Rosea Ignis, a Sociedade Sercreta escrita por HannahGreyjoy


Capítulo 5
5.A Dama do Lago e Lancelot




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Ana e Will nos deram chips para colocar atrás do molar esquerdo. Eram microfones para que Gabriel nos ouvisse.

-Perdi alguma coisa? – Ele perguntou quando ativamos os fones e microfones.

-Reny pegou a Demetria. – Ana disse.

-Ana! – Reny e Demetria protestaram

-Não estou falando desse tipo de coisa!- Gabe disse.

-Você só está irritado porque ta devendo dez reais pra mim, pra Ana e pra Amy. – Angel disse rindo.

-Há,há,há! – Marcos riu.

-Você também ta devendo pra gente. Você também Will. – Amy disse pelo microfone.

-Ok, ok. Chega disso! Voltem para a missão. Eu consegui acessar as câmeras de segurança. Tudo que acontecer, eu estarei de olho. – Gabriel disse. Nós nos separamos.

-Primeira missão: Achar Anthony Duncan e seu amigo, Rafael Santos. Segunda missão: Achar aliados dos Hunters. Angel e Will, peguem aquilo. – Ana disse 

-Boa noite galera! Aqui é o DJ Anke! Bem vindos a Fireligth! Vamos ter atrações muito especiais hoje. Primeira atração: Eu, DJ Anke, tocando o melhor do pop e do pop rock! Depois, vamos ter a VJ Roberta Sales com o melhor da musica eletrônica. Lembrando também que nós vamos sortear dois passeios na nossa limusine e uma vaga para a área VIP! O primeiro passeio da limusine, com direito a cinco acompanhantes, é o número... - O DJ pegou um número em um saquinho. – 3908! – Uma garota gritou um “ganhei” realmente alto.

-Maldita audição de morcego! – ela disse irritada. A menina subiu ao palco. A minha lente focou seu rosto e o círculo que o focava ficou vermelho.

-Ah não! Essa é Alyssa May, procurada em 15 países por furtos e outros crimes. É a responsável pelo desaparecimento de quinze dos nossos melhores agentes, sendo cinco agentes Classe A. Cinco canadencenses, três franceses,um brasileiro, dois sul-africanos e quatro americanos.  – Gabriel disse.

-Ok, vamos tomar cuidado, não precisa se preocupar. – Ana disse seca.

-Eu já pedi desculpas! O que você quer que eu faça?!

-Se machuque gravemente?

-Isso não vai rolar. – Gabriel disse.

-Então, morra. – Ana disse.

-Parou! Chega disso, se concentrem nessa droga de missão, ta legal? – Reny disse irritado.  Uma musica da Katy Perry começou a tocar.

-Reny,Demetria, fiquem no bar e tentem descobrir um jeito de entrar na lista VIP do terceiro andar. – Ana disse. De repente, ela estava do meu lado.

-Vamos dançar e tentar achar os mutantes. Seja sexy, dizem que os meninos gostam. – Ela disse rindo.

-Eu tenho treze anos! – Eu protestei.

-Eu sei, eu tenho quatorze. Você faz quatorze da que a um mês também! Vamos, relaxe e curte a festa! – Ela disse rindo. Certo, isso não é normal.

-Ana, quantos copos de coca-cola você bebeu?! – Gabriel perguntou preocupado.

-Sei lá... Uns cinco, talvez seis. – Ela disse rindo.

-Você sabe muito bem que se você beber mais de três copos você fica louca! –Bia disse em tom de censura.

-Vocês são muito chatos, sabia? Eu quero mais é que o mundo se exploda! Eu vou curtir a festa. – Ela disse parando no canto da pista. Ela começou a dançar. Devo admitir que quando ela está “bêbada de refrigerante”, ela tem uma boa ginga.

-Oi. – Um menino disse chegando perto de nós depois da segunda musica. Ele estava com uma fantasia que lembrava o 007.

-Oi. – Ana disse sorrindo. – Sou Kathe.

- Anthony. – Ele disse sorrindo. O sorriso de Ana vacilou por menos de um segundo.  – Pode me chamar de Tony.

