1000 Meere - 30 Segundos de Ausência escrita por seethehalo


Capítulo 9
Hot


Notas iniciais do capítulo

Oi criançada *-*
O nome do capítulo acho que já conta um pouco sobre o conteúdo. Acho que a cena descrita aqui é o que todos que me acompanham desde os primórdios sempre quiseram ler. É!
Deu trabalho, deu trabalho. Essa foi uma das primeiras cenas da fic que eu escrevi. POIS É MINHA GENTE ~
Então vou precisar da sincera opinião de vocês, porque é um terreno que eu estou começando a explorar agora!

Enjoy (:



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Você me deixa tão quente

Me faz querer deixar levar

Isso é tão ridículo

Eu não posso parar

Mal consigo respirar

Você me faz querer gritar

Você é fabuloso

Você é tão bom pra mim

Hot - Avril Lavigne

*-*-*-*-*

     No dia vinte de novembro, tivemos nosso primeiro dia de férias e começamos a ficar no estúdio bem mais horas por dia, muitas vezes o dia inteiro. Não sei se por causa do distanciamento provocado; nos fins de semana, quando vejo a Mari, eu fico muito mais excitado. E não é de hoje. Já cheguei a abordar com ela a ideia de fazermos “outra coisa”, mas ela se revelou insegura e disse que ia pensar. O afeto que eu sinto por ela permanece o mesmo, mas a atração física de uns tempos pra cá aumentou descomunalmente. Ok, estou exagerando. Isso acho que desde que ela me contou a história toda... Sou eu?

     O que aconteceu foi que, no outro sábado, meus pais saíram para o mercado, Tom ficou no quarto jogando videogame e Maria e eu ficamos vendo tevê. Na verdade, zapeando os canais atrás de alguma coisa pra ver, sem muito sucesso.

     POV MARIA

     Depois de rodar todos os canais e não achar nada, abandonamos a tevê e quando dei por mim, estávamos nos pegando no sofá, quase nos tirando as roupas.

     - Bill... não. Para.

     - Hein? O que foi?

     - Para com isso que você tá fazendo.

     Aí ele parou pra prestar atenção em si mesmo e saiu de cima de mim lentamente.

     - Desculpa, Mari. Eu não sei o que está havendo comigo. Ultimamente... bom, você sabe.

     - É, eu sei. Mas eu tenho medo, não me sinto preparada... Tsc, estou falando merda. É o seguinte: nós somos íntimos há muito tempo, então não tem o menor problema abordar esse assunto. É que eu acho que quando tiramos as roupas, ficando do jeito que viemos ao mundo, e fechamos os olhos, estamos entregando nosso ser por inteiro a outro ser. E eis a completa entrega que define o que a gente chama de amor. Não é que eu não esteja “preparada”; só não quero que isso aconteça do nada...

     - Você tem um jeito de definir as coisas que me deixa impressionado. Entendi. Eu tento não te pressionar, mas eu não sei mesmo o que há comigo. Vamos dar uma volta?

     Levantamos os dois do sofá e fomos bater perna com o Scotty.

     MARIA OFF

     Mais um mês passou rápido; quando fomos ver, já estávamos quase na metade de dezembro. As gravações indo de vento em popa. Sexta-feira. Mal podia esperar que ela acabasse pra ir ver a Mari – o trabalho anda tanto que tem uma semana que eu não a vejo.

     Então quando estávamos terminando um refrão, a porta da saleta do estúdio se abriu e ela apareceu. Acabei de cantar e se pudesse teria trespassado o vidro da cabine à prova de som para abraçá-la, mas tive que destrancar a porta e passar por ela.

     - Mari! – disse indo ao seu encontro e abraçando-a forte. – Quando terminasse aqui ia atrás de você.

     - Conspirou tanto que eu mesma resolvi vir. Se Maomé não vai à montanha... Ai que saudade. A gente não se vê tem uma semana e parece que ficamos longe um do outro por uma década.

     Um a um, quem estava na sala foi saindo, até ficarmos só nós dois. Então pude beijá-la e tocá-la como queria há tanto. Ela ficou conosco o resto do tempo – faltava só uma hora para o fim do nosso “expediente” – e depois fomos pra casa.

     Chegamos cansados de tanto trabalho. Cantara tanto que não sei se tinha forças para emitir algum som. Mas disposição eu tinha bastante. Para minha namorada. E eu a desejo.

