The Wings Of Despair escrita por Kira 09


Capítulo 11
A volta do pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Sei que sumi, mas como sempre voltei o/

Gente, agora os capitulos vão estar um pouco maiores que o normal, por que vão estar divididos na parte do grupo da Yumi e do grupo do Yukinari.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/14823/chapter/11

Cap 11- A volta do pesadelo.


 


 


            Minos, o juiz do inferno, estava na frente do grupo esperando por uma ação deles, nem ao menos tinha sacado sua arma, ele apenas estava parado exatamente no mesmo lugar onde o haviam encontrado.


            Todos estavam em posição defensiva, até que, por não ter visto reação alguma por parte de Minos ou do resto do grupo Isabella o ataca frontalmente com suas Katares, a fim de arrancar-lhe a cabeça. Porem sem sucesso, antes de Isabella chegar perto de Minos ela já estava caída no chão com cortes profundos nos braços e nas pernas, porem Minos ainda não se movera.


            Hikaru tentou atacá-lo em seguida com sua lança, para perfurá-lo, desta vez ninguém caiu no chão, Hikaru ficou suspenso em pleno ar, como se o tivessem amarrado. Porem, foi Yumi quem descobriu o segredo de Minos, ao ver Hikaru amarrado ela descarregou uma grande quantidade de eletricidade próxima próxima à ele, aproximadamente 10.000 volts, Hikaru tentou reclamar com Yumi que quase o acertou, porem ao ver suas intenções ele a entendeu, sua eletricidade se propagou por um tipo de fio que se prolongava por quase toda a catedral até acabar nas mãos de Minos, que sorriu ao ver seu truque desmascarado.


 


Minos: Ordinarius of somnium : Alma. *Corrente dos sonhos : Alma*


 


Minos agora diminuía sua “corrente” até fica com aproximadamente 2m, soltando Hikaru, porém olhando com mais atenção, a arma de Minos se parecia mais com um chicote do que uma corrente, apesar de ser feita com um tipo de fibra de aço, pois conduziu a eletricidade de Yumi.


 


Isabella, que havia sido nocauteada estava presa num “outro mundo”. Estava escuro e ela não conseguia enxergar nada além de seu próprio corpo. Ela começou a andar pela sala a fim de encontrar uma saída, ela estava assustada, sabia que algo de muito ruim estava acontecendo. Quando ela finalmente encontrou algo que se parecia com uma porta, porem era literalmente uma porta suspensa no meio do nada, não havia sala alguma atrás dela, era apenas uma porta branca iluminada por uma luz vinda do nada. Quando ela entrou na sala Isabella se viu num grande quarto branco repleto de bonecas e bichos de pelúcia.


 


Isabella: Isso é......


 


???: Seu quarto, de quando você era apenas uma criança humana, Isabella.


 


Ela se virou para ver de quem era a voz que falava consigo, mas preferiu não telo feito, atrás de si havia um homem de sua idade usando um mantô branco, que o cobria até os pés, era sua forma como Godless. A principio Isabella ficou assustada, mas depois percebeu que ele não lhe faria mal algum, pois se lembrou que como ambos não podiam existir no mesmo lugar simultaneamente ela soube que era um tipo de sonho.


 


Isabella: O que você quer, Alex?


 


Alex: Que bom que ainda se lembra do nome que criou para mim, me sinto honrado.


 


Isabella: Fala logo, você não me traria aqui apenas para chorar pelo meu passado né?


 


Alex: Sim e não, lhe trouxe aqui para aceitar seu passado, o modo como a senhorita morreu foi mais triste do que de todos  os outros e o após sua ressurreição foi ainda pior, mas se você não aceitar que morreu nunca vai poder ter todos seus poderes!


 


Isabella: Mais eu estou bem aqui falando com você não estou?! Como posso estar morta?!


 


Alex: Você pode virar um demônio, não morreu se lhe perfurarem a barriga, e tem poderes, o que você acha que aconteceu?


 


Isabella: Nunca disse que eu achava que era humana, mas.....não posso ter morrido, não quero morrer...............................Mamãe.


 


Alex, soltou uma baforada e começou a procurar alguma coisa na estante de brinquedos. Após 15 minutos ele volta para Isabella que o esperava em pé, o que ele carregava era apenas um ursinho de pelúcia simples, era marrom e de olhos pretos, Alex simplesmente pediu para Isabella olhar atentamente nos olhos do ursinho, porem quando ela o fez reagiu como se tivesse recebido um choque, memórias lhe apareciam como se ela estivesse como um expectadora de seu passado, e a primeira cena que ela viu, foi sua morte.


 


Isabella não passava de uma criança em suas memórias, ela estava brincando com suas bonecas nessa mesmo quarto, quando alguém bateu em sua porte falando gentilmente, aparentando ser um dos servos da casa.


