Last Summer escrita por Jackie101


Capítulo 21
Conection?


Notas iniciais do capítulo

POOOOOOOOOOOOOOOOOWWW CAABUUUUUUUUUM SHOWWWWWWWWWWW TRAQUE TRAQUE <---- Isso são fogos !!!!!!!!
Feliz 2013 pra todos os lindos e as lindas que estão lendo isso agora!!!!
Ulaaaa, até que enfim o primeiro capítulo de 2013, espero que gostem, e eu tenho ótimos planos pra a história a partir de agora.
Tenham uma boa leitura e
-- leiam as notas finais!!
;D



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Senti meus pés formigarem mais uma vez. Já fazia horas que eu estava parada ali. Decidi caminhar um pouco pra ver se aliviava. Meus olhos tentavam fechar toda hora mas o meu cérebro e o meu coração forçavam-me a ficar acordada.

Era o certo. Talvez não para o meu corpo. Mas pra mim no geral.

- Angie, ele está arrasado! – Valéria disse assustada enquanto saia do quarto. – Não é o Felipe, Angie, ele...

- Eu sei, eu sei! – tentei acalmá-la, o que não funcionou muito já que eu estava quase no mesmo estado que ela – Mas ele vai ficar bem. A irmã dele está fazendo cirurgia e...

- Sim, sim... A gente tem que pensar positivo, afinal, ela ter acordado já é uma ótima coisa!

- Isso! – respondi tentando abrir um sorriso. Isso, um sorriso vai ajudar bastante. Só preciso estar firme. E forte, por eles.

- Aham! – ela disse balançando a cabeça.

Levantei meus olhos um pouco mais à frente. Pedindo a Deus com todas as minhas forças que uma notícia boa saísse por aquela porta.

- Então? – eu e Valéria nos viramos nos mesmos instantes e as expressões em nossos rostos eram as mesmas.

- O que está fazendo aqui? – perguntei desapontada.

- Eu só vim... Vim ver como ele tá. – Yara disse se aproximando de nós – a cirurgia já começou?

- Já! – respondi seca.

- Quem é a próxima? – a enfermeira perguntou vindo até nós.

- Eu vou! – saiu quase como um grito – Como ele está?

- Melhorando. O choque foi grande e ele pergunta pela irmã a cada segundo. – respondeu aflita e eu assenti com a cabeça, seguindo-a para a sala onde ele estava.

Quando abri aquela porta, milhares de pensamentos invadiram a minha cabeça. Eu estava preocupada demais com meus próprios problemas que não importei-me em perceber como Felipe sofria. A expressão em seus olhos estava horrível. Ele estava horrível. E se aquele era o seu bom estado, eu não gostaria de viver pra ver o lado ruim.

- Como você está? – perguntei sentando na cadeira ao seu lado enquanto segurava a sua mão. Ele estava tão fraco...

- Vou ficar bem. E a...

- Felipe, estamos todos torcendo pra que ela fique bem. Não vou te prometer nada. Você precisa ser forte! – falei e ele virou a cabeça pra o lado. Lembrei-me de quando fiquei logo quando meu pai morreu. É difícil tentar não descontar a dor nas outras pessoas. E ele estava sendo tão forte. – A cirurgia começou a poucas horas, mas... quando a vi, ela parecia...

- Ela parecia bem? – perguntou e eu pude ver a esperança brilhar nos olhos dela.

“Sim!” eu poderia ter dito. Eu poderia ter mentido. Poderia ter ocultado em que estado eu tinha visto aquela menininha. Poderia não ter dito que senti as lágrimas nos meus olhos quando a vi naqueles tubos e quando ela me perguntou pela mãe, mas eu fiz exatamente o contrário.

- E aí, ele está melhor? – Valéria me perguntou quando saí na recepção e me deparei com a mesma cheia de gente.

- Com certeza eu não sou a melhor pessoa pra dar más notícias! – falei meio sem graça.

- Mais alguém? – A enfermeira perguntou na recepção e o silêncio se tomou no local.

- Eu vou! – Yara disse levantando-se e eu estranhei. Mas tudo bem, vindo dela, qualquer coisa passa a ser normal. Em pouco tempo ela voltou e sentou-se ao meu lado com uma cara de poucos amigos e eu me impedi de olhar pra ela novamente.

- Como ele está? – alguém que eu não reconheci a voz perguntou, tomando as minhas palavras.

- Não está bem, é a única coisa que eu posso afirmar. As batidas às vezes caem, mas logo sobem de novo, a pressão está caindo. Deve ser o nervoso.

- Eu gostaria de vê-lo – outra pessoa disse e eu tive medo de olhar em sua direção. Medo de estar certa. – por favor.

Abaixei a cabeça e milhares de perguntas se fizeram em minha mente. O que ele queria com o Felipe? Piorar as coisas? Tive vontade de impedi-lo, mas o meu extinto não permitiu e eu o assisti entrar na sala. Pronto, tudo acabou.

A única coisa que eu queria saber foi o que eles tanto conversaram naquela sala, porque a cirurgia da irmã do Felipe tinha acabado, e ele continuava lá.

POV Jason

- O que quer dizer com isso?

- Não sei. Eu gostaria de saber, mas não sei. Isso é tão estranho pra mim quanto pra você. Eu acordei essa manhã com isso na cabeça. Eu precisava dizer pra você. Não sei o que significa. Se é bom ou ruim. Mas, não sei, eu acredito em Deus, e eu acho que isso é possível.

Ele soltou uma risada presa.

