Férias Insanas escrita por flamells


Capítulo 7
6. PROCURANDO NOSSA DIGNIDADE


Notas iniciais do capítulo

Aqui, para vocês.



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Acordei com um grito afeminado, uma voz que eu conhecia perfeitamente. Roney. Levantei da cama rápido e acabei cambaleando, quase caindo com a cara no chão.

- Fala sério Bella, sem vexames hoje. – falei para mim mesma e me reergui. Percebi só então que estava com a mesma roupa da festa. Fiz careta.

Me encaminhei para sala e me deparei com um Edward encolhido e um Roney com um olhar malicioso encarando-nos.

- PARA TUDO! – gritou ele. – Não acredito que um deus desse dormiu aqui com você enquanto euzinha acabei com a minha reputação, apagada em um banco de praça. – me olhou indignado, como se culpa fosse minha.

- Roney, -respirei fundo- por tudo que é mais sagrado, não me tire do sério hoje. Por favor. – pedi em súplicas já.

- É a primeira pessoa que depois que dorme com um bofe desses e acorda de mau humor, vê se pode!? – resmungou.

- Primeiro – ergui um dedo. – eu não dormi com ele, e segundo – ergui outro dedo- onde estão as garotas? – intercalei olhares entre as duas pessoas na minha frente.

- Como é que eu vou saber? Acabei de chegar se você ainda não percebeu. – Roney estava deplorável. – Por falar nisso, porque você está assim ainda?- percebeu que eu não havia trocado de roupa.

- Cansada demais para trocar de roupa. – dei de ombros, me virando para Edward.

- Eles não deram notícias ainda, está ficando preocupante. – respondeu, imaginando o que eu perguntaria.

- Ouch! Onde será que esses seres conseguiram se enfiar? – pensei alto.

- Eu sei, - Roney deu uma risada estranha, a risada dele. – e como sei. – Provavelmente o veado já estava pensando besteira.

- Cala a boca seu escroto! Isso lá é hora para pensar essas coisas? – me irritei. – Bom vou tomar um banho, acho melhor vocês fazerem o mesmo.

- Eu vou primeiro! – Roney gritou e saiu correndo para o quarto. Balancei a cabeça.

  - Ok, vou para o apartamento do Emmett. Prometo não demorar. – disse levantando-se do sofá.

- E como você vai entrar lá? – perguntei o óbvio.

- Enquanto você dormia chamei o síndico, ele tinha uma chave reserva. Contei para ele o que houve, ele me reconheceu e me passou a chave. – respondeu, indo até a porta.

- Hmm. – resmunguei – Certo, leve a chave do apartamento de Rose. – entreguei o molho de chave para ele, e em troca recebi um olhar confuso. – Vou tomar banho e não quero deixar a porta encostada. E não dá para confiar em Roney... Quero que você volte para cá assim que terminar lá. – pensei que ele fosse me entender errado o que eu disse, mas se entendeu não comentou.

- Tudo bem. – pegou o molho de chaves da minha mão. – Prometo não demorar nada, dez minutos no máximo. – e como no dia anterior me deu um beijo na testa e saiu.

Ouvi a porta sendo trancada por fora, fui em direção aos quartos. Parei em frente a porta do banheiro e dei um soco na mesma.

- Que foi? – Roney gritou lá de dentro, ouvi o barulho de chuveiro ligado.

- Sai daí agora! – gritei em resposta, eu estava a ponto de cometer um assassinato.

- O quê? – gritou também indignado. – Meu bem eu sou uma diva, preciso de um banho decente tá legal. – ele se esgoelava de dentro do banheiro.

- Deixa isso para mais tarde, te dou dois minutos. É o tempo para eu arrumar minhas coisas. – falei séria.

- Ai tá, tá. Mas por que? – ouvi o chuveiro sendo desligado, o cara estava aprendendo a ficar esperto.

- Vamos atrás das meninas. – falei e fui em busca da minha mala, arrumar algo para vestir. Ouvi ele resmunga algo como: você é louca. Mas nem dei ouvidos.

Assim que Roney saiu eu entrei, sem falar nada, tirei logo a roupa e me joguei embaixo d’água. Acho que foi o banho mais rápido da minha vida, em cinco minutos e eu já estava pronta.

