Férias Insanas escrita por flamells


Capítulo 6
5. UMA NOITE FORA DO SÉRIO


Notas iniciais do capítulo

Para vocês.



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Assim que saímos do prédio estaquei e comigo Alice e Roney. O fato era que um táxi muito parecido com o do cara que quase deixamos cego estava a nossa espera. Gemi.

- Essa é a parte que nos reconhecem e somos presos? – tentei me manter calma, mas estava quase impossível.

Do jeito que éramos azarados bem capaz de ser o mesmo taxista.

Lice ao meu lado tentava controlar sua respiração e Roney estava com a mesma cara de desacreditado desde o momento em que viu o carro.

-Han? – Emmett parecia meio tonto no meio daquilo tudo.

- Longa historia. – Rose explicou. – Gente, relaxa não deve ser o mesmo taxista. Seria muito azar o de vocês. – Começou a rir. Queria ver se ela riria se estivesse na mesma situação.

- É tudo culpa do Roney! – esbravejou Alice, acusando o sem vergonha. Que por sinal desde o momento em que passou pela porta da casa dela só nos arranjou problema.

- Apoiada! – disse, colocando mais lenha a fogueira. Mas preocupada com nosso futuro.

Alice andou alguns passos e se abaixou –não sei para que ela fez isso – até a altura da janela do carona. Talvez, tentando enxergar a pessoa através do vidro.

- Ei gente, é outro! Let’s go guys. Vamos brilhar em Paris. 

Olhei para Roney e ele ainda estava na mesma posição, cheguei mais perto e percebi que ele ainda respirava. Fiquei aliviada.

- Roney! – cutuquei-o e nada – Roney?! – nada outra vez – Gente acho que ele entrou em estado de choque – encarei Roney mais uma vez, resolvi apelar para a ignorância. – RONEY! –gritei em seu ouvido. Ele deu um pulo saindo do transe.

- Vai gritar no ouvido da tua mãe, sua louca! – começou a dar seu chilique. Sai de perto antes que o restante da minha paciência fosse embora. – Eu não acredito nisso, vou ter que purpurinar por Paris de táxi?! É isso!? – o lunático estava revoltado.

- Se tiver problema com isso, eu chamo um ônibus para você. No stress. – eu ria da sua careta horrorizada.

- Morra você! –apontou para mim. – Cadê seu carro homem de Deus? – se virou para Emmett.

- Carro? Falei que vocês iriam comigo e não que daria uma carona no meu carro. – Olhou para Roney constrangido.

Eu no lugar dele nem me daria ao trabalho de responder. Fala sério!

- É bonito demais para ser verdade. Oh meu Pai eterno! Nós vamos em cinco espremidos ali? – apontou para o carro e Emmett confirmou. – Morra você também seu... seu...  maravilhoso.   – começou a se abanar.

- Roney para de drama e entra logo antes que deixamos você aqui. – Alice falou com calma.

- Ta ok, mas só se eu for no colo do gostosão ali. – Apontou para onde Emmett, ou pelo menos pra onde ele estava até Roney abrir a boca. Olhamos para o carro e ele já estava lá, no banco do carona.

- Nem sonhando você senta aqui. – Emmett parecia estar com medo de Roney, mas pudera...

Começamos a rir dos dois, o viado cara de pau mandou um beijo para ele. Emmett fez cara de nojo. Sorte minha a maquilagem será prova d’água, caso contrário estaria parecendo um panda.

 O caminho até a boate foi tranqüilo, e simplesmente magnífico.  Paris era linda durante a noite. Todas aquelas luzes, cores, movimentos, enfim tudo deixava o lugar perfeito.

 Havia várias pessoas passeando, jogando conversa fora em alguns barzinhos. Alguns casais namorando nas praças, tudo absolutamente lindo.

Roney ainda reclamava do taxi e a frase: “cala a boca Roney” começou a ser constante. Até Emm já havia aderido a causa, fazendo ele ficar ainda mais indignado.

No momento em que o carro parou eu, Lice e Roney simultaneamente nossas cabeças para a boate. Nunca vi  tanta gente esperando para entrar em um lugar só.

- Meu Jesus Cristinho, tem mais gente nessa fila do que shopping lotado em dia de mega liquidação. – Roney estava boquiaberto.

- Não se preocupem meu amigo é... – Em começou a falar, mas Roney interrompeu.

- Dono? – vi os olhos do viado brilharem enquanto ele batia palmas.

