A Relíquia Perdida escrita por letter


Capítulo 14
Capítulo 13 - Agouro




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            - Deixe-me ver se entendi – começou Quin McLoren sentada de pernas cruzadas próxima a lareira – Você quer que eu convença a Meryl a lhe ajudar? – Albus concordou, a loira apenas balançou a cabeça sinalizando sua adversidade ao fato e abriu um pequeno sorriso que poderia ter sido de pena ou de desculpas – Eu que sou irmã dela, ela não ajuda, porque ajudaria a você?

            - Eu tenho meu charme – respondeu ele abrindo aquele seu sorriso – Ninguém resisti ao charme de um Potter, é só você me ajudar, ou melhor, é só você ajudar ela ver isso.

            - Se eu por acaso vier a mudar de idéia e lhe ajudar, o que eu ganho com isso?

            - O que você quiser – disse inconscientemente, mas se arrependera instantaneamente logo que viu um brilho se passando pelos olhos claros da loira.

            Bem acima dali, no calor de uma das torres Hugo Weasley ria descontroladamente enquanto via Lily tentando desvendar o que sua bola de cristal mostrava. Professora Trelawney assentia com orgulho, enquanto a ruiva murmurava qualquer coisa de “perigo mortal”, “sinistro”, “mau agouro”. Sibila Trelawney quase derramou lágrimas de emoção. Segundo ela, havia anos que nenhum aluno tinha tanto talento para adivinhação. Lily fingiu corar, mas Hugo sabia que o que ela falava era porque James dissera que se ela falasse aquilo conquistaria a professora Trelawney de forma irremediável. Lucy sim tinha tato para adivinhação, se a professora gostou das falsas previsões de Lily, iria amar as verdadeiras previsões de Lucy, pensava Hugo.

     - Uau Lily, você tem que me ensinar Adivinhação desse jeito – brincou Hugo enquanto saíam da torre de adivinhação.

     - Cale a boca – ralhou Lily corando – você sabe que eu não fiz nada.

     Hugo chegou a abrir a boca para falar alguma coisa, mas antes que as palavras pudessem sair, Albus o surpreendeu aparecendo repentinamente em sua frente.

     - Precisamos conversar – anunciou o recém chegado de forma séria, e logo se virou para Lily – Se importa Lily? – Hugo sentiu o ar esvair-se do seu corpo, e misteriosamente a sua narina parecia não ter mais competência para sugar o que lhe faltava. Ele crescera com os irmãos Potter e sabia que quando Albus queria, ele conseguia ser mais ciumento do que Fred e Roxy, e ele não conseguia imaginar o que Albus iria fazer com ele agora, porque no fundo Hugo sabia, ele havia descoberto. Lily olhou nervosamente para o irmão, e demorou mais um pouco ao fitar o primo, depois murmurando que iria falar com suas amigas, saiu para o lado – Que cara é essa? – indagou Albus ao ver as orelhas do primo adquirirem uma forte tonalidade vermelha, e seus olhos esbugalharem.

     - Eu... Nós não queríamos... Na verdade queríamos... Inevitável... Foi... E...

     - Do que você ta falando Hugo? – perguntou Albus incrédulo ao ver o estado do primo.

     - De mim, mas da...  – ele olhou para o lado, e viu Lily conversando alegremente com as amigas – Do que você está falando? – retrucou ele tentando arrumar sua postura.

     - Até agora não falei nada – respondeu Albus rindo – O que você pensou que era?

     - Eu? Nada... – bufou Hugo revirando os olhos – Mas fala aí.

     - Preciso de um favor seu, mas preciso mesmo, preciso precisado.

     - Certo, o que é?

     - Chame Quin McLoren para sair – respondeu Albus sem pestanejar. Hugo ficou em silêncio por algum tempo, tentando compreender se era aquilo mesmo que ele viu.

     - Quin? – ele perguntou sem nenhuma emoção, o ruivo não sabia como reagir diante da situação – McLoren?

