Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 33
Interrogatório e explosões


Notas iniciais do capítulo

Sinceras desculpas pela demora pessoal, voltamos para a escola, ou seja, temos uma fic para manter e ainda lição de casa ¬¬.
Vamos fazer o possível para evitar demoras como essa novamente, bom capítulo.



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Depois que Umbridge levou Safira para seu escritório não demorou nem dez minutos para o interrogatório terminar. Em horas como essa Safira agradecia pelo fato de depois de vários períodos grandes de tempo na forma de raposa seus sentidos quando estava na forma humana ficaram mais apurados, então não foi difícil ela perceber a tentativa de Umbridge de fazer com que bebesse Veritaserum, assim que a cara de sapo deu as costas por dois segundos ela jogou todo o suco de abóbora no vaso de plantas mais próximo.

É claro que ela teve que tentar ser sincera em alguns pontos e mentir completamente em outro, além de fingir que estava se esforçando para não dizer o que ela queria ouvir.

Depois que o interrogatório acabou ela não fazia ideia do que fazer para tirar Umbridge de sua sala em meia hora.

– Chame Lina Diggory agora querida.

– O que?

– Você não ouviu?

– Ouvi sim.

– Que bom. – Umbridge esboçou um enorme sorriso forçado enquanto começava a fazer algumas anotações em um pedaço de pergaminho rosa. – Agora pode ir.

Safira levantou e assim que saiu da sala de Umbridge começou a correr para a sala comunal. Quando chegou lá Lina estava em uma das poltronas perto da lareira.

– Lina.

– Safira, onde você...?

– Depois eu explico. – Safira a pegou pelo pulso rebocando-a para o lado de fora, fazendo com que o livro de História da Magia que ela segurava caísse no chão.

– O que está acontecendo?

Quando chegaram ao corredor que levaria a sala de Umbridge Safira se virou para Lina.

– Umbridge vai te interrogar. – Safira levantou o dedo para impedir que Lina a interrompesse. – Aja o que houver, não beba nada que ela lhe ofereça e fique esperta. – Safira começou a olhar em volta para garantir que ninguém estivesse por perto. – E eu preciso que você a mantenha distraída por uns dez minutos.

– Por quê?

– Não posso dizer. Se por acaso conseguirem te fazer beber Veritaserum seria arriscado que você soubesse. Depois que você sair de lá eu te explico. É melhor ir agora.

Depois que Lina entrou pela porta que levava ao escritório de Umbridge, Safira encostou as costas na parede e se deixou escorregar até atingir o chão.

– Esse garoto só vai me dar dor de cabeça. – Safira começou a esfregar as têmporas e depois se levantou com um enorme sorriso que esboçava um humor negro no rosto. – Mas vai ser bom ferrar com a vida desse sapo verruguento que eu chamo de professora. Agora é só pensar em um meio de tira-la desse escritório de patricinha caduca e mantê-la distraída por uns dez minutos. – Safira começou a correr novamente para a Sala Comunal.

Lina respirou fundo então entrou no escritório cor de rosa.

– Sente-se, querida. E antes de tudo. – Umbridge pegou sua pequena varinha e mirou em Lina. – Accio Varinha.

Lina tentou pegar sua varinha que havia escapado de suas vestes e agora flutuava em direção a Umbridge, mas foi em vão.

– Pode se sentar agora.

Lina se sentou, impaciente, ela estava na sala de Umbridge, estava prestes a começar a ser interrogada pela "Alta inquisidora de Hogwarts" e não estava gostando nada disso.

– Tome um pouco de chá!

Umbridge empurrou uma xicara branca e virou de costas pra Lina, dentro havia um conteúdo rosa claro que cheirava a morangos. Lina fitou a xicara por um tempo ate Umbridge se virar de volta para ela.

– Então, gostou do chá?

– Uma delicia. – respondeu ela

– Então nos podemos começar. A senhora sabe por que esta aqui? – começou a professora, anotando tudo em um pequeno caderno.

– Sim. – respondeu Lina fitando o chá.

– Ótimo. – Umbridge sorriu. – Agora me diga o que você e seus amiguinhos aprontam de noite pelos castelos da MINHA escola?

– A escola não era de Dumbledore?

– Ah sim, Dumbledore, claro. Agora responda, por favor!

– Pode repetir a pergunta?