-Então, Tony... Você tem um amigo? Porque eu vim com uma amiga e não quero deixar a coitada de vela. – Ana disse sorrindo. Minha lente ficou azul quando Anthony virou-se para analisar meu rosto. Ele era o menino que nós estávamos procurando.

-Bem, meu amigo Rafael veio comigo. Eu acho que você vai gostar dele. – Ele respondeu ainda com um sorriso. Ele foi chamar o menino; percebi que Ana estava mais alerta agora.

-Tente descobrir o máximo com o tal Rafael.Coisas estranhas, pessoas perseguindo ele, acidentes que não são tão comuns... Esse tipo de coisas. Eu vou chamar a Diana para conhecer os dois e ver se ela consegue identificar seus poderes.

-Como a Diana vai fazer isso? – Eu perguntei a Ana

-Diana é uma sensitiva. – Gabriel disse.

-Ela tem sexto sentido? – Eu perguntei a ele.

-Na Rosea, sensitivos são pessoas com o dom de descobrir mutantes os tocando. As vezes, da para descobrir seus poderes também. – Angel respondeu.

-Eu já estou chegando. – A voz de Diana disse em meu aparelho auditivo. Anthony voltou com um menino loiro de olhos castanhos. Ele só usava uma máscara.As roupas eram normais.

-Esse é o Rafael. Rafa essa é a Kathe e essa é a amiga dela...

-Victorie. – Eu disse estendendo a mão. De repente, uma explosão no terceiro andar fez o prédio tremer. Nós quatro olhamos para cima e vimos Will despencando do terceiro andar.

-Cassie, use a telecinese. Agora! - Ana disse tirando a atiradeira de uma bolsinha escrito em letras douradas “Rum”. Eu me concentrei em levantar Will, mas o máximo que eu consegui fazer foi amortecer sua queda.

-Porcaria de poderes. – Eu resmunguei indo até Will. Ele tinha um corte na têmpora esquerda e seu olho estava roxo. Ana Clara atirava as pedras que nem louca, uma atrás da outra, mirando em uma espécie de sombra. Não, várias sombras. Angel se jogou do terceiro andar e começou a planar em pelo ar. Vi dois borrões brancos em suas costas... Um par de assas. Ela retirou uma espada do vestido indiano e cravou nas costas de uma das sombras. A sombra caiu a poucos metros de Rafael e Anthony. Ela mudou de cor e forma, até se transformar em no menino que Ana avia derramado a água.

-Mas o que está acontecendo?! – Rafael perguntou assustado. Diana chegou correndo brandindo uma faca de bronze e a jogou no braço de outra sombra. Ela caiu no chão e se transformou em uma menina de cabelos cobre.

-Ombres! Gabriel,estamos sendo atacados por ombres. Mande reforços imediatamente! E Will está ferido. Mande Lance e Oliver aqui. Peça a Lance para trazer a moto dele, agora!- Ana disse retirando os leques da bolsa.

-Já vou ligar para eles. - Gabriel disse pelo microfone.

 –Reny e Amy: Levem Rafael, Anthony e Will para um lugar seguro. Bia e Demétria: tirem todos os humanos daqui. Cassandra, Marcos, Angel e Diana: nós vamos varrer algumas sobras do mapa. – Ana disse sorrindo sadicamente. Os ombres foram para o chão e se transformaram. Todos usavam capas pretas com fechos de ouro. Eles tinham entre dezesseis e

quatorze anos. No meio deles, surgiu Allyssa May. Ela andou até Ana, que estava parada, olhando os com raiva.

-Olha o que eu encontrei! A menina de asas de morcego. -  Allysa disse.

-Allysa May? Porque você não está no esgoto? É de lá que as ratazanas e as baratas vem... – Ana disse sorrindo. Allyssa pareceu ficar irritada.

-Pirralha, você não é pário para mim e os hunters. – Allyssa disse.

-É o que vamos ver... – Ana disse fazendo um movimento com o braço de forma que a adaga presa em seu braço escorregasse para a sua mão. Ela atacou Allysa. A faca entrou em seu braço e ela gritou. Um grito estridente e alto como um papel sendo rasgado.

