Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

oooooooooi . espero que gostem ;3



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Lá estava eu, andando mais uma vez no meio da floresta. Aquele cara que eu não consegui matar da outra vez, estava aqui, de novo. Ele estava meio calmo, ou tentava parecer assim. Apertei o passo assim que o vi começar a andar mais rápido. Rapidamente peguei minha faca do bolso, me aproximei do homem e o encostei na arvore, colocando a faca sobre seu pescoço.

– Qual seu nome? – eu praticamente sussurrava.

– Marcos, Marcos Stwart. – ele me olhava com os olhos arregalados e estava ofegante.

– Legal. Eu gosto de saber o nome das pessoas antes de... – suspirei e sorri. – Matá-las.

– Eu tenho filhos, uma mulher e...

– Cala boca, idiota. Eu vacilei aquele dia, não te matei. Não vou cometer o mesmo erro hoje.

Levantei a cabeça e o olhei. Ele pareceu assustado ao ver meu rosto.

– Eu sei... Sou uma garotinha pequena e frágil, uma simples adolescente.

– Porque mata as pessoas?

– Não queira saber. – sorri um pouco maliciosa e levei a faca até seu estomago. – Você não vai viver pra contar a historia.

Fechei os olhos e a enfiei ali. Eu ouvia os gritos e choros do homem. Logo iria passar e ele estaria em um lugar de paz e tranqüilidade. Eu achava. Assim que ele já estava caído no chão, ergui sua cabeça e cortei sua garganta. Cortar gargantas não é tão legal, mas, era tipo minha marca. O homem logo foi se calando, se afogando com o próprio sangue. Enquanto isso, eu cortei um de seus braços, arranquei fora, literalmente. Eu sei lá porque, nem sei como consegui, o cara já tava morto mesmo, ele nem pode gritar, por causa da garganta, eu só via o sangue escorrer. Eu podia até sentir sua dor, mas, eu em contive e não tive dó. Resolvi o deixar ali, com seu braço ao lado. Um cara sem um braço. Isso era até que interessante.

Eu comecei a matar as pessoas pra acabar com minhas magoas, ódios e raiva. Era um meio pra eu se esquecer das coisas que me faziam mal. Eu tinha que me distrair. Às vezes, torturar pessoas me faziam se sentir melhor. Eu descontava minha raiva em outras pessoas, em pessoas inocentes que não tinham culpa do que acontecia comigo. Eu sei. Mas, ai eu comecei a levar pro pessoal, e matei todos que entravam na minha frente pra acabar com a minha vida. Uma vez, aos 11 anos, eu estava sentada em uma praça e um homem veio falar comigo, me disse que eu era diferente, era como ele. Eu não entendi no começo. Depois, aos 12 ou 13 anos, eu resolvi sim matar os meus pais. Eles só atrapalhariam meus futuros planos. E depois deles, foi um dos meus professores, bom, não exatamente, eu não consegui matá-la. Eu só coloquei fogo na casa dela, nada demais. Achei que estava passando dos limites, mas, aos 14 anos eu descobri que isso me fazia bem de alguma forma. Eu sei lá, nem eu me entendo. Eu sou louca.


[...]

Bom, eu já estava na escola. Entrei em minha sala, o professor ainda não estava lá. Todos da sala pareciam comentar sobre a morte da Ashley. Sorri vitoriosa, por saber que... Bom, deu resultado.

– Você sabe como a Ashley morreu? – perguntei a Mandy, que estava em minha frente. Fingi não saber de nada.

– Os pais dela a encontraram.

– Como? Como ela estava?

– Pulsos cortados e a gargantas, acharam que foi suicídio, mas... Tinha uma mensagem na parede. – ela estava quase chorando. Falsa. – Os policiais estão investigando.

– Espero que eles não encontrem nada. – sussurrei.

– O que? – ela me olhou.

– Sinto muito. – sorri

Fui até a minha carteira, eu preferia esperar o professor sentada. Bom, a policia podia tentar o máximo, mas, acho que dessa vez eu tinha tomado cuidado o suficiente para eles não descobrirem nada.

