Rosea Ignis, a Sociedade Sercreta escrita por HannahGreyjoy


Capítulo 4
Capítulo 4 - A missão


Notas iniciais do capítulo

Eu fiz umas mudanças no livro, eu vou repostar os capítulos. LEIAM ELES, TA LEGAL? e outra coisa: Esse cap teve que ser dividido em dois pq tava gigante =/ Aproveitem o cap



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Já havia se passado duas semanas desde que entrei para a Rosea. Por várias vezes, Ana,Will,Marcos,Angel,Nina,Clara,Bia,Diana,Reny, Amy e Oliver desapareciam por alguns dias e reapareciam do nada. Geralmente com cortes e hematomas ou com pastas de arquivos carimbadas com “CONFIDENCIAL” em vermelho. Eu estava cada vez melhor em nijutsu e já sabia ler mentes, levitar objetos e, uma vez ou outra, ver os sonhos das pessoas. Estava chegando a hora da minha primeira missão, que tinha sido adiada, já que a inauguração da matinê Fireligth foi adiada também. Além de que eu tinha os melhores guardiões que eu poderia ter : Ana e Will. Ana me ajuda em artes marciais, vôlei , história, geografia, português,inglês, latim, ciências... E Will me ajuda com os poderes, espanhol, matemática e geometria. Sobre o colégio... Bem, nos transferiram para um tal colégio lá na Tijuca. TI-JU-CA! A gente mora no CENTRO!! Enfim, chegou a (para a felicidade geral da nação, diga ao povo que hoje é) sexta-feira. Eu sai do ultimo tempo e fui correndo encontrar a Anna que estava conversando com um grupo de meninos do nono ano.

– Oi Cassie! – Ela disse acenando para mim. Quando os meninos se viraram para me ver, pude ver Oliver segurando a cintura de Ana para ela não cair (ela estava sentada no peitoril da janela).

-Vem Ana, preciso de ajuda com a lição de hoje. – Eu disse piscando discretamente para ela.

-Ah, claro. – Ana disse sorrindo. – Vou indo meninos, até mais.

Eu e Anna descemos apressadamente as escadarias e entramos na van da R.I.

-Aleluia! – Reny disse quando Ana sentou a sua frente. – Achei que você tinha caído daquela janela!

-Deixe de ser exagerado! Olie estava lá comigo.

-O seu Olie estava lá pra te segurar ? – Marcos disse em um leve tom de malícia.

-Sim, ele estava. – Ana disse pegando o livro “O trono de fogo” da mochila e colocando os fones de ouvindo. Paramore explodia em seus ouvidos, não sei como ela ainda escuta bem. Depois disso, ninguém se atreveu a atrapalhá-la. Depois que ela pegava um livro e colocava os fones, ela mergulhava em um mundo diferente; e aí de quem tentasse fazê-la despertar. Uma vez, quando eu perguntei porque ela ficava incomunicável com um livro na mão, ela me disse : “Os livros são uma espécie de “limbo”.Me mantém com a cabeça no lugar.”

                                                       zzzz  

Eu estava fazendo meu dever de historia tranquilamente, quando Ana apareceu usando um jens colado e rasgado com uma blusa roxa do Green Day, e , é claro, o all star roxo com cadarços roxos fosforescentes.

-Onde você vai tão arrumada? – eu perguntei sem tirar os olhos do trabalho.

-NÓS vamos, você quis disser. – Ela disse fechando o livro. Notei que ela tinha pintado as unhas de preto. – Vamos comprar roupas pra usar de fantasia na matinê.

-Fantasia? – Eu perguntei franzindo as sobrancelhas. Ela me jogou um flyer com uma chama, dentro estava escrito em roxo “Fireligth, Liberte-se”. E embaixo “FESTA A FANTASIA / 31 DE OUTUBRO! (25% de descondo com o flyer, 50% com fantasia e máscara e 25% para quem estiver com um dos dois)” Eu joguei a cabeça para trás rindo.

