Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, desculpe a demora mas eu estava me recuperando do Ano Nova, uma festa com a família deixa qualquer um exausto. Mas aqui está mais um capítulo da história.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148522/chapter/29

Assim que deixou o Largo Grimmauld os dias de Harry foram piorando. Mal chegou a Hogwarts e não conseguia dar dez passos sem ser parado por algum membro da AD, e isso sem contar as aulas de Oclumência com Snape, que se provaram exaustivas.

Mas tudo piorou com dois acontecimentos: primeiro o fato de Harry ter ficado tão fraco com as aulas de Oclumência que acabou entrando novamente na mente de Voldemort; e a segunda foi a noticia de uma fuga em massa em Azkaban e a morte de um homem que trabalhava no Departamento de Mistérios.

Depois da noticia da fuga de Azkaban, todos os membros da AD se esforçaram mais que nunca, mas quem Harry reparou ter tido mais progresso foi Neville, que, a exceção de Hermione, Lina e Safira, aprendeu rapidamente o feitiço escudo – uma maneira de refletir azarações menores para que elas retornem ao oponente.

Harry gostaria muito de melhorar em Oclumência tanto quanto Neville nas reuniões do ED. As sessões com Snape, que já não começaram bem, não estavam melhorando. Pelo contrário, Harry sentia que estava piorando a cada aula.

– Talvez seja como uma doença – disse Hermione, olhando preocupada para Harry quando contou para ela e Rony. – Como uma febre ou algo assim. Tem que ficar pior para depois ficar melhor.

– As aulas com Snape estão deixando pior - disse Harry. – Estou cansado de sentir dor na minha cicatriz e não aguento mais andar naquele corredor toda noite – ele passou a mão na testa com raiva. – Eu apenas gostaria que a porta abrisse, não aguento ficar parado olhando para ela.

– Isso não é engraçado – disse imediatamente Hermione. – Dumbledore não quer que você tenha nenhum sonho sobre esse corredor ou ele não teria pedido para Snape te ensinar Oclumência. Você apenas terá que se esforçar um pouco mais nas aulas.

– Eu estou me esforçando! – disse Harry nervoso. – Tenta você qualquer hora, o Snape tentando entrar na sua mente. Não é muito divertido, sabe?

– Talvez... – disse Rony lentamente.

– Talvez o quê? – perguntou Hermione.

– Talvez não seja culpa de Harry que ele não consegue fechar sua mente – disse Rony sombriamente.

– O que você quer dizer com isso? – perguntou Hermione.

– Bem, talvez Snape não esteja realmente tentando ajudar Harry...

Harry e Hermione o encararam. Rony olhava sombriamente de um para o outro.

– Talvez – ele continuou, numa voz mais baixa - ele na verdade esteja tentando abrir a mente de Harry um pouco mais... Deixar mais fácil para Você-Sabe...

– Cala a boca Rony – disse Hermione com raiva.

– Isso mesmo. Cale a boca.

– De onde você veio? – disse Rony, que olhava para Safira, que acabara de chegar.

– Não interessa. – ela parecia furiosa, como Hermione. – Eu quero saber do que você está acusando o professor Snape dessa vez.

– O que foi? – disse Rony. – Vai ficar do lado dele.

– Eu não estou do lado dele. Eu apenas sou justa. Pense um pouco Rony, Snape não gosta do Harry, isso é um fato, e Harry também não gosta de Snape. Eles se entendem até esse ponto. Mas mesmo não gostando do Harry, Snape está fazendo o que Dumbledore lhe pediu, está dando aulas para que Harry seja imune a Voldemort. – Rony se encolheu ao ouvir esse nome. – Você já devia ter se acostumado. Então tá, o Lorde das Trevas, – ela falou com desdém. – está melhor assim? O que vocês ainda parecem não querer aceitar é o fado de Dumbledore confiar em Snape. Para mim isso já é o bastante. Se um dia Snape realmente foi um Comensal, é provável que não seja mais, senão Dumbledore nunca pediria para que ele fizesse algo que poderia prejudicar o Harry, ao invés de ajuda-lo.

Rony simplesmente ficou olhando Safira se afastar.

– Estou indo para o meu quarto. – disse Safira.

– Espera. – disse Harry.

– O que?

– Eu queria falar com você sobre o que aconteceu no Largo Grimmauld.

