Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 30
Patronos e Fênix




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POV Safira


Era a última reunião da AD antes da Pascoa, e Harry estava ensinando aos membros como conjurar um Patrono, mesmo ele achando que seria melhor treinar com um Bicho-Papão.

Devo admitir que o Harry estava se dando muito bem nisso, mas estava na cara que grande parte das pessoas dessa sala não durariam dois minutos em uma luta de verdade. Quando Harry estava falando que produzir um Patrono na frente de um Dementador era completamente diferente de fazê-lo em uma sala iluminada como essa, Cho Chang o chamou de estraga prazeres, e quando ele falou do Bicho-Papão, Lilá Brown falou que isso “seria assustador”.

– Como se a vida real não fosse assustadora. – disse Lina meio mal humorada, que estava quase conseguindo produzir um patrono perfeito, quase. Por um segundo eu pensei ter visto uma coisa que se assemelhava a um felino.

Parecia que ela tinha algum tipo de bloqueio, e devo dizer que eu achava isso... interessante, por falta de uma palavra melhor. Lina sempre foi habilidosa, isso ninguém pode negar, mas era estranho o patrono dela ser, como eu poderia dizer, precário.

Para produzir um patrono é necessário pensar em alguma coisa feliz, e a única explicação para o patrono de Lina não estar ganhando forma, é porque ela não estava pensando em algo feliz, mas então eu decidi esperar outra oportunidade para perguntar. Voltei a me concentrar no meu patrono.

Comecei a vasculhar alguma coisa feliz na minha mente, mas sempre que vinha alguma coisa feliz, uma triste vinha em seguida. Eu tentava lembrar do dia que eu estava ao lado de minha mãe perto da lareira que havia na minha antiga casa e ela me contava do tempo que havia estudado aqui, mas ao lembrar disso lembrava do dia que ela morreu; eu tentava lembrar de um fim de semana que eu e minha avó acordamos sedo para ir ao zoológico, mas então eu lembrava da manhã que eu fui acorda-la e descobri que ela morreu no meio da noite.

Mas havia uma lembrança que não me lembrava de nada triste, o dia que eu sai daquele orfanato horroroso, que eu me livrei de um grupo de meninas trouxas que me odiavam, e então o dia que eu recebi minha carta de Hogwarts. Hogwarts foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Então eu me concentrei somente nisso e em tudo que eu consegui aqui, e em tudo que eu estou prestes a conquistar.

– Expecto Patronum.

Quando eu olhei vi uma raposa sair da ponta da minha varinha.

– Por que não estou surpresa?

Eu fiquei olhando para ela por um segundo e reparei que ao invés de ser prateada como a maioria dos patronos, ela era de um azul claro meio desbotado e parecia que tinha uma “aura” prateada. Quando minha analise acabou eu reparei que o meu patrono começou a correr atrás de uma lontra prateada, que eu reparei pertencer a Hermione, e os dois começaram a correr entre os membros da AD, pelo jeito estavam brincando. Não pude evitar dar uma risada com isso.

Mas quando meu patrono começou a correr atrás de uma lebre que pertencia a Luna, a porta da Sala Precisa abriu e todos os patronos, inclusive o meu desapareceram quando não avistamos ninguém. Um segundo depois eu olhei para Harry e vi que havia um pequeno elfo perto dele, e eu tinha certeza de que já havia visto ele antes, mas a enorme quantidade de chapéus fez ficar mais difícil reconhece-lo.

Como eles estavam um pouco longe eu me aproximei quando percebi que eles estavam conversado. Assim que cheguei mais perto percebi de quem se tratava, era Dobby, eu já havia visto ele nas várias vazes que eu fui até a cozinha de Hogwarts escondida.

– Harry Potter... ela... ela... – disse Dobby.

Senti meu sangue gelar, só em dizer ela eu sabia exatamente de quem se tratava. Eu dei uns passos para trás e peguei Lina pelo pulso.

– Ela está vindo? – Harry perguntou silenciosamente.

Todos prestavam atenção no elfo. Eu não pensei duas vezes, puxei Lina com toda a minha força para a porta.