Ouvi a porta da sala se abrindo e disparei na direção dela, mas era só Edward voltando. Fiquei um pouco triste por não ser as garotas e ele notou.

- Decepcionada em me ver? – tentou quebrar aquele clima de gente a beira do desespero.

- Não, – sorri- só tinha esperança de que fossem as meninas. – fui para a cozinha e ele foi atrás.

- Oi mundiça, oi bofe! – Roney estava na cozinha comendo alguma coisa. – Gente sério que não são oito da manhã ainda? – ele parecia chocado. Edward confirmou.

Fui até a pia para pegar um copo d’água, assim que iria dar o primeiro gole o telefone tocou. Roney se levantou correndo para atender, fomos com ele.

- Alozinho? – disse ele, rolei os olhos. Fala sério! – Gente eu não entendo nada. Não falo francês. Socorro! – pediu, nos olhando.

Edward, com toda sua delicadeza, foi até ele e praticamente arrancou o telefone da sua mão. Roney ameaçou fazer drama, mas o puxei para perto de mim.

Edward tinha um francês fluente, ele me contara na boate que havia feito aulas particulares. Eu não entendia nada do que ele falava. Só compreendi quando ele agradeceu e desligou. Roney deu um passo a frente ansioso.

- E então homem de Deus... – Roney agitava as mãos para que Edward falasse, de nervosa dei um enorme gole na água.

- Eles foram presos. – ele disse, conseqüentemente cuspi toda a água no rosto de Roney, que me olhou furioso.    

- COMO É QUE É? – gritei. – Presos? Como assim? – comecei a ficar sem ar, precisando sentar-me.

- Um policial quem ligou, ele disse que foram os responsáveis pela confusão na boate e que alguém tem que ir pagar a fiança. Disse também que só entraram em contato agora porque ninguém queria dizer nada antes.  – falou num fôlego só. Roney começou a gargalhar, chamando nossa atenção.

- Para, para, para! – disse tentando se recuperar, inutilmente. – Quer dizer que a mundiça modelo e a mundiça estilista foram presas? – confirmei desconfiada e ele voltou a gargalhar.

Cinco minutos depois Edward e eu parecíamos dois dementes encarando Roney, que ainda ria.

- Acho que já chega né Roney?! – falei com um tom autoritário, erguendo uma sobrancelha. Ele pareceu começar a se recompor.

- Ai ai. E eu quem meto vocês em confusão depois... – pareceu refletir alto. – Onde está a dignidade dessa gente Senhor?! – olhou para cima.

- Chega, vamos logo buscá-los. – me levantei do sofá. Parei e olhei para Edward. – Quantos é a fiança? – comecei a temer pela resposta.

- Trezentos a parte das meninas. – coçou a cabeça, olhei para Roney e percebi que seus olhos quase saiam de órbita.

- Trree-trezentos euros?! – falei para mim mesa – oh, maravilha! – Olhei para Roney sugestivamente, e ele notou que eu estava tendo uma idéia.

- Nem vem, não vou gastar meu precioso dinheiro com essa ralé presa. Não mesmo! – bateu o pé. Indignada fui até ele.

- Olha aqui sei queima rosca – peguei ele pelo colarinho – vocês estão acabando com o que resta da minha paciência. Então se você não quer ver a coisa ficar feia para o seu lado é bom tratar de desembolsar 70 euros agora. Entendeu?! – Roney estava aterrorizado e vi que Edward estava do mesmo jeito.

- Falando com tanto carinho, quem sou eu para dizer não. – disse fazendo graça, encarei ele. – Agora me solta porque essa roupa é de marca. –disse batendo na minha mão. – Sai, sai, sai..

- Então enquanto vocês se organizam ai eu vou lá pegar o dinheiro para os rapazes. – Edward saiu de mansinho, ainda com medo.

Me virei para Roney e percebi que ele me encarava de forma estranha, girei para os lados para achar o que havia de errado não encontrei nada.

- Que foi? – olhei para ele, já com medo.

- Ele está apaixonado por você fofa- falou, me dando as costas.

- Heim? Ele quem, seu retardado? – perguntei, sem entender nada, seguindo-o.

- O bofe que acabou de passar por aquela porta. – falou, enquanto mexia em algo na sua mala.

- Roney, você está se drogando? – perguntei chegando perto dele, recebendo um olhar maligno em resposta.

- Ainda não consigo acreditar que a mundiçada toda foi presa. – ele parou, parecendo refletir sobre algo e então gritou no meu ouvido. – Ai Minha Nsa das grifes! E se reconheceram a Alicinha, raxa, vão reconhecer a gente também. Seremos todos presos. Oh My God! – sentou-se na cama, surtando.

- Reconhecer? Roney?! – sentei-me ao seu lado. – Eles nem sabem sobre isso. Aposto. Fica frio, vai dar tudo certo. – Assim espero, completei mentalmente.

- Desde quando você ficou tão calma e positiva para essas coisas? – me olhou sugestivamente.

- Desde o momento em que me dei conta que somos imãs de problemas, é inevitável. – me levantei, indo em busca do dinheiro das garotas.

- Somos uma ova, Eu não fiz nada. – falou, me fazendo olhar séria para ele. – Dessa vez. – acrescentou, dando uma risadinha. Veado sem vergonha.

- Agora para de enrolar e passa o dinheiro. – estendi a mão na sua frente, ele fez sua famosa careta de desgosto.

- Já vai, já vai. – levantou-se para pegar algo em outra mala.

- Roney, - comecei a falar e ele se virou para mim. – você tem a filmagem de ontem ainda? – perguntei, me lembrando de ele ter filmado tudo.

- Se tenho?! – riu – Bellinha, não só tenho, como assim  que a ralézada chegar vou colocar para todo mundo ver. Pega. – me estendeu o dinheiro.

 - Ótimo, agora vamos lá esperar o Edward chegar. Ai não vejo a hora disso acabar. Parece surreal demais. Um dia você acorda e tudo começa a dar errado. – desabafei enquanto andava com ele me seguindo, saltitando.

- Bellotita, você acredita em destino? – perguntou, estacionei onde estava. Ele acabou trombando em mim. – Ain raxa! Avisa quando vai parar. – passou na minha frente.

- Destino? Para falar a verdade hoje não sei de mais nada. – ri internamente. – Por que?

- Ah, porque é quase impossível encontrar o mesmo bofinho três vezes em três lugares diferentes... – ele parecia fazer algum tipo de conta.

- Eu diria que é sorte, mas ... argh! Tem horas que ele consegue me tirar do sério, mesmo sendo mega perfeito.  – bufei.

- Como assim, te tirar do sério? – perguntou, sentando-se no sofá.

- Esquece. – falei, ouvindo a porta ser aberta.

- Bofinho! – Roney levantou-se e foi correndo abraçar Edward, que mal havia passado pela porta. Ri. – Que saudades de você!

- Sai capeta! – Edward, sempre querido, empurrou o veado para o lado. Era a primeira vez no dia que eu estava rindo, desde que havia levantado.

- Sai daí viado, ele nunca vai te dar uma chance. – Puxei Roney para o meu lado.

- Podemos ir Bella? – Edward perguntou, analisando todos os movimentos de Roney, respirei fundo para não rir.

- Podemos ir sim. E Roney sem escândalos por favor. – falei para ele, que fez careta.

- Aham, até parece que essa coisa vai parar mesmo. – Edward resmungava para si, indo em direção à porta.

- Credo, quanto mal humor... – soltei sem querer quando passei por ele. Edward me olhou, parecendo estar possuído.

- Mal humor?! Olha aqui, como você queria que eu estivesse sabendo que meus amigos estão presos e que minha única companhia são um viado lunático e uma garota que parece sofrer algum problema de dupla personalidade? Ham? – minha  boca abriu, fiquei sem palavras.

Dupla personalidade? Dupla personalidade?!

Roney, que estava trancando a porta, virou uma estátua. Ótimo a coisa ia dar um chilique também.

- Lu-ná-ti-co? – repetiu pausadamente, com os olhos arregalados. – Me segura mundiça, me segura ou vou dar na cara desse homem.  – Roney se jogava em cima de mim. – Seu... seu... maravilhoso. –respirou fundo.

Edward ainda me encarava,assim como eu sustentava seu olhar. Senti meu sangue ferver. Dupla personalidade?! Dane-se se eu estou apaixonada por ele, ele vai ouvir.

- Olha aqui você Edward, não venha descontar suas frustrações em cima da gente, ok! Todos aqui estamos uma pilha de nervos, então não se ache melhor nem pior do que ninguém. Ou você acha que está sendo mais fácil para nós dois?! Acredite, não está! E eu também não pedi que você nos acompanhasse, então sinta-se livre. – já sentia lágrimas querendo sair. – E vamos logo, nossos amigos estão esperando há um bom tempo já.

Passei por ele, para entrar no elevador, e esbarrei propositalmente. Mas antes que eu conseguisse entrar ele me segurou. Me virei para ele, puxando meu braço de volta.

- Bella, desculpa por favor. Eu estou sob pressão. Me desculpe... – vi em seus olhos que ele estava sendo sincero. Mas ele achava que era só pedir desculpas e deu? Não mesmo.

- Esquece Edward, a merda já esta feita mesmo. Vamos logo. – Entrei no elevador e os dois vieram em seguida. O silêncio predominava no local.

Roney chamou um taxi, Edward foi no banco do carona e nós dois atrás.  O silêncio ainda reinava desde o momento da discussão.

- Apaixonado né!?Sei... – cochichei para Roney, que estava ao meu lado.

- Acredite, Roney vê Roney saber meu amor. – Só imagino, rolei os olhos com esse pensamento.

- Então Edward, - vi que ele ficou rígido quando ouviu minha voz. – qual a delegacia? – perguntei indiferente.

- Perto da boate, foi o que disseram. – respondeu. E novamente o silencio reinava.

O resto do caminho foi curto, e silencioso, em menos de dez minutos estávamos descendo em frente à delegacia. Logo que entramos Edward veio para o meu lado, fiz como se não tivesse visto.

- Você se importaria de que eu cuidasse da papelada? – perguntou, neguei. Ele fazia direito, entendia disso muito mais do que eu.

- Será que tem como eu vê-los? – perguntei aflita. Queria saber se estavam todos ok.

Edward falou algo para a atendente e logo depois um guarda estava ao nosso lado. Vi Roney engolindo em seco.

- Ele vai acompanhar vocês agora. Eu vou em seguida. – Edward se dirigiu à uma sala, e o policial fez um gesto para se o seguíssemos.

Fomos praticamente colados no homem, passamos por várias celas e todos nos encaravam. Roney se agarrou em meu braço.

- Mundicinha, me protege! – se agarrava com mais força, mais um hematoma para minha coleção.

O policial parou em frente a uma cela, olhei para dentro da mesma e me segurei para não rir. Alice, toda descabelada, consolava Emmett que chorava feito um bebê. Rose parecia mais aquele fantasma da loira do banheiro, com o vestido um pouco rasgado, maquiagem borrada e o cabelo pior que o de Alice. Jasper parecia catatônico, não piscava, encarando o nada. Todos sentados, pareciam não ter notado nossa presença ali.

- Ralezada, parece que uma manada de chupa-cabra passou por cima de vocês. – Roney fez graça, fazendo todos se virarem em direção da voz.

- Bellinha! – as meninas se levantaram e vieram correndo até mim. Tentando me abraçar entre as grades.

- Bofinhos! – Roney gritou, Emmett olhou para ele e começou a chorar mais ainda. Seria cômico se não fosse trágico.

- Cadê o Edward? – perguntou um Jasper se recuperando do transe. Bufei com o nome.

- Está acertando a papelada toda de vocês. –respondi fazendo careta.

- O que aconteceu? – Alice, muito curiosa, perguntou. Neguei com a cabeça.

- Depois eu conto para vocês, maior bafão! - Roney   parecia lembrar da cena de briga no corredor.

