Last Summer escrita por Jackie101
Notas iniciais do capítulo
Demorei de postar, né? Mas agora estou de volta! :D Só preciso de um pouco de fibra pra voltar à história. O capítulo não está dos melhores mas os dois próximos vão ser o eixo do capítulo. :p Não sou muito boa pra escrever isso de julgamento e essas coisas, por isso não terá a devida emoção, mas posso dizer que sei escrever um drama bem envolvente!
Os três dias se passaram tão rápido que eu tive a sorte de não precisar olhá-lo na cara. Eu não suportaria mais. Com certeza não.
– Hey... Acorda! Já são nove horas! – A coisa estranha falou entrando em meu quarto e sentou-se na minha cama – Você tem um julgamento, esqueceu? Tomara que seja culpada!
– SAI DAQUI! – gritei jogado o travesseiro na cara dela – Me deixa em paz! Me deixa, tá? Me esquece!
– Pode falar o que você quiser. Mas as coisas vão mudar! Você vai pagar por tudo o que fez! – ela disse e se levantou – Tá todo mundo sabendo já. A assassina. Bandida. Psicopata! – gritou em minha cara e saiu porta a fora.
Eu queria matar ela. Eu queria matar o Jason. Eu queria Me matar. Estava tudo tão confuso. Meu pai nunca permitiria uma coisa dessas; É o único motivo pelo qual eu vou me defender. Ele...
– Toc toc! – levei meus olhos para a porta e vi Felipe sorrindo do outro lado. – Bom dia!
– Bom dia! – respondi com voz de choro.
– É hoje, né? – ele perguntou sentando-se na minha cama.
– É! Eu vou ser condenada por uma coisa que não fiz!
– Hey... Você não vai ser condenada! – ele disse abandonando a cama e ajoelhando-se na minha frente – Olha, eu juro que você não vai ser presa! Não vai! – ele disse segurando as minhas mãos. – Você vai sair dessa! Nós vamos acabar com aquele cantorzinho medíocre e ele nunca mais vai colocar os pés aqui!
Sorri e ele depositou um beijo sobre o meu nariz. Felipe estava diferente esses dias. Mais sensível. A sensibilidade machuca...
– Agora, se levanta e toma um banho de vitoriosa! – ele disse puxando-me pela mão.
Eu fiz tudo devagar, mas o tempo insistia em correr. Cada coisa que eu fazia, eu tinha vontade de chorar. Eu nunca mais veria a luz do sol como de costume. Talvez, aquelas gradesinhas não sejam o suficiente. Talvez, não. Com certeza.
Desci as escadas o mais devagar possível e Felipe que estava sentado no sofá levantou-se assim que me viu.
– Vamos? – ele perguntou vindo até mim.
– Vamos! – respondi seca.
Chegamos. Todos os olhares eram atraídos para mim. E eu ouvia comentários maldosos o suficiente pra eu meter pau em todo mundo. Mas eu fiz o de sempre. Ignorei.
Sentei-me no meu lugar, sem antes ser interrogada pela imprensa. Esse Bieber nunca toma vergonha, hein?
– Então... O caso que temos aqui. Por favor, meirinho, leia!
– Senhorita Angela, acusada de homicídio, fratricídio, agressão física e tentativa de assassinato à Senhorita que responde por Paula Marryan!
– Obrigado, meirinho! Promotor, você tem a palavra.
– Obrigado meritíssimo! Eu gostaria de convidar aqui a ré: Angela. Desejo lhe fazer algumas perguntas.
Levantei meu rosto e olhei nos olhos do promotor. Ele parecia um homem novo. Talvez não soubesse de nada do que estava fazendo. Sentei-me no banco das perguntas e procurei Felipe com o olhar, e precebi que estava sozinha.
– Jura dizer a verdade e somente a verdade (blá blá blá)
– Juro- respondi seca e voltei a olhar para o promotor.
– Senhorita, a senhora tem consiência do que está sendo acusada?
– Sim, eu tenho! – respondi séria olhando-o nos olhos. – Estou sendo acusada de matar o meu pai, meu irmão, agredir fisicamente a minha “mãe” – falei imitando as aspas no ar e voltei a falar – e tentar matar a mãe do astro pop.
– Você afirma que fez tudo isso?
– Eu nunca faria isso! Sou uma adolescente não uma psicopata! –respondi revirando os olhos.
– Senhorita, você tinha uma boa relação com seu pai?
– Meu pai me criou. Era a única coisa que eu tinha. Ele sempre foi tudo pra mim! – respondi fria.
– E você teria alguma lembrança ruim dele?
– Olha, eu nunca tive nenhum sentimento negativo em relação a ele, se é o que quer saber. Nem ao meu irmão. Nós éramos muito próximos.
– Então você nega que...
– Sim, eu nego! Mas e de que vai adiantar se ninguém vai acreditar em mim? Eu não tenho motivos pra ser isso! Nenhum!
– E quanto a sua mãe? Vocês não parecem ter uma boa relação.
– Minha mãe era o meu pai! – falei abaixando a cabeça – A mulher a quem se refere nunca foi e nunca será a minha mãe.
– Então você admite não ter uma boa relação com ela.
– Eu não tenho nenhuma relação com ela! – respondi fria. Percebi que ele procurava algo em meus olhos.
– Muito obrigado senhorita. Pode voltar ao seu lugar! – ele respondeu e eu assim o fiz. O resto do que ele falava só era me estragar. Eu. Assassina. Até a Paula me chamou de criminosa. Mulhersinha insensível!
– Senhor promotor, o que está nos dizendo é uma acusação muito grave. Alguma prova se compõe? – O juiz perguntou e o promotor pareceu não saber onde estava.
– Sim. Eu gostaria de chamar aqui a minha última testemunha! – ele disse e as portas se abriram – Angelina, mãe da garota em questão.
Ela atravessou a porta e todos olharam pra ela. Vontade de matá-la era o que eu tinha. Arrancar-lhe os ossos. Acabar com a vida dela.
Foi o jogo de perguntas e respostas mais mentiroso que eu vi na minha vida. Ela falou sobre eu querer matá-la, sobre ameaças, e disse que foi embora porque eu ameacei matar o meu pai.
– Isso é mentira! – gritei levantando-me.
– Ordem! Você só fala sobre a minha permissão! – o juiz disse voltando os olhos para a minha mãe.
– Se não acreditam nisso. Acreditem no que diz os vídeos! – ela disse entregando uma caixa ao meirinho. – É a prova do crime! – disse voltando os olhos para a multidão.
A cartada final.
Prefiro não falar sobre o que aconteceu. Fraude. Ela conseguiu um vídeo onde eu brigava com ela. E o vídeo em que meu irmão falava o meu nome.
Abaixei os olhos quando percebi que todos me olhavam. O silêncio tomou conta do local. E o juiz deu o veredito... Fim da linha!
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E aí foi...