Reencontro escrita por Babi


Capítulo 16
Seu cheiro


Notas iniciais do capítulo

Ooi geeeeente *---*
espero que gostem...
mas porque os reviews pararam??
desculpem pela demora...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148198/chapter/16

Valerie acordou no sábado cedo, arrumou a casa inteira deixando a casa limpa e arrumada.

Assim que acabou de arrumar a casa Valerie saiu para andar, ela não estava ficando em casa ultimamente, tinha medo de que se ficasse parada começasse a pensar em tudo o que acontecera com ela.

Começou a andar pelo vilarejo, ela nem a mãe estavam trabalhando. Suzette estava na casa da vizinha conversando, ela também tinha medo de ficar parada e pensar nos acontecimentos.

Mas Valerie não tinha ninguém para conversar, suas amigas estavam trabalhando, Henry havia saído pra caçar, e ela não curtia ficar ouvindo conversa de velho. Então ficou andando entretida com as crianças correndo pro lado e pro outro.

Como era sábado o povo pararia de trabalhar mais cedo. 

Valerie começou a ter tonturas, mas ignorou, e continuou andando. Ela estava indo para a floresta, indo direto para casa de sua avó. Mas no meio do caminho cambaleou até uma arvore, sua cabeça começou a doer muito, e girar, sua tontura tinha aumentado muito, sua visão foi ficando escura até ela não agüentar mais e desmaiar novamente.

Seu corpo caiu bruscamente sobre a neve. Ela só conseguiu ouvir uma coisa enquanto desmaiava:

-VALERIE!—ela ouviu uma voz masculina preocupada. Mas não teve capacidade de reconhecer a voz.

Valerie acordou, parecia que alguém havia te dado uma paulada na cabeça. Ela abriu seus olhos e viu uma imagem embaçada de uma pessoa a sua frente, sentada com as mãos sobre a cabeça. Ela tentou se levantar mais não conseguiu, estava fraca, piscou para estabilizar a visão. Ela estava na casa de sua avó.

-Peter?—perguntou surpresa, e sabendo que estava encrencada, pois Peter obviamente não iria querer ela na floresta.

-O que você foi fazer na floresta?—disse ele claramente chateado. Chateado e não zangado, típico de Peter.

-Eu estava vindo pra cá. —respondeu Valerie.

-Pra? Valerie, você no estado de saúde que você está você não pode ficar saindo por ai. Imagine se eu não encontrasse você? Você estaria até agora na neve, poderia morrer.

-Eu sei me cuidar!—disse Valerie ofendida.

-Não Valerie, você não sabe! Se você soubesse se cuidar, você não ficaria andando por ai, sendo que você não está bem. —Peter disse.

-Eu não sou mais uma criança Peter. Por que você está me tratando como se eu fosse uma criança? Você sabe muito bem que eu não sou mais uma menininha, e a muito tempo que eu já sou uma mulher que sabe se cuidar.—disse Valerie se alterando, começando a chorar.

-Valerie? Por favor, não chore. Eu só não quero te perde. Você é a minha coisa mais preciosa que existe, é a única coisa que eu tenho para amar, por favor, se cuide, por mim. —disse Peter.—EU TE AMO!

-Também te amo!—disse Valerie chorando mais ainda, ela não sabia o porquê dela tá chorando tanto assim, ela se sentou estava menos fraca, mas ainda estava tonta.

Peter a abraçou, e disse:

-O que foi? O que está te atingindo tanto assim que você está chorando?—Peter sabia que Valerie nunca foi de chorar na frente dos outros, sempre uma garota forte.

Valerie se apertou contra o peito de Peter e respondeu:

-Não sei, esse é o pior, eu não sei o que está acontecendo comigo. Estou tendo tonturas direto, minha cabeça gira, e eu estou sentindo enjôo direto também. —disse Valerie chorando sobre o peito musculoso de Peter. —não sei o que está acontecendo, não sei.

-Fica calma meu amor, fica clama. Não se preocupe, vai dar tudo certo. Eu vou cuidar de você. —disse Peter.