-Vai ser a melhor matinê de todos os tempos! – Ana disse puxando meu braço.   

                                                       zzzz  

Eu, Deme,Ana,Angel,Bia,Diana e Amy parecíamos um bando de doidas correndo e rindo no shopping.

-Meu Deus! Eu PRECISO desse livro! – Ana disse correndo para a vitrine de uma livraria. Ali estava um livro de Rick Riordan, novinho em folha.

-Depois a gente compra, temos muitas lojas para ver... – Amy disse ajeitando o cabelo. Tivemos que arrastar Ana para longe da vitrine (tarefa nada fácil ). Amy nos levou a uma daquelas lojas de marca caras.

-Madeleine! – Amy chamou. Uma mulher com uns quarenta anos, com cabelos loiros acinzentados presos em um elegante coque e olhos turquesa bondosos apareceu de trás de um biombo preto e branco decorado com rosas. Ela era magra, alta e elegante. Usava um vestido xadrez cinza da Chanel e um salto Scarpan. Ela tinha uma fita métrica no pescoço e óculos da Vogue.

-Mon Die! Que estaar fazendo aqui Amy? – A tal de Madeleine disse com um forte sotaque francês. Sua voz me lembrava elfos do Senhor dos Anéis falando. Era doce e suave, como se estivesse cantando uma musica lenta e bela.  

- Umas comprinhas Madie. Para... Assuntos especiais – Amy disse mostrando um anel com uma rosa.

-Sacrecre! Venhãn comigo mademosells. – Ela disse indo até um biombo azul escuro e branco. Ela falou algo em francês para uma ruiva de olhos verdes.

-Ui mademosell De Goull. – Ela disse fazendo uma pequena reverência. Ela tinha a mesma voz doce, suave e musical.

-O que ela disse? – Eu perguntei a Annie.

-Para que ninguém atrapalhe nossa conversa. Nem mesmo pessoas da Rosé du Feu . – Amy disse.

-Rosé do que? – Eu perguntei.

-Rosé du Feu , garrotinha – Madame De Goull me disse. – A rosa di foego parra vocês brasilerros .

Ela foi atrás do biombo e clicou em um pequeno botão costurado na parede. Uma porta se abriu. Madame De Goull entrou em uma sala coberta de papel de parede de veludo arroxeado. Bandeiras do Brasil e da França estavam nas paredes. Computadores de ultima geração estavam em cima de mesas. Um computador central exibia uma roupa que resistia ao fogo. Várias holografias de roupas especiais para todo tipo de missão eram discutidas em uma mistura de português e francês por meninas quase iguais: altas, magras e graciosas com cabelos em tons de loiro, castanho e ruivo variados, olhos verdes,azuis,cinzas ou turquesas, fala graciosa e musical. Todas usavam vestidos xadrezes cinza e tinham as cascatas de cabelo presas por coques elegantes, altos rabos de cavalo, marias-chiquinhas cuidadosamente escovadas ou tranças dos mais diversos tipos.

-Bien vindas ao 03-001 a sede da França au Brasil. – Madeleine disse nos guiando até um computador onde o único menino estava sentado na frente de um computador projetando uma espécie de arco dobrável e flechas que se transformavam em lápis. Ele tinha cabelos escuros e meio bagunçados, pele branca, olhos escuros e óculos. Paramos a sua frente, mas ele não nos viu. Madame Madeleine deu uma pigarreada delicada, leve e discreta. O garoto não se moveu. Ana Clara rolou os olhos e contornou a mesa e foi para trás do garoto. Ela deu um tapa nada gentil em sua cabeça.

-SAI DO MUNDO VIRTUAL CABEÇÃO! – Ela disse irritada.

-Isso dói! – O menino reclamou massageando o local onde Ana havia batido.

-Ta. Da próxima eu soco sua cara e quebro seus óculos.