– O que passou, passou Harry.

– Mas eu queria pedir uma coisa.

– Pedir uma coisa?

– Sim. Eu queria que você não guardasse mais segredos da gente. Você sabe que pode confiar em nós, não sabe?

– É claro que eu sei.

– Então promete não guardar mais segredos?

– Na medida do possível.

Então Safira saiu de perto deles e foi até seu quarto.



Com tanta coisa pra se preocupar e tanto a fazer - quantidades gigantes de lição de casa que frequentemente mantinha os quintanistas trabalhando até depois da meia noite, reuniões secretas do AD e aulas regulares com Snape - janeiro parecia estar passando alarmantemente rápido. Mas teve uma coisa que quebrou a monotonia.

– O que será? – disse Safira ao receber um embrulho quadrado e bem largo que estava coberto por um papel de presente prata e uma fira azul grossa que formava um lacinho no centro.

– Deve ser seu presente de aniversário. – disse Lina.

– Eu acho que sim. – disse Safira enquanto pegava o bilhete que vinha junto com o presente

– Aniversário? – disse Harry.

– É Harry. – disse Lina parecendo desapontada. – Hoje é 21 de janeiro. O aniversário de quinze anos da Safira.

– Eu esqueci completamente. – disse Hermione. – Desculpe. Feliz aniversário Safira.

– Obrigada. E não precisa se preocupar.

– Então de quem é? – perguntou Lina.

– Depois que eu ler eu vou saber.

Safira pegou o bilhete e leu para si mesma. Assim que ela acabou deu o papel para Harry, que leu junto com Lina, e começou a desembrulhar o presente com muita calma.

Naquele pequeno pedaço de pergaminho estava escrito.


Querida Safira,

Meus parabéns pelo seu aniversário. Espero que esse presente seja do seu agrado, mas o que está dentro que realmente importa. E tenho certeza de que somente em suas mãos ele terá realmente algum valor. Espero que o presente faça com que você não se esqueça do que é realmente importante e muito menos das pessoas que se importam com você.

Parabém.


Ass: Aluado e Almofadinhas.


– Quem são essas pessoas Safira? – perguntou Lina.

– São uns velhos amigos da minha mãe. – ela respondeu de forma casual, já que sabia que não era mentira.

– E o que será que eles te deram?

– Não sei. Vou descobrir agora.

Safira tinha uma caixa de veludo preto em mãos, do tipo que se usa para guardar joias. Ela abriu lentamente, como se tivesse uma bomba dentro. Quando finalmente terminou de abrir a caixa, ficou muda por um tempo até mostrar o que havia dentro.

Quando Harry olhou para o presente percebeu o momento de silêncio de Safira. Sirius e Lupin haviam dado um colar prata com uma enorme pedra azul no meio.

(http://4.bp.blogspot.com/_oQrkaZ6SCL8/SGJhQhVdAsI/AAAAAAAABQY/BqGIv2mfJGw/s400/christine-onassis.jpg)

Quando Harry olhou para a mão esquerda de Safira viu o anel que Sirius lhe dera e percebeu que o colar era um complemento para o anel.

– Quer que eu te ajude a colocar? – perguntou Lina.

– Espera.

Safira pegou o colar pela pedra e aproximou-a dos olhos, como se estivesse analisando algo. Então ela as unhas em uma pequena fenda que havia na pedra e a empurrou.

Por um segundo Harry pensou que Safira a tinha quebrado, mas quando olhou com mais atenção, percebeu que o colar era um medalhão, e dentro havia uma foto de uma mulher.

– Quem é ela? – perguntou Lina.

– É a minha mãe. – disse Safira, com um leve sorriso no rosto.

– Você tem os olhos dela.

– Eu sei.

Então Safira deu o para Lina para que ela colocasse em seu pescoço.

– Combina com o seu anel. – disse Lina.

– Combina, não é? O que você acha Harry?

Harry olhou de Safira para o colar, e antes que ele percebesse o que estava fazendo já havia falado.

– Você está linda. Combina com os seus olhos.

– O que? – Safira parecia espantada com o que ouviu.

– E-Eu quis dizer a pedra. – Harry se apreçou em dizer. – A pedra azul é da mesma cor que seus olhos.

– Ah. Claro. É verdade, é da mesma cor.

