Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, eu acho que esse capitulo ta realmente uma MERDA!
pois é.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148480/chapter/7

– Nã... – sua voz foi cortada assim que eu finalmente enfiei a faca em seu peito. Pude ouvi-lo gritar.

Resolvi o deixar jogado na calçada mesmo. Aliás, eu estava de luvas, então, estava sossegado. Porque eu matei mais um homem? Bom, ele tentou me assaltar enquanto eu estava indo até a escola, e quando eu disse para ele não mexer comigo e ir embora, bom, ele tirou uma com a minha cara, então, morreu. Fazer o que. Já tava na hora mesmo, ele parecia ser um dos procurados pela policia. Os policiais iam agradecer. Mais uma coisa boa que Susan Taylor faz pelo seu país. Daqui a pouco posso servir o exercito. Mas, seria um problema se eu ficasse com tédio e resolvesse matar todos os soldados.

Enfim, quando cheguei na escola, aquela droga que parecia mais um inferno... Bom, avistei Justin perto do meu armário. Quis voltar ate minha casa e quem sabe achar mais pessoas pra eu torturar e esquecê-lo, mas, quando me dei conta ele estava vindo em minha direção. Cara, eu quero matá-lo.

– Hey, Susan. – ele sorria, como se nada tivesse acontecido. Garoto idiota.

– Oi. – falei sem fitá-lo.

– Então, como você anda?

– Com os pés e você? – sorri irônica.

Ele deu uma risadinha. Guardei algumas coisas no meu armário e voltei a andar, talvez em direção a sala mesmo ainda não tendo bater o sinal.

– Espera. – ele segurou meu ombro. Me virei pra ele. – Qual é, eu to tentando ser legal.

– Ótimo. Continue tentando. – revirei os olhos.

– Susan, eu gosto de você e...

– Acredite, você não gosta de mim. Não me conhece...

– Conheço sim. – ele riu

– Não conhece! Não sabe nem metade das coisas que eu faço! – praticamente gritei.

– Você pode me dizer então...

– Não, isso iria te assustar. – ergui as sobrancelhas.

– Misteriosa, linda e difícil. Talvez você seja a garota perfeita.

– Perfeita pra te dar uma surra.

– Que medo. – ele riu

– É melhor ter medo mesmo. Eu não... Eu não sou do bem sabe? Bom, quer dizer, eu sou, mas, eu... – pare por aqui Susan, informação demais para um idiota.

– Você? – ele pediu para que eu continuasse.

– Vou indo. – sorri

Droga, quase contei a ele o que eu faço. E se ele soubesse? Com certeza sairia correndo de medo ou nem acreditaria. E se eu mostrasse? Ele poderia me entregar a policia ou me matar ele próprio.

– Susan! – ele segurou meu braço de novo.

“Vire-se e dê um soco nele”. Era como se uma voz falasse em minha mente. Mas, adivinhe o que na verdade eu fiz?

– O que foi, garoto? – manti a calma.

– Hoje. Ás 7 horas. Eu te pego. – ele riu.

– Não, já tenho compromisso. – sorri

– Que tipo de compromisso?

“Vou matar umas pessoas idiotas por aí.” – falei mentalmente e ri sozinha com aquilo. Qual é, eu não podia sair com ele. Ele é idiota.

– Vou... Sair com meus pais. – Droga Susan, seus pais estão M-O-R-T-O-S.

– Mas, você não é órfã?

– Quem te disse isso? – revirei os olhos. – É eu sou.

– Me sinto humilhado em receber esses seus foras.

– Ótimo. Porque vai se sentir assim pro resto da vida.

Ergui as sobrancelhas enquanto Justin continuava a me fitar com um sorriso bobo no rosto. Isso era engraçado. Ele devia estar pensando em mais alguma coisa pra me dizer. Eu não acredito que estou pensando nisso, mas, depois de alguns anos, acho que Justin é realmente o único que eu amei... E talvez o único que aparenta gostar pelo menos um pouquinho de mim.

– Justin! Porque ta conversando com essa esquisita? – Sim. Era Mandy. A vadia. – Vem, vamos!

Ela parecia puxar o braço de Justin. Mas, ele não saiu dali.