-ATAQUEM!- Allyssa gritou pondo a mão no ferimento para estancar o sangue. Os ombres se transformaram em sombras novamente e partiram para cima.

-Eu cuido da May! Levem todos para um lugar seguro. – Ela disse a Diana e Amy. – Angel, os derrube. Will, Marcos, Reny e Cassie, me dêem cobertura. – Ela disse nos olhando por cima do ombro. Ela retirou o casaco e com um movimento de ombros, duas assas de morcego gigantes apareceram.Suas roupas se transformaram em um vestido preto de bordados no estilo vitoriano, seus olhos ficaram cor de sangue. Ela deu um impulso e foi até Allyssa, que flutuava a cima de nós. Elas começaram a brigar, usando as facas e socos ingleses que ambas possuíam. Eu retirei uma faca da bolsa e ataquei. Acertei em cheio a perna de um dos ombres e as costas de outro. O segundo caiu no chão, pálido como papel. Algo acertou meu rosto e um filete de sangue escorreu, caindo em minha blusa. Olhei para frente e vi uma menina de cabelos negros e olhos violeta. A ataquei sem dó, dando um chute em sua barriga. Ela atingiu o bar, derrubando várias garrafas e estantes. Usei o cabo da faca para bater em sua têmpora, a deixando inconsciente.  Alguém pulou em cima de mim, e eu rolei no chão. Um menino tentou me atacar usando uma espada. Eu me levantei em um salto, literalmente, e o ataquei com um dos golpes de ninjutiso. Ele defendeu com a mão, segurando minha perna. Eu dei um impulso para cima, e dei um chute em seu rosto. Ele caiu no chão.

-Ana! – Alguém gritou na porta. Eu me virei para ver quem era. Vi Lance, Oliver e um menino que eu não conhecia. Ele era um pouco mais alto que Ana, tinha cabelos negros, a pele um pouco mais escura que a de Ana e olhos escuros. Ele era bem magro e parecia ser um tanto levado. Procurei Ana com um olhar e vi algo que preferia não ter visto. Allyssa cuspiu uma bola de fogo na direção de Ana, que desviou. Mas a bola pegou em seus cabelos, que começaram a arder em chamas. Ana gritou e Allyssa a empurrou para baixo, fazendo com que Ana caísse no aquário no chão. O vidro quebrou com a força do impacto e Ana afundou. Lance tirou a blusa e pulou na água. Eu me concentrei em Allyssa e a joguei contar a parede.

-Sua idiota! Vou te fazer pagar pelo que fez! – Eu gritei erguendo-a no ar. Comecei a retirar todo o ar de seus pulmões.

-Já chega Cassandra! – Will disse me empurrando. Allyssa caiu no chão e começou a tossir horrores.

-Ela merecia morrer. – Eu rosnei para Will.

-Não cabe a você decidir quem merece viver ou não. – Ele respondeu olhando em meus olhos. Eu me acalmei e fui ver se Ana estava bem. Will retirou uma algema da bolsa de Angel.

-Allysa Elizabeth May, você está presa por crimes contra a Rosa e a sociedade, furtos e assassinatos. E é melhor você ficar calada, antes que eu deixe

Cassie a jogar na parede de novo. – Ele disse algemando Allysa. Ana estava inconsciente, deitada em uma parte que não tinha sido quebrada do chão. Suas roupas voltaram ao normal e pude ver que ela não estava mais com presas. Lance estava chorando.

-Ana, por favor, acorde. Vamos, por favor! – Ele disse abraçando seu corpo mole. – Vamos lá minha pequena Dama do Lago, acorde.

-Posso? – O menino que eu nunca tinha visto na vida perguntou. Lance fez que sim com a cabeça. Ela segurou a mão de Ana e a mão dele começou a pegar fogo. Aos poucos, a cor de Ana voltou. Ela começou a tossir água. Lance a abraçou chorando.

-Eu achei que você tivesse...