Depois disso Harry ficou conversando com Rony e Hermione e Safira conversava com Lina.

Mais tarde na Sala Comunal da Grifinória Safira estava sentada perto da lareira mexendo em seu colar enquanto os outros faziam o dever de casa e Hermione tricotava mais roupas para elfos.

– Eu vou dormir estou exausta. – disse Lina.

– Estou indo logo atrás de você. – disse Rony

Hermione e Harry também se levantaram, mas antes que Safira fizesse o mesmo ela deu um alto som de susto.

– O que foi Safira? – perguntou Harry, que era o único que sobrara na Sala Comunal.

– Harry vem ver isso.

Quando Harry chegou perto de Safira ela lhe mostrou seu colar fechado e então abriu, mostrando a imagem de sua mãe.

– O que que tem? – perguntou Harry.

– Olhe agora.

A foto da mãe de Safira ficava atrás da metade que tinha a pedra, na outra metade havia uma pequena placa de aço tão bem polida que parecia até um espelho, Safira colocou o polegar sobre essa placa de aço que, de repente, se desprendeu da armação do colar. E em baixo havia outra foto, só que dessa vez, era de Sirius.

– Uau.

– Eu sei. – disse Safira. – Lupin é muito esperto. Se alguém que não seja eu tocar nesse colar, não ia encontrar essa foto.

– Então você tem que tomar muito cuidado com isso.

– Eu sei. – Safira colocou o funda falso de volta e se dirigiu para o seu dormitório. – Noite Harry.

– Noite.



Depois de um tempo houve grandes reviravoltas na vida de Harry, entre elas foi o fato de ele ter contado tudo que havia acontecido em junho passado para Rita Skeeter, e também seu tão esperado encontro com Cho Chang ter sido um fracasso. Enquanto Harry contava sobre seu encontro para no Salão Principal, Lina e Safira iam se aproximando.

– Como você acha que foi o treino do Rony hoje? – perguntou Safira. – Será que ele se saiu melhor que antes?

– Não. – disse Fred, que apareceu repentinamente.

– Como você sabe? – perguntou Lina. – Vocês não estavam lá.

– Na verdade estávamos. – disse Jorge. – Estávamos loucos para ver como nossos irmãozinhos estavam se saindo. Gina até que voa bem. É claro que ela se contagiou com o nosso talento.

– Mas é claro – disse Fred. – que não podemos dizer o mesmo...

– Oi Rony. – interrompeu Safira. – Oi Gina.

– Oi – disse Rony, mal humorado.

Gina só fez um leve aceno com a cabeça.

– Pelo jeito foi ruim mesmo. – disse Lina.

Todos começaram a se dirigir para a mesa da Grifinória, onde se sentaram perto de Harry e Hermione.

– Era isso que ela estava fazendo? – disse Harry enquanto Rony caia de cansaço no banco do lado oposto dele e puxava cada travessa de comida que podia alcançar em direção a si. – Bom, não teria sido mais fácil se ela apenas me perguntasse se eu gostava mais dela do que de você?

– Garotas geralmente não fazem perguntas como essa – disse Hermione.

– Estão falando do que? – perguntou Lina.

– Do encontro do Harry com a Cho. – disse Hermione.

– E como foi?

– Bem... Até que foi...

– Um fiasco. – disse Harry.

– Então vocês terminaram? – perguntou Fred.

– Eu acho que sim.

– No Dia dos Namorados?

– Por que tanto interesse? – perguntou Hermione.

– Paga. – disse Fred, estendendo a mão para Lina, que pegou alguns galeões no bolso e colocou na mão de Fred sem a mínima vontade.

– O que está acontecendo? – perguntou Harry.

Para sua surpresa, foi Safira que respondeu.

– Fred apostou com Lina que seu relacionamento com a Cho não iria passar do Dia dos Namorados. A Lina achava que vocês terminariam no dia seguinte.

– Harry, eu sei que a Cho é uma chata, mas não dava para ter aguentado mais um dia? – disse Lina, parecendo frustrada.

– Lina. – disse Safira. – Isso é meio insensível de sua parte. O Harry deve estar sofrendo.

– Acredite. – disse Lina. – Ele não perdeu muita coisa.

Lina terminou de beber seu copo de suco de abóbora e se levantou para dar um tapinha no ombro de Harry.