– Sim, Harry Potter, sim! – respondeu Dobby.

Assim que eu abri a porta e sai ouve um grito muito auto.

– O QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO? – Harry berrou. – CORRAM!

– Não precisa dizer duas vezes. – disse a mim mesma.

Quando eu olhei para Lina vi que ela pretendia correr para a Sala Comunal.

– Não seja boba. – eu disse. – Por aqui.

Então eu comecei a puxa-la em direção ao banheiro feminino mais próximo, quando ela percebeu aonde estávamos indo larguei seu pulso e começamos a correr, para a minha felicidade não havia ninguém no corredor.

Quando chegamos lá eu fechei a porta, e cai, exausta no chão. Lina fez a mesma coisa.

– E agora? – perguntou Lina.

– Vamos esperar uns minutos depois vamos embora. – eu disse sem ar.

Quando eu olhei em volta vi que não éramos as únicas que nos escondemos aqui, havia mais três pessoas, Lilá Brown, Susan Bones e uma menina da Corvinal que eu não sabia quem era.

Depois de cinco minutos nós resolvemos sair, mas assim que abrimos a porta vimos Pansy Parkinson parada em frente à porta.

– Ora, ora, ora. Olha o que eu encontrei.

– Sai da frente Parkinson. – eu não estava com paciência para atura-la.

– Nã-nã-ni-na-não. Vocês vêm comigo.

– Quem disse? – falou Lina.

– Eu. E elas. – Pansy Parkinson apontou para sua esquerda e apareceram mais duas meninas da Sonserina, a única que reconheci foi Emília Bulstrode, que segurava uma menina que cobria o rosto.

– Marietta! – exclamou a garota da Corvinal.

– O que foi? – eu disse. – Gosta tanto do Draco Malfoy que decidiu copiar o jeito medroso dele de se esconder atrás de grandalhões para não ter que enfrentar ninguém?

– O que você disse?

– Acorda Parkinson, Malfoy não gosta de você. Então é melhor desistir dessa baboseira.

– Ora sua... – ela estava com a varinha na mão.

No final consegui o que queria, ela estava tão brava que começou a agir por impulso e fez um movimento óbvio.

– Estupefaça.

– Protego.

– Expelliarmus. – disse Lina, desarmando-a.

Então as amigas dela entraram na briga. Quando Emília Bulstrode soltou Marietta eu achei estranho o fato dela não correr, ela apenas encostou-se à parede e ficou longe da luta, ainda cobrindo o rosto. Mas eu ainda tinha que me concentrar na luta, e eu adoraria machucar, mesmo que só um pouquinho, uma dessas três. Pansy Parkinson ainda procurava sua varinha enquanto eu e Lina cuidávamos das pragas.

– Quando tiver uma abertura vocês correm. – eu disse para as três estatuas em forma de meninas. – Não olhem para trás, não importa o que aconteça. – Mais ajuda quem não atrapalha, pensei. – Isso vale para você Lina. Corra. – eu esperava que ela chegasse na Sala Comunal a tempo, uma vez lá nenhuma dessas três poderia pega-la.

– Certo. – disse Lina.

A luta não parou por um segundo.

– Rictusempra. – eu disse, e consegui jogar Bulstrode para longe. – Agora. – gritei.

Elas não pensaram duas vezes e começaram a correr. Lina disparou na minha frente e eu a segui, era incrível como ela era rápida, eu ficava cada vez mais pra trás. Assim que ela virou em um corredor eu senti alguma coisa se chocar contra mim e então eu estava no chão.

– Peguei uma. – disse a menina da Sonserina que eu não conhecia.

– Perfeito. – disse Pansy Parkinson.

– Mas temos que ir logo. – disse Emília Bulstrode. – A professora Umbridge disse que quando soubéssemos que o Potter foi pego era para levarmos essa aqui para a entrada da diretoria.

Harry foi pego? Agora a coisa ficou séria.

– É só nos apressarmos.