– Eu gosto da esquisita, Mandy. – ele a fitou. – E por isso que eu vou ficar aqui com ela. E aliás, ela tem nome.

– Foda-se, não quero saber o nome dela... Vamos?

– Não ouviu eu dizer que vou ficar aqui com ela? – eu juro que fiquei feliz em ouvir isso. Quem trocaria Mandy por... Mim?

– Ta me dando o fora? Ta tipo, terminando comigo? – ela o olhou confusa.

– Sim. Mas... Espera, a gente nem começou.

– O que?

– Por favor, saí daqui, Mandy!

– Ah... Eu... Eu... AAAAA! – ela saiu dali batendo os pés e bufando. Eu ri muito mesmo daquilo. Aquilo foi uma das coisas que Justin fez e me deixou totalmente feliz.

Justin voltou a me fitar rindo. Enquanto eu? Gargalhava sem parar. Mandy era uma idiota, e bom, ela não costumava levar muitos foras. Ainda mais de alguém que diz preferir ficar com uma esquisita como eu.

– Eu gostei disso. – eu disse ainda rindo.

– Sua risada é maravilhosa. – ele abriu um sorriso lindo e eu senti minhas bochechas queimarem. Droga, ele era um tipo de bruxo? Sabia me enfeitiçar.

– Não é não. – sorri de lado.

– Susan... Taylor... Aceita sair comigo para jantar?

– Só se jantarmos no Mc Donals. – eu ri

– Ótimo. Adoro Mc donalds. – ele ergueu os ombros e soltou uma risada totalmente fofa.

Em anos, eu não sabia que alguém poderia ser capaz de tentar me fazer rir ou de pelo menos demonstrar um pouco de importância a mim.

***

Joguei minha mochila no sofá e fui até a cozinha ver se teria algo para eu comer. Olhei nos armários e na geladeira, só achei um pacote de bolachas. Ia ser isso mesmo. Acho que eu estava precisando comprar algumas coisas.

– Você gosta dele, não é? – me virei rápido e lá estava Fancy, a garota que dizia ser da minha imaginação. As vezes ela me parecia ser tão real... Que eu esquecia que ela era apenas algo da minha cabeça.

– De quem? – perguntei abrindo o pacote de bolachas e pegando uma.

– Do garoto... Justin.

– Não... Acho que não. – eu ri. – Ele é apenas... Gentil.

– Ah, porque ele gosta de você.

– Eu duvido, mas, obrigado pela força. – ri mais uma vez, logo após comendo uma bolacha. – Acho que vou ter que ir caçar dinheiro agora.

– Vai roubar? Já não bastar ser uma assassina e agora vai começar a roubar? Porque não trabalha?

– Trabalhos são tão difíceis... Eu gosto das coisas fáceis.

– Isso não vai ficar fácil se você for descoberta.

– Foda-se. – falei simplesmente isso e saí pela porta.

– você vai mesmo roubar?

– Não, só vou pegar emprestado. – pisquei.

Saí rápido dali e fui andar pelas ruas ver se eu achava alguém e algum dinheiro. Logo eu poderia ser expulsa do meu apartamento se não pagasse. Eu prometi ao Justin que encontraria com ele no mc donalds, hoje às 6 horas da tarde e ainda eram 5 horas. Eu tinha um tempinho. Andei pelas ruas a procura de algo... Resolvi procurar pela “floresta”, se eu achasse alguém, o matava, pegava a carteira e iria embora. Simples. É, mas, acho que nada é tão simples assim.

– Susan! – ouvi alguém gritar meu nome.

Me virei rápido e vi Justin. Droga... E meu dinheiro? E minha vitima? Ah, eu ia ter que pedir dinheiro emprestado pra minha irmã.

– Justin? O que faz por aqui? – perguntei.

– Hey, Mc Donalds... – ele apontou para a lanchonete a nossa frente. – Esqueceu?

– Era as 6 horas, não é? – eu ri

– Eu resolvi chegar um pouco adiantado.

– Tudo bem, mas... Se importa de eu fazer uma ligação antes? Você pode ir comprando e pegando uma mesa.

