Histórias para Dormir Ii escrita por Suiku_KHR


Capítulo 11
Cuidado com o que deseja


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem a leitura ^-^



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Bem-vindo, fique à-vontade para continuar a ler.

Hoje tenho uma história um pouco trágica. Ainda tem pesadelos com ela, então vamos começar:

 Era um dia muito bonito quando encontrei aquela família. Tudo estava indo tão bem para eles, o pai tinha recebido aumento, a mãe tinha encontrado um novo emprego e as duas crianças, uma menina e um menino, estavam com excelentes notas.

A menina tinha 12 anos, mas já o menino tinha 9 anos. Sentir um calor em meu peito ao ver a família reunida na sala. Aquilo tudo que eles tinham eu nunca tive, uma família. Fiquei observando, cada dia era tão feliz, parecia até um conto de fadas com um final feliz.

Mas um dia aconteceu o pior: Os pais tinham saído com o irmão mais novo, pois o mesmo estava doente. A maior ficou em casa.

Horas e horas se passaram, ela já estava estranhando, o irmão só estava com um pouco de febre. De repente a campainha toca. “Que estranho” Pensou ela “Por que eles tocariam a campainha? Ora, a casa e deles” Ela caminhou até a porta, estava com um pressentimento estranho. Abriu a porta e viu seus tios, eles tinham uma expressão seria, sua tia parecia ter chorado. Um frio atravessou seu corpo todo.

-Mila – Começou seu tio, sua voz estava ligeiramente triste – Seus pais e seu irmão morreram – A menina não teve reação, lágrimas percorreram seu rosto.  

Um dia se passara e ela já estava no enterro de seus entes queridos. Mila estava “engolida” por gente e isso já a estava irritando.

-JÁ CHEGA, SAIAM DAQUI – Gritou, todos se assustaram, mas entenderam a reação da garota e foram embora.

Ela soubera que o falecimento de sua família fora assassinato, estava com ódio, muito ódio. A cerimônia tinha começado. Um homem de terno preto acompanhado por dois policias entrou na sala, todos, até o padre, olharam para ele, aquele homem não era familiar e nem tinha uma relação com nenhum dos três cadáveres.

Mila o olhou e logo o reconheceu, se ele não era ligado com nem dos três, ele era o assassino. Ela não agüentou, pulou em cima dele e começou a bater, ninguém fez nada, pois estavam assustados com aquilo, ela estava batendo nele com muita força, com tanta força que ela acabara de quebrar o nariz e alguns dentes do homem. Os policias a pegaram e a afastaram do homem que se levantou com dificuldade. Eles a colocaram no chão. Ela olhou suas mãos ensangüentadas e depois olhou a volta, todos a olhava e cochichavam uns com os outros. Assustada ela correu. Sai da sala, que ficava no meio do cemitério, e entrou em uma estrada, estava chorando muito.

Ela tropeçou em uma pedra e acabou se arranhando toda. Aproximou-se de uma pedra e começou a bater a cabeça nela. Sua tia, que veio correndo atrás dela, pegou a cabeça da menina e a afundou em seu peito. A menina berrava.

Perto dali o enterro começou, os corpos seriam postos em um mesmo tumulo. A menina desgrudou a cabeça do peito da tia e foi até uma árvore e vomitou, sua tia tentou ajudá-la, mas ela a impediu. Andou vomitando, mas seu vomito já não era como antes, cada vez mais ele ficava cada vez com uma outra cor, ficava vermelho. Agora ela só vomitava sangue e mais sangue. Acabou espalhando o próprio sangue por dois metros de distância. Por mais de 5 minutos vomitando ela acabou caindo e desmaiando.

Estava muito mal. Ela já não conseguia respirar sozinha. Ela não podia receber visitas, pois nem os médicos sabiam com o que ela estava.

De noite ela voltou a acorda. Tudo estava muito confuso. Uma enfermeira de uniforme preto aproximo-se dela e ajeitou um pouco o soro.

-Então, já acordou?! – Disse a enfermeira, ela dera uma risada baixa e um pouco irritante.

A menina a olhou, mas preferiu não falar nada, vidrou seus olhos no teto branco. Novamente seus olhos encheram de lágrimas.

-Eu posso realizar seus desejos – Disse ela no ouvido da garota.

Ela desviou o olhar do teto e olhou a mulher, estava muito surpresa. Abriu a boca, mas fechou e pensou um pouco.

-Eu quero – Disse ela, irritada – Eu quero que os tempos voltem a o que eram.  

-Seu desejo e uma ordem – Disse a enfermeira, aproximou a mão na cabeça da menina e tudo ficou escuro.

Novamente vi a imagem da família feliz, mas quando virei a cabeça vi a menina ao meu lado.

-ELA NÃO SOU EU – Gritou, parecia não conseguir atravessar um tipo de vidro – MÃE, PAI, MATEUS.

Ela se virou e viu a mesma mulher que a tinha encontrado.

-Por quê? Eu pedir para tudo voltar ao normal – Falou ela.

-E está tudo normal, olhe com seus próprios olhos – Disse a mulher, ela apontara para a janela onde a família sorria e trocava sorrisos.

-Mas aquela não sou eu – Respondeu.

A mulher sorriu e colocou a mão sobre a cabeça da garota, que chorava muito.

-Você escolheu isso, você recebeu isso – Disse a mulher, agora sua face se destorceu e uma imagem de um horrendo monstro de chifres grandes apareceu, a menina gritou desesperadamente, sua língua foi arrancada e ela fora levada para a escuridão.

Aquilo foi mesmo trágico. Ao ser levada olhei de volta a janela, o clone sorria para mim, seu sorriso mim assustou e eu sai voando.      

Então até a próxima e cuidado com gente estranha e escolha suas palavras com cuidado.

Até...

   


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Notas finais do capítulo

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