Reencontro escrita por Babi


Capítulo 17
cheiro de sangue


Notas iniciais do capítulo

ooi espero que gostem
se divirtam...



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Valerie ficou na casa, deitada. Virou pra um lado, virou para  o outro, mas ela não queria ficar deitada, ela queria fazer alguma coisa, levantou-se e foi para sala.

Valerie foi pegar as coisas para limpar a casa. Ela começou pela sala, mas uma varridinha pela sala a deixara exausta, mas ela não parou. Continuou limpando a casa.

Valerie foi arrumar algo para comer, estava morrendo de fome, por ter limpado dois cômodos da casa.

Peter estava procurando Henry, quando sentiu o cheiro dele pela floresta. Peter xingou baixo, mas logo pensou: ‘Se é ele que Valerie quer que leve para casa dela, que seja esse imbecil, medroso’. Peter ainda não morria de amores por Henry, afinal ele poderia ficar com Valerie quanto ele quiser, agora Peter, só quando ele puder.

Ele saiu andando tranquilamente em direção ao Henry, até que conseguiu achá-lo.

Peter o observava por trás de uma arvore, estava pensando em assustá-lo, sabia graças a Valerie, que ele havia ficado corajoso, mas não enxergava ainda pelas costas, então imaginou um belo susto para ele. Começou então a farfalhar as folhas das arvores da floresta, deixando Henry alarmado. Peter deixou a fera sair um pouquinho, para que ele conseguisse grunhir alto como o lobo dentro dele.

Peter deu um grunhido alto.

-Me enfrente monstro!—disse Henry, sem saber que o “monstro” era Peter.

Quando Peter ouviu a palavra “monstro” sair da boca de Henry, ele quis mais do que nunca deixar Henry assustado. Então grunhiu mais uma vez.

-SAIA MONSTRO!—disse Henry.

-Quem que você acha que está chamando de monstro?—perguntou Peter com a voz do lobo.

-Você!—respondeu Henry com nenhum sinal de medo em sua voz.

Peter saiu de trás da arvore em que estava e disse:

-Só se for você o monstro aqui.

-Ah você. —disse Henry com nojo em sua voz.

-É eu. Ou será que é o Edmundo?

-Quem é esse?—perguntou Henry.

-Sei lá, um ai que eu acabei de inventar.

Henry balançou a cabeça, e perguntou:

-O que você está fazendo aqui?

-Valerie não está bem. Vim pedir que leve para casa dela, e fale com a mãe dela, o que já deveria ter feito. —respondeu Peter.

-Valerie? Você pego ela na aldeia?—perguntou Henry apontando a espada de Solomon para Peter.

-Pode indo abaixando esse treco ai, porque eu sei muito bem que você prometeu a Valerie que não me mataria.

-Eu não vou abaixar a espada. Agora me responda, você pegou Valerie na aldeia?—perguntou Henry temendo que Peter houvesse machucado Valerie.

-Não, ela foi para floresta por conta própria quando eu senti o cheiro dela, e a vi desmaiando na neve. —disse Peter.

-Droga!—exclamou Henry. —Está ficando freqüente isso.

-É, pois é. Agora pouco eu estava com ela em pé, e ela quase desmaiou de novo.

-Não pode ser. Onde que ela está?—perguntou Henry.

-Vou mostrar, venha comigo.

-E como vou saber que é seguro.

-Está com medo?—perguntou Peter.

-Não, só não quero morrer deixando VOCÊ vivo.

-Você tem a espada ai, eu não vou te atacar Henry, para de ser burro. Eu só estou preocupado com Valerie, e preciso da sua ajuda, pois eu não posso pisar no chão daquele vilarejo.

-Ok!

Henry subiu em seu cavalo.

-Quer vir?

-Não obrigado, prefiro andar do que subir em um cavalo com um homem conduzindo. Não sou gay. —disse Peter.

-Sobra espaço.

Henry foi de cavalo, mas ele cavalgava no ritmo dos passos de Peter.

-Você ama mesmo Valerie?-perguntou Henry.

-Você acha que se eu não amasse você ainda estaria vivo? Lógico que eu amo, e amo mais do que tudo nessa vida.

-Se você não a amasse me mataria, mas por quê? Que diferença faria sem mim?

-Toda diferença. Você tentaria me matar se não tivesse prometido que não me mataria para ela, e eu morto não faria nenhuma diferença. —disse Peter.

-Faria diferença sim. Ninguém estaria correndo perigo com você morto.

Peter parou bruscamente, virou para Henry, o tirou do cavalo, e o jogou contra uma arvore. Henry pegara a espada de prata, e tudo isso enquanto o cavalo saiu correndo. Peter tomou a espada da mão de Henry e a jogou longe.

-Eu não mataria ninguém, além de você, seu imbecil. Eu posso me controlar. —disse Peter alterado.

-A é?—provocou Henry.

-Você está achando o que? Que eu sou um monstro sem coração?—perguntou Peter apertando mais ainda o corpo de Henry contra a arvore.

-A maiorias dos lobisomens não agem com o coração e sim com o instinto, por que você seria diferente?—perguntou Henry.

 -Porque eu não sou essa maioria. E eu sei me controlar, e não quero virar um monstro. —disse Peter afrouxando o corpo de Henry sobre a arvore. Peter soltou totalmente o corpo de Henry.

-Droga, meu cavalo fugiu graças a você, agora vou ter que ir andando.

 -Andar faz bem. —disse Peter com um tom de deboche. Peter pegou a espada que jogara na neve e deu para Henry.

Henry encarou Peter, e mesmo Peter percebendo o olhar de Henry para ele, não olhou de volta e nem se incomodou.

Eles continuaram andando, Henry não agüentava mais aquele silencio e disse:

-Valerie não deixou contar para mãe dela na segunda vez que ela desmaiara. —disse Henry.

-Eu sei, conheço Valerie melhor do que você. Mas você deveria ter contado mesmo assim. Lazar eu não sei o que está acontecendo com Valerie, e tenho medo de perdê-la. Valerie está estranha, ela não chorava na frente dos outros, e agora ela não consegue segurar o choro. Ela não era de desmaiar como está desmaiando freqüentemente. —Peter disse.

-Valerie está muito fraca ultimamente e isso me preocupa também.

Os dois estavam chegando quando Peter sente cheiro de sangue, ele para bruscamente e diz:

-Está sentindo esse cheiro?—perguntou Peter.

-Do que?

-De sangue.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram??
proximo capitulo quando tiver mais reviews...
beijinhos boa noite