– O que vocês fazem pelo castelo de noite? – Umbridge já tinha um ar irritado

– Eu durmo e a senhora?

Umbridge anotou coisas em seu caderno e Lina pegou a xicara de chá, levou-a até a boca e fingiu beber um pouco.

– Espero que esteja gostando do chá! – sorriu ironicamente – Mas agora, vamos voltar ao nosso inquérito. Você sabe que comigo essa escola enfrenta mudanças um tanto que... radicais, e que para melhorara precisamos de técnicas aprovadas pelo Ministério, e que tudo isso é para o bem da comunidade magica de estudantes.

– UAU! Imagino como seria se fosse para o mal.

– Preste atenção. Você faz parte de atividades ilícitas suspeitas?

– Não

– Sabe de alguém que faz?

– Não

– Me contaria se soubesse?

– Não

– Beba o chá!

Lina pegou e fingiu beber um pouco. Umbridge levantou da cadeira e foi até o lado da garota.

– Beba mais!

– Obrigada, estou satisfeita!

– Desculpa, mas eu não estou oferecendo.

Umbridge foi até a porta abriu-a e de repente vários alunos da Sonserina entraram, Lina reconheceu Emília Bulstrode, Pansy Parkinson e Draco Malfoy. Lina se levantou.

– OK, nós podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil. Mas lembre-se... – Umbridge levantou uma varinha – eu estou com sua varinha.

– Ok, o que você quer?

– Sente-se novamente.

Lina se sentou, Umbridge sentou-se à mesa da frente, e os alunos da brigada inquisitorial se colocaram em volta da aluna.

– Então, beba o chá. IMEDIATAMENTE.

– Já disse que não quero

– Por favor alunos...

De repente varias cordas surgiram do nada e prenderam a garota a cadeira. Lina ficou sem ar por um tempo, mas depois as cordas soltaram para que ela pudesse respirar.

– Continuem, vocês serão – ela respirou fundo e deu uma risadinha. – recompensados.

Pansy pegou a xicara na mão enquanto Draco segurava o queixo de Lina para baixo, para que sua boca ficasse totalmente aberta.

– Eu disse que não estava oferecendo. – respondeu Umbridge com um brilho demoníaco nos olhos.



Enquanto isso Safira estava na Sala Comunal conversando com Simas.

– Então? Tem como você fazer o que te pedi?

– Mas não vai sair barato. Acha que explosivos dão em árvores? – disse Simas.

– Não se preocupe. – disse Safira com um sorriso maroto. – Além de pagar o que está me pedindo, você ainda terá o prazer de ver aquela sapa gosmenta se dar mal.

– Eu conto com isso.

Os dois trocaram um rápido aperto de mão fechando o acordo.

– Você tem dez minutos. – dito isso Safira saiu da Sala Comunal e caminhou em direção ao escritório de Umbridge para ver como estava indo as coisas com Lina.



Pansy levou a xicara ate a boca da garota, e começou a derramar o chá em sua garganta, já estava frio porem Lina não queria pois sabia o que havia lá dentro e se bebesse! Tudo estaria perdido. Umbridge e Pansy sorriam vitoriosamente, Emília estava agora ao lado de Umbridge e Draco observava tudo.

O chá acabou e Lina tentou cuspir tudo, mas só cuspiu metade (o que valeu a pena, pois foi tudo no uniforme de Pansy).

– Ótimo, podem ir agora.

As cordas se soltaram e os alunos saíram.

– Agora responda, você...

– Eu não vou responder nada, sua mulher nojenta...

– Olha como fala...

– Você que deu Veritaserum pra mim.

– Hum que bom que você sabe – Umbridge riu. – Agora, o que vocês fazem de madrugada?

Lina mordeu o lábio e a língua, mas não adiantou, ela ouviu sua voz saindo sem pensar.

– Durmo.

Lina se surpreendeu, como ela tinha mentido sobre o efeito da Veritaserum? Essa poção era infalível!

Ai caiu a ficha as reuniões eram de noite, não de madrugada, então ela percebeu que a poção poderia ser driblada. Se Umbridge fizesse as perguntas certas, ou melhor erradas.

– Você faz parte de alguma atividade Ilícita?

–Sim.

Droga.

– Qual atividade?

– Uma ilícita.

Lina riu, Umbridge se irritou.

– Vou repetir, melhor... reformular. O que você faz nessa atividade ilícita?