-Eu sei Lance, eu sei – Ana disse o abraçando. Seu cabelo estava queimado, algumas mechas estavam na altura do pescoço, outras na altura dos ombros. –Obrigado, Mathy. – Ela disse olhando para o menino que tinha a feito voltar a respirar. Eu percebi que no casaco dele, avia uma figura de uma cobra escrito “Classe A” em baixo. Era tão pequeno que era, basicamente, invisível.

-De nada. Eu não poderia perder uma das minhas melhores amigas, poderia? – Ele perguntou sorrindo.

-Tem razão. Quem iria te irritar o tempo todo se eu morresse? – Ela perguntou.

-Só temos um problema... – Amy disse sentando ao seu lado.

-Qual?

-Seu cabelo. Vamos ter que cortá-lo. – Amy disse olhando-a com pena. Ana começou a chorar. Ela odiava quando tinham que mexer em seu cabelo. Cortá-lo curto, era o mesmo que tortura para ela.  

Ana parou de chorar por um momento e se levantou. Foi andando até balcão. Ela chutou uma mulher que estava segurando uma pistola.

-Levante-se! – Ana disse com voz firme. A mulher se levantou. Era a mulher do balcão.

-Ponha as mãos na cabeça, agora. –Ana disse apontando a espada para ela. A mulher levantou vagarosamente as mãos. Ana se abaixou, ainda com os olhos na mulher, e pegou sua arma.

-Will, me da uma forcinha aqui.  – Ana disse dando a espada para ele. Ele ficou a alguns centímetros atrás dela. Ana apontou a arma para a mulher e a engatilhou.

-Vamos lá. Eu não quero ter que atirar em você... Seu nome?

-Jessica. Jessica Anne Parker.

-Desde quando trabalha para os hunters?

-Dês do ano passado.

-Algo útil a acrescentar? – Ana perguntou levando a mão ao gatilho.

-Hum... Os mutantes não trabalham para os hunters. A uma organização secreta por trás disso.

- Que seria...? –Will perguntou.

-Os rapinas.

-Beleza, levem ela daqui. – Ana disse para Will e Lance. Ela então pegou a arma e dobrou o cano para cima. Depois o jogou longe, quebrando uma parede. – Vamos dar o fora daqui.

-Você ia atirar de verdade? – Eu perguntei.

-É claro que não! – Ana disse indignada. De repente, senti algo passando bem perto de minha orelha. Uma bala.Ela atingiu em cheio as costas da balconista. Olhamos para o segundo andar e vimos um homem vestido cawboy segurando uma pistola. Reny correu até onde Ana tinha jogado a pistola dela e a desamassou. Ele correu de volta onde nós estávamos e quase levou um tiro. Jogou-se no chão e então atirou. A bala pegou no peito do homem e ele caiu aos meus pés, pois uma das balas de Reny atingiu o chão de vidro. Um grito involuntário saiu de minha boca.

-Ta tudo bem com você? – Ele me perguntou.

-E-eu... Eu acho que sim – Eu disse.

-Não ta não. Suas mãos estão tremendo. – Oliver disse se aproximando. - E você está chorando. – Ele disse colocando o casaco dele sobre meus ombros. Percebi que lágrimas realmente escorriam sobre meu rosto. Ele me abraçou e me conduziu a um carro. Em poucos minutos eu estava dormindo em um sono profundo. Sonhei com uma menina pequenininha, com uns cinco anos. Ela chorava um pouco. Tinha cabelos marrons presos em duas marias-chiquinhas cacheadas. A pele era morena clara e os olhos muito escuros. Um menino de dez anos se aproximou dela.

-Qual seu nome? – Ele perguntou sentando ao seu lado.

-Ana Clara. E o seu? – A menina perguntou enxugando uma lágrima.

-Lance. – O menino disse tirando um lenço do bolso e entregando a ela. Ana assuou o nariz e riu um pouco.

-Seu nome é Lance? – Ela perguntou estranhando o nome.

-Sim, por quê? - Ele perguntou franzindo a testa.

-Parece Lancelot. – Ela disse risonha.

