Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Gente.... Escrevi rapido, pra nao ficar sem postar mesmo, porque vou ''viajar'' esse feriado e entao...... Bom, eu achei que o capitulo ficou meio... Idiota, sério HUSHAUSUAH mas, espero que gostem, mesmo assim :)
OBRIGADO PELOS REAVIEWS, EU AMO TODOS. VOCÊS SÃO DIVASS :33
E.. "mandy collins", seja bem vinda. Obrigado por ter comentado em todos os capitulos, KK nhac



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Eu estava em um beco escuro, sem saída... Minhas mãos cheias de sangue, a pessoa praticamente esquartejada a minha frente e os poucos raios de sol no local, deixavam o local com cara de filme de terror.

Há cinco dias, eu prometi a mim mesma que não faria mais isso. Eu não mataria mais ninguém. Eu consegui. Eu consegui por cinco dias, não deixar que sangue de ninguém escorresse pelas minhas mãos, que ninguém perdesse uma vida incrível por minha conta. Por cinco dias... Mas, todos perdem o controle algum dia. Pode demorar ou não, mas, perdem. Eu havia prometido que ia parar, prometido por mim, pelo Justin, por nós. Eu tinha a oportunidade de ter uma vida incrível, e estava jogando tudo fora... Por ser uma assassina.

Era como se eu não conseguisse deixar essa vida horrorosa, mas, ao mesmo tempo, meus sentimentos voltavam e eu tinha culpa pelo que eu fazia. Como estava me sentindo agora. Quebrei uma promessa que fiz a mim mesma.

Limpei minhas mãos com um pano que estava na minha mochila, e o coloquei novamente lá, para não ter risco de ser pega. Decidi pegar minha mochila jogada pelo chão e andar em direção a escola. Se eu não podia deixar essa vida, eu iria me afastar de Justin. Um hora ou outra, ele ia saber de tudo isso e eu não queria. Além do mais, eu não queria causar sofrimento a ele e nem a ninguém da sua família.

Talvez, Fancy estivesse certa... Isso tudo ia acabar em dor e sofrimento. Então... É melhor esquecer o que um dia eu tive oportunidade de ser... Alguém realmente normal, com uma família, um namorado e uma garota com muito amor.

Pela primeira vez, eu recebia amor e estava o jogando fora. Pela primeira vez, eu acho que não pensava mais somente em mim. Eu estava pensando nele. Ia me afastar para não machucá-lo mais tarde.

Entrei na escola e fui direto para o negocio de radio da escola... Sei lá que merda era aquela.

Vi Mandy sentada em frente a uma bancada cheia de botões e essa coisa toda. Ela mexia em alguns CD’s.

– Ahn... Oi, Mandy. – suspirei, me sentando em uma cadeira ao seu lado e colocando a mochila em meus pés.

É. Pela primeira vez começávamos uma conversa com um simples “oi”.

– Ah, olá. – ela me olhou brevemente. – Você veio! Achei que não fosse cumprir nosso castigo. – ele arqueou as sobrancelhas e se ajeitou na cadeira.

– Não tive escolhas, certo? – ergui os ombros. – Então, pra que esses CD’s? – apontei.

– Ah... Escolhe um... – ela estendeu dois. – Slipknot ou Taylor Swift? – ela riu.

– Slipknot. – apontei, com um meio sorriso.

– Sabia que ia escolher isso! É bem mais a sua cara! – ela riu.

– Ta querendo dizer o que com isso? – franzi a testa.

– Ah, Taylor Swift é doce, fofa e romântica... Coisa que você não é. – ela colocou o CD’s com a loira na capa, por cima da ‘bancada’. – E esses caras aqui, bom... Eles praticamente se escondem atrás de uma marcara, igual a você. – sorriu debochada e tirou o CD da capa, colocando-o pra tocar.

– É... É verdade. Infelizmente. – suspirei. Mandy se assustou com o rock pesado que tocava, agora, pela escola inteira. – Mandy... Nunca achei que iria dizer isso pra alguém, mas... Preciso de um conselho. – mordi os lábios, a fitando, com vergonha... Talvez.

Ela me fitou surpresa, com um meio sorriso. Era estranho... Eu nunca pensei em pedir conselhos pra ninguém, muito menos para ela... Mandy ‘Vadia’ Morgan.

– Ora, ora... Susan Taylor pedindo conselhos pra mim? Isso é sério? – ela gargalhou.

– Sério. Na boa... Eu... – suspirei, pensando um pouco. – Se você tivesse um segredo, igual o meu... E tivesse alguém que você nunca imaginou amar tanto... Desistiria dele pra manter o seu segredo e o proteger? – a fitei.

Ela pareceu surpresa com a pergunta, porque, bom, demorou a responder. Por qual motivo eu estava perguntando aquilo? Porra! Sou Susan Taylor, não preciso de conselhos.

– Um amor, se vale a pena, requer muitos esforços e muitos sacrifícios Susan... E isso inclui seu segredo idiota. – ela bufou, revirando os olhos. – O que você prefere? Manter seu segredo imbecil e perdê-lo pra sempre ou desistir de... De matar e poder receber o amor que sempre desejou ter? – sua voz falhou quando disse a palavra ‘matar’.

Eu não sabia se ela acabara de zombar de mim ou se ela realmente queria me ajudar. Realmente, nunca havia me visto numa cena dessas, de amiga... Não com Mandy.

– Isso é estranho. – murmurei.

– O que? – ela riu

– Estamos... Estamos mesmo conversando assim? Sobre isso? Como... Como duas amigas? Nos odiamos, lembra? – franzi as testa, ela riu fraco.

– Ás vezes podemos deixar o ódio de lado. – se levantou, suspirando. – Melhor ninguém ficar sabendo sobre nossa conversa de amiguinhas, ok? Não é bom pra minha reputação. – é... A Mandy havia voltado.

– Pode deixar... – sorriu debochado. – Só se prometer não contar sobre... Sobre o que eu pedi. – arqueei as sobrancelhas.

– Tudo bem, queridinha. – disse em tom de deboche. – Ah, eu vou indo... Avise a eles sobre o que haverá no almoço, esta ali naquela folha. – apontou antes de sair pela porta.

Eu apenas assenti, revirando os olhos e peguei a folha.

Li rápido. Dei uma paradinha na música e avisei no ‘microfone’, sobre o que seria e essa coisa toda.

Esse negocio sobre ‘radio’ da escola ou sei lá que merda, enchia o saco. Deixei a música tocando e saí dali.

Andei pelos corredores ouvindo a música pouco pesada e logo cheguei ao meu armário. O abri, vendo uma folinha cair de lá.

Mas... Que droga!

A peguei, lendo o que estava escrito. Algo como...

“Se afastar? Acha mesmo que isso pode resolver tudo? Claro que não. Mas, você merece morrer sozinha, Susan. Não merece amor de ninguém.”

Pisquei repetidas vezes. Eu havia lido mesmo aquilo? Não mereço amor? TODOS MERECEM AMOR! Não é? Posso ser uma assassina louca e psicótica, mas, mesmo assim, eu acho que eu mereço um pouquinho de felicidade! Ou não? Não mereço?

Segurei pra não derramar lagrimas. Amassei o papel o jogando dentro do meu armário e pegando minhas coisas para a próxima aula.

Funguei, querendo chorar.

Vi o corredor ficar vazio aos poucos, enquanto eu lutava contra as poucas lagrimas. Ainda não havia visto Justin...

Corri até o banheiro, jogando meus materiais pelo chão e indo até em frente ao espelho. Não havia ninguém ali, eu poderia chorar. Soquei a pia de mármore... Mas, que merda é essa Susan? Você não é assim... EU NÃO SOU ASSIM! Não sou. Eu não choro, não sinto. Eu só... Eu sou insensível.

Quando percebi, algumas lagrimas já caiam pelo meu rosto. Era tudo mais fácil antes dele aparecer.

– Susan? Eu estava te procurando. Você tem merda na cabeça, menina? Deixou o CD lá, tocando e... – me virei rápido, vendo Mandy, que deu um pulo pra trás. – você está com uma cara horrível... Tava chorando? – me fitava séria.

– Caralho... O que você quer, vadia? – quase gritei. Gritaria se tivesse forças.

– Eu só fiz uma pergunta. – ela deu de ombros. – Pela primeira vez tento ser gentil com você e me chama de vadia? – franziu a testa.

– Desculpe. Eu to... Eu só... – bufei, saindo de frente dela.

Peguei minhas coisas pelo chão e sai do banheiro, enquanto passava a mão no rosto, tentando limpar as lágrimas horríveis.

Que merda de vida é essa minha? Mato pessoas pela manha e passo um o dia chorando que nem uma idiota com sentimentos? Cadê a Susan... Forte, insensível, sem sentimentos... Cadê a menina de coração de pedra? Cadê ela? Cadê a vila que existia dentro de ti, Susan?

– Susie! – olhei a minha frente. Só uma pessoa me chamava assim. – Está bem? – segurou meus ombros.

Olhei em seus olhos caramelados e foi difícil não desviar. Eu queria seu abraço, mas, não podia fazer isso. Não queria machucá-lo.

– Com certeza. – o empurrei e saí dali. Andando até a sala de aula.


(...)

O sinal havia batido, dando fim nas aulas.

Saí correndo, saindo da escola rapidamente. Apenas passei deixar algumas coisas no meu armário e levar minha mochila.