- E qual é a mensagem que me traz o enviado de Deus? – ele perguntou debochado e eu fechei meus olhos ouvindo mais uma vez aquilo em meu ouvido.

- “Seu pai dos céus sentiu compaixão por ele. Ele estava morto, e agora ele foi encontrado. O choro de uma noite se acaba pela manhã. Quando o sol nascer... Tudo estará bem” – As palavras saíram da minha boca de uma forma tão estranha que eu senti meu coração bater mais rápido.

- Isso é idiotice! – Felipe disse fechando o sorriso.

Foi quando a porta se abriu e um homem, que aparentava ser médico adentrou a sala com cara de poucos amigos e levou os olhos para Felipe.

- Seu amigo vai precisar ser forte! – disse pra mim e depois continuou – A cirurgia não teve bons resultados.

- O que houve com a minha irmã?

- Eu sinto muito dizer isso, mas...

- Ela está viva, não está?

- Está tão viva como uma planta! – ele disse e abaixou a cabeça – Eu sinto muito, mas não há mais nada que se possa fazer por ela. Não há mais vida, quando os aparelhos desligarem, ela também desligará. É uma escolha sua...

Felipe voltou seus olhos pra mim e eu pude ver a raiva e a dor em seu olhar, algo que eu já tinha visto antes em outro rosto. Livrei-me dos maus pensamentos e abaixei a cabeça. Eu não gosto nem de pensar se isso estivesse acontecendo comigo. Sinto os calafrios em meu corpo.

Mas, contudo, ele parecia estar controlado. Normal.

- Quer dizer então que é o fim? – perguntou sério e soltou outro riso – Cara, isso é uma merda! – disse e se levantou da cama, arrancando todos os fios ligados a ele.

- Rapaz, você precisa se controlar. – o médico tentou dizer e aos poucos a sala foi enchendo de gente.

- Eu não estou descontrolado. Além do mais. É até melhor assim, pelo menos ela não vai perder muito tempo nessa droga de vida, certo?

O silêncio tomou conta da sala.

- Eu vou pra casa.

- Felipe! – ela apareceu no meio da multidão que olhava chocada.

- O que você quer? – ele gritou e eu vi novamente o ódio dos seus olhos. Então começou a derrubar tudo o que tinha por ali.

- Felipe, pare! – todos ouviram sua voz quando ele avançou em cima do médico.

- Sai da minha frente, antes que eu acabe com você.

- Você não vai! – gritou e eu pude ouvir a sua voz falhar. E antes que eu pudesse perceber ela estava jogada contra a parede. O tumulto aumentou, eu ouvia vozes, mas ninguém fazia nada. Acho que estavam chamando a polícia e eu tive vontade de correr até ela e de fazer o que eu não fui capaz de fazer nos últimos anos.

Mas quando ele a envolveu em seus braços, e começou a chorar feito um bebê em seu ombro, eu percebi, que eu tinha perdido todas as oportunidades.

POV Angie

Senti o sol brilhar em meu rosto e levantei-me daquela cadeira dura. Abri os olhos e pude ver Felipe do mesmo jeito que tinha deixado antes de dormir. Ele tinha sua mão esquerda junto à dela. Ela estava tão pálida, e vê-la o fazia ficar tão mal.

- Eu já desisti! – ele disse cortando as palavras. E assim pude perceber que continuava chorando. Senti meu coração se quebrar e aproximei-me abraçando-o novamente. E ele em nenhum momento soltou a mão dela. – Jason me disse algo ontem! – ele falou nervoso.

- O que ele te disse?

- Não sei, algo como... Morto!

- O que? – perguntei alterada.

- Não me lembro muito bem, é só que...

- “Seu pai dos céus sentiu compaixão por ele. Ele estava morto, e agora ele foi encontrado. O choro de uma noite se acaba pela manhã. Quando o sol nascer... Tudo estará bem” – As palavras vieram em meus lábios e pularam da minha boca contra a minha vontade.

- Isso. Como é que você sabia? – ele perguntou olhando um tanto assustado pra mim.

- Felipe? – olhei pra fora e não vi ninguém ali perto, então olhei pra mim mesma e me lembrei de que não tinha sido eu que tinha chamado pelo seu nome. – o que está acontecendo? – levei meus olhos pra a maca e senti as lágrimas virem para os meus olhos quando eles se encontraram com os brilhantes olhos azuis dela.


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Notas finais do capítulo

---- Chegaram aqui? Estava esperando! Hehe
Então, esse ano acho que eu estou menos dramática, mas o capítulo foi bem pouco chamativo a esse ponto. Oi hironia, você por aqui? Táparei... Voltando, o capítulo foi meio assim sabe? Mas é porque eu não sabia o que fazer nele, sei lá tinha que ser algo beeeeeeem, sabe? BEEEEEMMM assim. Mas os próximos capítulos vão ser mais focados no casal da trama.
EEEEEE.... Também nos outros casais que ainda não apareceram hehe. Mas bem, eu quero que vocês comentem (se possível) e que digam se a história está boa ou ruim. Com sinceridade!
Eu preciso saber. Eu quero continuar mais rápido, estou muito ansiosa pra continuar a escrever, mas eu tenho medo de vocês não gostarem. Por isso eu quero que vocês dêem opiniões. O que querem que aconteça, pra me ajudar a melhorar a história.
Também quero saber o que acham de uma segunda temporada e se querem que eu continue postando aqui. Porque se preferirem eu posso postar num blog porcausa desse negócio que não pode histórias com pessoas reais, até ficaria melhor. Mas eu também gosto do Nyah, então é vocês que mandam.
-- Agora me digam... Eu continuo ou paro?