Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

oi, esse capitulo nao ta muito bom, porque, hm... Eu estava mesmo sem ideias!!!!!! sorry. Mas LET'S GO!



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Me levantei com total dificuldade. Olhei meu relógio que marcavam 7 horas da manha, hoje eu teria que ir à escola. Se não logo perderia a vaga, já fazia quase duas semanas que eu não ia naquela escola. Perder a vaga poderia ser legal, mas, ainda tenho coisas a acertar por lá.

Coloquei uma simples roupa e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo. Fiz minhas higienes matinais e logo fui pegar algo pra comer na cozinha. Não acredito que fiz isso, mas, peguei uma das maçãs que Justin havia colocado no meu carrinho de compras.

Logo peguei minha mochila no sofá, meu celular e fui andando até a escola.

– Hey, maninha. – liguei rapidamente para minha irmã. Ouvi ela suspirar irritada do outro lado do telefone.

– BRIAN, NÃO BATA NA SUA IRMÃ! – ela deu um berro do outro lado da linha, mas, logo voltou a falar comigo. – Ah, oi irmãzinha... Ligando pra que? Dizer que matou o seu namorado ou sua nova melhor amiga? – ela parecia revirar os olhos. Eu apenas ri.

– Primeiro, eu não tenho namorado e nem melhor amiga... E não é isso, ainda não matei ninguém hoje. – gargalhei.

– Ótimo. Pra que é então?

– Só queria perguntar se o dinheiro chegou aí. – sorri de lado.

– Sim, chegou. – suspirou. – Só pra isso? Qual é, Su...

– Ah, e também estou com saudades... E estou louca pra conhecer o seu filinho Brian, parece... Tão adorável! – ri ao lembrar-se do sermão que ela passara ao garoto. Já havia visto Brian em algumas fotos, era um garoto levado... Tão adorável.

– Ok. E não vai conhecer ele.

– Por favor, Molly... Ah! Se vemos no natal, beijos. – ri e desliguei o celular quando percebi que já estava em frente ao inferno, mais conhecido como escola.

Guardei meu celular e caminhei pelos corredores da escola, indo até o meu armário. Peguei os livros da próxima aula e logo fechei a porta do armário, dando de cara com uma Mandy ‘’Vadia’’ Morgan bem bravinha, me olhando furiosa.

– Acho que alguém não comeu bem no café da manhã. – brinquei, me retirando da sua frente e andando pelo corredor novamente até a sala de aula.

– SUSAN TAYLOR! – ouvi sua voz enjoativa gritar. Revirei os olhos e me virei pra ela, que caminhava até mim.

– O que foi, Morgan?

– Você matou o John. – seus olhos lacrimejavam e ela apontava seu dedo no meu rosto, me acusando. Ok, eu sou uma assassina, mas, tinha certeza que não havia matado nenhum John.

– Não. Não matei. Nem sei quem é John e porque acha isso? – a fitei.

– Você disse a mim que era uma assassina e matou Ashley. – sua voz saia rouca, parecia que havia chorado por horas, pois seus olhos eram vermelhos e inchados. Nem muita maquiagem cobria aquilo.

– Sim, mas, porque eu mataria ele?

– Eu não sei! Me diga você sua psicopata! Eu vou te entregar pra policia, eu juro! – ela praticamente gritava e apontando seu dedo torto pra mim.

– Não tem provas, e NÃO FUI EU! – aumentei minha voz.

– Você ta matando todas as pessoas que eu amo. Por quê? – agora ela chorava. Berrava. A vi olhar em volta do corredor e soltou um berro: - SUSAN TAYLOR É UMA ASSASINA GENTE! ELA É UMA PSICOPATA! – ela berrava muito. Todos apenas riram. Sabem que pareço incapaz. Apenas ri junto.

– Olha aqui, Mandy. – segurei seu braço. – É melhor parar se não a próxima pessoa a morrer vai ser você. – a soltei e a fitei. – O que aconteceu com o tal do John?

– Ele... Ele foi... Es... Es... Esquartejado! – ela disse entre soluços. Fechei os olhos por um segundo.

– Oh, meu Deus. – sussurrei. – Eu sinto muito. – droga, eu odeio admitir, mas, realmente estava sentindo pena dela.