-Você não estava brincando quando me disse que era meio Vésper (N/A: Vésper vem de uma série de livros chamada The 39 clues). – Ele disse sorrindo.

-E eu lá brinco com esse tipo de coisa? – Ela disse rindo. Os dois fizeram um rápido toca aqui.  – Gente, esse nerd aqui é o Gabriel. Gabriel aquela é minha nova aprendiz que eu divido com Will, a Cassandra. Ou melhor, a Cassie. E aquela é a aprendiz do Olie e da Amy.

-Primeiro: nerd? Olha quem fala, a fanática por mitologia Greco-romana. Segundo: Muito prazer garotas, sou o gênio tecnológico da Rosea RJ, indefinido. – Ele disse apertando nossas mãos estendidas. – E terceiro : desde quando você chama o Oliver de Olie? – Ele perguntou para Ana.

-Enquanto você se divertia com as agentes francesas no museu Du Louvre, Oliver salvou minha vida lá na ponte Rio-Niteroi. – Ela disse. Havia um tom levemente maldoso e levemente ciumento. Gabriel ficou com as bochechas rosadas.

-Eu não estava me divertindo com agentes francesas.

-Voltou hoje? – Ela perguntou.

-Sim.Porque?

-Porque tem uma marca de batom vermelho na sua bochecha. E você esta cheirando a... Chanel nº5? – Ela disse erguendo uma sobrancelha. – Garota de bom gosto. Ou deveria disser garotas de bom gosto?

-O que? – Gabriel estava começando a parecer um tomate.

-Seu lado esquerdo cheira a Chnel nº5. Mas o direito cheira a... Bem, um perfume francês bem caro. Tem cheiro de chocolate, menta, hortelãn...

-Ta,ta. TALVEZ eu tenha salvo a vida de duas agentes de campo francesas. TALVEZ! – Ele acrescentou ao notar o olhar acusador e divertido de Ana. Ela riu de um jeito maldoso.

-Eu vou acabar descobrindo mesmo... – Ela disse divertida. Certo, se Gabriel ficasse mais corado, ele ficaria roxo.

-Você é realmente má quando quer. – Ele disse ajeitando os óculos. Ana sentou-se em cima da mesa.

-Eu sei.  

-Cerrto, chega de converse. Gabriel, o progrrame estar pronto? – Madeleine perguntou.

-Sim, madame De Goull. – Ele apertou algumas teclas e uma plataforma apareceu na frente do mega telão.

-Primeiro a Ana. Quero ver ela de saia. – Bia disse em tom brincalhão. Ana corou levemente e se dirigiu a plataforma.  As luzes se apagaram e uma parede de veludo surgiu atrás da escrivaninha

- Certo, vou tirar suas medidas e fazer um molde de seu rosto para a máscara.  – Gabriel disse teclando rapidamente. Números e mais números apareciam rapidamente na tela. Uma versão computadorizada em 3-D do rosto de Ana apareceu.

-Tá, suas armas são os tessens, estilingue e uma faca , arco e flecha e uma zarabatana em casos de emergência. Bem... Seu eu fizer isso, e mais isso aqui... – Ele disse digitando furiosamente. Um belo vestido curto branco apareceu ao lado de Ana. Um casaco negro estava o envolvendo e um cinto prendia o casaco ao vestido. Uma bota preta com salto estava em baixo. Um chapéu negro como o da Angélica, de Piratas do Caribe, apareceu.Logo depois uma máscara prateada apareceu. O contorno dos olhos era bronze, a “sombra” era azulada e os detalhes pretos. Um cabide apareceu para sustentar o vestido e a máscara. Anna pegou as botas e o vestido com a máscara. Ela foi até um provador. Quando ela saiu, ela estava trezentas vezes mais bonita que quando ela usa o casaco dois números maiores que ela e as roupas largas. O vestido era justo e realçavam as curvas de seu corpo em forma de violão. A saia curta (cinco dedos acima do joelhos) mostrava suas pernas, que muitas meninas se matariam para ter. Seu cabelo cacheado agora estava bem arrumado e penteado. Ele estava obviamente estranho, com partes quebradas e muito lisas, mas as pontas se cacheavam perfeitamente e havia algumas mechas bem cacheadas. A roupa era de pirata, o que a deixou com uma aparência dois anos mais velha. Ela olhava para baixo e suas faces estavam coradas. Quando levantou a cabeça, eu vi que a mascara tinha combinado perfeitamente com ela. Gabriel estava com a boca semi-aberta, como a maioria de nós. Ana andou até ele e empurrou seu queixo de forma que a boca dele ficou completamente fechada.