Lina mordeu o uniforme e pôs a mão na boca.

– Uf. Eu Treufino fueitiçuos cumuf vurius alunufmnsh du usculu nuf armufda de dumfleoree purqeu vuceu nuim unsunu nuduf

Lina arfou, não podia se conter tinha que correr, Umbridge estava sentada anotando em seu caderno, com a varinha de Lina ao lado.

– Vamos voltar, aqui esta sua varinha – ela colocou a varinha a frente de Lina – e agora o que tem a me dizer.

– Eu tô indo embora!

Lina pegou sua varinha levantou e correu para a porta que estava aberta, Umbridge se espantou e gritou:

– NÃO. PEGUEM-NA.

Ela saiu correndo o máximo que pode passou por todos os alunos da Brigada Inquisitorial, que nada fizeram até escutar os berros da "Alta Inquisidora", saíram em disparada e não sabia para onde correr só corria porque se ficasse ela contaria tudo. Virou em um corredor correu por ele e perto do fim, percebeu que era sem saída, voltou correndo, mas foi bateu em alguém, alguém da brigada...

– O que você acha que esta fazendo correndo da sala da Umbridge?

– Draco não, eu preciso correr, eu tomei Veritaserum.

– Eu sei.

– Então me solta. – ela tentava se soltar.

– Não, você vai voltar.

– Por favor deixa eu sai.

– Ok, então

– Hã? Sério? Por quê?

– Você vai correr ou me fazer perguntas?

Lina o fitou

– OK. Estou deixando você ir porque eu que te meti nisso ok?

Lina se surpreendeu.

– OK. Valeu, vou correr.

Assim que Lina chegou a um lance de escadas ela sentou para tomar ar.

– Lina. – Safira gritou. – O que aconteceu?

– Umbridge me forçou a beber Veritaserum, eu quase contei tudo para ela, mas consegui fugir da Brigada Inquisitorial.

– Eu perguntaria como, mas não tenho tempo para isso. Escuta, eu vou ter que dar um jeito de tirar Umbridge do escritório e preciso que você procure o Harry e diga que ele não vai ter muito mais que cinco minutos e é para ele correr.

– Tá. – Lina parecia confusa. – Mas depois você me conta tudo que está acontecendo porque eu acho que você anda agindo de forma muito suspeita e está me assustando.

– Poxa, valeu. – Safira fingiu estar ofendida.

– Foi mal. Mas onde ele está?

– Então... Eu não sei.

– Isso ajuda muito.

– SAFIRA!

– Gina. Graças a Merlin.

Safira e Lina ficaram olhando para a menina ruiva que corria na direção delas.

– Você sabe onde está o Harry? – perguntou Lina.

– Por que?

– Você sabe ou não? – Safira estava começando a ficar impaciente.

– Ele está indo para a Sala Comunal agora.

– Ótimo. Lina você tem que correr para lá. Gina, você tem alguma coisa que possa deixar os alunos bem longe da sala da Umbridge?

– Bem... Fred e Jorge estavam planejando soltar Garrotting Gás em um dos corredores da escola, podemos usar isso pala bloquear o corredor.

– Ótimo, não poderia esperar menos daqueles dois. Eu preciso que você faça isso, eu vou esperar um tempinho e preciso que você fique atenta para quando Umbridge sair da sala dela, quando você tiver certeza de que ela esteja longe vai ser a hora de começar a festa.

– Safira, – disse Lina. – você está me assustando.

– O que vocês estão esperando. VÃO.

– Tá bom chefinha. – disse Lina que começou a correr para a Sala Comunal com Gina em seus calcanhares.

Não se passaram nem dois minutos e Simas apareceu.

– Tudo certo.

– Tem certeza? Não pode haver falhas.

– Claro que sim. Mas pra que tudo isso?

– Uma vingancinha básica. Vem comigo. – Safira pegou Simas pelo pulso e o rebocou para o corredor que levava a sala de Umbridge. Ante de voltar a falar Safira deu uma olhadinha em volta. – Certo, vai ser agora que o plano vai começar. Nós só não podemos perder tempo para...

– Para o que, senhorita Stevens?

– Professora Umbridge. Nós só estávamos combinando de... – Safira cobriu a mão com a boca.

– Parece que o efeito da poção ainda não passou. Então... o que vocês estavam pensando em fazer.

– Nada. – disse Simas.