– Oi, Susan nervosinha. – senti colocarem a mão em meu ombro.

Me virei no mesmo instante. Lá estava Justin, meio obvio né?

– Oi, irritante. – tentei sorrir.

– Pensou no meu convite? – ele mordia o lábio inferior.

– Que convite? – eu ri

– Sair comigo... Não lembra?

– Ah, desculpa isso... Eu tinha esquecido. – [lógico que eu lembrava.]

– E então?

– Não vai dá.

Sorri irônica e me virei pra frente assim que ouvi a porta bater e a voz da linda professora. [Não Justin, eu não posso sair com você. Sabe por quê? Porque sou uma psicopata que tem que ir atrás de vitimas essa noite. Você pode ser uma, que tal?]

– Por quê? – ele sussurrou.

– Vai achar outra idiota pra brincar com você. – sussurrei de volta. Pude o ouvir dar uma risadinha.

Matar meio que virou um vicio. O que é bem estranho pra uma adolescente de quase 17 anos. Sim, quase 17. Vou fazer 17 daqui duas ou uma semana. Não marco muito bem datas ou essas coisas, não sou muito bom em memórias.

Bom, a aula foi chata. Muito chata. Até a hora do intervalo. Logo eu sai pro intervalo e fui sentar embaixo da minha arvore com folhar amareladas de novo.

– Posso sentar aqui com você? – era Justin, se sentando ao meu lado na arvore.

– Você já sentou. – revirei os olhos.

– Tudo bem. Se quiser vou embora.

– Não, pode ficar.

Eu não o fitava. Mas, podia sentir que ele me fitava. Era difícil não olhar pra ele. Ele tinha um perfume que se sentia a quilômetros [to exagerando, né?]. Qual é a sua Susan? Você é doida. Você é louca. Você é um monstro. Um monstro com coração? Monstros não têm coração!

– O que tem que se fazer pra sair com Susan Taylor? – ele riu.

– Conhecê-la melhor talvez. – o fitei.

– Ok, me fala de você.

– Susan não pode falar nada sobre ela. – sorri irônica.

– Porque Susan não pode?

– Porque não. – revirei os olhos. – Olha, sério, você não iria querer saber.

– Você é misteriosa Susan. Cheia de segredos. – ele levou sua mão até meu rosto. – Eu gosto disso.

Droga, droga, droga! Esse menino consegue ser irresistível. Bom, quase isso. Eu já estava sentindo sua respiração, e seus lábios quase se encostarem nos meus. Olha, Susan Taylor é uma assassina, mas eu já me diverti também. Eu não sou burra, virgem e eu já beijei sim. Mas, eu não podia beijar ele.

– Não! – meio que gritei e empurrei seu peito.

– O que foi? – ele riu. – Nunca beijou alguém antes?

– Olha aqui, eu não sou idiota. Eu já beijei, já fiz sexo e tudo mais, só que eu não gosto de ser usada. – informação demais Susan. – Agora, caí fora daqui.

– E se eu não quiser?

– Vou ter que te obrigar.

– Você é muito doce e amigável Susan.

– Eu sei, Justin irritante.

– Então, a gente se vê as 20h?

– Você é surdo?

– Ok... Já saquei... Seus pais não deixam você sair?

– Eu não tenho pais! Eu moro sozinha!

– Susan, qual seu problema?

– Qual o seu problema?

O empurrei e revirei os olhos irritada. Garotos, tão imbecis e idiotas ao mesmo tempo... Como pode? Vou matá-lo. Isso. [Não pode fazer isso Susan] Eu posso sim. Meu coração sombrio não tem espaço pra um garoto idiota, nem pra ninguém. Não é fácil viver sozinha, mas, eu agüento. Sou Susan Taylor, agüento tudo. (ou não?)



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Notas finais do capítulo

continuo? sugestoes? ta ruim demais? HUAHUAH, obrigado e me alegrem com seus reviews hahah nhac