A Quinta Marota - o Começo de Uma Guerra escrita por B_M_P_C


Capítulo 32
Estupro


Notas iniciais do capítulo

Ooi meninas, obrigada pelos lindos reviews
E aqui vai mais um
Contém cenas um pouco traumatizantes, não me matem no final
Boa leitura ;D



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Daniella Black narrando:

            Meu corpo continuou tremendo até algumas horas depois, quando me acalmei e resolvi depositar a minha fé em Morgana. Eu estava vulnerável, não só fisicamente, mas emocionalmente, e eu sabia que Krish iria me estuprar, cedo ou tarde iria dar um jeito de fazer isso.

            Não sei quanto tempo passou, não contei as horas, e talvez eu estivesse começando a ficar maluca e aí não consegui nem contar quanto tempo havia passado, isso que tinha a porra de um relógio do meu lado.

            Pensei em como seria bom ter aquele quarto só para mim e o Remus, pensei em suas carícias, em seus lábio tocando cada centímetro do meu corpo, em nossos corpos se tocando e unidos, trocando amor e carinho, não apenas um desejo carnal e de luxuria.

            Meu rosto deveria estar corado com os meus pensamentos no único amor da minha vida, quando ouvi a minha porta escandalosa, ranger alto e Callum Krish entrar no meu quarto com um sorriso cruel e malicioso.

            -Ah você está aí, tão bonita corada... Tão minha... – eu cerrei meus punhos, o que fez meu corpo não tremer, eu simplesmente fechei meus olhos, e senti um asco enorme quando aqueles lábios gélidos tocaram meus ombros e logo depois a minha boca.

            Tentei não retribuir, tentei não deixar que ele colocasse aquela língua nojenta em minha boca, só que claro, Merlin e Morgana fizeram caras fortes e mulheres fracas, e ele conseguiu enfiar aquela língua nojenta dentro da minha boquinha linda.

            Bem, não vou nem comentar que ele beijava mal pra caralho, mesmo eu não retribuindo o beijo, já tinham me obrigado a beijar caras bem melhor, se ele tivesse um beijo bom, talvez eu tivesse retribuído, porém o cara beijava pior que um sapo. Não que eu já tenha beijado um sapo, mas vocês entenderam.

            -Você quer fazer o favor de me beijar? – ele sussurrou frio no meu ouvido, parando de tentar enfiar aquela porcaria de língua na minha boca – Se não quiser fazer esse favor, vai se arrepender – seu tom me deu calafrios, e para melhorar o filho da puta me deu um tapa, que ardeu no meu rosto e no meu orgulho.

            Eu tirei o rosto e voltei com um soco para ele, mas ele segurou a minha mão e me prendeu na cama, embaixo dele, eu me debati e como resposta a rebeldia, ele simplesmente segurou meu rosto e deu outro tapa.  Cuspi na cara dele, talvez eu curta apanhar, mas ele não me deu outro tapa apenas mordeu meu pescoço e logo depois o biquinho dos meus seios, aquilo doeu pra caralho, eu me forcei a não gritar, mas não pude conter a lágrimas que rolaram pelo meu rosto.

            -Isso pode ser prazeroso ou doloroso pra você, isso quem escolhe é você, se eu estivesse na sua situação eu cooperaria – ele sussurrou no meu ouvido, arrancando minha camisola do meu corpo e apertando meu seio direito forte, e eu quase berrei de dor, mas não daria esse gostinho para ele.

            -Eu nunca me entregaria para você, sem lutar Krish – eu falei em seu ouvido e tento liberar minhas pernas e acertar uma joelhada em um lugar que até os netos do Krish se lembrariam, porém ele me prendeu e prensou meu corpo contra o dele, eu o que ele tinha no meio das pernas roçar minha calcinha, e senti muito nojo, asco e também medo.

            -Já que vai ser assim – ele sussurrou e tirou as suas próprias roupas, que eu não havia percebido, porém ele só estava com uma calça de abrigo, sem camisa e tal. Eu senti meu corpo tremer, e com facilidade aquele filho da puta arranca a minha calcinha e eu segurei meu ar, e soltei um berro de dor assim que ele penetrou em mim. Tomando um lugar que era do Remus e que ele não tinha direito de tomar.

            A dor e a vergonha que senti fizeram que eu começasse a derramar lágrimas, porém eu ainda não desisti de lutar, continuo berrando e rogo pragas, me debato e então, em apenas alguns segundos a dor parou, e eu vi o Remus jogando a maldição Cruciato no Krish.

            Com o resto de dignidade que eu tinha eu me transformei em uma loba branca raivosa, e deixei o instinto animal me dominar e pular em cima de Krish, arrancando seu pênis com a boca e o cuspindo fora e logo depois arrancando sua cabeça com uma dentada. Uivei de raiva e rosnei. Remus deu um passo em direção a mim e estende uma mão, senti seu cheiro confortável e deixei que ele passasse sua mão em minha cabeça.

            -Sinto muito ter chegado tarde demais – ele sussurrou em meu ouvido me abraçando, enquanto eu voltava a ser humana em seus braços.

            -Tudo bem, ele nem chegou a terminar o serviço – eu sussurrei no ouvido dele, enquanto ele estava analisando meu corpo, os roxos e hematomas que Krish deixou.

            -Meu amor – ele sussurrou passando a mão tristemente pelo meu corpo machucado – Eu não deveria ter deixado isso acontecer, olhe o que ele fez... – eu senti meu corpo tremer de novo, e abracei o Remus, beijando-lhe os lábios, e então ele aprofundou o beijo.

            -Eu só quero sair daqui agora – eu sussurrei para ele que assentiu, e eu voltei a me transformar em loba, algo me dizia que tínhamos que ser rápidos e que não daria tempo de por uma roupa.


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Notas finais do capítulo

E ai?
Quatro reviews?
Beijinhos