Reencontro escrita por Babi


Capítulo 18
Susto


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente... o ultimo capitulo que eu postei acabou com um mistério...de quem é esse sangue? será que é de Valerie? Será que não? E se não for? Será que eles descobrem de quem é o sangue?hmmmmm vamos ver ??espero que goste... depois de ler gente mandem reviews, eu postarei o proximo capitulo, só depois que eu atingir o 21º capitulo, ok??beijaossz'



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-Está sentindo esse cheiro?—perguntou Peter.

-Do que?

-De sangue.

Henry negou com a cabeça preocupado.

-Valerie!—disse Henry olhando para Peter.

-Não, o cheiro do sangue dela é outro. —disse Peter.

-Como sabe?

-Eu já senti o cheiro do sangue dela.

-Como?—perguntou Henry.

-Não sei, só sei que senti.

-Hmmm.

Peter seguiu o cheiro de sangue, e Henry foi atrás, até...

-Estranho!—disse pensativo. —eu senti cheiro de sangue e agora parou.

-Às vezes você tenha se enganado.

-Era o que eu mais queria, mas olfato de lobisomem não erra. —Peter ficou pensativo.

Henry o fitou, mas nada disse, não precisava a expressão já dizia tudo. Henry estava começando a ficar incomodado com todas essas sensações que lobisomem tinha.

Peter e Henry voltaram para o caminho da casa da avó de Valerie.

Peter e Henry chegaram à casa onde Valerie estava.

Peter abriu a porta e foi para o quarto, mas Valerie não estava no quarto.

-VALERIE!—chamou Peter.

-O que aconteceu?—perguntou Henry.

-Valerie não está no quarto.

Então Peter exalou o cheiro de Valerie, mas estava em todo lugar o cheiro de Valerie, além de a casa estar cheirosa.

-DROGA! Eu disse para ela não arrumar a casa, eu disse para ela ficar deitada.

-E você achava que ela ia fazer isso?

-Não sei o que eu achei na hora, eu só queria encontrar logo você.

Peter estava começando a considerar que o cheiro de sangue poderia ser de Valerie. Começou a se desesperar.

-VALERIE? VALERIE!—gritava Peter chorando.

-Ei! Ei! Peter.

Peter olhou.

-Calma, vamos procurá-la, por todos os cantos da casa.

-Mas e se o cheiro de sangue fosse dela?

-Você não disse que não era e que já tinha sentindo o dela e não era o sangue dela?—perguntou Henry.

-Disse. Mas e se eu me enganei.

-Você disse que não podia se enganar.

Peter olhou para Henry com os olhos cheios de água.

-DROGA PETER!—disse Henry.

Peter saiu procurando Valerie, igualmente fez Henry.

Peter achou o corpo de Valerie inconsciente no chão, atrás da casa.

-VALERIE?—gritou Peter, ajoelhando no chão. Henry foi correndo para ver o que acontecerá com Valerie.

-O que foi?—perguntou Henry chegando onde estava Peter, mas Peter já estava com ela no colo.

-Não sei o que aconteceu.

-Era dela o sangue?—perguntou Henry preocupado.

-Não, graças a Deus não. Não tem nenhum ferimento. Deve está desmaiada de novo, ela fez esforço.

Peter começou a ir para casa, abriu a porta com o corpo, no quarto colocou Valerie novamente na cama.

-É o seguinte, você tem que levar Valerie para casa dela e falar para mãe dela que a achou desmaiada na floresta, somente isso, me ouviu?

-Ok, mas como vou levá-la sendo que meu cavalo fugiu de você?

-Eu a levo até a entrada do vilarejo, e depois você continua.

-Ok!

-Só vamos esperar ela acorda totalmente para ir.

-Tá —disse Henry.

Valerie acordou, e percebeu que não estava no mesmo lugar em que desmaiara, foi então que ela ouviu duas vozes masculinas na direção da sala. Ela reconhecia que estava completamente encrencada, Peter já havia chega com Henry.

-Droga!—Valerie disse baixinho. Ela sabia que Henry e Peter estavam preocupados com ela.

Valerie levantou, calçou o chinelo de dormir que sua avó tinha guardado para ela quando ela fosse dormir lá. Assim que ela calçou, uma onda de tristeza a invadiu, ela sentiu uma falta enorme de sua avó, ela saberia o que ela tinha. Ela começou chorar, até que começou a ouvir risadas. Risada masculina.

Será que ela estava ouvindo certo? Os dois dando risada.

Ela teve que ir no mesmo instante, para comprovar o que estava ouvindo, quando chegou na sala, viu Peter em um sofá, e Henry em outro conversando.

Peter sentiu o cheiro de Valerie perto, e virou.

-Valerie?!—exclamou Peter.

Valerie ficou com o olhar baixo e disse:

-Oi Henry.

-Oi Valerie. —disse Henry dando um sorriso.

-Ficamos preocupados com você Valerie. —disse Peter.

-Desculpem-me, mas de qualquer forma não parecia que vocês estavam preocupados, agora pouco mesmo vocês estavam rindo. —disse Valerie.

-Quê? Aquela risada foi...

-Por favor, não se culpe. Foi bom ouvir vocês rindo e não preocupados. —disse Valerie.

Peter olhou fundo nos olhos de Valerie e perguntou:

-Estava chorando?

-Não!—respondeu Valerie rápido demais.

-Estava sim, te conheço Valerie. Por que você estava chorando?—perguntou Peter.

-Eu não estava chorando.