Ouvimos passos no vindo em nossa direção. Me virei e me arrependi no mesmo instante, era só o Edward trazendo um papel. Ele entregou o mesmo para o guarda que no mesmo instante abriu a cela. Emmett levantou correndo e foi abraçar o irmão, ele era mesmo uma criança gigante. Jasper foi mais tranqüilo.

Já eu e Roney fomos amassados entre Allie e Rose, as duas falavam coisas desconexas e choravam ao mesmo tempo. Tentei me afastar delas.

- Hey, nós teremos tempo para isso em casa. Vamos logo, esse lugar me dá calafrios. – falei observando o local, me arrepiando.

- Imagine passar uma noite aqui. – disse Alice chorando, abraçada em mim.

- Oh minha fadinha, desculpe não ter vindo antes. – Abracei forte a pequena. Alice parecia uma criança indefesa, era de cortar o coração vê-la assim.  Senti mais braços ao nosso redor. Rose e Roney, logo vieram Jazz e Emm.

Edward ficou observando tudo mais afastado, olhei para ele e o chamei com a mão. Ele veio, me olhando como se pedisse desculpas.

- Em casa a gente conversa. – falei, somente mexendo a boca. Ele assentiu.

Saímos da delegacia e entramos no mesmo táxi em que viemos. Os meninos ficaram para trás, esperando outro. O caminho todo consolei Alice, enquanto Roney e Rose choravam abraçados. Só esses dois mesmo... Havíamos combinado que nos encontraríamos no apartamento de Rose depois que todos tomasse banho e estivessem apresentáveis.

Uma hora depois estávamos todos na sala, Lice e Jazz em um sofá, Emm com Rose no colo – é os dois se acertaram de vez- em uma poltrona, Roney sentado no chão entre várias almofadas e eu e Edward dividíamos outro sofá. Mais afastados o possível um do outro.

- Então, quem vai começar a contar? – perguntei me levantando, encarando um por um. Todos se levantaram e começaram a falar ao mesmo tempo.

Roney, metido na conversa, apontava para as duas. Alice apontava para Rose e fazia uns gestos com a mão, como se socasse alguém invisível. Rosalie apontava para os meninos e erguia os braços, gritando. Jasper parecia estar chamando alguém de louca. E Emmett estava... fazendo a dança da chuva?! - WTF?!

- Ôh pessoal! – tentei chamar atenção deles, nada – Gente silêncio! – nada. – Dane-se eu desisto!- Sentei-me novamente, bufando. Olhei para Edward, que pareceu entender o recado.

- Ôh galera! – chamou, nada também. Ele pareceu ficar vermelho, e subiu em cima do sofá. – CALEM A BOCA SUAS GALINHAS HISTÉRICAS! – Todos olharam para ele, assustados.

O silêncio seria absoluto se não fosse a frase de Roney ecoar.

- Eu quase fui estuprado! – gritou, todos olhamos para ele, que deu um sorriso sem graça.

- Certo, um de cada vez por favor. – comente, ignorando o que Roney havia dito.

Alice levantou a mãozinha pedindo a vez, assenti.

- Vou contar: “ Eu e Rose estávamos danando, então nós começamos a dançar sozinhas e os bofes ficaram ali nos olhando. Nisso duas piriguetes começaram a se esfregar neles. – ela fazia uns gestos desnecessários com as mãos. – E a Rose viu e  BAM! – gritou, me fazendo pular onde estava.- Partiu pra cima da vadia que dava em cima do Emm, aí eu vi a amiga dela ir para cima da Rose. E pensei, mexeu com minha amigas mexeu comigo e me joguei em cima dela...” – parou de falar e sentou-se.

- E como vocês foram parar na prisão? – Edward perguntou, tirando as palavras de minha boca.

- Aquela louca disse que eu havia agredido ela sem motivos. Com direito a boletim de ocorrência e tudo. Isso depois de sermos expulsos da boate e os policiais chegarem. – Rose parecia se lembrar dos fatos.

- Tenho que mostrar uma coisa  para vocês. – Roney apareceu na sala, eu nem havia visto ele sair. Engatou alguns fios na televisão e virou-se para nós. – Esse filme merece um Oscar. – riu, eu já imaginava o que estava por vir.


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Notas finais do capítulo

Em breve a nova capa, obrigada por lerem.



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