      - Você não está saindo com ninguém, esta? – Albus tinha certeza que não, afinal o primo estava no terceiro ano, o ruivo novamente olhou para Lily ao lado, e olhou para Albus.

      - Não.

      - Ótimo, não precisa fazer nada, apenas levá-la em Hogsmeade, tomar um café, fazer gracinha e dar uns beijinhos – disse dando de ombros.

      - Certo... Mas porque isso? – tinha que ter um motivo muito importante para ele lhe pedir aquilo.

      - Bom – começou Albus passando a mão pelos ombros do primo e começando a andar – Eu preciso da ajuda dela, e você foi o preço.

      - Papai vai ficar orgulhoso quando souber que virei mercadoria – disse Hugo tentando brincar sem parecer que estava muito apreensivo. Ele podia recusar, pois ele tinha a Lily, mas Albus iria querer saber o porquê. Ele não poderia contar o porquê.

      - Sei que e chato, primo. Mas, por favor, eu pretendo te recompensar, é que eu preciso muito, muito mesmo – Albus devia de estar desesperado por lhe pedir aquilo, e  Hugo não tinha como recusar. Novamente ele olhou para trás e viu Lily com um belo sorriso no rosto, se virou para Albus e com um aperto no coração disse:

      - Conte comigo.

      E Albus contara com o primo. Quin não escondeu a alegria quando o moreno lhe deu a noticia. A garotinha correra por todo o castelo em busca da irmã e não mediu esforços para convencê-la – leia-se, obrigá-la – a ajudar Albus. Meryl não ficou nada feliz em aceitar. Mas Quin quando queria uma coisa, Quin conseguia essa coisa. Quin queria, e Quin conseguira Hugo. Mal Albus sabia como isso afetava outras pessoas alheias aos seus problemas.

           - Não estou fazendo isso de boa vontade, apenas para você saber – alertara Meryl enquanto grudava ao corpo de Albus e saíam do castelo escondidos pela capa da invisibilidade.

           - Você já falou isso algumas vezes – sussurrou Albus – Pode reclamar mais baixo?

           - Fui obrigada a ajudar um fantasma, fui obrigada a andar encolhida, fui obrigada a ficar mais próxima de você do que queria, e agora você quer que eu fale mais baixo?

            - Sim, ou você quer acordar o castelo inteiro?

            - Quem me dera eu tivesse opção – murmurou à morena, enquanto saíam para o sereno da noite. Próximo ali, as árvores floriam, a primavera chegara como prometido e enfeitara os terrenos do castelo com uma vasta variedade de flores, e árvores, sob a luz da lua, toda a paisagem adquiria um tom pálido e suave, dando a noite um ar celestial.

             Albus rezara mentalmente para que, por favor, Elizabeth estar na casa dos gritos. Meryl McLoren, á muito bloqueara sua habilidade de mediadora, não gostava dos espíritos, muito menos de ajudá-los. Foi preciso mais do que persuasão por parte de Quin. Albus fizera notação mental para que da próxima vez que visse a garotinha, perguntasse como convencera – ou obrigara – a irmã o ajudar.

             Dobrando a capa de invisibilidade e deixando-a próxima a saída, Albus fitou Meryl enquanto a garota analisava a velha casa. Talvez Albus nunca tivesse notado, mas sob a luz dos archotes espalhados por todos os cantos da casa, os traços de Meryl se tornavam mais chamativos. Talvez Albus nunca tivesse notado, mas Meryl era muito, muito bonita.

             - Onde ela está? – o moreno balançou a cabeça, tentando sair de seus devaneios e se amaldiçoando por pensar em Meryl daquele modo.

             - Eu não... Não sei – respondeu olhando em volta, mas não foi preciso procurar muito, Elizabeth estava lá, no caminho entre ambos. Era inevitável que Albus não abrisse um sorriso quando a via – Lizzie – ele deixou escapar com a voz abafada. Mas a garota tinha os olhos posto em Meryl, e Albus não sabia dizer o que aquele olhar significava – Essa é a irmã de Quin... Lembra de que eu te falei?

