lina caiu no sono.



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Notas finais do capítulo

SURPRESA. XD
Aposto que não esperavam por isso não é mesmo? E então, esse capítulo é digno de reviews? Espero que sim.
Bem, até o próximo capítulo, que eu prometo que não irá demorar muito para sair.
Bye, bye.