- Não, o segurança dos fundos.  Entraremos por lá. – Ri da cara de desgosto de Roney quando Emmett falou isso.

- Você é tão gostoso, uma pena que é pobre. Mas eu casava com você do mesmo jeito. – Roney deu um gritinho e tento agarrar Emm, que pulou para fora do carro no mesmo instante.

- Gente, olha isso! – Alice estava deslumbrada  com a fachada do lugar. – Club Wagg, - leu o nome da boate no letreiro. – já li sobre esse lugar. Dizem que tem um estilo londrino. E que é barato, em vista das outras.

Fomos até os fundo da boate. Rose desfilava colada a Emmett, eles faziam um belo par, Roney vinha logo atrás reclamando.

- Bellinha meu amor. – meu tenebroso apelido ficava ainda pior saindo da boca dele. Parei de andar e me virei para ele. – me promete que você vai se tornar uma médica rica e famosa, ganhar bastante dinheiro e vai casar comigo?

Alice e Rosalie começaram a rir, Emm parecia estar falando sozinho e eu abri a boca, me controlando para não matá-lo.

- Roney, se eu conseguir ficar rica e famosa vou fazer questão de esquecer que você existe.- disse, tentando parecer séria e continuei a andar. Os três ao nosso redor riam mais ainda.

- Oh! – me olhou horrorizado. – Já falei que te odeio hoje? – me encarou, fiz sinal de que não lembrava. – Bom eu te odeio! – empinou o nariz e passou na nossa frente.

- A recíproca  é verdadeira, acredite. – comecei a rir com os outros, Roney virou-se e nos fuzilou com o olhar.

Ouvimos alguém pigarreando, o som vinha de trás do lunático. Mas ele pareceu não ouvir e continuou na mesma posição. Olhamos para a pessoa de quase dois metros de altura, super musculoso, postura rígida e roupa preta. O segurança.

A cena a seguir foi completamente hilária, Roney se deu conta de alguém atrás dele e virou em câmera lenta, e foi levantando sua cabeça até poder enxergar o rosto do homem. Assim que acordou de seu novo transe, virou-se novamente para nós gritando.

- Corre gente, que o King-Kong existe. – e foi esconder-se atrás do Emmett. – Gato me defende. – empurrou o rapaz para perto do segurança.

- Sai de mim coisa ruim. – Emm empurrou Roney na minha direção, dei uma passo para o lado. Se não fosse por Alice segurá-lo ele ira ao chão.

- Ai coitado gente, ele só se assustou. – Alice amparava o coitado enquanto eu e Rose riamos. Emmett já estava pagando a nossa entrada para seu amigo.

Assim que entramos nossos queixos foram ao chão, o lugar era mesmo lindo.

- Não acredito que em dois anos que moro aqui nunca vim a um lugar como esse. – Rose falou e automaticamente me virei para ela.

- Como assim mulher, nunca veio num lugar assim? Pensei que você sempre freqüentava os lugares mais badalados. – coloquei meus pensamentos para fora.

- Que nada amiga, eu vou onde a agencia me manda ir. Na maioria das vezes é lugar onde freqüenta a elite, mas mesmo assim... Caso contrário nada de colocar a cara na rua. Minha sorte são que as festas são constantes. – Ri de sua colocação.

Me virei para os dois dementes que estavam com a mesma cara de espanto.

- Vocês estão bem? – Roney apontou para algo na sua frente e Alice tentava falar algo mas nada saia.

Olhei para onde ele apontava e vi dois lindos rapazes andando na nossa direção, apertei s olhos para ver melhor e... EDWARD? Meu Deus! Senti minhas pernas fraquejarem e olhei para Emmett que acenava para os dois. Paralisei.

Os dois chegaram até nós e foram cumprimentar Emm, ótimo Edward não me reconheceu.

- Garotas... – Emmett começou a falar, mas Roney pigarreou. – e Roney, quero apresentar meu irmão Edward – apontou para o próprio. – e nosso primo Jasper – apontou para o loiro que parecia estar concentrado em algo ao meu lado, Alice.

- Prazer sou Roney. – Roney se jogou no braço dos meninos. Eles arregalaram os olhos.

- Prazer, Jasper. – O loirinho se apresentou, ainda encarando Alice. Olhei para minha amiga que olhava apara ele do mesmo jeito.

- Prazer, Edward. –disse, constrangido.