Pansy Parkinson ficou me segurando pelos braços e me rebocou em direção a diretoria. Assim que chegamos lá vi que Umbridge estava esperando em frente ao lugar onde devia haver uma gárgula, mas agora havia uma escada.

– Bem na hora senhor... – ela parou quando me viu. – O que temos aqui?

– Eu sei que era só para trazermos essa aqui professora, – disse a cara de buldogue. – mas essa aqui também parece saber de muita coisa. – agora ela apontava para mim. – eu pensei que seria bem útil.

– Obrigada, queridas. Dez pontos para a Sonserina para cada uma. Eu assumo daqui.

Assim que ela me soltou eu comecei a calcular se conseguiria correr, mas percebi que seria o mesmo que me entregar.

– Por favor queridas, subam.

Com muita dificuldade eu obedeci.

Quando entramos na sala de Dumbledore havia muita gente, entre elas Cornélio Fudge, Kingsley Shacklebolt e um menino ruivo e com sardas que eu presumi que fosse o “famoso” Percy Weasley, ele era idêntico aos irmãos.

– Safira!? – disse Harry.

Eu não havia reparado na sua presença, mas ele olhava para mim com espanto, mas quando Marietta entrou logo depois de mim parecia que ele havia ficado mais calmo.

– Não tenha medo, querida, não se assuste, – disse Professor Umbridge suavemente, apalpando ela nas costas. – está tudo bem agora. Você fez a coisa certa. O ministro está muito feliz com você.

Do que ela está falando?

– Ele vai falar para sua mãe que boa garota você tem sido. A mãe de Marietta, Ministro, – ela acrescentou, olhando para Fudge. – é madame Edgecombe do Departamento de Transporte Mágico, escritório da Rede de Flu - ele tem nos ajudado a policiar as linhas de Hogwarts, sabe?

– Ótimo, ótimo! – disse Fudge alegre. – Tal mãe, tal filha, não é? Bem, vamos, agora, querida, olhe para gente, não seja tão tímida, vamos ouvir o que você tem para... Gárgulas galopantes!

Eu não acreditava no que estava vendo. Antes que Marietta pudesse cobrir o rosto novamente eu vi que havia um monte de pústulas roxas se espalhavam pelo seu nariz e suas bochechas para formar a palavra “DEDO-DURO”.

Isso dizia tudo, ela traiu a AD. Ela ia se ver comigo mais tarde. E se eu fosse expulsa pelo fato de ela ser uma dedo-duro, ela ia dormir e não acordar nunca mais.

Quando Marietta se recusou a mostrar o rosto para contar o que aconteceu Umbridge falou de como ela foi até seu escritório e falou sobre uma reunião secreta na Sala Precisa no sétimo andar e em como o feitiço se ativou no mesmo instante.

Bem feito, eu pensei.

O Ministro parabenizou a coragem de Mariatta por ela ter ido até Umbridge, em minha opinião foi covardia. Eu estava com tanta raiva que não conseguia prestar mais atenção em nada.

– E essa menina pode nos dar mais informações.

– O que? – eu disse.

– Fale logo querida. Você estava nessa reunião no Cabeça de Javali não estava? – disse Umbridge.

– Eu já fui lá muitas vezes, mas não me lembro de nenhuma reunião que seria ilegal. Eu já fui lá com umas amigas e o máximo que fizemos foi jogar conversa fora. Ou vai me dizer que isso também é ilegal? – eu sei que não devia ser desafiadora desse jeito, mas meu sangue estava fervendo.

– Fale a verdade. – ela estava começando a perder a calme, e isso me divertia muito. – era os persuadir para se juntar numa sociedade ilegal, cujo objetivo era aprender feitiços e maldições que o Ministério decidiu serem inapropriadas para a idade escolar...

– Eu acho que você está errada ai, Dolores. – disse Dumbledore quietamente.

– Aha! - disse Fudge, pulando para cima e para baixo de pé de novo. - Sim, vamos ouvir a última história para boi dormir designada para tirar o Potter de problemas! Continue, então, Dumbledore, continue... Willy Widdershins estava mentindo, não é? Ou foi o irmão gêmeo idêntico de Potter no Cabeça de Javali aquele dia? Ou há a geralmente simples explicação envolvendo a inversão do tempo, um homem morto voltando a vida e um par de Dementadores invisíveis?

