O Livro escrita por tefo_melo


Capítulo 6
Capítulo 6 - Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Desculpe qualquer coisa!



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                                Capitulo seis

                                            Descoberta

   Era tarde, como estavam nas montanhas não saberiam se o sol já havia se posto. Mas agora não era hora de se preocupar com fatos da natureza e, sim se preocupar com Thayná que estava ali, sendo possuída por Rick Stifller.

   - Thayná, não! Por favor pare com isso! – Júlia súplica para que Rick pare com aquilo, que pare de mexer com a mente de Thayná, que deixe elas irem embora. – Por favor Rick, eu imploro: pare com isso! – ela não consegue segurar as lagrimas e, logo depois, esta saindo uma torrente de lagrimas de seus olhos. Ela sabe que não há mais nada para se fazer, se lidando com Rick Stifller.

  - Não adianta mais chorar minha cara... – Rick responde ainda fixado na mente de Thayná, ela por sinal esta totalmente impossibilitada de se mexer, enquanto Stifller pode fazer o que pretende. – Ela me desafiou e, alem do mais ela será útil em minha divisão. Seus poderes são excepcionais.

  - Não faça isso, eu peço. Ela é minha amiga, alias ela estava de cabeça quente por tudo que vem acontecendo... – ela não consegue termina sua fala, mais lagrimas vem novamente, impossibilitando que ela diga nem mesmo uma palavra.

   - Pare garota com isso! Você esta me atrapalhando! – Rick esta com uma fúria nas palavras. – Levem-na para longe, de preferência para muito longe de Tóquio. Ande! – Rick ordena que seus meio-homens façam o que se pede.

  Eles pegam Júlia no colo de frente, ela vai se esvaindo junto deles, chorando freqüentemente pelo que acontecera. Esta é a visão de Rick Stifller, ver mais uma garota chorando por algo que fizera e, ao olhar para frente, vê Thayná ela boquiaberta, pasma, sem poder fazer nada.

   Júlia acorda em uma estação de trem em Londres, ou seja, agora esta muito longe de sua amiga, e ate chegar em Tóquio novamente, será tarde demais. Ela se levanta de um banco aonde foi colocada deitada. Ela franzi o cenho ate perceber o que aconteceu. Quando já esta totalmente acordada, olha pelo que esta em seu redor e, reclama algo.

   - Eu não acredito, mais que porra! – ela faz uma expressão de raiva em seu rosto. – Poderiam ter me levado para o Haiti, seria mais sensato. – Mas enfim, o que farei agora? – ela não sabe ao certo o que fazer, já que nunca viera para Londres. Ela não tem nenhum parente por aqui, então só resta voltar para Tóquio, mas com que dinheiro? Terá que trabalhar para ganhar, já que não esta em Tóquio para receber a penção de seus pais. Mas se fazer isso, perdera muito tempo, assim não conseguira derrotar a divisão e, agora também terá que matar sua própria amiga...

  ela não tem muitas alternativas à escolher, então resolve pegar um metro, com o pouco dinheiro que tinha em sua carteira. Assim poderá pensar melhor no caminho e, quem sabe chegar perto de Tóquio.

   - Senhorita, você poderia me dar licença? – um homem novo pergunta à Júlia se pode dar licença para que ele possa passar.

   - Claro. Desculpe-me. – ela olha para ele com uma intensidade desigual. Ele é estranhamente familiar para Júlia. Seus olhos são azuis. Ele é loiro de uma cor relativamente dourada, sua pele é praticamente toda avermelhada por nascença. Ele não é tão alto, mas de alguma forma é mais ou menos troncudo, se comparando à uma grande maioria de garotos que não fazem nada o dia inteiro. Ele veste roupas juvenis, usa um moletom todo branco, com iniciais vermelhas na frente: G.A.P. A blusa contem um capuz, aonde tem um cordão que eventualmente é posto no lugar da gola. Suas calças são pretas, super agarradas as pernas. Seu tênis é de marca, é todo branco com detalhes verde-claro nas laterais, há varias costuras formando riscos decorativos por todo tênis. É estranhamente exótico algo no tênis, eles esta usando-o sem cadarços. – Por a caso eu poderia saber seu nome? – ela pergunta esperando loucamente por uma resposta digna.

   - Não sei, você não poderia acreditar e, mesmo assim não gostaria de escutá-lo. – o garoto responde dando um pequeno sorriso de canto de sua boca.

   - Te garanto que adorarei ouvi-lo. – ela dá um sorriso malicioso.

   - Esta bem, Richard. – ele afirma com a cabeça, convencendo-se que não foi boa idéia ter lhe dito seu nome.

   - Sinceramente, não vejo mal algum em um nome tão sofisticado. – ela responde, para que Richard não fique mais constrangido de ter dito seu nome, do que já esta.

   - Acha mesmo? Bom a maioria das pessoas falam que não se parecem nada com minha pessoa. – ele fala. Tem algo muito estranho naquele olhar, ele parece estar satisfeito de ter ouvido aquilo, mas ao mesmo tempo, parece que ele não gostou muito da idéia de seu nome ser aceito.

   - Eu acho ele ótimo e, combina perfeitamente com você.

   Um longo silencio paira sobre eles. Por fim, Richard pergunta:

   - Para onde você esta indo? – ele olha nos olhos de Júlia.

