Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI GENTE?????? Desculpem por isso :c
Bom, eu tava sem criatividade, então, me desculpem se não ficou muito bom ta?
E bom,.
Quero agradecer a "leehbm" pela recomendação liiiiiiinda que me mandou, eu adorei awn NÃO SABE COMO EU FIQUEI FELIZ, GOSHHHHHHH!!!!!! :c MUITO OBRIGADO, capitulo dedicado pra ti .KK



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Tudo bem, hoje era sexta à noite... Todos os adolescentes comuns saiam para fazer alguma coisa hoje. Mas, eu não sou comum.

Eu não deveria estar festejando ou sei lá o que. Deveria estar matando, quem sabe. Eu tentei de verdade, fazer com que esse meu lado louco sumisse, mas, esse meu tal lado negro, nunca vai me abandonar. Eu não sei por que eu sou assim, nunca procurei saber e nem quero saber, mas, eu sou assim e não vou mudar. Eu vou me esconder até o dia da minha morte. Eu vou esconder essa assassina que tem dentro de mim o quanto for possível.

Não seriam aqueles bilhetinhos idiotas e muito menos Justin que me transformariam em algo que eu deveria ser, mas, não sou. Eu não sou o modelo de garota perfeita, eu não sou uma garota normal. Sou Susan Taylor, a garota louca, problemática, cheia de defeitos, que mata, rouba e passa por cima. Aquela que tem o coração sombrio, que não se importa... E não vou mudar.

Tudo bem, talvez eu ame Justin. Mas, isso não muda nada.

– Está tudo bem, Susie? – ouvi a voz da única pessoa que eu amava em toda a Terra, me chamar ao lado.

– Estou. – sorri pra ele. – Porque a pergunta? – mordi os lábios.

– Está tão quietinha. – senti que ele acariciava a minha coxa. – Pensando muito em mim? –riu

– Convencido. – lhe mostrei língua.

Ele riu em resposta.

Estávamos no carro, indo até uma festinha de algum amigo dele. Ele me prometeu que iríamos a uma festa, e ele sempre cumpre tudo.

– Já estamos chegando ok? – ele disse calmo, parecia fitar a estrada à frente.

– Ok. – suspirei. – Justin, acredita naquilo que dizem que todos nascem com um propósito, com uma missão? – perguntei, rindo praticamente. Às vezes eu fazia perguntas tão idiotas, que eu ficava me achando uma tonta.

– Ah, às vezes acredito, às vezes não. – ele riu junto, dando de ombros. – Por quê? – me fitou brevemente e logo desviou o olhar.

– Eu não sei... Qual será o meu propósito? – falei pensativa.

Aliás, se isso existisse... Eu nasci mesmo para matar? Eu nasci para fazer o que, afinal? Para ser... Má?

Talvez eu tenha nascido pra retirar o lixo do mundo. Escolher pessoas para matar... E matava as certas, as que faziam mal pra humanidade.

Que coisa boba.

– Ser minha. Ser minha anjinha. – ele riu fraco, me fazendo gargalhar alto.

– Só se eu for uma anja negra. – arqueei as sobrancelhas, pensando alto.

– Anja negra? Tipo... Um demônio?

– Acho que sim. – ri

– Por quê? Você não é... Tão mal assim. – disse, enquanto ia parando o carro e o estacionando em algum local da rua com pouca iluminação.

– Você não faz idéia do quanto posso ser mal, querido. – eu disse tentando ser séria, mas, pareceu em um tom irônico e Justin apenas riu.

O vi tirar seu cinto, fiz a mesma coisa. E em seguida, ele saiu do carro, aparecendo em seguida abrindo a minha porta.

Saí do carro com a sua ajuda, mesmo que não precisasse disso. Justin adorava ser o garoto cavaleiro e romântico, algo que jamais se encaixaria na minha lista de coisas que acho maneiras, ou sei lá. Aliás, eu tenho alguma lista por acaso?

Ri do meu pensamento mais idiota e em seguida, vi Justin por um dos seus braços ao redor da minha cintura, enquanto me conduzia até a grande casa a nossa frente; tinha algumas pessoas entrando, outras saindo, andando pelo jardim ali à frente e mais diversas coisas. Me peguei pensando se, antes, enquanto eu matava, Justin vinha para esses lugares e ficava com algumas – ou melhor, muitas – garotas.

Quando entrei no local, meus ouvidos pareciam que iam explodir com a musica absurdamente alta. As pessoas dançavam de um jeito desajeitado, e outras, até que bem. Algumas garotas me olharam diferentes, talvez com nojo. Aliás, meu cabelo não era tão bom e minhas roupas eram um pouco surradas e pretas. Mas, não me importei com isso.