– Tudo bem. – ele sorriu e estalou um beijo em minha bochecha. Eu corei.

Logo o vi entrar na lanchonete. Pensei em ir até a floresta e... Matar. Mas, mudei de idéia achando que Justin poderia me procurar e me encontrar lá matando um coitado qualquer. Então, ligar pra minha irmã mais velha e pedir dinheiro seria a solução. Fazia tempo que eu não falava com ela.

– Alô? – ela perguntou ao atender o telefone.

– Oi, Molly... Aqui é a Susan. – não sei se eu tinha falado... Mas, esse é o nome da minha irmã. Molly. Um nome infantil, não é?

– Susan? Porque você continua viva? – ela riu.

– Porque sou mais rápida dos que querem me matar. – gargalhei ao telefone.

– Ainda ta... Fazendo aquilo?

– Aquilo o que?

– Ma... Matando?

– Sempre, irmã. Essa é a minha vida, esqueceu? E, aliás, eu to sempre fazendo melhoras ao mundo. Só tirando o lixo.

– Ok e o que você quer hoje? – ela riu de novo.

– Como assim? Por que acha que quero algo?

– Você sempre me liga quando precisa de alguma coisa.

– Tudo bem, to precisando de dinheiro.

– Quanto precisa?

– Quanto você pode me dar?

– Ah, Su... Sei que vou me arrepender. – ela suspirou. – 600 está bom?

– 600? ÓTIMO. Onde conseguiu?

– Ganhei no pôquer.

– Você ainda joga pôquer? – eu ri mais uma vez. Essa era nossa “especialidade” familiar.

– Sempre.

– Ótimo... Me manda pelo correio?

– Porque não na conta do banco?

– Minha conta ta... Bloqueada.

– Tudo bem... Espero te ver no natal.

– Igualmente. – sorri de lado e percebi que ela sorria do outro lado também. – Beijos.

Desliguei o celular e vi então... Uma pessoa qualquer passar na minha frente. Eu sentia sede, sentia vontade de ter seu sangue em minhas mãos. Cara, matar era um vicio pra mim e isso é muito estranho. Tentei me controlar e entrei logo na lanchonete. Achei Justin sentado em uma mesa e me sentei rápido a sua frente. Ele me entregou um dos lanches que estavam na badeja, ao qual eu logo peguei e dei uma mordida.

– Quem era no telefone? – ele perguntou.

– Minha irmã! – falei ainda com a boca cheia e Justin riu.

– Tem mais gente da sua família?

– Não, ela é a única. – sorri. – Justin, posso perguntar uma coisinha?

– Claro!

– Porque preferiu ficar comigo do que com a Mandy? Todo mundo faria tudo pra ter uma noite com aquela vadia.

– Eu não. – ele deu um sorriso de lado.

– Porque tenta ser legal comigo? Ta querendo o que?

– É que... Você é tão diferente das outras.

Eu sorri quando ele disse isso. Garoto, você não imagina como sou diferente. Sou tão diferente que chego a ser assustadora.

– Diferente como? – perguntei eu sei lá por que.

– Bom, pra começar... você foi a única que me ignorou, me evitou e me xingou.

– E então?

– Eu... Eu gosto disso.

– Gosta que as pessoas te xinguem? – eu ri

– Eu gosto quando você me xinga. – ele disse e depois bom, eu sorri. E ele sorriu junto. Eu não o que estava acontecendo comigo mas, se antes eu não tinha um coração sei que tenho agora porque ele esta... Apaixonado? Cara, essa foi à coisa mais idiota que eu já pensei. – Só me promete que não vai mudar, ok? – ele disse por fim e sorriu de lado.

Eu apenas assenti. E agora? A onde está à garota assassina que acha que faz um bem para a humanidade matando as pessoas? Ela continua aqui dentro, mas, prefiro escondê-la enquanto estou com ele. Matar? Não vou parar. Vou fazer isso enquanto é preciso. A humanidade precisa dos meus serviços como assassina. Ri mentalmente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, será que continuo ou paro por aqui? HUHAUSHAUS,
REVIEWS E RECOMENDAÇÕES SAO SEMPRE BEM VINDOS! NHAAC :3