- Então segundo com as apresentações, - Emmett empurrou Roney para o meio da multidão . – caras essas são Rose, minha gata. Alice, prima da Rose. E Bella. – Assim que meus olhos encontraram os de Edward ele pareceu me reconhecer.

- Bem, minhas amigas estão passando as férias aqui. Então façam com que elas se divirtam. – Rosalie nos empurrou para cima dos meninos e se Edward não me segurasse eu teria caído. – Qualquer coisa estaremos ali no bar. – saiu puxando Emmett.

- Certos hábitos nunca mudam não é?! – Edward perguntou, no meu ouvido, divertido.

 - Haha, engraçadinho. Cala a boca. – dei um tapa no seu ombro. Bufando.

- Espera! Vocês já se conhecem? – Jasper parecia confuso e Alice começou a rir, provavelmente lembrando da história.

- Sim, vamos dizer que eu sentei em cima dele. No avião. – falei morrendo de vergonha enquanto eles riam.

- Nossa, o destino quer mesmo vocês dois juntos. – Jasper falou e Alice ria feito uma hiena. A essa altura eu deveria estar roxa.

- Vai dar uma volta, vai Jasper! – Edward se irritou com primo. Agradeci mentalmente por isso.

- Certo, vamos procurar o Roney. Tenho medo do que aquela criatura pode aprontar aqui dentro. – Alice saiu rebocando Jasper com ela, esses dois... To sabendo...

- Será que vai ficar tudo bem com a baixinha?! Lice reclama de Roney, mas tem uma cabeça de borboleta igual. – encarei Edward.

- Fica tranqüila, Jasper é o mais cuidadoso de nós três. O mais inteligente também, mas agora isso não conta. – riu.

- Bom, vamos até o bar? – sorri envergonhada.

- Claro, mas antes me permita dizer que você está linda. – disse, me abraçando pela cintura para me guiar no meio daquele povo todo.

- Obrigada, você também está ótimo. – agradeci e em troca recebi aquele sorriso torto com dentes perfeitamente brancos. Achei que meu coração sairia pela boca.

Ficamos nos encarando um bom tempo, parecíamos dois doentes parados no meio da pista de dança.

- Então, acho melhor procurarmos nosso pessoal. Antes que alguém arrume confusão. – ele estava constrangido.

- Verdade, parece que confusão é o nome do meio deles. – rimos juntos. Ele era perfeito.

Encontramos a galera em uma mesinha próxima ao bar estavam quase todos ali.  Roney devia ter desaparecido no meio do grupo GLS, era um negócio preocupante.

- Oi casal! – Alice já parecia estar sob efeito do álcool, ria sozinha parecendo uma lunática.

- Alice, vá se foder! – minha paciência estava no limite realmente.

- Ai amiga, não sabe brincar não desce para o play, ok!? – fez um biquinho, que ficou mais para uma careta.

Rosalie e Emmett pareciam estar alucinados, pareciam se comer com os olhos. Socorro. E Jasper, esse menino deve ter algum problema, ele é quieto demais. Olhava para Alice com aquele olhar de peixe morto.

-Então o que vocês fazem aqui em Paris? – Edward me perguntou.

- Só um minuto e já respondo. - falei me virando para meu amigos.- Alguém viu o Roney?

- Graças a Deus, não! Tomara que alguém tenha o seqüestrado. – Me surpreendi com Emmet, todos acabaram rindo.

- Respondendo sua pergunta, estamos a passeio. Na verdade era para eu e Alice estarmos naquele avião, porém Roney foi despachado junto. Planejamos essa viagem desde os 12 anos. Mas Roney veio e arruinou tudo e agora estamos aqui. – finalizei com um sorriso.

- Como assim “arruinou tudo”? – Edward perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- Vou contar a história... – comecei a contar e mais quatro pares de olhos se viraram para mim. Parecia que todos estavam vendo um filme, pois tinham quase as mesmas reações nas mesmas partes. No fim todos estávamos rindo.

- Ainda não consigo acreditar que passamos por tudo isso só hoje. –Alice se recompunha.

- Isso sim que são férias cara! – Emmett era o mais empolgado com a história.

- Vocês realmente quase foram presas? - Jasper parecia estar assustado, coitado.

- Para você ver como as coisas são... – falei rindo.

Ficamos um tempo em silêncio, Alice e Jasper pareciam estar se dando muito bem e Rose e Em já agiam como um casal.