Fiquei terrivelmente irritada, quando uma garota ruiva e nojenta veio abraçando e se esfregando no meu namorado.

– Oi Justin. Você ta tão... – ela o puxou pela nuca e sussurrou algo no seu ouvido que não pude ouvir. Vadia.

– Vou beber alguma coisa, ok amorzinho? – gritei irônica pra ele, com a esperança que ele ouvisse.

Revirei os olhos e fui até o bar, ou sei lá.

Me sentei em uma banqueta, fitando de longe o meu namorado conversando com a ruivinha vadia.

– Uma dose de... – falei, mas, pensei melhor. – Na verdade, trás logo uma garrafa cheia de whisky. – pedi pro homem, que apenas assentiu.

Não sei por que, mas, eu amava whisky.

Logo minha garrafa deliciosa e gelada de whisky chegou e eu a apanhei, levando junto comigo. Tomei um gole e fiquei parada em frente ao que se pode chamar ‘pista de dança’, vendo os outros dançarem. Não avistei o idiota do Justin, mas, ignorei minha raiva da ruivinha, aliás, se eu visse uma faca por ali, ela seria uma ruiva feia e morta.

– Susan! Você por aqui! – ouvi uma voz ao meu lado e me virei, vendo Mandy ali.

– Me perseguindo agora, Morgan? – a fitei, enquanto virava a garrafa, tomando mais um gole.

– Abandonada pelo namorado, Susie? – ela ressaltou o apelidinho clichê e depois riu.

– Será que se eu matar uma ruiva vadia aqui, alguém percebe? – eu disse rindo, um pouco sarcástica.

– Acho que pode tentar. – ela pegou a garrafa de whisky da minha mão e tomou um gole. – Quer ajuda? Odeio ruivas. – riu, fazendo careta, enquanto me devolvia à garrafa.

– Seria uma boa. – tomei mais um gole gelado e delicioso de whisky.

– Seu namoradinho gostoso ta vindo aí. – apontou para um canto, onde Justin andava até mim com um meio sorriso. – Será que a ruiva conseguiu algo com ele? – Mandy riu ao meu lado e eu dei um soco no seu braço.

– Cala boca. Ele é gostoso, mas, é meu. E a ruiva que tente algo e ela morre. – bufei, revirando os olhos.

– Tenho dó das garotas que chegarem perto dele. – riu de novo

– Bom ter dó mesmo. – eu disse por ultimo, antes de começar a andar até o Justin.

Mandy havia ficado pra trás, resmungando algo que nem ao menos entendi.

Parei na frente de Justin, com um olhar de reprovação. Suspirei, enquanto levava novamente a minha garrafa até a boca e virava-a tomando um grande gole. Passou raspando pela minha garganta, mas, eu já estava acostumada com a sensação. Justin, apenas me olhava com os olhos arregalados.

– Já bebendo tanto? – perguntou pouco surpreso.

– E você? Já voltou do motel com a ruivinha? – arqueei as sobrancelhas e ele logo começou a rir.

– Ah. Que fofa. Com ciúmes. – ele me puxou pela cintura, depois mordeu de leve o lóbulo de minha orelha.

– Ciúmes não é fofo! E eu não to com isso! – empurrei seu peito, me afastando dele.

– Claro que não. – me puxou de novo, de uma forma pouco carinhosa e juntou nossos lábios.

Eu não ia ceder seu beijo, mas, acabei me rendendo no final. E fiquei me achando uma idiota por ter cedido.

Sempre quando eu o beijava, eram tantas coisas que passavam pela minha cabeça. Tantas coisas loucas, idiotas e sem sentido. Não sei nem ao menos como explicar. Como um flashback de coisas que aconteceram e eu não me lembrava há muito tempo.

Mas, isso não vem ao caso.

– Eu amo você, Susan. – ele sorriu doce, quando se separou de mim. – Só você. – acariciou minha bochecha com o polegar.

– Eu... Eu... – suspirei. Eu jamais conseguiria dizer eu te amo a alguém. – Vamos nos divertir um pouco? Que tal? – divertir? Susan? Você?

– Quando vai admitir que me ama? – ele riu, roçando seu nariz no meu.

– Num futuro bem distante. – eu acabei rindo também.

Ou bem próximo. Completei em pensamento.

(...)

Já deviam ser mais de duas horas da manhã, mas, eu estava pouco me fudendo pras horas.

Dançava, cantava e bebia loucamente, enquanto Justin me acompanhava a frente. Ele havia bebido, sim... O que foi estranho, porque, ele raramente bebe.