– Tá tudo bem Harry. Tem muita garota legal dando sopa por ai. – então ela olhou para Safira que estava comendo um prato cheio de espaguete e não reparou na amiga. – Bem, eu já vou indo.

– Lina me espera. – Safira pegou um guardanapo e ficou limpando a boca enquanto corria atrás da amiga.

Harry ficou pensando no que Lina queria dizer, mas deixou de lado quando se lembrou do jogo de Quadribol contra a Lufa-lufa que estava chegando. E é claro que ele estava um pouco preocupado.

No final a partida não foi tão ruim quanto poderia ter sido. Eles só perderam por 10 pontos, já que Gina conseguiu capturar o pomo de ouro. Mas Gina admitiu que no próximo ano faria teste para artilheira.

A frustação pelo jogo, a raiva que sentia de Snape e Umbridge, foram o bastante para Harry esquecer, novamente, de esvaziar a mente antes de dormir. E novamente ele se viu no corredor sem janelas, só que ele nunca esteve tão perto e ao mesmo tempo tão longe de descobrir o que havia atrás da porta.



Depois de descobrir sobre a entrevista que Harry deu para O Pasquim, Dolores criou um novo decreto:


POR ORDEM DA INQUISITORA DE HOGWARTS

Qualquer aluno que for encontrado com a posse da revista O Pasquim será expulso. O que está escrito acima está de acordo com o Decreto Educacional Número Vinte e Sete.

Assinado: Dolores Jane Umbridge, Inquisidora.


Não demorou muito para que a maior parte da escola tenha lido a entrevista de Harry.

– Meus parabéns. – disse Lina, segurando umas folhar de revistas que foram arrancadas e mostrando-as á Harry, eram as folhas que continham sua entrevista. – Foi muita coragem Harry. Eu queria ver a cara daquela gosmenta cara de sapo quando ela visse que o tiro saiu pela culatra.

– Praticamente todos da escola já devem ter lido sua entrevista pelo menos uma vez. – disse Safira. – E é bom que você tenha dado aqueles nomes. Só acho que você conseguiu alguns inimigos desse jeito. Alguns dos alunos de Hogwarts são parentes de algumas daquelas pessoas.

– Pois é. – disse Lina, que parecia decepcionada.

Não demorou muito para a felicidade de Harry desaparecer. Novamente ele teve outro sonho, só que dessa vez ele era Voldemort, e as aulas de Oclumência não ficavam mais fáceis.

Depois de algum tempo, Harry conseguiu se defender do feitiço Legilimens, mas consequentemente, ele viu algumas lembranças de Snape, que não parecia tão furioso quanto Harry imaginou. Mas ouve só uma coisa que impediu sua aula de prosseguir, e foi um grito de mulher que o Harry julgava vir da Entrada Principal. Não demorou para que Snape e Harry fossem verificar do que se tratava.


Ponto de vista de Lina

Depois de ter ouvido um grito histérico vindo da Entrada Principal eu fui ver do que tratava, mas nunca imaginei que fosse algo que me desse tanta repulsa. Eu e Safira fomos as primeiras a chegar lá e o que vi de deixou com raiva. Aquela cara de sapo estava no topo da escadaria enquanto olhava para uma Trelawney desarrumada e deprimida.

– Espero que não tenha esquecido nada. – disse Umbridge, que, com um aceno da varinha fez aparecer um malão que flutuava sobre sua cabeça e foi arremessado aos pés de Trelawney.

Não demorou muito para que o lugar começasse a ficar aglomerado, até os professores se aproximavam para saber o que estava acontecendo. Quando a professora McGonagall chegou eu estava torcendo para que ela desse um basta nisso tudo. Mas ela ficou assistindo com uma cara que parecia que ela estava vendo algo que a deixava doente.

E a cena continuou, eu não conseguia acreditar que alguém poderia ficar tão feliz em ver uma senhora expulsa de sua casa. Aquela asquerosa me dava náuseas. E com Safira não parecia diferente, eu consegui vê-la apertando a varinha com tanta força que poderia até quebra-la. Mas felizmente, ou nem tanto, a professora McGonagall saiu de perto de nós e foi marchando em direção à professora Trelawney, e a abraçara firmemente, enquanto tirava um garfo de suas vestes.