Percy Weasley caiu numa grande gargalhada.

– Ah, muito boa, Ministro, muito boa!

Eu fechei minhas mãos em punho e concentrei todas as minhas forças nela e tentei evitar pular no pescoço de alguém. Mas só uma coisa fez minha raiva desaparecer momentaneamente dando lugar ao espanto, Dumbledore também sorria.

– Cornélio, eu não nego, e tenho que certeza que Harry também não, que ele estava no Cabeça de Javali naquele dia, nem que ele estava tentando recrutar estudantes para um grupo de Defesa Contra Arte das Trevas. Estou meramente apontando que Dolores está bem errada em sugerir que esse grupo era, naquela ocasião, ilegal. Se você se lembrar, O Decrete do Ministério banindo todas sociedades estudantis só foi posto em ação dois dias depois do encontro de Harry em Hogsmeade, logo ele não estava quebrando regra alguma no Cabeça de Javali.

– Isso é tudo muito bom, Diretor, – Umbridge disse sorrindo docemente. – mas estamos há quase seis meses da introdução do Decreto Educacional Número Vinte e Quatro. Se o primeiro encontro não foi ilegal, todos os outros que ocorreram desde então certamente o são.

Depois disso houve uma discussão muito grande em que Dumbledore alegava que ainda não houve nenhuma reunião, e Marietta, para a sorte dela, concordou. Mas Umbridge, em um ataque de fúria por ainda não ter conseguido provas contra Dumbledore segurou Marietta, olhou-a nos olhos e começou a sacudi-la. Nesse segundo Dumbledore levantou.

– Eu não posso permitir que você maltrate meus estudantes, Dolores. – disse Dumbledore e, pela primeira vez, ele parecia nervoso.

Quando Umbridge voltou a si ela falou de como foi quando chegou a Sala Precisa e encontrou evidencias e então tirou do bolso um pedaço de pergaminho, e com espanto percebi que se tratava da lista membros da AD, e meu nome estava lá.

Eu sabia que desde o inicio era uma má ideia.

– No momento em que vi o nome de Potter na lista, eu sabia com o que estávamos lidando. – ela disse leve. – E veja, o nome da senhorita Stevens também está aqui. Quem diria. – agora ela olhava para mim. – Vai dizer que não participou de nenhuma reunião ilegal?

– Como o professor Dumbledore disse, – eu tentei manter a voz calma. – quando houve a reunião ainda não era ilegal, ou seja, eu não menti.

– Mas olhem só. – disse Fudge. – Vejam o nome: “Armada de Dumbledore”.

Dumbledore os alcançou e pegou o pedaço de pergaminho de Fudge. Ele olhou o título escrito por Hermione antes e por um momento parecia incapaz de falar. Então levantou o olhar, sorrindo.

Tudo que aconteceu agora foi muito rápido, Dumbledore estava assumindo a culpa por tudo, estava confirmando que pretendia organizar um exército contra o Ministro, não que ele não merecesse, mas eu não conseguia ficar parada vendo isso. Dumbledore, e somente um idiota discordaria, era muito inteligente e poderoso, o próprio Voldemort tem medo dele, disso eu tinha certeza, o que ele estava fazendo agora devia fazer parte de um plano.

– Então você tem planejado contra mim! – ele gritou.

– É isso mesmo. – disse Dumbledore animado.

– NÃO! – eu e Harry gritamos ao mesmo tempo.

Quando Harry e eu começamos a protestar Dumbledore disse que se não ficássemos quietos ele teria que nos retirar da sala, e como sempre, disse sorrindo.

