Conduzido pela raiva, Harry foi parar num beco. Sirius e Dumbledore atrás dele.

- Porra! Parem de me seguir! Eu quero ficar sozinho! S-o-z-i-n-h-o!

- Ora, Pot! Esta sendo um peixe entocado!

Então Sirius passou a mão em sua Blacklash.

- Uau Sirius! Mas que blacklash é essa, heim?!

Sirius não respondeu. Observava Dumbledore com um intersse anormal.

- Que cheirinho de erva... - disse Al-Al, intrigado - A muito não fumo, sabem.

Harry, que notara a presença do professor, foi ivadido por um ciúme incontrolável, e lembrou do poder de atração que o homem provocava em Sirius, seu amado padrinho.

- Saiam daqui! Preciso ficar sozinho! Vou aparatar, então.

- Ah, não vai, não. - disse Dumbledore. Rapidamente, sacou sua varinha e murmurou: - Abnutivus Aparatus!

- Uau! - disse Sirius, sorrindo, esperando ganhar a atenção do bruxo.

- Dumbledore, vai se fuder.

Harry observou a gangue que chegava. Um menino alto, pálido, seus cabelos cor de mel brilhando, de mãos dadas com uma garota tão pálido quanto ele, de cabelos pretos, com uma aparência sinistra. Em seguida, um garoto loiro, bonito, mais bronzeado que os outros, ao lado de outro, com cabelos pretos, oleosos, que iam até o ombro, e óculos escuros.

Harry, timidamente, foi até o grupo e perguntou em alto e bom som:

- Vocês tem ervas? - perguntou, temendo a resposta.

Todos riram, e Harry se sentiu humilhado. O mais bonito do grupo se direcionou a ele.

- Temos sim, garotinho. Mas o que vai dar em troca? - perguntou, esnobando Harry.

Harry olhou para os lados procurando algo valioso o suficiente para dar a gangue. Como não achou nada, murmurou:

- Já volto. - disse Harry, tentando se desculpar -Vou trazer algo que valha a pena.

Desesperado, cambaleou até Sirius e Dumbledore, e pegando a própria varinha murmurou: Expelliarmus!

Uma bonita varinha veia até sua mão. Voltou ao grupo, se achando o foda. A gangue, que já estava rindo começou a gargalhar alto.

- O que é isso, menino? - perguntou o cara de cabelo preto.

- Vai nos transformar em sapo? - perguntou a garota sinistra.

O cara de cabelo cor-de-mel parou de rir, e olhou a varinha assutado.

- I-s-s-s-o-o é valioso! É s-s-ério! - disse ele. - Me dê isso, garoto!

- Mas o que é isso, Dillan? - perguntou o cara de cabelo preto.

 - Isso é gagueira, meu padrinho Sirius sofre muito disso...

- Não é disso que eu tô falando, garoto idiota! - disse o cara. - O que é isso, essa coisa.

- Meu avô. Ele era meio louco, sabe? Minha mãe me contou, que quando ele era pequeno... Foi convidado para uma tal "Hoowgords".

- Hogwarts. - corrigiu Harry

- E nessa Hoowgords... Ensinavam Bru-bru-bru..

- Bruxos! E é Hogwarts!

- Isso. Bruxos. Meu vô estudou nessa Hoowgords e..

- É HOGWARTS! H-O-G-W-A-R-T-S! HOGWARTS CARALHO! -disse Harry Irritado.

- Me dê isso, garoto! Com isso podemos fazer qualquer coisa...

- Sim, e minhas ervas? - perguntou, desconfiado.

- Tá, toma garoto. - disse o cara de cabelo preto - Se for verdade o que o Didi está falando, não vamos precisar realmente delas...

- Porra! Não me chama de Didi! - disse Didi.

- Hmmm... Boiola.

Harry entregou a varinha a Didi, e o cara deu as ervas a ele. Uma fração de segundo depois, percebeu a idiotice que estava fazendo. Podia trazer as ervas com um simples feitiço...

- Quando meu avô não achava alguma coisa ele dizia algo como Assio...

- Sim. Por exemplo, se você quiser tirar as ervas de mim, basta dizer Accio Ervas...

Eles se entreolharam com um sorriso malicioso, e O cara disse:

- Accio Ervas!

As ervas voaram da mão de Harry direto para O cara. Potter escondeu a mão no rosto, envergonhado de tamanha burrice. Estava louco para fumar... "Por que? Por que eu tive que ser tão idiota?" pensou ele.

Então os quatro saíram correndo gritando alguma coisa como "Capetaaas!" e "Um por todos e todos pela facaaaaaa!".

"Acabou. Nunca mais teria suas ervas. Por que se iludira tanto?" pensou Harry, emo.

Então, Sirius e Dumbledore surgiram do nada, e viram Harry em seu lamento triste.

- Eu sou um idiota! - disse Harry.

- O que aconteceu, Pot? - perguntou Dumbledore, compreensivo.

- Eu nasci. E meus pais morreram por mim, porra!

Sirius se encolheu com a lembrança da morte de seu querido Tiago.

- Alias... Conheci um cara de quem você iria gostar, Sirius.

E dizendo isso, Pot rumou solitario até uma cidade proxima dali, Dumbledore e Sirius na cola. Sirius então perguntou

- Que cara?

Mas não obteve resposta. Potter parecia realmente muito Emo.