Eu já estava em sei lá qual garrafa de whisky. Parei de contar quando cheguei à quinta garrafa, aí eu desisti. Já estava meio tonta, e não fazia mais idéia de quanto já havia bebido naquela noite. Fazia tanto tempo que eu não saia para isso. Dançar, beber e me divertir.

Eu só matava, matava e matava. Só que às vezes eu esquecia que não era uma maquina de matar.

– Animada, Su? – a voz de Mandy apareceu ao meu lado. Ela puxava um garoto desconhecido pra dançar com ela.

– Quem sabe. – eu ri, cambaleando pro lado. – Achou companhia? – eu ri, apontando pro garoto moreno ao seu lado.

– E quem disse que eu sou do tipo que fica sozinha, amiga? – ela riu junto, puxando o garoto.

E no mesmo momento, senti as mãos de Justin me puxar bruscamente para si, me prendendo a seu corpo quente. Dançar, era algo que eu não fazia sempre. Aliás, eu nem sabia fazer isso. Só dançava quando estava fora do normal, ou seja, muito bêbada.

Eu não era um tipo de garota divertida, que gosta de sair para ficar com os garotos, que é louca por sexo ou qualquer coisa do tipo. Eu costumava apenas matar as pessoas. Se bem, que às vezes, eu tinha minhas poucas horas de farra.

A ruiva que antes estava se esfregando no meu namorado, havia sumido. O que foi ótimo, porque se não, eu teria que matá-la.

– Susan, Susan... – Justin sussurrava no meu ouvido de um jeito que me fazia ficar arrepiada. – O que faz você ser tão especial? – ele abaixou os lábios até meu pescoço, onde mordeu divertidamente, me fazendo arfar. – Porque é tão... Diferente? – ele murmurou.

– Recebi uma benção. De Hades, quem sabe. – eu ri.

Porque diabos eu pensaria em coisas de mitologia agora?

O que disse, fez Justin rir. Não sabia se ele havia ouvido, mas, ele riu e voltou a morder e beijar meu pescoço, enquanto sua mão subia e descia pelas minhas costas.

Fechei os olhos por um minuto. Não sabia se queria apenas guardar aquele momento na memória, ou se desejava para que aquilo passasse rápido. Minha mente era tão confusa. Senti os lábios de Justin tomarem os meus rapidamente. Seu beijo estava com gosto de vodka e menta, o que era extremamente delicioso.

Ele parecia puxar a minha nuca em uma tentativa falha de colar mais ainda meu rosto no teu. Logo levou a mão até minha cintura, colando ainda mais nosso corpo.

Eu ate gostava da proximidade. Até gostava de tudo isso. Mas, acho que uma parte de mim tinha medo de uma nova vida.

Senti alguém passar raspando em meu braço, batendo no mesmo, o que fez com que nos desgrudássemos rapidamente. Justin me olhou confuso, mas, seu olhar logo parou em meu braço esquerdo.

– Como fez isso? – segurou meu braço, vendo um corte grande e que sangrava no mesmo. – Não tava aí. – arregalou os olhos.

– Eu... Alguém passou batendo em mim e... Bom... – olhei pro corte e em seguida comecei a olhar aos lados, vendo se achava alguém que me parecesse suspeito.

A única coisa que vi ali, foram pessoas rindo, dançando, beijando, se divertindo... Ninguém que talvez tivesse passado e me machucado.

Por um minuto, tive medo.

– Vem. Já ta tarde mesmo, vamos pra casa. – Justin suspirou, segurando minha mão e me levando daquele lugar cheio de pessoas loucas.


(...)

– Vai ficar bem? – Justin disse, adentrando no meu pequeno apartamento.

Ele ainda parecia assustado com o fato do corte em meu braço. Mesmo que estivesse meio bêbado.

– Vou. – murmurei.

Mesmo não demonstrando, estava um pouco assustada também. Aliás, ele não podia ter sido cortado sozinho, certo? Nem ao menos Mandy havia visto quem foi e ela jurou que não tinha sido ela.

Algumas coisas estavam ficando bem curiosas na minha vida. Como eu havia feito esse corte? E a pessoa que me cortara? Quem foi?

Eu realmente não fazia mais idéia de nada. Porra.

– Então... Acho melhor eu ir... – interrompi.

– Não... Será que não pode ficar essa noite aqui, Justin? – mordi os lábios. Eu nunca o havia pedido aquilo.

E ele deu um meio sorriso. Talvez um pouco malicioso. Eu não estava pensando em nada referente a malicia, só queria ele por perto. Só queria alguém que me fizesse se sentir segura. E com a noite um pouco fria e com Fancy me assombrando... Era bom ter ele por perto.