             - O que vocês querem? – Elizabeth perguntou de forma fria.

             - Albus quer, que eu te ajude – retrucou Meryl de forma doce dando ênfase em “Albus quer”, mas Albus sabia que não tinha nade de doce em suas palavras – Podemos conversar?

              A loira soltou um pesado suspiro e olhou para Albus que assentiu, incentivando-a, logo voltou a olhar para Meryl e concordou com a cabeça.

             - A sós? – Meryl voltou a perguntar.

             Com relutância, Albus concordou, e deixou a Casa dos Gritos em direção ao castelo. Meryl insistiu em afirma que ela não precisaria da capa de Invisibilidade, e no fim, Albus a deixou sem nada. Mal dormiu naquela noite pensando o que Meryl falaria para Elizabeth que ele não poderia ouvir.

            Devido á noite mal dormida o sono seria inevitável, o dia de Albus passou arrastado. Vez ou outra Emmie o cutucava com a pena para acordar durante a aula. Na aula de poções, decidiu que ficar meia hora mexendo a poção em sentido anti-horário era muito monótono, e cochilou sobre sua mão, acordou a penas quando o que deveria ser uma poção contra os furúnculos explodira em sua cara. Na aula de Transfiguração, transformou o gato de Emmie em um travesseiro, quando a ordem seria para transformá-lo em um relógio. Na aula de feitiços, a imagem de senhorita Chang se transformara na de Meryl, e ao final da aula, Scorpius e Emmie tiveram que o arrastar, pois a senhorita Chang ficara muita assustada quando Albus se arrastou até ela e começou a perguntar o que ela falara com Elizabeth e porque não confiara para o deixar ficar junto. No almoço Meryl não estava no Salão Principal, e isso fez com que o estomago de Albus se revirasse. Não podia significar coisa boa. Quin também não estava lá.

            Aritmância foi à única aula que não deu sono em Albus, e runas, a última aula do dia, serviu para acordá-lo um pouco. Em seus planos ele procuraria Elizabeth logo depois da aula, ele não estava com bom pressentimento. Mas seus planos foram cancelados quando Lorcan e Fred apareceram ao seu lado para irem cumprir detenção.

           Quando adentraram a floresta, o sol ainda brilhava, mas andaram tanto, que Albus tinha certeza que quando fossem sair, ou seria a lua quem estaria brilhando, ou o sol continuaria no céu, mas porque estaria amanhecendo.

            Fred não conteve a alegria quando deduziu que não teria mais fossos para tampar e vasculhar. Coraline passou pelo trio e saudou Albus, Lorcan não conseguiu esconder a surpresa ao ver Albus conversando com uma cobra. Mas a cobra coral logo sumiu, assim como todos os outros animais da Floresta, estranhamente a Floresta estava mais quieta e silenciada de uma forma que Albus nunca vira antes, parecia que até o vento abanadora a imensa Floresta.

            Fred e Lorcan que andavam a frente pararam abruptamente logo antes de chegarem a clareira que ficava apenas a alguns metros dali. Havia certa agitação, e um número de pessoas reunidas entre as árvores como Albus nunca vira antes na floreta.

            Viu Meryl segurando as mãos da irmã, Quin. Viu a diretora McGonagall com um olhar que não sabia dizer o que significava. Professor Longbottom e o professor de DCAT, Aberforth Dumbledore também estava lá. Hagrid aparecera submergindo como se tivesse saído do chão, e logo atrás dele vieram Harry Potter, Ronald Weasley e alguns outros homens e mulheres. Albus se perguntou se sua cara demonstrara tanta surpresa como estava sentindo, pois Fred o olhara preocupado, e Meryl bem a frente, também o fitava.

             - Pai? – ele chamou cautelosamente se aproximando do grupo de adultos, e logo pensou porque apenas Meryl e Quin eram as únicas alunas que estavam ali.

             - Albus – o pai o abraçou apertado – Você está bem? – Harry perguntou afastando, e analisando o filho.

             - Claro, o que aconteceu?