 


???: Senhorita, hora do jantar por favor saia para comermos.


 


Isabella saiu animada do quarto e viu um homem de terno o qual nunca tinha visto na casa antes, porem achava que era apenas um novo servo. Quando ele chegou a mesa não viu mais ninguém sentado e perguntou ao servo onde estavam seus pais, e ele lhe respondeu que logo estariam lá e que ela poderia começar sem eles. Quando Uma grande bandeja coberta apareceu na frente de Isabella ela não hesitou ao tirar a tampa que lhe impedia de ver a comida, mas logo que tirou deixou a tampa cair de medo, na bandeja estavam dois corações humanos enrolados em intestinos com muitos outros órgãos espalhados na bandeja.


 


???: Pode apreciar senhorita, lhe garanto que é o melhor que seus pais podem lhe oferecer.


 


O “servo” soltava um longa gargalhada até o momento em que Isabella não podia ouvi-lo mais pois havia desmaiado. Quando acordou ela se viu numa sala escura amarrada numa cadeira sem roupa alguma e com apenas uma luz iluminando a cadeira, ela percebia vários homens se aproximando dela  com mantos negros cobrindo-lhes todos o corpo mais logo reconheceu a voz do “servo” que tinha levado ela para aquele jantar macabro.


 


???: Aqui esta meus amigos! Hoje completamos um novo ciclo contra aqueles que nos oprimem e nos tiram a liberdade, agora iremos antes de matá-la mostrar-lhe como é “ser adulta” .


 


O resto não precisa ser contado à detalhes, Isabella acabou como uma pilha de sangue e órgãos espalhados numa floresta distante, demorou anos para ela conseguir reunir tudo o que sobrou de si e mais ainda para regenerar o que estava faltando, antes o que era uma princesa na era medieval, era agora uma garota sozinha num mundo desconhecido. 



 



 


 


Enquanto isso Yukinari e Yami ainda cuidavam de Shizune que estava inconsciente, e Nemêsis estava simplesmente olhando para o céu do lado de fora enquanto cantava uma canção tranqüila.


 Após muitos minutos olhando o rosto de Shizune, Yukinari de repente sente uma presença não tão longe de lá, ela ia aumentando de poder basicamente por segundo e logo já estava tão forte que todos no quarto já podiam senti-la. Yami soltou um olhar de preocupação para Yukinari, que respondeu com o mesmo olhar, porem não deviam sair dali, qualquer erro podia custar a vida de Shizune. Porem foi Nemêsis que os alertou de um perigo quase que maior que a energia imensa que estava próxima.


 


Nemêsis: Estão vindo, guardas, muitos deles. Não posso deixar que descubram onde estou, vocês devem partir agora, com ou sem ela.


 


Ela estava fria, nenhum dos dois jamais pensou em ver Nemêsis com um olhar tão gélido, talvez ser descoberta significava quase a morte para ela, ou talvez algo até maior.


 


Yukinari: Yami, você consegue levá-la nas costas?


 


Yami: Obvio, Mas não vou conseguir lutar.


 


Nemêsis: Há uma passagem subterrânea que leva até o terceiro circulo, vocês chegarão lá em 20 minutos se forem correndo.


 


Tanto Yami quanto Yukinari assentiram com a cabeça, Yami pegou Shizune e a colocou nas costas e ambos partiram para a tal passagem que Nemêsis os indicou.


 O lugar era escuro e sem nenhum tipo de luz para enxergarem, então eles começaram a correr esperando que fosse apenas uma grande linha reta. Depois de correrem por 25 minutos numa velocidade sobre humana Yukinari e Yami chegam à uma escada que levava a superfície.


 


Assim que saíram eles viram uma pequena cidade com um grande coliseu em seu meio, e logo antes que pudessem ser vistos começaram a procurar algum lugar para colocar Shizune, usando uma desculpa que ela estava exausta e precisava dormir, porem quando encontraram uma estalagem onde ela poderia ficar eles foram abordados por um homem de altura mediana carregando três espadas que se aproximou e falou em seus ouvidos.


 


???: Desistam, vocês estão cercados, entreguem a garota e a si mesmos e vamos ao coliseu.


 


Yukinari: Quem é você?


 


???: Um nome é Cérbero.


 


 


Então todos foram levados algemados ao coliseu sem poderem reagir, poir eles poderiam fazer algo à Shizune. Por dentro o Coliseu era ainda maior que por fora, tinha sua estrutura baseada nas estruturas romanas e góticas fazendo o lugar parecer divino.


 


Yami e Yukinari foram jogados um uma pequena sela no sub-solo do coliseu, com apenas um prato de algo que parecia uma sopa com um rato morto dentro, o pobre animal havia tentado beber a sopa.


 


Yukinari: E então? O que acham que vão fazer?