– Claro que fico, pequena. – ele se aproximou, me abraçando e beijando o topo de minha cabeça.

Imaginei minha vida antes de conhecê-lo.

Era apenas matança, escuridão e algo vazio. Minha vida sempre foi vazia e monótona demais.

– Obrigado. – eu sorri.

Eu me ajeitei no sofá, o chamando para vir ao meu lado.

Não estava disposta a dormir agora. Queria apenas senti-lo pertinho de mim. Talvez, isso fosse o efeito da bebida. Talvez, eu ficasse mais carente depois de beber tantas garrafas de whisky. Mas, eu não liguei. Eu só precisava do meu namorado como companhia. Ainda era estranho referir-se a ele desse jeito.

Sentados ali, apenas com a iluminação da lua, que entrava pelas janelas, era algo tão... Bom.

Sua mão, estava em volta da minha cintura e a outra, afagava carinhosamente meus cabelos. Isso me fazia sorrir. Nunca imaginei que eu, Susan Taylor, um monstro, estaria em uma cena dessas.

– Justin, preciso te perguntar algo. – tentei fitar seu rosto, já que estava escuro.

– Diga, pequena. – parecia sorrir.

Eu sorri junto.

– Promete que independente de qualquer coisa... Qualquer coisa mesmo... Você nunca vai me deixar? – era algo estranho e preocupante para se pedir. Aliás, eu sabia que algum dia ele poderia descobrir sobre minha parte negra, e talvez, com isso, conseqüentemente ele me deixasse.

– Eu prometo. Independente de qualquer coisa. Eu jamais vou te deixar. – ele beijou minha testa carinhosamente. E foi aí que eu percebi, que eu jamais mereceria alguém tão bom como ele.

Essa era pra ser a parte em que eu dizia que o amava e que ele era a única pessoa no mundo ao qual eu me importava. Mas, eu não sou boa pra dizer sobre meus sentimentos para exatamente ninguém.

Depois de um silencio perturbador, a única coisa que consegui fazer foi, me deitar no sofá, puxando Justin pela gola da camisa. Ele riu e juntou nossos lábios rapidamente. Seu beijo continuava com o mesmo gosto. Vodka e menta. E isso era extremamente delicioso.

No momento, eu realmente parecia uma adolescente comum. Querendo ele somente para mim.

Suas mãos passavam ferventes pela lateral do meu corpo, enquanto eu passava a mim por suas costas e tentava inutilmente tirar sua camiseta. Ele riu e se afastou rapidamente, me ajudando a se livrar dela. Logo em seguida voltou seus lábios nos meus, me beijando ainda mais urgentemente.

Ele conseguiu tirar minha blusa, de um modo rápido. Eu cravei as minhas unhas e suas costas, enquanto ele passava a beijar meus seios ainda cobertos pelo sutiã e ia descendo. Mordiscando, beijando, chupando, divertidamente, cada parte do meu corpo, de um jeito que me deixava ainda mais louca.

Arranhei suas costas, enquanto ele ia desabotoando o meu short e o tirava com a minha pouca ajuda. Ele pareceu parar um momento para fitar meu corpo, o que me deixou um pouco sem graça. Podia o ver morder os lábios e em seguida juntá-los aos meus novamente, me roubando mais um beijo absurdamente quente. Sua língua contornava meus lábios e em seguida, mordeu-o inferiormente, me fazendo dar um gemido bem baixinho.

Suas mãos, abaixaram, passando pela minha virilha, enquanto sua língua brincava divertidamente com a minha.

Eu fui desabotoando seu short, e ele logo em ajudou a livrar-se daquela peça de roupa. Apertei, levemente, seu amiguinho, ainda coberto pela cueca. Eu ri com seu gemido baixinho.

– Vem. É melhor irmos pro quarto. – eu disse, com uma risadinha maliciosa. Ele acabou rindo junto.

Susan Taylor...

Porque está tão mudada? Porque tão perturbada?



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Notas finais do capítulo

Então............ O que acharam? Muito ruim? Gostaram? SUAHSUAUS, ah, eu gostei de escrever, por isso, espero que tenham gostado de ler.
Prometo que não demorarei pra postar o próximo...Isso, se eu tiver reviews viu?
To cheia de leitoras fantasmas ):
Apareçam amores!!!
KKKKKKKKKK
OBRIGADO POR TUDO. VOCÊS SÃO........ INCRÍVEIS. Amei cada review q li, obrigado, minhas divas. NHAC :3