– Nós íamos para a torre de Astronomia. – Safira voltou a tapar a boca.

– Por quê? – disse Umbridge, começando a ficar nervosa.

Safira, com a boca ainda tampada, balançou a cabeça em sinal negativo, como se estivesse dizendo que não pretendia falar.

– Minha querida, ou você me responde, ou terei que usar outros métodos de persuasão.

Os olhos de Safira ficaram arregalados, ela se lembrou de como a mão de Harry havia ficado depois desses “métodos de persuasão”.

– Alguns alunos do quinto ano estão contrabandeando Gemêalidades Weasley lá.

– Muito obrigada. Acho que eu mesma terei que verificar isso. Mas para garantir que você não vá correndo avisa-los, você irá comigo. – Umbridge fez um gesto com a mão indicando que Safira a acompanhasse. – E o senhor... – Umbridge apontou para Simas. – também virá.

Quando ele fez mesão em correr dois alunos da Sonserina do sétimo ano bloquearam a sua passagem.

– Vamos. – disse Umbridge.

Safira e Simas andaram um do lado do outro, com Dolores na frente e os dois sonserinos atrás. Quando seus olhares se encontraram Safira piscou com um olho.

“Sapa idiota”, pensou Safira, contendo uma risada.



Quando finalmente chegaram as escadas que levariam a Torre de Astronomia Umbridge pediu que os alunos da Sonserina ficassem de olho em Safira e Simas enquanto ela resolvia o pequeno problema. Mas poucos segundos depois de subir as escadas uma enorme explosão foi ouvida e começou a sair uma fumaça do topo da escadaria.

– Corre. – disse Safira, dando uma cotovelada no sonserino que estava atrás dela e correndo para o corredor mais próximo, enquanto Simas corria para o outro lado.

Mal eles fugiram e Umbridge desceu as escadas com a roupa toda suja de pólvora e com parte do cabelo chamuscado.

– O que estão esperando? Peguem aqueles dois.

Depois que os sonserinos se afastaram Umbridge olhou para as roupas e com o rosto vermelho de raiva foi até a sua sala para se arrumar, mas quando chegou lá no corredor viu Draco Malfoy frente a frente com Rony Weasley, mas assim que o loiro olhou para Umbridge um grande sorriso apareceu em seu rosto.

– Professora, pegamos o Weasley aqui e mais uns amiguinhos dele com uma atitude suspeita nesse corredor.

– Na verdade, - disse Rony. – eu estava procurando a senhora para dizer que Pirraça está armando a maior confusão na Sala de Transfiguração.

– Ah, é mesmo senhor Weasley? Por o senhor Filch me contou a um tempo atrás que Pirraça está limpando os telescópios da escola.

– Bem... é que...

– Venha comigo. – Umbridge lançou um olhar tão intimidador em Rony que ele não teve escolha senão obedecer.

Quando finalmente chegou na entrada de sua sala viu que haviam mais alunos detidos pela Guarda Inquisitorial, inclusive Lina que viu Grabbe implicando com Neville e tentou impedir. Quando entrou em sua sala viu Harry Potter com o rosto dentro da lareira e o tirou de lá a força.

Depois de chamar o professor Snape e descobrir que não poderia conseguir mais Veritaserum nesse momento (e depois de dizer Harry á Snape que o Almofadinhas tinha sido levado), Umbridge não viu outra saída senão ter que usar a maldição Cruciatus em Harry.

Mas antes que ela pudesse fazer isso, Hermione conseguiu fazer com que ela parasse falando o que o Harry estava fazendo na lareira (mentindo, é claro). E assim ela conseguiu fazer com que Umbridge fosse até a Floresta Proibida, onde havia uma arma que Dumbledore havia escondido.

Depois de uma longa caminhada eles foram parados por centauros, que acabaram sequestrando Umbridge, depois que a mesma os insultou e tentou ataca-los. E teriam feito a mesma coisa com Harry e Hermione, se Grawp não tivesse aparecido, depois de uma briga com ele o centauros correram para as árvore e Grawp foi atrás dele.

Pouco tempo depois Harry e Hermione ouviram uma movimentação vinda de trás deles, alguém estava se aproximando.



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Notas finais do capítulo

E então, ficou bom? Merecemos reviews? O que acharam da pequena travessura que eles aprontaram? Espero que tenham gostado.
Até a próxima