– E fui eu que encontrei ele... Ele tava, quer dizer... No banheiro feminino... Parte de corpos pra todo lado até que vi... – ela praticamente desabou no chão, eu não ia me fazer de conselheira agora. Claro que não. – Não foi mesmo você? – ela ergueu a cabeça e me olhou. Apenas balancei a cabeça negativamente.

Saí praticamente correndo dali e então, fui pra minha sala. Avistei Justin no fundo da sala, que sorriu pra mim. Apenas sorri de volta e me sentei.

Pensei um pouco com o que aconteceu com o tal John... Ele não poderia ter voltado.

–---


– Susan! – senti alguém segurar meu braço. Me virei rápido e vi Justin.

Nossa aula já havia acabado. Aleluia. Sorri pra ele e senti ele entrelaçar sua mão na minha. Andamos pelos corredores. Deixei minhas coisas no armário.

Vi Mandy enquanto estava ali andando, ela me lançou um olhar mortal como do tipo “hey, ele é meu, sua Maria Ninguém.” Apenas sorri sarcástica pra ela. Fiquei pensando que não deveria ter a ameaçado, dito a ela que eu matei Ashley... Ela poderia contar ao Justin, o fazer acreditar nisso e bom... Eu não queria... Não queria mesmo que ele soubesse. De certa forma, acho que eu gostava dele e não queria que ele soubesse desse meu lado meio sombrio. Queria que as coisas ficassem como está.

– Então, o que acha de almoçar comigo hoje? – ele me fitou com um sorriso bobo.

“Não... Não. Você tem que... Matar.” – uma voz estranha, muito estranha, invadiu minha mente, deixando essas palavras. Tentando me convencer a dizer não.

– Hã... Seria ótimo! – franzi meus lábios e tentei sorrir.

Ele apenas deu uma risadinha. Me levou até seu carro, onde entrei rápido. Logo ele começou a dirigir. O caminho foi silencioso. Achei que íamos a uma restaurante ou algo assim. [Susan querendo as coisas demais] Mas, bom, logo vi que estávamos parados em frente a uma casa grande e luxuosa. Era bonita de fato e tinha um jardim belíssimo do lado de fora.

– O-onde estamos? – droga. Eu tinha gaguejado.

– Bem vinda a minha humilde casa, Susan Taylor. – ele disse abrindo a porta e saindo.

Senti meu corpo tremer. Eu não podia entrar na sua casa e conhecer... Seus pais. Isso já estava fora dos limites. Me prometi uma vida sozinha, sem me envolver com ninguém e olha só onde tudo isso chegou...

– Venha. – ele abriu a porta do carro pra mim e estendia sua mal gentilmente me chamando.

– Ok. – tentei sorrir e peguei sua mão. – Justin, eu... Estou horrível. Não posso conhecer seus pais agora. – falei baixo, enquanto nos dirigíamos até a porta da casa.

– Shhh... Ta tudo bem, eles... São legais, vai gostar. – sorriu e abriu a porta. – As damas primeiro. – apontou pra dentro da casa.

Engoli em seco e dei um passo, adentrando na casa. Justin me empurrou de leve e logo me puxou pela casa.

– Justin! – uma garotinha pequenina e ruivinha apareceu correndo e abraçou Justin pelas pernas. Eu ri.

– Oi, Jazzy! – ele a pegou no colo. – Essa é Susan, minha... –

– Sua namorada? – a garotinha se embolou a falar, eu apenas ri.

– Sou amiga dele! – eu disse. – Prazer, Jazzy. – sorri

– Prazer, Sussan. – ela se inclinou e deu um beijo em minha bochecha.

– Sua irmãzinha é adorável, Jus. – não acredito que o chamei assim, enfim...

– Venha. – Justin colocou sua irmã no chão, que logo correu para a cozinha e me puxou em direção a ela.

Me senti um pouco envergonhada quando chegamos a cozinha e uma mulher ruiva parou de cozinha e me olhou dos pés a cabeça, com um sorriso.

– Essa é a incrível Susan? – ela foi até mim e me deu um abraço. Tive que retribuir.

– Incrível Susan? – perguntei rindo.

– Justin fala tanto de você, querida.

– Mãe! – Justin gritou.

Eu apenas ri.