Eu havia evitado Justin à aula inteira. Na hora do intervalo, bom, fingi que precisava conversar com Mandy, e até falei com ela. Discutimos um pouco, mas, ok. Parece que estávamos no entendendo, o que me dava medo.

Justin tentava falar comigo em meio às aulas e essa coisa toda. A única coisa que eu disse a ele hoje foi “me deixa em paz”.

Resolvi ignorar todos os meus pensamentos. Minhas pernas bambearam quando eu realmente havia saído da escola, era como se elas quisessem voltar até Justin. Mas, ignorei qualquer movimento ou pensamento assim.

Resolvi caminhar até uma pequena lanchonete que havia ali perto. Estava com fome.

Em cinco minutos eu estava lá. Não tinha muitas pessoas por ali, caminhei até o caixa, pedindo um x-burguer ou qualquer porcaria. Paguei com o pouco que tinha e me sentei à mesa para comer.

Meu celular vibrou em minhas mãos e logo vi a mensagem, que era de Justin, dizendo algo como... “Retorne minhas ligações! Preciso falar com você.” – e essa coisa boba toda.

– Finalmente achei minha fujona! – ouvi a voz rouca a minha frente.

Levantei os olhos, vendo Justin ali, sentado com um sorriso. Como se nada houvesse acontecido. Eu suspirei e voltei a comer meu lanche.

– Não vai falar nada? Aconteceu algo? – ele perguntou.

Revirei os olhos.

– Como sabia que eu tava aqui? – o fitei por um minuto.

– Eu te vi vindo até aqui e te segui, simples. Você anda rápido. – ele riu.

Dei de ombros e tomei um gole da coca que eu havia comprado. Na verdade, eu estava com vontade de beber algo alcoolizado hoje, mas... Fazer o que. [preciso ir a um bar]

Justin continuava ali, me fitando enquanto eu saboreava meu pequeno lanche. Sinceramente, aquele garoto me dava raiva. Mas, fazer o que, eu tinha que admitir que amava ele. Isso é idiota, mas, ok.

Balancei a cabeça. Fixei meus olhos em um pedaço de guardanapo de papel que estava ali na mesa... O peguei, vendo algo escrito em letras quase não visíveis. Fiquei olhando ali, tentando ‘adivinhar’ o que estava escrito.

“Cuidado, Susan. Ande de olhos abertos, a partir de agora. Nunca se sabe quando esta sendo... Vigiada.” – acho que estava escrito isso. Era realmente sério?

Olhei aos lados, me encolhendo na cadeira.

Droga.

– Você ta bem mesmo hoje, Su? – Justin perguntou, depois de rir da minha cara de espanto.

– C-Claro... Porque não estaria? – tentei rir.

– Porque ta me evitando, então?

– Não estou te evitando! – protestei.

– Lógico que ta. Não falou comigo a aula inteira. – franziu a testa. - E desde quando você e Mandy conversam como... Amigas?

– É que... Não podemos ficar juntos. – mordi os lábios, sussurrando.

– O QUE? Por quê? – praticamente gritou.

– Tem coisas... Tem coisas que você não sabe. – continuei falando como um sussurro.

– Me conte. – riu.

– Não é tão simples. Eu não posso contar, Justin. Não posso. – franzi os lábios.

– Não confia em mim? – pareceu ofendido e eu ri fraco.

– Não é isso. Não é em você que eu confio... Eu não confio em mim. E você também não deveria confiar. – fitei minhas mãos sobre a mesa.

– Susan... Eu confio em você. – riu, enquanto acariciava uma de minhas mãos.

Não deveria. Falei em pensamento.

– Por favor... Vamos... Vamos parar com isso. Vou te levar aonde quiser hoje. Eu te amo, pequena. – sorriu de canto.

Balancei a cabeça negativamente.

– Não devia... Amar. – sussurrei. Nem sei ao menos se ele ouviu.

– Mas, amo. – ele riu. – Vou te levar a uma festa hoje.

– Vai ter bebidas? – tentei pensar em outra coisa, a não ser em que... Eu não mereço ele. Eu não mereço o seu amor. E como no bilhete, eu não mereço o amor de ninguém.

Ele sorriu sapeca.

E eu tentei sorrir junto. Susan Taylor, você consegue.



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Notas finais do capítulo

passando aqui rapidinho.... Ta muuuito ruim, mesninas? Gostaram? Odiaram? comentem tá? KKKKKK, o que acham que deve acontecer de interessante? Escrevi rapido.. desculpem se ficou ruim ):
Sugestões, reviews, recomendações... To aceitando tudo. KAKAKAK
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MUITO OBRIGADO. MEEEEEESMO
BOM CARNAVAL, FIM DE SEMANA E TALS AE PRA VOCÊS. até o proximo capitulo..
NHAC :33