-Quem? – Lance perguntou a ela.

-Sir. Lancelot, cavalheiro de Rei Arthur. – Ela disse rindo de novo.

-Uau! Legal. – Lance disse sorrindo. – Alguém acompanhava esse tal Sere Lancelot?

-É Sir. Lancelot. Sim, uma mulher chamada “Dama do Lago”. – Ana disse brincando com uma mecha de cabelo.

- O que ela era? Uma rainha, uma elfa...

-Um espírito da água. – Ela disse. Depois de um tempo, ela se virou para Lance e perguntou: - Posso te chamar de Lancelot? 

-Só se eu puder chamar você de Dama do Lago. – Ele disse, fazendo Ana rir.

-Ok. – Meu sonho então se dissipou. 

Agora, eu via Ana aos dez anos presa em uma caixa de vidro que ia se enchendo de água rapidamente. Seus cabelos molhados estavam colados no rosto e no pescoço. Ela batia na tampa de vidro sem parar e tentava respirar, já que a água estava em seu queixo.

-Ana! – Lance gritou aparecendo em uma espécie de sacada. Ele pulou em cima do tanque e Ana fez “socorro” com os lábios. –Afaste-se! – Lance disse levantando as duas mãos, então ele as bateu no tanque, que se quebrou em vários pedacinhos. Lance correu até Ana que estava em estado de choque. Suas mãos tremiam e ela chorava abundantemente.

-Lancelot... – Ela murmurou quando ele a abraçou. Ele retirou o casaco e colocou nas costas dela.

-Está tudo bem... Eu estou aqui, nada vai ferir minha pequena dama do lago. – Lance disse afagando seus cabelos molhados. Fui acordada por uma voz me chamando.

-Cassie, chegamos. – Oliver disse me acordando. Deixamos Allysa May com os espiões mais velhos, no subsolo. Subimos o elevador e fomos para um apartamento enorme na cobertura. Ele ocupava um andar inteiro. 

-Vou chamar Astrid pra dar um jeito no teu cabelo. – Lance disse sentando Ana em um sofá. Pouco tempo depois, Lance voltou com uma menina de cabelos pretos com mechas avermelho arroxeadas e azul esbranquiçadas, olhos incrivelmente cinza claros para serem naturais, pele branca e relativamente magra. Ela usava anéis em quase todos os dedos, e em seu pescoço havia um colar com símbolo usado pela seita das Wiccas. Estremeci só de pensa nisso.

-Ana! O que aconteceu com você?   - Ela perguntou correndo até ela.

-Allyssa May. Aquela indefinida imunda queimou meus cabelos e me jogou na água. – Ana rosnou.

- Certo... Vou pegar a tesoura e arrumar os quartos para vocês. – Astrid disse se levantando. Ela olhou para mim e para Demetria. –Vocês são...?

- Cassandra e Demetria – Eu disse sorrindo.

-Astrid Wollf, mais conhecida como Wicca. Sou a receptora depois das missões e indefinida nível 6. – Ela disse apertando nossas mãos estendidas.

-Qual é seu poder? – Eu perguntei sentando em uma poltrona e tentando me lembrar de todos os poderes nível seis que eu conhecia. Poderes desse nível eram poderes raros e muito poderosos.  

-Eu crio ilusões. – Ela disse sentando em uma cadeira na minha diagonal. – É por isso que me chamam de Wicca.

-Que tipo de ilusão? - Demeter perguntou.

- Todo tipo de ilusão. Tipo o Mestre Mental, dos X-Men ou o Mandrake. – Ela disse. –Também tenho telecinése.

- Legal. – Murmurei.    

-Agora eu vou dar um jeito no cabelo da Ana. Tem uns biscoitos no armário da cozinha. Os quartos... Bem, se seguirem esse corredor, vão achar portas brancas. Placas rosa para quartos de meninas e azuis para os de meninos. Boa noite gente. – Astrid disse levando Ana para outro corredor. Seguimos para os quartos, colocamos alguns pijamas que haviam ali e dormimos instantaneamente. E sim, eu tive sonhos-visões. De novo. 


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