O Livro escrita por tefo_melo


Capítulo 3
Capítulo 3 - Poderes de Júlia


Notas iniciais do capítulo

desculpe qualquer erro ortográfico!



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                                                  capitulo três

                                         Poderes de Júlia

   As três amigas iniciam sua jornada indo atrás de um farejador, é muito difícil. Eles se escondem muito bem, não é pelo medo de serem vaiados em praça publica mas sim de serem pegos pela divisão. A divisão quer todos os farejadores acomulados dentro da organização, para não correr o risco de algum dia eles acabarem lá dentro.

   Elas conhecem alguns, porem não sabem aonde eles possam estar.

   - Podemos procurar em túneis subterrâneos. – Thayná fala.

   - Como assim? – Júlia de algum modo se surpreende com o que Thayná dissera. – eu não entendi.

   - Pense, eles estão sendo perseguidos pela divisão, ou seja, teram que tomar muito cuidado para não serem pegos. Se forem, nunca terão a oportunidade de rever o lado bom do mundo. – Thayná olha ao longe quando pronuncia certas palavras. Com um brilho angustiado no olhar.

   - Sim, estou começando à entender as coisas. Então como que vamso chegar em um e dizer: “ah oi, estamos à procura de um farejador para nos ajudar a achar mais meio-homem, será que você poderia vir conosco? Não precisa ter medo, não somos da divisão.” É isso que você pretende? Eu acho que não seria uma boa idéia.

   - Júlia, daremos um jeito na hora, esta bom assim?

   - Thayná, não é assim. Temos que ter algo planejado. Não conseguiremos achar um por ai.

   - Esta bem, primeiramente vamos comer. Estou morrendo de fome. – Thayná começa a andar freneticamente em busca de um restaurante, por fim pararam em uma banca de yakimeshi.

   Quando finalmente sentam em uma mesa, Júlia diz:
  - Temos que ir para o centro da cidade, creio. Lá poderemos ver se alguém esta falando sobre os farejadores.

  - É uma boa idéia. Agora, eu irei pedir um yakimeshi, o mesmo para você?

  - Hum, vendem cupcake aqui?

  - Ah qual é? Chega daquilo, você vai comer um sashimi de salmão. Isso fará bem para você.

  - Mas... – Júlia não consegue terminar de falar, Thayná a interrompe chamando à um garçom. – esta bem. Mas, voltando ao nosso assunto mais importante. Faremos isto ou não?

  - Sim, me parece um ótimo plano, desde que sejamos cautelosos, tudo ocorrera perfeitamente bem. Mas tem algo que me intriga: se talvez não acharmos um farejador, o que faremos depois?

  - Bom, obviamente acharemos um. Em segundo plano, temos a oportunidade de voltar para casa e, resolver outro plano.

  - Olha, acho que seria mais sensato se fizermos o primeiro plano com já outro planejado em nossas cabeças, não seria mais seguro?

  - Certamente. Mas se pensarmos muitos neste plano, não focalizaremos a mente 100% em nossa verdadeira ambição.

  - Não sei. – Thayná sempre com seu olhar ao longe, olha para a cozinha do restaurante, ate parece que ela sabe de algo que não possa ser dito.

  - Pensaremos melhor à caminho, tenho certeza.

  - O.k., agora vamos comer. Estou morrendo de fome. – ela aperta a barriga e um longo ronco surgi de sua barriga e paira no ar.

  Elas ficam um longo tempo no restaurante, e novamente começam a andar. Agora elas estão em uma biblioteca municipal de Tóquio. É metaforicamente uma biblioteca comum, tirando a grande decoração altamente sofisticada e moderna, tudo esta nos conformes. Thayná logo apanha um livro com o titulo exposto na capa do mesmo: HERÓIS, SERÁ POSSIVEL?

  - Júlia, olhe este livro. Vi a sinopse, ele aborda o tema dos meios-homens. O que você acha? Não podemos perder muito tempo, então preciso de sua ajuda para ver quais livros devo ler aqui.