     - Mari – chamei-a.

     - Oi, Bill.

     - Você... pensou naquilo que eu te falei? Quer dizer... não me entenda mal, amor, sabe que não quero que se sinta pressionada... mas... eu quero você.

     - Bom, Bill, eu pensei. Mas... sei lá. Agora?

     - Ué, outro dia você disse que só não queria que rolasse do nada.

     - E é... De qualquer forma, nada impede que façamos outra coisa... Digo, irmos aos poucos.

     - Como assim? Você diz... “brincadeirinhas”?

     - Er... é, por que não?... Afinal, você é meu namorado e deve estar estafado depois de tanto trabalho – disse ela me abraçando e pondo os braços por baixo da minha blusa. – E... eu acho que você merece alguma coisa pra relaxar.

     - Ah, Maria... uma das razões pelas quais eu te amo é que você sempre entende do que eu preciso!... – disse dando-lhe um beijo no pescoço, para logo depois puxá-lo até o quarto.

     Deitei-a na cama. Observei seu sorriso.

     - Você é linda. – falei. – E é só minha.

     Beijei-a ardentemente, logo depois pedindo:

     - Posso tirar?

     - O quê?

     - Sua blusa – tirei minha camiseta -, assim como eu fiz com a minha.

     Ela ficou séria.

     - Que foi, Mari?

     - Bill, eu...

     - Me deixa tentar. Eu prometo que não faço nada que você não queira.

     - Ain... eu eu... o que você...

     - Só desabotoar a sua blusa. Mais nada, se você não quiser. Você realmente quer fazer isso aqui comigo? Não tô te obrigando, Mari. Eu quero que você sinta a mesma coisa que eu.

     - Ah... Tá bom, Bill. Eu tô sendo idiota. Eu quero fazer isso, mas eu tô é com medo. E não, não quero parar. Eu quero que você me excite.

     Sorri.

     - Eu te amo, garota. – sussurrei ao seu ouvido enquanto desabotoava o primeiro botão. Terminei de fazer isso em silêncio e tirei-lhe a blusa. – Ah não, Maria.

     - Que foi?

     - Você tá me provocando!

     - Eu?! O que eu fiz?

     - Sutiã de bolinhas!

     - O que tem a ver?

     - É... é uma fantasia minha... – sussurrei meio desconcertado.

     Ela riu.

     - O que eu vou fazer aqui depende inteiramente de você.

     - Aaah, não me provoca! – beijei-a de novo, acariciando seu corpo e conseguindo tirar o short que ela vestia.

     Acariciava e beijava cada parte de seu corpo, ela ofegava. Ela enlaçou os braços nas minhas costas, ergui-a da cama e soltei seus cabelos. Deslizou as mãos até as minhas pernas; com alguns gestos rápidos me livrei da minha calça.

     Sentei na cama e pus-me a observá-la novamente. Puxei-a pelo braço e a fiz sentar em meu colo. Beijei-a suavemente. Ela passou os braços em torno do meu pescoço. Comecei a acariciar-lhe os seios por baixo da peça que ela usava.

     - Aah, Bill... – ela sussurrou.

     Afastei meu rosto do dela e perguntei:

     - Estou te excitando do jeito que você queria?

     - Não. Você superou todas as minhas expectativas.

     - Você ainda não viu nada.

     - Então eu me submeto a pagar pra ver.

     POV MARIA

     Bill deitou-me na cama novamente e pôs-se a beijar o meu pescoço. Desceu para os ombros, o colo e parou para perguntar:

     - Tem certeza de que quer que eu continue?

     - E você ainda pergunta? Olha a minha cara de quem quer que não.

     Ele deu aquele sorriso safado, abaixou o rosto e começou a beijar meu seio suavemente, logo se intensificando de tal maneira que me fazia revirar os olhos, enquanto acariciava o outro com a mão. Depois trocou de lado e fez a mesma coisa; e eu, meio sem pensar, pus a mão por dentro de sua boxer e a puxei para baixo.

     Bill parou o que estava fazendo imediatamente e olhou pra mim.

     - Você... quer...

     - Aham. Isso que você tá fazendo é quase uma tortura ao contrário.

     - Mas você não tá se obrigando?

     - Não. Eu realmente quero fazer isso, Bill.