Valerie se encaminhou até sua boca, e beijou o seu amado, beijou ele profundamente, Peter a agarrou com carinho, e com cuidado, estava com medo de que a sua força a machucasse. Valerie parecia frágil, e isso o preocupava, pois nunca havia visto ela tão frágil assim. Valerie saiu do beijo olhou Peter nos olhos e perguntou.

-Como me achou?

-O meu olfato está aguçado, então senti o teu cheiro na floresta e fiquei preocupado e te procurei até ver você caindo lá naquele chão, na hora eu fiquei desesperado sem saber o que fazer então te trouxe aqui. —disse Peter.

-Mas onde você estava?

-Eu só vou te responder se você me prometer que não vai ficar me procurando.

-Ok!

-Eu fico andando pela floresta. Mas se você não cumprir a promessa de não vir atrás de mim, eu não vou ficar aqui Valerie, ainda mais com o seu estado de saúde.

-Tá legal. Obrigada.

-Pelo?—perguntou Peter.

-Por ter me tirado da neve, e me trazido aqui.

-Eu não deixaria você lá, sem nenhum cuidado. —disse Peter.

-E como é se transformar em lobo?—perguntou Valerie, curiosa em saber como Peter se sentia.

-É desconfortável, você se sente dentro de um monstro, e no outro dia,  não sei como explicar em palavras.—disse Peter.

-Sinto muito!—disse Valerie. —Se você não tivesse ido me salvar, nada disso teria acontecido, você ainda seria humano.

-Mas você não, e eu prefiro que isso tenha acontecido comigo e não com você.

-Mas eu te machuquei Peter antes, eu te cortei com uma faca. Você poderia ter me deixado morrer até, mas não me salvado. —disse Valerie

-Eu não te culpo Valerie, você só agiu por impulso, eu te entendo, eu faria a mesma coisa no seu lugar.

-Não, não faria.

Peter não discutiu, pois sabia que Valerie sabia que ele estava mentindo pra ela.

Valerie saiu de seu abraço e saiu andando pela casa de sua avó, Peter a seguia com medo de que ela se enfraquecesse de novo.

-Esse lugar me lembra muito das coisas que eu vivi com vovó, sinto tanta falta dela. —Valerie se abraçou, Peter abraçou ela por trás e passou sua boca pelo pescoço dela até chegar em sua orelha.

-Quer sair daqui?—perguntou Peter em sua orelha.

-Não, preciso arrumar umas coisas aqui.

-Não vou deixar você fazer esforço, não agora. Vem para cama.

Valerie levou na malicia e disse:

-Me animei. —Valerie foi virando para beijar Peter. Peter como amava Valerie, não impediu o beijo.

Valerie se soltou tonta, e cambaleou para trás, Peter ficou alarmado.

A cabeça de Valerie começou a doer e girar de novo, ela começou a soar frio e sua visão começou a escurecer. Antes que ela caísse Peter a pegou no colo, então ela despertou.

-Está piorando Valerie. Não estou gostando nada disso.

-Tudo bem, já estou melhor, pode me colocar no chão. —disse Valerie.

-Não, não vou colocá-la no chão, você está pálida.

Peter colocou Valerie na cama, e começou a fazer carinho em seu cabelo.

-Eu tenho que te levar para sua casa, e avisar sua mãe, porque eu tenho certeza que você não vai contar.

-NÃO! Você não pode ir lá, ela te expulsaria. Procure Henry, pede para ele vir aqui, e ele mesmo me leva. Ele já sabe o que você é, eu tiver que contar.

-Por que você contou?—os olhos de Peter se arregalaram.

-Porque eu tive um pesadelo, em que ele te matava, por não saber que o lobisomem era você, então eu fiquei preocupada e disse. Ele não vai caçar você porque ele sabe o quanto eu te amo.

-Está bem!—disse Peter.

Então saindo, Peter deixou Valerie sozinha na casa da avó dela. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado... mandem reviews...
o proximo capitulo, só quando receber reviews..
beijãos, se cuidem, BOA NOITE