  - Hum, acho que seria bom. Mas não sei se colocariam um livro contendo segredos de nós, na biblioteca municipal. Acho muito arriscado.

  - Sim. Mas seria legal olharmos não é?

  - Claro, te ajudarei à estudá-lo. – Júlia pega o livro da mão de Thayná para verificar algo.

  Elas passam horas à procura de algo que a ajudam em alguma coisa, ate que depois de muito procurar, thayná pega um livro na estante e já fica em pé para ler. Ela arrega-la os olhos falando: - Júlia! Achei algo!

  - Diga.

  - É melhor você ler, não podemos falar em voz alta.

  Júlia apanha o livro, lendo:

  “Muitos dizem que os farejadores vivem subterraneamente, mas não. É mais fácil achá-los em montanhas ou ate mesmo em lugares escondidos, de difícil acesso. Também há boatos que BEG, um dos cinco meio-homens mais poderosos do mundo, escrevera um livro contendo informações secretas do antídoto e de seus amigos. Eles tiveram filhos, mas ate hoje ninguém os vira, pode ser que eles estejam na divisão ou podem estar em algum esconderijo junto com os farejadores. Só sabe, que o livro que não há indícios de seu nome, estar na divisão.

  Muitos já tentaram roubar, mas todos foram mortos. O pesquisador Jeck Ruller, da faculdade de historiadores dos Estudos Unidos, foi um dos poucos mortais à terem o privilegio de saber um algo mais sobre esses meio-homens. Eles fala que na Era medieval, na Europa, começaram à testar o antídoto em ratos e, logo depois em homens.”

  - O resto é de pouco significado; – diz Thayná. – podemos ir para as montanhas ao leste, mas tem vários lugares que podem estar os farejadores.

  - Melhor irmos para as montanhas, lá é mais seguro e, pode haver mais meio-homens.

  - Então, podemos ir ao amanhecer. Porque mesmo se formos agora, teremos que acampar e não quero ficar em uma floresta cheia de bichos grotescos.

  - Exato, vamos voltar para casa, lá faremos nossas malas e, dormiremos. Amanhã de manhã partiremos.

  Um grande silencio paira no ar, Júlia começa à se debater freneticamente, com uma dor intensiva na cabeça. Thayná começa à acudi-la mas tudo vai em vão. Ela começa à ficar branca como a neve. Logo retoma a consciência.

  - Thayná! Meus poderes, eles se tornaram realidade! – diz ela depois de um tempo, ela olha para Thayná com uma alegria no olhar.

  - Como assim? Quais são eles?

  - Não tenho muita certeza, mas pelo que entendi, eu sou uma espécie de vidente.

  - Qual foi sua visão?

  - Pelo que me lembro, foi... – ela olha para o chão com medo de falar. – acho melhor não dizer, pode causar um grande impacto.

  - Júlia, olhe: à partir de agora todas as visões que você tiver terá que contar para mim, as vezes posso ajudá-lo à desvendá-lo.

  - Esta bem. Vi que acontecera uma batalha entre nós e um cara, cujo fúria não sei, ela tem um poder pouco peculiar para mim, pelo que percebi ele é um tipo de meio-homem que pode mudar de identidade, tendo todo o poder desejado.

  - Bom, não entendi muito bem. Mas pelo que entendi, teremos que tomar cuidado. Aonde era o cenário?

  - Hã, não sei... era algo escuro, pouco acessível.

  - Você acha que é aonde encontraremos um farejador?

  - Acho que não, não era montanhas que eu vi.

  - Então...?

  - Já disse que não sei! Tenho que me instruir mais de como entender minhas visões.

  - Desculpe, só queria ajudar.

  - Tudo bem. Agora vamos, temos o que fazer.

  Elas começam à se retirar da biblioteca, rumo para casa. O caminho é longo, precisam de um táxi para chegar no destino desejado. Demoram um pouco para chegar, mas logo em seguida começam à arrumar as malas. Depois disso adormecem cada uma em sua cama.


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Notas finais do capítulo

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