– Calma, calma, Sibila... Acalme-se... Use esse lenço... Não é tão ruim quando você está pensando... Você não precisa deixar Hogwarts...

– É mesmo, professora McGonagall? – disse Umbridge, numa voz mortal, dando alguns passos à frente. – E qual a sua autoridade para dizer isso?...

– Essa autoridade é minha – disse uma voz grave. As portas de carvalho da frente do castelo se abriram. Eu, assim como outros estudantes, abrimos caminho para que o professor Dumbledore passasse. Deixando as portas abertas às suas costas, seguiu do círculo de observadores para a professora Trelawney que, chorosa, tremia sobre seu baú, a professora McGonagall a ladeando.

– Sua, professor Dumbledore? – disse Umbridge, com uma risadinha singular e desagradável. – Temo que não entendo sua posição. Eu tenho aqui – e puxou um pergaminho suas roupas – uma ordem de demissão assinada por mim e pelo Ministro da Magia. Sob os termos do Decreto Educacional Número 23 a grande inquisidora de Hogwarts tem o poder de inspecionar, colocar sob análise e demitir qualquer professor que ela, isto é, eu, considerar não satisfatório perante os padrões exigidos pelo Ministério da Magia. Eu considerei que a professora Trelawney não está à altura do cargo e por isso a demiti.

Para minha surpresa, Dumbledore continuava a sorrir. Ele olhou para a professora Trelawney, que ainda estava chorando e soluçando sobre seu baú, e disse.

– Você está correta, é claro, professora Umbridge. Como Grande Inquisidora você tem o direito de demitir meus professores. Não possui, entretanto, a autoridade para retirá-los do castelo. E temo – ele foi à frente, numa pequena reverência – que esse poder ainda pertença ao diretor, e é meu desejo que a professora Trelawney continue morando em Hogwarts.

Eu quase não consegui conter minha felicidade.

– Dumbledore é o melhor. – disse Safira. – Diferente dessa vaca, ou melhor, sapo, ele pensa no que realmente é melhor para as pessoas. Ela ainda ousa dizer que o Ministério está nos protegendo. Eu estaria mais segura em Azkaban rodeada de dementadores.

– Concordo plenamente.

Um sorriso escapou de minha boca enquanto a professora McGonagall levava a professora Trelawney para dentro e Umbridge ficava para trás, sem poder fazer nada a respeito.

– E o que – disse ela, num sussurro que varreu todo o salão – você fará com ela uma vez que eu tenha apontado um novo professor de Adivinhação, que necessite de seus aposentos?

– Ah, isso não será problema – disse Dumbledore amavelmente. – Veja, eu já encontrei um novo professor de Adivinhação e ele preferirá se alojar no térreo.

– Você já achou...? – disse Umbridge estridente. – Você já achou? Eu preciso lembrá-lo, professor Dumbledore, que sob o Decreto Educacional Número 22...

– O Ministério tem o direito de apontar um candidato apropriado para o cargo se, e apenas se, o diretor for incapaz de encontrar um.

Dumbledore um, sapo zero.

– E estou alegre em dizer que nesta ocasião tive sucesso. Posso apresentá-lo a você?

Enquanto Dumbledore virava para as portas, eu vi uma névoa noturna e um som de trotes de cavalo, seja quem for, já ganhou pontos com essa entrada “mística”. Houve um burburinho chocado por todo o saguão e eu, assim como todos que estavam próximos às portas rapidamente nos movemos para trás, alguns tropeçando em sua pressa para dar passagem ao novo professor.

A primeira reação que eu tive foi de espanto, depois de um humor negro, já que eu sabia que esse era exatamente o tipo de pessoa que Umbridge mais odiava. Quem estava passando pelas portas tinha a cabeça e o dorso de um homem, mas os membros inferiores davam lugar á um enorme corpo castanho-dourado de cavalo.

– Este é Firenze – disse Dumbledore alegremente a uma Umbridge estupefata. – Creio que você o considerará adequado.

Ou Dumbledore estava sendo gentil, ou tinha um humor pior que o meu.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, bom, ruim? Quero a opinião sincera, mesmo que esteja ruim podem mandar reviews dizendo do que não gostaram.
♥ FELIZ ANO NOVO MEUS QUERIDOS LEITORES. ♥