   - Não sei ao certo ainda... – as palavras não sai perfeitamente de sua boca.

   - Não entendi, uma bela garota passeando por ai, sem rumo algum? – ele da um sorriso, mostrando seus lindos dentes brancos.

   - Tecnicamente é. Vim de Tóquio, me trouxeram para cá desacordada, e então estou tentando voltar para lá. Já que não conheço extremamente nada daqui. – ela olha para o chão, lembrando-se do que realmente acontecera para ela estar ali.

   - Nossa, mais por qual motivo te trouxeram para cá? – ele ergue a cabeça da garota com um gesto de levantamento de queixo com suas mãos.

   - É um pouco complicada minha vida. Tudo se resume em um cara... – mesmo antes de ela conseguir terminar sua fala, ela percebe que Richard olhou para baixo com uma expressão de arrependimento. – O que foi?

  - Esse tal cara, que você citou, ele era seu namorado? – ele não consegui por algum motivo oculto, olhar nos olhos de Júlia.

  - Não, espere que explicarei um pouco. – ela engoli em seco e continua: - Ele matou meus pais e de minha amiga, agora queremos vingança. E ai que ele me trouxe para cá, depois de tentar matá-lo. – ela tenta olhar para ele, mas igualmente acontece com ele o que acontecera com Richard.

  - Entendo agora, me desculpe. – ele pega seu celular. Depois de ver que horas são, ele pergunta para Júlia: - Será que poderia acompanhar você? – mesmo sabendo que Júlia gostara dele, ele ainda esta com uma insegurança no peito.

   - Claro, creio que será ótimo. – ela fica imóvel, depois fala: - Estou ate pensando em ficar um pouco aqui, mas como não tenho nenhum parente e nenhum conhecido por aqui, acho que voltarei para Tóquio.

   - Não, fique aqui. Poderá ficar em minha casa, moro sozinho. Lá você poderá ficar algum tempo, ate posso te mostrar a cidade, tenho certeza que adorará ela. É magnífica. – ele para constrangido. – Digo, a cidade sabe, não você. Quer dizer não que tu sejas feia, é linda. – Ele se atrapalha ao dizer.

   - Tudo bem, adoraria. Mas, tenha certeza que não incomodarei. Faça suas coisas com deve serem feitas. Ficarei em meu canto.

   - Fique tranqüila, você não fará nenhum um mal para mim, pelo contrario. – ela dá um sorriso. – Eu só tenho que ir almoçar, e ai podemos ir para casa.

   - Como assim, que dia é hoje? – ela se impressiona com tais palavras de Richard.

   - Bom dia 29 de Junho, por que a pergunta? – ele parece igualmente abalado como Júlia.

   - Oh meu Deus! Eu não acredito! O ultimo dia que estive em Tóquio foi à quatro dias atrás. Fiquei quatro dias desacordada! – ela olha para o chão, sabendo que a divisão possa ter feito algo contra ela, quando estava inconsciente.

  - Nossa, sinto muito. Agora podemos ir. Nossa parada acaba de chegar.

  Eles vão ao um restaurante no centro da cidade, comem e vão para casa de Richard.

  - Gostei de sua casa – ela dá uma risada debochando. Não é para menos, a casa esta de perna para o ar, há sapatos jogados por toda parte, pratos de comida espalhados pela mesa, entre outras coisa nojentas. -, desculpe, é impossível não rir.

  - Tudo bem, já me acostumei com isso. – Richard diz, abaixando a cabeça.

  Júlia começa à caminhar pela casa, apanha vários objetos desconhecidos, espalhados pela casa. Ao parar em frente à clareira, observa algo estranho na parede: um objeto estranho que tem a aparência de um circulo com um triangulo ao meio, ele esta fixado ao alto da parede, ele não é tão grande, mas esta ao alcance mesmo sendo pequeno. Ela curiosa pensa à respeito daquilo por um tempo, quando varias lembranças vem à tona. Ela estava com sua mãe, sua mãe estava lhe contando o tão perigoso que é mexer com a divisão. Ela mostra-lhe alguns amuletos da sorte que cada meio-homem carrega em si, quando ela mostra o símbolo pertencente ao seu clã, um circulo com um triangulo em seu meio. O mesmo que esta na parede de Richard. Ela surpresa pergunta-lhe:

   - Este símbolo é de meio-homens, por à caso você seria um? – ele fica chocado, começa a gaguejar, por fim consegui dizer:

   - Eu... eu... não sei... Esta bem, admito. Sim sou um. Fiquei sabendo que você estava atrás da divisão, então vim atrás de você para que possa te ajudar.

   - Esta é uma informação muito importante, mas é bom saber que você esta no meu lado. – ela afirma com a cabeça para ele.

   - Que bom, no primeiro momento fiquei com medo de falar com você no metro, mas logo consegui juntar coragem.

   - Por que você não me disse isso antes?

   - Por que dei tempo a tempo, para que tudo saísse perfeitamente bem.

   - Estranho, mas bem pensado. – ela abre um grande bocejo, e diz: - Bem acho que vou dormir, não dormi muito pelo que parece.

   - Uau, em plena duas horas da tarde dormir... que legal. – ele termina com um objeção: - o quarto é à  direita do corredor.

   Ela afirma com a cabeça indo em direção ao quarto.


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Notas finais do capítulo

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