- Emm, vamos dançar? – Rose perguntou para ele com uma cara safada. Essa loira tinha coisa em mente. Emmett nem pensou e já levantou indo atrás dela.

- Jazz.  - Alice falou, não segurei a risada. – Tá rindo do que Isabella? – respondi um nada baixinho e ela voltou a se virar para o loiro. – Jazz, vamos dançar? – fez uma carinha de cãozinho pidão.

- Claro fadinha, – ai tem coisa -   até mais. – se despediu de Edward e eu e foi atrás da anã. Algo me dizia que ele a levaria para onde ela quisesse, sempre. Me virei para Edward, que me encarava.

- Então... – comecei sem saber o que dizer. – o que vocês fazem aqui? – articulei uma pergunta decente.

- Você promete não rir? – perguntou, já rindo.

- Não, eu não prometo esse tipo de coisa. – respondi, também rindo.

“- Certo, eu tenho eu tenho 20 anos e moro em New York. A capital da moda nos EUA. Emmett é dois anos mais velho que eu, e quando estava prestes a se formar no ensino médio uma agencia de modelo apareceu lá na escola. Emmett sempre teve idéias mirabolantes;  resolveu se inscrever e passou nos testes. – riu de alguma piada interna.

  - Ele estava somente uma ano na minha frente, já que havia reprovado um, nossa mãe também deu total apoio para ele nessa idéia e ele burro feito porta foi. Ele se formou e ia começar a faculdade, mas ano passado a agencia o mandou para cá, enquanto eu fiquei lá fazendo as primeiras fases de direito. Mas agora nossa mãe, Esme, cismou que quer o filho em casa e me mandou para cá vir buscá-lo. E trouxe Jaspe comigo, já que mora lá m casa. “ – quando terminou de falar respirou fundo e eu comecei a rir, imaginando a história.

-Emmett é mesmo muito sem noção então? – Fiz uma pergunta retórica.

- Oh ele é sim. Está com essa pose para impressionar a sua amiga. – riu.

- Ele terá sorte, Rose está caidinha por ele. E... – parei de falar, vi Roney passando na nossa frente no meio de um trenzinho de pessoas esquisitas. Mergulhei no meio da multidão e o puxei.

- Socorro é seqüestro! – gritou agitando as mãos enquanto eu o puxava para onde estava segundos antes.

- Cala boca Roney! – esbravejei, fazendo ele me olhar.

- Ah, é só você. – fez uma cara de desprezo típico dele. – Desembucha logo criatura, achei um bofe pitel e não quero perder. – ainda me olhava do mesmo jeito.

- Onde você estava? – ele abriu a boca para responder, resolvi cortar. – Esquece, não quero saber. Você viu os outros?

- Não, ai garota pare de se preocupar. Vá arrumar um bofe para você e ser feliz. – então se deu conta da presença de Edward na mesa e me deu um sorriso sacana. – Há, safadinha! – riu.

- Cala a boca, cala. Você não acha que já falou besteira demais por hoje? – perguntei, e ele fingiu que nem ouviu. Desgraçado.

- Não vou ficar aqui de castiçal, com licença. –saiu de nariz empinado.

- Ele é sempre assim? – Edward ria.

- Não, tem hora que ele consegue ser bem pior. – falei o óbvio.

Passamos provavelmente duas horas conversando, nesse tempo os dois casais e Roney já tinham ido e voltado na mesa algumas vezes.

- É.. – Edward limpou a garganta. – Você não quer dançar?  -me encarou, sorrindo torto.

- Você ficaria chateado se eu dissesse que não? – perguntei e ele negou. – Que bom! Porque dançar não é meu forte. – sorri amarelo.

- Você não pode ser tão desastrada assim... – refletiu.

- Acredite, ela é! – disse uma voz muito conhecida atrás de mim.

- Roney, o que você quer agora? – ele sabia aparecer nos melhores momentos e acabar com tudo, incrível.

- Nada, vou sentar. Estou cansadinha. Aquele homem não me deixou respirar. Socorro. – se abanava enquanto falava.

- Poupe-me dos detalhes, sim!? – falei e ele fez uma careta.- Viu as meninas?

 - Sim, estão com os seus bofinhos fervendo ali na pista. – respondeu desinteressado.

- Estou começando a ficar preocupada, nenhuma confusão até agora... – pesei em voz alta.

