Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

O primeiro capitulo não esta muito bom, mas... Desculpem .kkk Ainda assim, espero que gostem *-*



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Eu corria o mais rápido que eu podia em meio da floresta atrás da criatura. Quer dizer, da pessoa. Eu não moro em uma floresta, moro na cidade, lógico. Mas, aqui perto tem uma floresta, uma reserva na verdade. E eu estava que nem idiota no meio dela, correndo atrás da pessoa que estava fugindo de mim. Eu já tinha parado algumas vezes pra pensar em quanto minha vida era vazia e totalmente estranha. Eu não parecia mais uma pessoa, ultimamente eu estava mais parecendo como uma criatura amedrontadora.

– Droga! – gritei, assim que perdi a minha vitima de vista, jogando minha faca no chão. A mesma fez um barulho e cravou em um galho que estava ali.

Eu me sentei no chão, me encostando em uma arvore. Agora sim eu corria certo perigo. Se a pessoa tivesse me visto, ela ia me entregar pra policia, e por mais que meu rosto não tivesse visível, por eu estar com um capus o cobrindo, continuava perigoso pra mim.

Resolvi deixar meus pensamentos de lado e voltar pra casa. Já estava amanhecendo e eu teria que ir pra porcaria da escola. Aos 14 anos eu tinha deixado a escola, tinha abandonado os estudos, porque eu tava cansada daquela merda e de toda aquela gente nojenta, mas, o governo me obrigou a voltar. Eu realmente odeio aquilo, é tortura, até pra mim. Se eu não me controlasse juro que poderia sair matando todo mundo daquela escola, sério. Eles me olham estranho. Talvez por eu não ter amigos e ser órfã. Algo que não mudou desde meus quatro anos de idade foi que eu continuei sendo a esquisita da escola, e sempre serei.

Assim que cheguei em minha casa, guardei minha linda e melhor amiga faca – sei que isso soou estranho – peguei minha mochila e então sai andando em direção a prisão, a pior delas talvez. Resolvi levar um canivete, em casos de emergência. Eu, diferente dos outros doidos, não uso armas. Facas, canivetes, socos... São mais divertidos.

– Seu nome, por favor. – disse a inspetora da escola.

– É Susan. – mordi o lábio inferior. Eu estava querendo dar um soco nela. – Posso entrar agora, por favor?

– Susan Taylor? É a quarta vez que chega atrasada essa semana.

– É eu sei... Agora posso entrar?

– Vai levar uma advertência.

– Legal! Agora será que posso entrar antes que eu fique mais atrasada?

– Pode. Fazer o que.

– Vadia. – sussurrei ao passar por ela. Achei que ela não tivesse escutado.

– O que você disse?

– Nada. – sorri irônica

– Advertência dupla. – ela sorriu ironicamente de volta.

Revirei os olhos. “Foda-se” – murmurei. Eu por acaso ligava para insignificantes advertências? Se eu fosse expulsa da escola eu ficaria feliz, isso sim.

Enfim, entrei a sala e como todos os dias, ouvi garotas nojentas conhecidas como líder de torcidas resmungarem algo como “fracassada” assim que eu entrei na sala. Eu ainda vou calar a boca de muita gente.

– Bom dia turma. – disse a professora entrando na sala.

Tão irônico as pessoas falarem bom dia às 7h da manhã.

– Bom esse é o nosso aluno novo, Justin McCann. – ela apontou pra um garoto que estava na porta. – Sejam legais com ele, por favor.

O garoto usava tênis supra, roupas caras... Com certeza seria mais um dos metidinhos que tinham aqui. Por uma maravilhosa sorte, ele sentou atrás de mim. Que legal, mais um pra me xingar e me perturbar! As garotas começaram a falar com ele, bom, ele era bonitinho e as vadias com certeza davam em cima dos bonitinhos e riquinhos.

– Bom gente, vamos começar a aula... – disse a professora. – Vocês sabem quem foi Joana D’arc?

– Sei não... Foi uma modelo gostosa da Victoria’s Secret? – disse um garoto rindo.

Todos riram, menos eu.

– Vocês nunca se importam com nada! – gritou a professora dando um soco na mesa. – Qual é a de vocês? Só pensam nessas piadinhas sem graça!

– Joana D' Arc foi uma mulher guerreira, batalhadora que foi morta cruelmente, queimada viva. – eu disse.

Saiu como um impulso. – droga – Todos ficaram me encarando. Não acredito nisso... As respostas sempre saiam sem que eu percebesse. Agora, além de ser a esquisita, eu seria a nerdzinha daqui também.

O resto da aula foi um saco, mas, passou rápido, ainda bem. Logo, quando deu o sinal, eu sai para o intervalo.

Passei na cantina/refeitório para pegar um lanche e depois fui me sentar embaixo de uma arvore que tinha as folhas ‘’amareladas’’ por causa do outono. Estávamos em outubro, o que me fez lembrar do Halloween. No halloween, todos saem para pedir doces, e é aí que acontece a matança. Eu participo lógico. Muitas pessoas ficam ‘más’ com o passar do tempo, acho que eu já nasci má, de certo modo. Minha mãe disse uma vez, que aos 4 anos, eu perguntei a ela como eu poderia matar pessoas, como se usava armas e eu até já matei meu cachorro, aos 5 anos. Minha mãe sempre dizia que eu fazia coisas absurdas, acho que até ela já teve medo de mim.

Resolvi deixar meus pensamentos de lado, como sempre, e ver que aula eu teria agora... Essa coisa toda. Enfim, me levantei e fui até o banheiro. Ao chegar lá tinha umas três lideres de torcida sentadas em cima da pia do banheiro, rindo. Entre elas estava a Mandy, a garota mais insuportável que eu já vi na vida, sério. Não sei por que ela ainda continua viva.

– Olha só se não é a nerdzinha esquisita... – disse ela rindo, dando um pulo da pia e indo até mim. – Qual seu nome mesmo? Sara, Suelen, Samara...

– É Susan. – revirei os olhos.

– Ah, sim... Susan. Um nome idiota, que combina com você.

– Olha vadiazinha, eu poderia ficar aqui conversando com você ou seja lá o que for mas... Eu tenho coisa melhor pra fazer ok? Então, me deixa em paz.

– Awn, ta bravinha? – ela riu. – E olha a vad...

– Cala boca. – retruquei a interrompendo.

– Vamos garotas... Estou ficando com nojo de olhar pra ela. – ela disse passando por mim com seus clones idiotas logo após. – Cuidamos dela depois.

Essa garota me dava nojo. Ela não sabia do que eu era capaz. Acho que já está mais que na hora de planejar uma morte dolorosa pra querida Mandy Vadia Morgan.

Enfim, fiz o que tinha que fazer e logo após fui ao meu armário, para pegar minhas coisas. Era melhor eu me apressar, já não tinha quase ninguém nos corredores. Peguei minhas coisas, e enquanto eu olhava meus horários, senti que trombei em alguém, fazendo minhas coisas caírem no chão.

– Olha por onde anda, mané. – eu gritei, me abaixando para pegar minhas coisas espelhadas pelo chão.

– Mané? – ele me ajudava. – Você que deveria tomar mais cuidado, idiota.

– Cala boca. – revirei os olhos.

– Ok, tudo bem... Me desculpe, nervosinha.

Assim que peguei minhas coisas, dei de costas e me dirigi até minha sala. As aulas passaram normalmente, foi um tédio total. Tudo que eu queria era ir embora daquela prisão.


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Notas finais do capítulo

Continua? kkRuim de mais? Sugestoes? hehe ☺