-É por isso que eu uso roupas largas. – Ela disse ficando cada vez mais rosada. Ela foi até Angel e ficou ligeiramente atrás dela.

-Certo Ana, vem aqui. Eu não terminei a roupa. – Gabriel disse pegando um conjunto de armas. – A

atiradeira foi o mais fácil. As pedras estão no colar, e o que vai atirá-las está nessa bolsa na sua cintura. Os leques você pode levar na bolsa também. A faca é que eu não sei onde por... – Ele disse olhando para a pequena faca de Ana.

-Eu sei. – Ela disse. Foi até uma das mesas e pegou um jade verde. Colou na adaga e fez um corte no vestido e encaixou a faca lá. Foi uma coisa muito inteligente, já que o rasgo foi na cintura, onde ficaria uma adaga. Depois ela pegou outro jade e colocou do outro lado na mesma altura e direção da outra.

-Bonne réflexion! Excelente trabalho Mme Bones , Excelente trabalho. – Madame Madeleine disse.

-Merci . – Ana disse sorrindo.  As outra roupas foram mais rápidas. Amy ficou com uma roupa de Cleópatra, Angel com uma fantasia de indiana, Bia com uma de líder de torcida, Deme com uma de deusa grega, Diana com uma roupa de Alice no país das maravilhas e eu com um uniforme de colegial, tipo japonês (saia de pregas, blusa branca de botão, gravata, meia três quartos e sapatilha). Colocamos novamente nossas roupas e saímos do shopping com Gabriel. Ele e Ana se davam muito bem. Ana implicava muito com o Gabriel, mas ele parecia não ligar e implicava com ela também. Foi assim até chegarmos em uma travessa.

-Por aqui. – Gabriel disse nos guiando para uma loja velha.

-Boa tarde, o que vão querer? – Uma senhora perguntou com um sorriso amável.

-Três trufas de licor. – Ana e Gabriel disseram ao mesmo tempo. Licor? Licor é alcoólico, não é?

-Por aqui. – A senhora disse nos guiando para trás do balcão. Ela apertou um botão e uma passagem se abriu. Entramos e seguimos por um corredor escuro. Anna parou em frente uma porta de metal e encostou a mão em uma placa metálica. Uma luz verde a iluminou e um raio vermelho foi em seu olho.

-Ana Clara Fuchs Bonnes, agente número 0014, Classe A, agente de campo. Retina correspondente as digitais. Bem vinda. – A voz eletrônica disse.

A porta de metal se abriu e nós entramos.

-Bem vindos ao centro de treinamento para missões especiais. – Gabriel disse indo até um painel de vidro. Nós nos aproximamos de onde ele estava.

-Minha nossa! – Eu sussurrei. Lá em baixo, vários computadores ocupados por jovens continham mapas-múndi com pontos vermelhos piscando nos quatro continentes. Vários adolescentes e crianças discutiam apontando para as telas ou vendo fotos.     

-Se sentindo em casa? – Ana perguntou a Gabriel.

-Um pouco. Raramente venho ao CCMC. Geralmente eu fico no CT. – Ele disse dando de ombros.

-CCMC? – Eu perguntei a eles.

-Centro de Comando de Missões de Campo. – Gabriel disse ajeitando os óculos.

-E CT? – Demetria perguntou.

-Centro Tecnológico – Amy disse. - Vamos, nós não vamos saber nada da nossa missão olhando pelo vidro.

-Os elevadores são por aqui. – Gabriel disse. Ana ficou branca.

-E-elevador? Não podemos ir pela escada? – Ela perguntou.

-Porque? – Gabriel perguntou Apertando um botão prateado em uma coluna de pedra.

- É que eu... ã... não sou fã de lugares fechados... e pequenos, sabe... – Ela disse olhando para o chão enquanto brincava com uma mecha de cabelo. Ela deveria fazer isso quando ficava nervosa.

-Ah! Você tem claustrofobia, não é? – Gabriel perguntou divertido. –Puxa, quem diria que a Ana Clara teria medo de lugares fechados... AI! – Gabriel disse enquanto Ana dava um forte tapa em seu braço.  

-Não é engraçado! Tente ser afogado em uma piscina fechada quando você tinha só cinco anos para você ver se você não fica claustrofóbico! – Ela gritou. Uma lagrima escorreu pelos olhos dela. Ela se virou e saiu pisando fundo até uma escada. Ela virou uma ultima vez para trás e lançou um olhar duro a Gabriel e foi embora. O elevador chegou e nós entramos. Um silencio constrangedor pairava no ar.  

zzzz

Já era o dia da missão. Gabriel e Ana não estavam mais se falando depois do que aconteceu. Eu estava me arrumando para a festa.

-Alguém pode apertar meu espartilho? – Amy perguntou.

-Eu aperto. – Clara disse pulando do beliche de onde ela e Nina nos assistiam. Ana Clara saiu do banheiro com a fantasia. Nina ficou olhando enquanto Clara ria do fato de Ana estar parecendo um tomate.

-Não tem graça, Clara. – Ela disse se sentando na penteadeira e passando uma sobra dourada.

-Desculpe... É que você ta tão vermelha que se você ficar com mais vergonha, você explode! – Ela disse segurando o riso, o que fez Nina e Ana rirem também. 

-Bem meninas, eu vim aqui desejar boa sor... O que fizeram com você?! – Lance disse aparecendo na porta do quarto olhando surpreso para Ana Clara que estava sentada de frente para a porta calçando as botas.

-É meu disfarce. – Ela disse puxando a aba do chapéu de pena para frente, de forma a cobrir seu rosto com as sombras.

-Bem, seja lá porque você esta com essa roupa, boa sorte. – Ele disse rindo. – Os meninos estão lá em baixo.

Nós saímos do quarto acompanhadas de Lance que deu um abraço de boa sorte para cada uma. Quando chegou a vez da Ana, ele beijou sua testa e disse:

- Não se meta em encrencas, fique o mais longe possível de meninos mais velhos e, pelo amor de Deus, tome cuidado, ok? – Ela assentiu e Lance a abraçou forte. Nós fomos até o carro que iria nos levar.

-Wow! Quem é essa pessoa e o que vocês fizeram com a Ana Clara?! – Reny perguntou depois de soltar um assobio fraco. Ele estava vestido como o Zorro, o que, em minha opinião, estava ridículo. Anna deu um tapa forte em seu braço.

-Cala a boca, seu idiota. – Ela disse entrando no carro. Depois que todos entraram, Ana Clara distribuiu as identidades falsas, dinheiro, celulares e um mini tablet com o mapa da casa noturna.  Depois deu canivetes para que nós escondêssemos nos sapatos, e, por fim, deu facas para quem estava usando botas (ela, Reny, Will, vestido de mosqueteiro, e Marcos, vestido de Arqueiro verde).  