             - Senhor Potter, creio que aqui não seja lugar para você ficar, vá com as Senhoritas McLoren para o castelo, chame os Senhores Weasley mais o Scamander também – pediu a Senhorita Chang com um pequeno sorriso nos lábios.

             - Vá com eles filho, depois conversamos – Albus olhou em volta atordoado, e viu tio Ron conversando com Fred e Lorcan, explicando algo. Olhou para os outros homens e mulheres. Eram todos aurores, ele compreendeu. Hagrid voltou a descer pela terra com outro grupo de pessoas, e só então notou que a terra, não era terra. Era outro fosso. Esquecemos de um, pensou ele sombriamente.

             - Vem Al – chamou Quin timidamente.

             - Pai, o que aconteceu? – perguntou ele nervosamente para o pai, mas Harry apenas soltou outro “depois conversamos”.

             - Cara, que doideira é essa? – Lorcan se aproximou de Meryl que andava a frente e perguntou, e logo Albus se lembrou que eram amigos de casa, isso explicava a intimidade com que ele chegou nela.

              Meryl não respondeu, e continuou andando. Albus e Fred trocaram um olhar, e o moreno correu a frente e se colocou do outro lado de Meryl.

              - O que aconteceu ali? – ele perguntou de forma branda, tentando esconder o que estava sentindo.

              - Você pediu ajuda, e eu ajudei – Meryl respondeu sem olhá-lo, apressando o passo e andando na frente do grupo.

              - Acharam um falso chão – respondeu Quin quando a irmã se afastou – Talvez um fosso escondido bem abaixo da terra.

              - Achamos vários fossos – disse Fred com pesar – Mas os aurores não apareceram para ver eles.

              - Mas não acharam só isso – disse Quin, o trio de garotos ficou parado, fitando a garotinha – Achara o corpo de Elizabeth Gaunt.

Prezado Senhores Leitores;

Venho por meio deste expressar o quão feliz eu sou por ter a oportunidade de Betar tão ilustre e cativante fanfiction. Espero sinceramente que goste deste capitulo, embora sua Excelência a Escritora diga que está pequeno, concordo em dizer que está menor que os anteriores, mas não podemos nos esquecer que ele, o capitulo não está destituído de toda magia, aventura, comédia, aventura, suspense etc. de todo os ingrediente que nos fazem entrar no Nyah todos os dias pra ver se ela já postou novamente.

Auhsuashuahsuahsuas Gostaram da minha formalidade?

Mas então, eu sei ser culto quando é preciso, embora prefiro escrever mas de boa.. Pessoal sério, eu juro que achei que o coitado do Hugo fosse ter um infarto do miocárdio. Minha Lily.. Linda, descontraída, inteligente, perfeita, e linda, descontraída, inteligente, e simpática, e linda, e inteligente, e simpática..etc. Minha tá, só pra constar!. Unnhumm né? Eu sempre soube que o Albus tinha uma quedinha pela Meryl, sentiram também o climão lá na hora que os dois estavam embaixo da capa, corpo colado no corpo, um ouvindo a respeiração do outro, e num sei nãoo, to vendoo que nossa querida Lizzi vai dançar legal. Mas a Meryl é gata, já viram ela? Espero que Gostem e não deixem de comentar.

Haaa num posso me esquecer, pessoas que lêem a fanfiction da Andressa e que também lêem a minha, me descupe não ter postado novo capitulo, está em faze de execução, já escrevi metade, mas to sem tempo duma vez pra escrever, é faculdade, trabalho, academia, namoro.. Tá complicado, Mas “ Juro Solenemente que vou postar essa semana”.

By: IgorWood


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Notas finais do capítulo

ACHARAM *O* kk depois de um tempo, e tal, mas acharam a Lizzie, ou o que restou dela G_G Vocês gostaram? *-* O Igor sempre me matando com essas notinhas dele no final. Fala sério, ele é divo, sim ou claro? E olhem a nova capa feita pela JujuNoffs, linda não *-* ?Juro solenemente postar mais rápido, comentem, viu? Beijinhos ♥