Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi, resolvi postar esse capitulo HUAHUAHANão sei se vao gostar :S



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07h00min - Meu despertador estava fazendo seu barulho irritante de sempre.

Eu me levantei com muita dificuldade. Eu tinha ido dormir ontem às 3h. Me olhei no espelho do meu quarto. Minha blusa estava manchada de sangue, legal. “Susan, você tem que ser mais cuidadosa.” É, ser assassina ou uma pessoa totalmente perturbada tem seus esforços básicos, né?

Enfim, parei de me distrair e fui fazer minhas higienes. Coloquei minha roupa de pessoa estranha como sempre, meu cabelo meio bagunçado, meus all star que estavam meio sujos por causa da minha ‘’caçada’’ de ontem e então fui pra porcaria de inferno chamado escola.

Não demorou pra chegar a escola. Encontrei uma vaga e estacionei meu carro. É, eu tenho um carro. Tirei a carteira de motorista a algum tempo. Com qual dinheiro? Eu tenho uma irmã e ela pagou pra mim, fiz minhas ameaças e ela pagou. – ta isso é brincadeira, não faço ameaças pra minha irmã. – Talvez minha irmã seja uma das únicas que sabem do meu segredo esquisito e me respeite. Mesmo ela mantendo distancia de mim. Ela já tem 25 anos. Tem filhos, marido, ou seja, uma família completa. Algo que eu nunca vou conseguir.

– Hey, nervosinha. – senti alguém segurar meu braço.

Olhei pra trás e bom, parecia ser o garoto que eu trombei ontem, ele era o garoto novo na escola também, eu acho. Seu nome era Jason, Jaden, Jonathan, Julio... Bom, não lembro. Não guardo nome de pessoas. O olhei e bom, eu não tinha percebido o sorriso maravilhoso que ele tinha... E seus olhos, eram incrivelmente lindos e diferentes, ele era... Ei Susan, esqueceu quem você é? Susan Taylor, a garota sem sentimentos. Vazia, sem ninguém, sozinha e muito feliz assim.

– Oi. – tentei sorrir.

– Eu sou Justin. – ele sorriu e estendeu a mão. – E qual seu nome? Ou vai querer que eu fique te chamando de nervosinha?

Ele riu. Bom, pra não parecer sem graça, eu ri também. Mesmo não tendo achado graça nenhuma.

– Meu nome é Susan. – sorri

– Susan... Nome legal.

Eu sorri. Sei lá por que. Eu tava tentando ser gentil, né. Bom, avistei a tal da Mandy vindo até nós. Bom, até o Justin.

– Oi, Justin. – ela sorriu pra ele e me olhou com cara de nojo. – Oi, esquisita.

– Oi. – Justin sorriu pra ela, eca.

– Aliás, o que ta fazendo conversando com ela? – a garota nojenta chamada Mandy apontou pra mim.

– Hã... – interrompi.

– Fica sossegada, amiga, eu já to indo. – pisquei. Fui irônica, claro.

Sai dali, deixando Justin e a vadia. Eu me sentia bem cansada. Eu me arrastava pelo corredor, até trombar com as amiguinhas da Mandy... A Marie e a Ashley.

– Vai a algum lugar? – elas falaram juntas rindo. Odeio isso.

– Vou pra aula, algum problema? – ergui a sobrancelha.

– Como consegue ser tão idiota? – elas riam.

Droga, eu ia matar essas garotas. De verdade. Não me podem deixar em paz por um dia?

– Como conseguem ser tão vadias? – sorri irônica.

– Como é que é, nerdzinha? – elas falaram como se fossem a tal.

Bom, tentei dar as costas, mas, bom elas me empurraram. Eu cai no chão e ainda jogaram um suco nojento em mim. Bom, as pessoas ao redor começaram a rir de mim, a zombar de mim como se eu fosse... Um palhaço de circo talvez. Senti vontade de pegar minha faca do bolso e atacar no coração delas. Mas, eu não podia fazer isso aqui, não agora, com tantas testemunhas.

O resto da aula, foi uma droga. Eu não prestei atenção nas aulas, eu estava ocupada demais criando um plano para matar Ashley. Sim, ela. Eu já tava cansada dela. Um dos clones da Mandy tinha que morrer. Enfim, a aula inteira só via pessoas apontando pra mim e tirando uma da minha cara. “É isso que acontece quando você mexe com as garotas mais populares da escola.” Eles riram.

A melhor coisa que aconteceu foi que na hora que eu tava indo embora, Justin veio falar comigo.

(Pera aí, Susan... Como assim a melhor coisa?)

– Porque não me passa seu telefone, Su? – ele perguntou.