-Essa missão é crucial. Nós vamos nos separar em dois grupos para entrar na matinê. Eu, Marcos, Bia, Cassie e Amy vamos entrar primeiro. Vocês duas vão ser minhas amigas que me convidaram para vir aqui, a Bia vai fingir ser minha irmã e o Marcos meu meio-irmão. Will, Diana, Demetria, Reny e Angel vão entrar dez minutos depois. Will e Diana vão ser irmãos, Angel é amiga da Diana e Reny do Will.

-E eu? – Demetria perguntou.

-Você vai ser a namorada do Reny. – Ana disse antes de voltar a explicar o esquema. Demetria fez uma careta quando olhou pra Reny, que sorria.

-Eu, Marcos e Cassie vamos ficar no primeiro andar;Bia, Diana e Amy vão ficar no segundo andar;Reny e Demetria, eu quero que vocês dêem um jeito de entrar na área VIP no terceiro andar;Angel e Will, vocês sabem o que fazer. – Ela disse antes de sair do carro junto comigo, Marcos Bia e Amy. Nós entramos em um segundo carro e Ana apertou um botão. Uma mesa apareceu.

-Bem, isso é meu, eu tenho certeza. – Ela disse pegando um pircing de preção em forma de borboleta. – Gabriel vai falar com a gente por aqui. – Ela disse dando os pircings a cada um de nós. O meu era uma caveirinha.

-Posso trocar com você? – Ana perguntou. Eu ri.

-Pode. – eu disse entregando o pircing a ela. Ela pegou uma espécie de faca e colocou no braço, a faca era presa por uma braceira de couro.

-Isso é de Assassin’n Creed? – Marcos perguntou com um leve tom de acusação.

-É sim, eu gosto muito dessa arma. Problemas? – Ela perguntou.

-Ah não, nenhum! É muito normal uma menina conhecer Assassin’s Creed... – Ele disse colocando lentes ifra-vermelhas. 

-Eu li o livro “Renascença”. Agora cale a boca!- Ela disse.

-Sem briga vocês dois! – Amy disse.  Ana fez uma careta e terminou de ajustar as suas coisas.

-Ponha isso. Elas estão conectadas a um computador. Os bancos de dados vão mostrar mutantes aliados aos hunters. – Bia disse me dando uma lente estranha. Eu as coloquei nos olhos.

-É só piscar duas vezes para ativar. – Ana disse abrindo a porta.

A boate era enorme. Era toda de granito preto, não tinha janelas. Dois seguranças estavam parados em frente a porta. Uma fila gigante de adolescentes estava esperando. Ana respirou fundo e foi até o segurança.

-Você não pode entrar, volta pra fila. – O segurança disse.

-Meu nome está na lista. – Ela respondeu pondo as mãos na cintura.

-É mesmo? Qual é seu nome? – Ele perguntou.

- Kathe Willians. – Ela disse mostrando a identidade falsa.

-Muito bem... Eles também estão com você? – O segurança perguntou apontando para nós.

-Sim. – Ela disse. Ele retirou a corda de veludo e nós três passamos.

-Espera! Kathe! Não está me reconhecendo gata? – Um menino perguntou. – Sou eu! Seu namorado!

-Ã... Nunca te vi em toda minha vida. – Ana disse antes de se virar e entrar na matinê com a gente.  O lugar era gigante. Assim que entramos, a musica que nós ouvíamos do lado de fora explodiu em nossos ouvidos. O chão era de vidro e tinha um aquário. No meio da boate, tinha um chão luminoso. No canto, em frente a porta, uma escada com degraus que ascendiam. O segundo andar tinha uma espécie de sacada de vidro.Ele era aberto bem em cima da pista luminosa, igual ao terceiro andar.

-David Guetta? Boa escolha... – Ana disse sorrindo.

-Certo, hora de por o plano em ação. – Bia disse sorrindo.

-Certo, vamos esperar os outros entrarem. Quando Reny der o sinal, nós começamos. – Ana disse andando até o bar.  Um grupo de garotos olhava para nós cochichando e sorrindo. Ana estava corada.