Fudge pediu ao Percy para fazer copias de suas anotações e as mandasse para o Profeta Diário. E Dumbledore deixou bem claro que não tinha a intenção de ir para Azkaban. E em um piscar de olhos, uma saraivada de luzes prateadas cortou a sala; houve um bag como uma arma e o chão tremeu; uma mão segurou a gola das minhas vestes e me forçou a abaixar-se no chão quando a segunda saraivada de luzes prateadas vieram, quando olhei para o lado vi que Harry também estava no chão.

Fawkes piou e uma nuvem de poeira encheu o ar. Demorou um pouco para eu votar a enxergar porque parte da poeira entrou nos meus olhos, mas era possível ouvir alguém dizendo um “Não!” no meio de um leve choro, depois veio um som de vidro quebrado e então... silêncio.

Quando eu finalmente consegui tirar a poeira dos meus olhos vi que a sala estava um caos, objetos destruídos e Fudge, Umbridge, Kingsley e Dawlish caídos sem movimento no chão. Fawkes a fênix sobrevoava em largos círculos sobre eles, cantando levemente.

– Infelizmente, eu tive que azarar Kingsley também, ou teria sido muito suspeito. – disse Dumbledore numa voz baixa. – Ele foi notavelmente rápido, modificando a memória da Senhorita Edgecombe com todo mundo olhando para o outro lado, agradeça a ele por mim, fara isso, Minerva?

– Agora, eles vão acordar em breve e será melhor não saberem que nos comunicamos, você deve agir como se não passou nenhum tempo, como se eles tivesse sido meramente jogados no chão, eles não irão se lembrar...

– Aonde você vai, Dumbledore? – sussurrou Professora McGonagall. – Grimmauld Place?

Seria bom, Sirius iria adorar a companhia de Dumbledore.

– Ah não. - disse Dumbledore, com um pequeno sorriso. - Eu não vou sair para me esconder. Fudge vai logo desejar nunca ter me tirado de Hogwarts. Eu te prometo.

– Professor Dumbledore... - Harry começou.

– Me ouça, Harry. – ele disse urgente. – Você deve estudar Oclumência o máximo que puder, você me entendeu? Faça tudo que o Professor Snape pedir e pratique particularmente todas as noites antes de ir dormir para que você feche sua mente contra maus sonhos - você entenderá em breve, mas você deve me prometer...

– Lembre-se, feche sua mente... você vai entender. – sussurrou Dumbledore. – E Safira.

– Sim professor.

– Você sabe o que fazer.

– Sim, eu sei.

Fawkes circulou pelo escritório voando baixo sobre ele. Dumbledore soltou Harry, levantou sua mão e agarrou a longa e dourada calda da fênix. Houve uma luz de fogo e o par deles sumiram.

– Onde está ele? – gritou Fudge, empurrando-se do chão. – Cadê ele?

– Eu não sei! – gritou Kingsley, também ficando de pé.

– Bem, ele não pode ter Disaparatado! – disse Umbridge. – Você não pode de dentro da escola...

– As escadas! – disse Dawlish, e ele foi para a porta, deixando-a aberta e desaparecendo, seguido de perto de Kingsley e Umbridge, que ao passar por mim lançou um olhar de desgosto e parecia que tinha um aviso, e eu inconscientemente lancei lhe um olhar de desafio.

Fudge hesitou, e então foi vagaroso com os pés, limpando poeira de sua frente. Houve um longo e doloroso silêncio.

– Bem, Minerva. – disse Fudge sujo, ajeitando sua arrancada manga da camisa, – Temo que seja o fim de seu amigo Dumbledore.

– Você acha? – disse Professora McGonagall.

Fudge pareceu não ouvi-la. Ele olhava pelos destroços do escritório. Uns poucos quadros o vaiaram; um ou dois fizeram gestos ainda mais rudes com a mão.

– Melhor levar esses dois para a cama. – disse Fudge, voltando a olhar para a Professora McGonagall com um olhar diminuído para Harry, Marietta e eu.

Professora McGonagall não disse nada, mas nos levou para a porta. Quando ela se fechou atrás deles, Harry ouviu a voz de Phineas Nigellus.

– Sabe ministro, eu não concordo com Dumbledore em vários assuntos... mas você não pode negar que ele tem estilo...



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