– Tudo bem. – sorri

Bom, trocamos os celulares e coloquei meu numero do celular dele. Coloquei meu nome como “Susan Nervosinha”, quem sabe assim ele se lembrava que era eu. Sabe como é, pessoas sempre me esquecem.

[...]

21h30min.

Quando se quer matar alguém, tem que ter um horário meu específico.

Eu estava desde as sete horas da noite em frente à casa da vadia da Ashley só esperando os pais dela sair. Bom, agora, eu estava na casa dela. Minha mochila e eu viemos fazer um trabalho que fará um bem pra humanidade.

Coloquei minhas luvas e peguei meu martelo na mochila. Isso mesmo. Ashley estava em seu quarto sentada em uma cadeira. Eu andei até ela lentamente sem fazer nenhum barulho e acertei o martelo na sua cabeça.

“Isso não será o bastante, Susan.” – essa parecia minha consciência falando.

Eu amarrei a garota na cadeira. Mãos, pés, tudo. Pra certificar que ela não iria fugir. Eu esperei ela acordar. Ela estava só desmaiada e com um galo enorme na cabeça.

– Susan? – ela me olhou assustada. – O que ta fazendo aqui? Porque me amarrou na cadeira?

– Bom Ashley... Acho que você tem que aprender que não deve mexer com assassinos. – sorri

– O que? Ta tirando uma com a minha cara? – ela ria.

– Lembra do professor Steven?

– O que tem ele?

– Eu o matei. – eu ri – Ele me odiava. Ele já até bateu em mim... Ai, eu acabei com ele.

– Você não seria capaz.

– Vou poupar suas palavras e explicações.

Peguei minha faça na mochila ao meu lado. Fui até ela e praticamente me ajoelhei na sua frente.

– O que você vai fazer? – seus olhos pareciam cheios d’água.

Eu dei um sorriso, e então, rapidamente cortei seus pulsos. Eu fiz três cortes grandes em cada pulso com minha faca. O sangue começou a jorrar. Sangue... Eu amava isso.

–Ai meu Deus, Susan! – ela começou a tossir e gritar por socorro.

Eu sorri. Fiquei de pé e peguei novamente meu martelo.

– Qual é, eu não sou tão má, né? Vou até poupar seu sofrimento. – antes que ela dissesse algo, bate novamente o martelo em sua cabeça.

Ela apagou. De novo. Ela talvez ainda não estivesse morta, com tanto sangue espalhado pelo chão. Peguei a faca e cortei sua garganta, pra terminar o serviço. O cheiro de sangue entrava pelas minhas narinas. Minha mão, minhas roupas, todas cheias de sangue.

– Isso é pra você aprender a não mexer com psicopatas que nem eu. – dei um tapa na sua cara. Ela já estava morta.

Por fim, peguei o sangue escorrido pelo chão e escrevi uma pequena mensagem na parede com o sangue: “Que Ashley durma bem... Eu ainda vou voltar.”

[...]

23h30min

Eu já estava em casa, pensando no que tinha feito. Uma a menos, não é? O que eu tinha feito não foi tão horrível, não pra mim. Desde quando eu era pequena, eu procurava culpar as pessoas pelos meus problemas e fazer coisas para tirá-los da minha mente. Quando pequena, eu cortava meu pulso, fiz isso aos meus 6, 7, 8 e 10 anos. Depois eu achei coisas mais legais pra fazer. Apenas me cortar não era o suficiente pra esconder minha dor.

Ouvi meu celular tocar. “Justin Irritamente Lindo.” Só podia ser brincadeira. (risos)

– Alô Justin Irritante. – eu ri

– Oi Susan Nervosinha.

Nós rimos ao telefone. (Susan, você ta bem?)

– O que estava fazendo? – ele perguntou.

Acabei de matar uma vadia aqui e você? – pensei em dizer.

– Nada, só assistindo TV. E você?

– Lendo.

– Você lendo? Não achei que era do tipo que lia livros...

– Ta ok. – ele riu. – Quer sair?

– Hoje?

– Que tal amanhã?

– Talvez.

– Porque talvez?

– Porque não me convidou ontem já que vamos nos ver na escola?

– É que... Eu queria ouvir sua voz.

– Awwn... Que fofo.

(Eu não achei isso fofo! Não gosto de romantismo! Af, Susan...)

– Então?

– Respondo amanha, beijos.

Desliguei o telefone antes que ele respondesse. Acho que eu não poderia ter muito contato com eles. Aliás, eu sou um monstro.


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Notas finais do capítulo

GEEEEEEEEEENTE TA UM HORROR NÉ? CAPITULO BOBO ESSE, NÉ? hm '-'
Continuo? Mereço reviews? HAUHAUAUHA 2BGS =*