Como se Peter tivesse lido a mente de Valerie ele disse:

-Isso tem haver com a morte de sua avó, não tem?

-Eu preciso ir embora Peter.

-Eu vou deixar vocês sozinhos, estou lá fora. —disse Henry.

-Valerie, o que aconteceu?

-Nada.

-Valerie!                                         

-Peter acredite em mim, por favor. —disse Valerie.

-Eu acredito, mas eu sei que você faz de tudo para que ninguém saiba que você estava chorando. —disse Peter.

-Peter...

-Shiiii. —Peter colocou o dedo na boca de Valerie, e a beijou. Valerie deixou as lagrimas escorrerem. Peter parou o beijou e limpou as lagrimas dela. —O que foi?

Valerie jogou seus braços em volta de Peter e respondeu:

-Sinto falta. Sinto falta da vovó, da Luce, e do meu antigo pai.

Peter a abraçou forte e disse:

-Vou te ajudar a superar todas as perdas.

Valerie ficou ali nos braços de seu amado, enquanto Peter estava pensativo.

-Preciso ir, hoje a noite vai ter a fogueira. Vamos com a gente na fogueira?

-Não posso. Eu seria morto.

-Não vai muita gente, só vai eu, Henry, Prudence, Erick, Roxanne, Vitor e você.

-Não posso Valerie. —disse Peter.

-Então não vou.

-Foi você que marcou, você tem que ir sem mim mesmo. —disse Peter. —Seja forte. Vou ficar um tempo fora.

-Quanto?—Valerie se desesperou.

-Calma talvez dois a quatro dias, não sei. Seja forte, e obediente Valerie.

-Ok!—disse Valerie.

-Não quero perder você então se cuide.

-Está bem!—disse Valerie.

-Te amo muito!—disse Peter.

Eles se beijaram mais, mais, e mais.

-Também te amo.

Ela abraçou Peter fortemente.

-Sentirei saudades. —disse Peter. —Agora vamos, te levarei no colo até a entrada do Vilarejo.

Eles saíram, Peter segurando Valerie pela cintura.

-Estão prontos?

-Henry cadê o seu cavalo?—perguntou Valerie.

-Uma pessoa o afugentou. —disse Henry com o olhar em direção ao Peter, que só deu uma risadinha.

-Peter?

Peter somente acenou, não explicou como. Então Peter pegou Valerie no colo, e ela abraçou seu pescoço e deitou a cabeça em seus ombros.

-Tudo bem?—perguntou Peter.

-Sim, só quero deitar minha cabeça, tem problema?

-Claro que não!—disse Peter.

Henry ia andando na frente, estava desconfortado com todo esse amor entre os dois. Era estranho para Henry ver sua amada no colo de outro que a amava também e que ela também amava. Mas o que importava para Henry era ver Valerie feliz.

-Henry e Peter, por favor, deixa para contar para minha mãe sobre isso amanha.

-Não! Vai contar hoje. —disse Peter.

-Mas se contar hoje não vai ter como eu ir à fogueira, e fui eu que marquei, não tem como faltar. —Valerie usou quase o mesmo argumento que Peter usara a alguns minutos atrás.

-Nesse caso sim!—respondeu Peter.

-O quê? Eu preciso ajudar as meninas hoje à noite. —Valerie se irritara. Tentou se soltar dos braços de Peter, mas não conseguiu. —ME SOLTA!

-Valerie não adianta fazer birra, vai ser hoje.

-Ótimo, para eu ir sem você eu não posso faltar, não é mesmo? Agora por que eu posso faltar nesse exato momento?

Peter não respondeu, e Valerie tentou se soltar de novo, mas sem sucesso. Henry estava escutando a briga, e sabia que Valerie sairia chateada e machucada dessa briga.

-Peter solta ela. —disse Henry.

-Não! Ela não está em condições de andar

-Eu ODEIO que me trate como uma criança, eu quero sair do colo. —gritou Valerie.

-Você parece uma descontrolada desse jeito Valerie. —disse Peter. —Por que você está tão nervosa?

-Porque você mesmo a poucos momentos atrás não queria que faltasse, e agora veio em contradição.

-Peter faz o seguinte amanha eu conto,e hoje ela vai.

-E como você vai falar com a mãe dela sobre hoje, sendo que amanha o hoje já será passado?

-Eu me viro, mas Valerie vai sair chateada com você dessa discussão. Eu conto amanha, explico tudo.

-Ok, só até amanha.

Valerie com orgulho disse:

-Me põe no chão.

Peter ignorou. Henry ficou satisfeito de ter evitado que Valerie ficasse chateada.

-Peter me solta!

Peter dessa vez soltou, e saiu andando na frente, até que decidiu ir embora. Valerie percebendo o que aconteceu começou a correr atrás de Peter gritando.

-PERTER!PETER!

Henry saiu atrás, e gritou:

-VALERIE!

Até que ela tropeçou em um tronco de arvore quebrada.

Peter assim que sentiu o cheiro de sangue de Valerie parou e virou e viu Valerie caída no chão.

-DROGA!—gritou Peter.

Peter correu até Valerie.

-Valerie? Tudo bem?—perguntou Peter.

-Estou, não precisa se preocupar. Só me arranhei. —disse Valerie.

Mas quando ela se levantou os três viram que tinha sido um machucado muito feio.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? não? me respondam sinceramente o que acharam do capitulo. e do que voces estão achando da fic até agora, pelase.Pois é gente não ficaram sabendo de quem era o sangue. Mas quem sabe nos proximos capitulo?Proximo capitulo depois do 21º review,beijaos, sz'