     Ele sorriu novamente e me beijou enquanto terminava de tirar a boxer. Então contornou a lateral do meu corpo delicadamente e tirou-me a calcinha. Depois passou por cima de mim e estava pronto a me beijar de novo quando me lembrei de um detalhe:

     - Bill, espera. Sem camisinha, não.

     - Bem lembrado. – ele disse sem se mexer. – Mas espera, eu dou um jeito nisso.

     Ele saiu da cama, colocou um roupão e saiu do quarto enquanto eu me enrolava no lençol. Um minuto depois voltou com um preservativo na mão e sentou-se na cama na minha frente.

     Tirou o lençol dos meus ombros e o seu roupão.

     - A parada pra pegar a camisinha acabou com o clima, né? – perguntou.

     - É. Mas... a gente não ia saber o que fazer mesmo. Bom, pelo menos eu não ia. – rimos os dois.

     - Eu também não. Isso aqui é novidade pra nós dois. Mas ah, vai ser foda a gente se excitar de novo...

     - Posso tentar?

     - O quê?

     - Er... excitar a gente. Ou tá achando que eu não consigo?

     - Não, pode... Eu vou adorar se... você... – eu já tinha começado a beijá-lo. Afastei-lhe a franja do rosto enquanto acariciava-lhe a nuca. Arranhei levemente as suas costas – Eu também posso fazer isso – ele sussurrou, fazendo a mesma coisa. Isso fez com que eu me arrepiasse toda e em mais trinta segundos toda a excitação voltara. Coloquei-lhe o preservativo sem saber muito bem o que estava fazendo, completamente desajeitada, e ele tornou a me deitar na cama.

     A partir daí nenhum dos dois sabia bem o que estava fazendo. Era a primeira vez para ambos e a insegurança era inevitável. Mas mesmo assim Bill conseguiu me fazer querer gritar de prazer, me calando com um beijo quando ameacei emitir um som mais alto.

     MARIA OFF

     Mari e eu atingimos o clímax praticamente juntos. Ela estava quase gritando e me garantiu que não estava sentindo dor nenhuma, pelo contrário. Logo depois foi a minha vez; puxei-a sentando-a na cama, mas sem forças, caí pra trás na cama e ela deitou sobre o meu peito.

     A respiração leve ritmada fez-me concluir que ela tinha cochilado. Puxei o lençol sobre suas costas, abracei-a e cochilei também.

     Acordei e olhei no relógio digital ao lado da cabeceira da cama – que eu pude ver sem nem me mexer, já que tínhamos deitado ao contrário – e concluí que tinha passado meia hora. Comecei a acariciar os cabelos de Mari, que ainda dormia tranquilamente sobre mim (e fui notar que meu membro ainda estava dentro dela).

     Dali a dois minutos ela acordou e me perguntou:

     - Dormi?

     - Aham.

     - Faz muito tempo?

     - Acho que meia hora, mas eu cochilei também. Acordei agora a pouco.

     - Hmm. – Mari esticou o corpo pra me beijar e também notou. – Ôh Bill. A gente dormiu...

     - Aham. – sorri. – Você tava tão cansada e tão em transe que deitou em cima de mim sem nem me dar tempo de tirar.

     Ela riu e levantou, ficando sentada em cima de mim. Segurei-a pela cintura, pronto a me separar dela, mas fui repreendido.

     - Quer mais? – perguntei.

     - Por que não?

     Ergui-me na cama, pondo o rosto junto ao dela.

     - Porque tá meio tarde. Já são mais de cinco horas.

     - Então tá. Vou sair de você. Bill...

     - Quê?

     - Nunca imaginei que você fosse tão...

     - Tão...?

     - Ah, sei lá. Você faz eu me sentir em outra órbita. – dizendo isso, Mari me beijou.

     - Bill. – Maria me chamou enquanto estendia o lençol na cama.

     - Oi. – falei vestindo a blusa.

     - A gente transou aqui, certo?

     - Certo.

     - A gente querendo ou não sua mãe vai ficar sabendo, certo?

     - Certo.

     - E se ela souber de um de nós ela vai saber que foi com o outro, certo?

     - Aonde quer chegar?

     - Quem vai contar pra tua mãe que andamos fazendo isso?


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Notas finais do capítulo

*Sai de fininho*
Não tem nada pra escrever aqui hoje mesmo! xD
Au revoir, oui oui oui oui [CORRE