O Livro escrita por tefo_melo


Capítulo 9
Capítulo 9 - Poderes infalíveis – Parte I


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero que gostem! Este épico trecho da historia terá 6 partes.



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                                             Capitulo nove

                                      Poderes infalíveis – Parte I

    - Richard! O que houve? – Júlia olha apavorada para Richard. – Você está bem?

    Um momentâneo silencio paira no ar, Kevin está com um olhar demoníaco nos olhos, parece ate estar disposto à matar.

     - Deixe ele garota. Ele ficará bem. – o vendedor fala isto para que Júlia acalme-se.

     - Como assim? Ele ficou com uma expressão atordoada! – ela grita com ele, indo em direção à Richard que está de joelhos no chão.

     - Meu tio já não lhe disse – o garoto faz uma pausa. – Júlia?

     - Como você sabe meu nome? – Júlia franze a testa, desentendida.

     - Eu sei praticamente o nome de todos que vejo, leio mentes e desintrego-as. – O garoto olha para ela, como se fosse o melhor ali presente.

     - Kevin, eles estão aqui para fazer um convite à você. – O tio do garoto alerta-o para pegar leve.

     - Ah sim, que tipo de convite? – Kevin olha para Júlia esperando uma resposta. Mas não é ela quem diz algo e, sim Richard. Que acabara de levantar-se e começar à falar:

     - Estamos organizando uma... associação, para derrotar a divisão. – suas palavras saem difíceis, mas saem com bom sucesso.

     O garoto parece se revoltar, ele fecha os olhos, sua boca se espreme no pequeno espaço em seu rosto. Logo a casa começa à se balançar, os moveis que estão presos em algo, caem no chão, fazendo um grave barulho. Todos menos Kevin, levam à mão aos ouvidos, por surgir um zumbido ensurdecedor. O garoto começa à flutuar no ar, ele está com riscos dourados na face, suas pupilas parecem escurecer à cada momento que se passa. Uma rajada de vento sai do corpo de garoto, seus braços que são os portadores daquilo, mexem freneticamente à cada rajada que é soltada por ele mesmo. A casa começa à se quebrar, os matérias que formam a casa, como tudo ali presente; dentro e fora da casa; parecem ser demolidos pelo ar, mas sim demolido pelos poderes do garoto anormal. Agora, quem está lá fora, passeando pela rua, vêem o que está se passando na casa. A mesma agora está no ar; o jardim que havia ao lado, foi inteiramente destruído; o carro do vendedor de cachorro-quente, virou apenas pó.

     O tio do garoto chorando freneticamente, se levanta do chão, que se encontrava chorando pelo fato que está sendo ocorrido. Ele corre em direção ao garoto, esperando acabar com aquilo tudo. Ele grita para que Kevin pare de uma vez por toda, que aquilo é muito perigoso. Mas o garoto não parece estar ouvindo, ou melhor, não parece estar em si. Tudo que alguém faça, será cevado em vão.

   Sem poderem fazer nada, Richard toma uma iniciação. Tira sua camisa colada ao corpo, de gola V. ao tirar aquilo, suas lindas asas desconhecidas por todos, abrem-se. Parecem ser de outro mundo, elas são inteiramente negras, em sua volta à um brilho dourado magnífico. Ele começa à levantar vôo, pega Júlia no colo e, em seguida o tio de Kevin. Eles saem casa à fora, deixando o tormento e medo para trás. Richard segue rumo à uma montanha, localizada ao oeste de Londres, muito longe da civilização.

   O caminho é longo. No meio do caminho, eles passam por um belo lago cristalino, ao olharem para baixo, constatam o belo corpo e asas do rapaz, que ate momentos antes não sabiam que eram um anjo. Ou ate mesmo outra coisa desconhecida, por ter asas negras. Richard começa à balançar, não agüentando o peso de todos ali, então, em uma difícil e perigosa pousada, ele pousa em uma belo campo, nas margens do lago. Sua vegetação é magnífica, sua grama cresce facilmente, elas no momento, se encontram altas. As arvores que rodeiam o local, são gigantescas. Uma ate apresenta ter um balanço feito com pneu de carro.

   Sem dizer uma única palavra, Richard começa à caminhar deixando as vozes querendo uma explicação, para trás.

   - Richard, você me disseste que não sabia quais eram seus poderes! – Júlia parece estar uma decepcionada com o colega, que não mostrou sinceridade à ela.

   - Ora, ora. Temos aqui um anjo! Que bela presença que tenho ao meu lado! – O velho debocha do momento para quem quiser ouvir.

    Uma pausa é feita por todos, ate que Richard não agüenta mais e exclama:

    - Olhem aqui: dêem graças à Deus por ter salvados vocês dois! Aquele garoto é o pior tipo de meio-homem existente na face da terra, ninguém da divisão o conhece! – ele parece enfurecido com os dois. Então termina de falar: - Agora, se me fizerem um favor, fiquem quietos e me acompanhem.

    Os dois acompanham Richard para a montanha. A imagem que acompanham todos, parecem muito bem cuidada, mas não aparenta ter ninguém perto e na região. Eles pegam rajadas pequenas de vento, ele é gelado. Júlia em uma momento, coloca seus braços em cima de seus ante-braços, para que o firo não chegue perto daquele local. Neste ponto do caminho, Richard já não está mais com as asas abertas e, sim totalmente camufladas pela sua pele. É estranho, as asas que pareciam enormes, agora desaparecera totalmente, elas foram integradas junto à pele do garoto. Quando tudo e todos parecem cessar, aparece algo gozado na frente deles: uma mulher, com aparência macabra. Ela veste trajes grotescos, sua roupa é suja e velha. Seu cheiro é sentido pela pessoas ali presente. Seus cabelos são grudados um aos outros. Cada fio de cabelo parece se levantar, sua boca abre, um luz azul forte surge de dentro do ser da mulher. Sua pele que antes era enrugada e velha, agora está lisa. Todos os buracos da face da mesma soltam a luz forte azul. Uma grande bola da mesma cor, é materializada, quando a mulher ergue seu rosto para o ar. Ele parece ter grandes fios envolvidos em seu núcleo. Ele gera cores brancas e azuis ao mesmo tempo; choques gigantescos saem de dentro do mesmo. O céu escurece rapidamente. Os garotos e o velho dão passos para trás de medo. O vestido da mulher é erguido pelo vento que esta passando sobre a cabeça de todos, lá estava escondidos uma cauda de cobra, muito grotesca e complexa.

   Algumas arvores são arremessadas para a grande esfera gerada pela medusa, rochas, tudo parece infalível contra a bola azul e branca. Derrepente, sem nem ao menos esperar por algo, a esfera é jogada contra o adversário de medusa. O contagio entre ambos é ensurdecedor e maligno. Eles são arremessados à metros, caindo ao chão imóveis.


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Notas finais do capítulo

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