 


Yami: Não acho, tenho certeza de que vão nos fazer lutar em algum tipo de condição desfavorável, mas obviamente se vencermos seremos livres.


 


Yukinari: Por que? Regras da região?


 


Yami: Sim, aqui o coliseu é o que decide a política.


 


Yukinari: Então só temos que vencer né? Bem, quer um gole da “sopa surpresa?”


 


Yami: Eu acabei de dizer que temos que vencer, e mortos nós nem ao menos chegaremos no coliseu!.


 


Eles conseguiram soltar uma risada até mesmo naquela situação, porem seus ânimos acabaram quando um guarda gigante veio para buscá-los para sua luta. Ambos foram vestidos com armaduras de gladiadores e a arma de Yukinari foi invocada automaticamente, ao contrario da de Yami, que ainda estava “quebrada”, então deram-lhe uma Gládio. Quando os dois entraram dentro da arena apenas Cérbero os esperava no centro com um sorriso cruel esboçado no rosto, até que então falou.


 


Cérbero: Bem vindos! Sua luta será contra mim! Achei que qualquer outro oponente seria sem graça, mas para tornar as coisas ainda mais interessantes!


 


Após as palavras de Cérbero uma grande cruz começou a sair do topo da arquibancada com Shizune amarrada nela, então Cérbero começou a explicar as “condições”


 


Cérbero: Bem, as regras são as seguintes!: Nós lutaremos até a morte aqui! Porem a cada golpe que vocês derem a garota vai sentir o golpe mesmo que vocês errem, e obviamente vocês nem podem tentar solta-la, caso tentem ela morrera e vocês também, e obvio, se eu vencer eu vou matar ela! Estamos entendidos?


 


Era obvio que eles não estavam “bem” com as condições, mas não havia escolha ou eles lutavam ou eram mortos ali mesmo, então não tiveram escolha a não ser aceitar, porem tentaram impor condições.


 


Yukinari: Tudo bem! Mas se não se importa eu também quero impor regras!!


 


Cérbero:  Hahahahahhahahahah, gosto do seu tipo moleque! Normalmente não deixaria, mas vou te ouvir, dependendo do que for eu aceito.


 


Yukinari: Se nós perdermos aqui..............Shizune voltará para o mundo humano e perderá as lembranças de tudo que aconteceu aqui e sobre qualquer coisa envolvendo anjos ou servos!


 


Yami olhava para Yukinari surpreso, não sabia o por que desta condição, ou talvez soubesse, Yukinari não queria ver Shizune se machucar ainda mais, ela era apenas uma humana que aprendeu demais, ele não queria mais ver ela se matar por ele, o amor é algo temporário e que pode ser esquecido, era isso que Yukinari pensava, para o próprio bem de Shizune ela deveria esquecê-lo e seguir com uma vida normal, sem se meter em batalhas sangrentas.


 


Cérbero: uhhhhhh, ok..................Mas, se vocês ganharem acontecerá o mesmo se ela tiver o mínimo desejo de voltar.


 


Yukinari: Aceito.


 


Então Cérbero sacava duas de suas três espadas e ficava em posição de batalha, esperando pela reação de seus inimigos.



 



 


 


Enquanto isso longe dali, no 6° círculo, casa do segundo esquadrão, a líder do esquadrão estava tendo uma conversa com Lúcifer via telefone.


 


???:  O que foi? Pra você me chamar tem que ser alguma coisa muito importante né?


 


Lúcifer: Acho que você me conhece bem, imagino que você saiba de meus convidados de honra?


 


???: Obvio! A presença de um anjo fico tão clara que eu achei que ia pro céu por um instante! Mas o que eu tenho a ver com isso? Eles estão no 3° círculo ainda!


 


Lúcifer: Mas quem disse que eu quero que você espere por eles ai? Daya, quero que você e mais duas pessoas de confiança do seu esquadrão vão para o 4° círculo e preparem uma emboscada!


 


Daya: Ai, ai, logo agora que eu ia me encontrar com o Íkaro!


 


Lúcifer: Deixe isso prá depois! Você tem 20 minutos!


 


Daya não teve escolha a não ser aceitar. A nova personagem tinha uma altura mediana e um busto um pouco menor que o de Shizune, algo como um meio termo entre Shizune e Yumi. Ele usava uma pequena boina azul escura, junto com uma blusa bufante que variava nas cores preto e vermelho, e usava uma mini saia pregada  na mesma variação de cor que a blusa, ele tinha cabelos loiros muito claros que iam até seu ombro e olhos marrons claro.


 


Daya: Tomara que esses me divirtam mais que meus últimos “brinquedos”


 


 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E agora?
Shizune voltara para o mundo humano?
O que acontecerá depois que Isabella lembrou de seu passado?
E quem é a nova personagem Daya?!

Kukuku, só eu sei mas vcs tambem vão saber no proximo capítulo!