-O que vocês vão querer. – A barman disse sorrindo

-Energético. – Marcos disse.

-Uma coca. Você divide comigo Ashley? – Eu perguntei a Bia.

-Claro. E você Sam? – Ela disse olhando um menino que tinha acabado de passar.

-Pode ser... – Ela disse olhando o menino também.

-Eu vou querer uma água. – Ana disse ajeitando o cabelo. Um menino de uns dezesseis anos deu uma risadinha. Ana respirou fundo e se virou para o menino

-Posso ajudar? – Ela perguntou.

-Não é nada não. – O garoto disse segurando o riso. Ana se virou para a barman.

-Poderia me ver mais uma água, por favor? – Ela perguntou. A bar       man deu dois copos d’água para ela. Ana deu um gole em um. O menino riu de novo. Ela se virou para ele irritada.

-Desculpa,desculpa. –o menino disse ainda rindo. Ana pegou os dois copos.

-Esse é pra mim. –Ela disse bebendo em alguns goles.- E esse, - ela cuspiu dentro do copo. – é pra você! – Ela disse derramando em cima do menino.

-Sua louca! Essa roupa custou mais que sua casa! – O menino disse irritado.

-É mesmo? Então, já que você já ta todo sujo, acho que você não se importaria se eu fizesse isso! – Ela disse pisando no pé do menino com força. Ele gritou de dor e agarrou o pulso de Ana.

-Socorro! Segurança! – Ela gritou. Dois seguranças chegaram e fizeram o menino o soltar Ana.

-A festa acabou pra você, mocinho. – Um dos seguranças disse.

-M-mas... – Ele balbuciou, mas já era tarde demais.Os seguranças expulsaram o garoto.

-Nossa! Você foi incrível! – Marcos disse abraçando Ana.

-Meu Deus, eu não acredito no que eu fiz! – Ana disse rindo. Ela então parou e olhou apara a barmen.

-Eu não vou contar nada, ele mereceu. – Ela disse sorrindo enquanto passando um pano úmido no balcão.

-Obrigada. – Ana disse sorrindo. – Vamos. – Nós nos afastamos. De repente, Reny Smuk apareceu de mãos dadas com Demetria. Eles foram até nós e Will encostou levemente na cintura de Ana.

-Beleza, hora da ação. – Ela sussurrou. Deme foi pegar um refrigerante. Um menino se aproximou dela. Eu me coloquei mentalmente ao lado dela.

-Oi gata.

-O-oi.

-Você é linda, sabia? – Ele disse sentando ao lado dela.

-Valeu... – Ela disse pegando uma coca e deixando uma nota de dois no balcão. Ela tomou uns goles e se levantou. O menino se levantou também e pegou Demetria pela cintura.

-Quer ficar comigo? – Ele perguntou.

-O-olha. E-eu tenho...

-Ela tem um namorado. Quem é mesmo? Ah é!Eu. – Reny disse chegando perto deles. O garoto a soltou.

-Foi mal cara. Olha...

-Foi mal o caramba! Sai daqui playboy! – Reny disse puxando Demetria pra ele.

-Na verdade, eu não vi você se beijarem desde lá fora. – Um menino disse chegando perto dos três.

-É que nós achamos que nós não precisamos ficar se agarrando por aí. – Deme disse orgulhosa.

-Sei... – O outro menino disse.

-A é? Bem, já que vocês não acreditam... – Reny disse dando de ombros. Ele se virou para Demetria e pôs uma mão em sua cintura e a outra em seu pescoço. Então ele se inclinou e a beijou. Uns garotos ali perto gritaram. Eu “voltei” para onde eu estava. Ana estava do meu lado vendo os dois. Ela riu

-Esse é o Reny que eu conheço...

-O mulherengo? – Eu perguntei olhando para ela.

-Não. O que faz tudo pelo bem da missão. – Ela disse 


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