- Não se preocupe. Que tipo de confusão eles arrumariam em um lugar desses? – Edward perguntou e eu dei de ombros. Mas como o azar andava ao nosso lado era só falar que a merda era jogada no ventilador. O DJ parou de tocar e uma voz fina ecoou no salão.

- SAI DE CIMA DA MINHA PRIMA SUA VADIA! -  Eu conhecia essa voz, Alice.

- Oh boca santa em mundiça. – Roney já subia em cima da mesa para ver se via algo. – Ai adoro um barraco – seus olhos brilhavam.

- Você é macumbada por acaso? – Edward, rei da delicadeza, perguntou. – Desce daí seu retardado. – tirou Roney da mesa, enquanto eu ainda o encarava chocada.

- Nossa, obrigada pela parte que me toca. – falei com raiva.

As pessoas gritavam algo em francês que eu não compreendia. Sai puxando os dois inúteis comigo e fomo em direção à muvuca. Uma roda se formava ao redor das duas. Pelo que pude enxergar –de longe- Alice e Rose socavam duas garotas e Emmett e Jasper com mais dois seguranças tentavam separá-las sem sucesso. Eu heim...

Olhei para o lado e percebi que Roney filmava tudo com seu celular. Me indignei.

- Seu viado retardado, larga isso ai e vira homem. Vai lá ajudar eles. – gritei apavorada.

- O que? Nem pensar! Isso está melhor que novela mexicana meu bem. – falou rindo, continuando a filmagem.

- E você? – virei para Edward, - vai ficar ai parado também? – eu já não sabia mais com quem me irritar.

- Você quer que eu chegue até lá como, voando? – ele perguntou sério. Tinha razão, era muita gente para passar. Nesse momento alguém gritou algo como: La police! E eu sabia bem o que isso significava, polícia.

O pandemônio foi total, tinha gente por todos os lados. Me agarrei em Edward e fomos levados pela multidão até a saída, e acabei perdendo Roney no meio do caminho.

Na rua havia pessoas correndo  como se estivessem fugindo, Edward saiu correndo e me puxou com ele. Me concentrei para não cair.  Pela primeira vez no dia estávamos com sorte um táxi passou e parou, nos jogamos de qualquer jeito lá dentro.

Edward deu o endereço do prédio e se virou para mim, preocupado.

- Você está bem? – perguntou me analisando.

- Um pouco, levei um soco na barriga. Mas nada que não melhore. – ri nervosa- Mas estou preocupada com o pessoa, será que eles já saíram? – minha voz mostrava meu pânico.

- Vai ficar tudo bem, ok? – pegou meu rosto em suas mão para me fazer encará-lo.

- Certo. – respirei fundo e encostei a cabeça no banco tentando me acalmar. A viagem foi extremamente silenciosa, fiquei pensando nas garotas e em Roney. Vi um ruga de preocupação na testa de Edward também.

- Chegamos. – disse ele, pagando o taxista.

Subimos até o apartamento de Rose ainda em silêncio, mesmo com a porta fechada dava para ver que não havia ninguém ali dentro. Até porque a chave estava comigo, se alguém tivesse chego estariam esperando no corredor... Ou no apartamento de Emmett. Olhei para Edward esperançosa.

- Não há ninguém ali. – Respondeu como se soubesse o que eu estava pensando e apontou com a cabeça para uma porta no começo do corredor. – tentei ligar ainda no taxi, mas nada.

- Certo, pelo menos eu fiquei com a chave. – girei a chave na fechadura e abri a porta. Entrei no apartamento já acendendo as luzes.

- Você quer que eu fique aqui até alguém chegar? – perguntou, talvez percebendo a pilha de nervos em que eu me encontrava.

- Você não se importa? – ele negou. – Então seria ótimo. Obrigada. –dei um sorriso fraco e recebi um igual.

- Você deveria ir dormir, eu fico aqui na sala. Qualquer coisa eu chamo. – Não sei o que me deu, mas quando percebi estava dando um abraço apertado nele. – Hey, hey Bella. Calma! Vai ficar tudo bem. – senti que ele também estava preocupado.

- Certo... – me soltei dele para me recompor. – qualquer coisa mesmo, não pense duas vezes em bater na porta do quarto. – ele confirmou. – Obrigada e boa noite. – o abracei novamente e dessa vez fui retribuída com força.

- Não há de que. Boa noite para você também. – me deu um beijo no topo da minha testa e me soltou. Respirei fundo e dei as costas a ele, indo em direção ao quarto.


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Notas finais do capítulo

Até semana que vem.



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