– Venha! Vamos comer! – ela moça ruiva segurou meu braço e me levou até a grande mesa. – Ah, eu sou Pattie. Prazer. – ela sorriu amigável e logo voltou até a cozinha.

Olhei pro Justin que me fitava com uma cara engraçada. Nós rimos, só isso. Logo Pattie colocou a comida a mesa. A pequena Jazzy se sentou a minha frente e logo se deliciou de seu prato de comida. Eu a observei... Mas, logo comecei a comer junto a eles. Eram uma família linda. Incrivelmente linda.

– Fale sobre sua família, Susan. – disse Pattie.

– Ah, eu sou órfã e tenho uma irmã que mora a umas cinco horas daqui. – eu disse normalmente.

– Oh, meu deus... Sinto muito... Vive sozinha?

– Não sinta. – sorri. Eu os matei. Que droga. – Moro sim. Me acostumei assim. – suspirei. – E vocês?

– Meu pai trabalha o dia inteiro e minha mãe cuida de Jaxon e Jazzy. – Justin disse.

– Você tem outro irmãozinho? – ri

Ele apenas balançou a cabeça afirmando e voltou a comer. Eu sorri. Um almoço em família... Há coisa mais clichê? Me lembro dos meus almoços de família. Me lembro do meu pai atirando um copo de vidro em mim quando eu sorri sarcástica e disse “Um dia eu vou me livrar de vocês.” Eu acho que consegui.

– Quero propor um brinde. – desviei meus pensamentos quando Pattie se levantou com um copo na mão.

Me levantei junto dela, assim como Justin.

– Há sua mais nova família, Susan. Que somos nós. – ela sorriu e então batemos os copos. Se soubessem o que sou...

– Ah, e eu... Quero fazer uma proposta. – Justin me fitou.

– Diga.

– Susan, você é uma garota incrível... É tão segura de si, independente, inteligente, incrível... – não... Não! Por favor, Justin, não faz isso. Eu o fitava atenta, mas, minha mente estava atordoada. – Seja minha namorada que eu prometo te deixar orgulhosa em apontar pra mim e dizer... Esse é o meu namorado. – o vi segurar minhas mãos e aproximar seu rosto do meu.

Congelei. Morri. Estava... Boba. Quando percebi que ele ia me beijar, virei o rosto. O fazer encostar seus lábios em minha bochecha.

– Desculpe, como é? – perguntei ainda... Sem entender.

– Seja minha namorada. – fitei seus olhos castanhos. Eu não podia... Não podia ser.

– Eu... Eu... – fitei Pattie que me olhava com um sorriso bondoso, parecia querer me implorar pra dizer sim. Jazzy batia palminhas e dizia “sim, sim, sim”. – Eu... Eu... Tenho que ir! – praticamente corri dali, indo em direção a porta. Eu não podia.

O deixei ali, sozinho. Dei de costas e apenas o ouvi dizer “espera”.

Saí pela porta, abri minha bolsa e peguei minha faca que estava ali. Eu tinha que ir. Tinha que esquecer. Tinha que pensar.

Corri um pouco até ficar a algumas quadras casa de Justin. Vi uma pessoa a alguns passos de mim. Parecia ser um homem, de cabelos pretos e bem vestido. Parecia roupas de trabalho, terno ou um uniforme. Vinha do trabalho.

– Hey! – gritei e fui até ele.

– Sim? – o homem se virou, me fitando.

– Pode me dizer que horas são? – sorri, tentando ser amigável e escondi minha faca atrás das costas.

– Ah, claro... – ele olhou em seu relógio. – São 19h40, por quê?

Olhei pros lados pra ver se não tinha ninguém por ali e sorri sarcástica.

– Ótimo. Porque essa é a hora de sua morte. – puxei a faca de trás das minhas costas e esfaqueei rápido seu peito. Antes que ele pudesse dizer algo, caiu no chão de joelhos.

Lhe dei um chute. Quando ele caiu no chão, pra terminar o trabalho, esfaqueei seu pescoço, onde começou a sair sangue. Depois de alguns minutos ele estava morto... Susan, porque fez isso?

Peguei sua carteira e chequei seus documentos... Seu sobrenome, me era familiar... E então, me lembrei. Oh, não!

E pela primeira vez, eu estava me sentindo arrependida, por ter matado alguém.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam.