Férias Insanas escrita por flamells


Capítulo 10
9. UM DIA – QUASE – NORMAL.


Notas iniciais do capítulo

Leiam a notinha lá embaixo, por favor. Devo um pedido de desculpas a todos. E aí está.



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Acordei com o sol batendo no meu rosto, gemi e tentei levantar sem abrir os olhos, Mas algo me prendia ali, abri os olhos e tudo começou a girar. Parecia que um trator havia me atropelado, respirei fundo e pisquei várias vezes até me acostumar com a claridade.

Percebi que estava deitada com pernas para cima, no sofá e que o que não me deixava levantar era Alice que dormia com a cabeça na minha barriga. Eu estava de cabeça para baixo, o que não me ajudava muito a distinguir as coisas. Contudo pude ver Roney babando em uma outra poltrona abraçado à Jasper.

Ri baixinho, mais uma olhada e me dei conta de que estava no apartamento de Emmett. MAS O QUE EU FAZIA ALI, MEU DEUS?

Imagens começaram a passar na minha cabeça: Roney, táxi, taxista armado, corrida, tequila... Tequila, é claro.

– Alice. – resmunguei, tentando me mexer. – Alice! – ela se remexeu e continuou a babar em mim. – PORRA ALICE! – gritei, jogando ela pro chão.

– AH, ESTOU ME AFOGANDO! SOCORRO! – gritou também, mas dormindo.

– Alice, você está em terra firme. – sussurrei rindo. Me sentei e coloquei a mão na cabeça, puta que pariu isso dói!

– Ta mãe, só mais cinco minutinhos. – a louca continuou falando sozinha. Rolei os olhos.

Com ou dificuldade levantei e rumei cambaleante para a cozinha, mas não sem antes encontrar Rose e Emm dormindo –somente de roupas íntimas- atrás do sofá. Que nojo!

– Bom dia. – disse baixo assim que entrei no cômodo e encontrei Edward.

– Bom. – respondeu ele fazendo careta para a xícara que tinha em mãos.

– Nossa, parece que fui atropelada por uma manada. – choraminguei enquanto me sentava.

– Acho que exageramos na bebida ontem. – me estendeu a garrafa de café.

– Tenho certeza que sim. – ri sem humor e coloquei café para mim. Beberiquei e cuspi fora. – Eca, que horror! – o café estava amargo demais.

– Contente-se. É isso ou ressaca. – deu de ombros e voltou a beber fazendo cara de nojo. Fiz o que ele disse.

Ficamos em silêncio, respeitando um a ressaca do outro por um bom tempo.

– Bom dia! – resmunguei quando Rose e o namorado, agora vestidos, passaram pela porta.

– Bom dia o cassete. Minha cabeça vai explodir a qualquer momento. – a loira sentou-se e apoiou a cabeça no mármore da mesa.

– Bom dia mano, Bellinha. – Emmett cumprimento com a cara já enfiada na geladeira. Parecia que a bebida não tinha o afetado tanto. Credo...

Mais alguns minutos de silêncio e logo veio um grito de Jasper.

– Sai da minha frente Alice! Eu vou quebrar ele! – era definitivamente Jasper.

Fomos até a sala ver o que se passava, e eu me segurei para não rim com a cena. Roney estava encolhido com um sorriso safado atrás de Alice, a anã estava no meio tentando segurar Jasper e o loiro furioso tentava passar por ela. Jasper estava com o cabelo que mais parecia a juba de um leão.

– O que aconteceu? – Edward respirou fundo.

– Essa, essa... criatura tentou me agarrar. – Jazz gritou apontando para Roney.

Nós, os espectadores, nos entreolhamos e desatamos a rir.

– Relaxa Jasper, ele só tentou. O pior seria se ele tivesse conseguido. – falei ainda rindo.

Jasper pareceu se acalmar e Allie o soltou.

– Vem, vamos tomar café. Temos uma mudança pela frente e já são dez da manhã. – Rose chamou todo mundo. Seu humor parecia ter voltado.

– Ain minha cabeça. Bellinha, por que eu acordei no chão? – Alice me olhou fazendo beicinho. Dei de ombros.

Enquanto tomávamos café de verdade todos reclamavam de dor em algum lugar no corpo, aquilo parecia mais um asilo. Mas a ressaca era grande, grande mesmo.

Quando acabamos os meninos resolveram dar uma geral no apartamento enquanto nós arrumaríamos nossas coisas para a mudança.

– Eu não acredito que deixei minhas compras naquele taxi. – Alice se jogou no sofá, quando entramos no apartamento de Rosalie.

– Eu que não acredito, cara como podemos ser tão azarados... – parei para processar o que Alice havia dito. – Espera, você fez compras ao invés de procurar por Roney? – fuzilei a malandra com o olhar e a bicha riu sem graça.

– Desculpa Bellinha, eu não resisti. – fez aquela carinha, grunhi e joguei os braços para o alto.

– Vamos fazer minha mudança antes que mais alguém arrume confusão. – Rosalie seguiu para o quarto.

– Seus vizinhos não vão reclamar de estarmos fazendo barulho? – perguntei incerta.

– Amiga eu quase tomei um tiro na noite passada, isso é o de menos. – disse enquanto saia de seu quarto rebocando uma mala.

– Vamos logo com isso, preciso descansar. – Roney se abanava com um leque rosa.

– Descansar do que? – Alice o olhou curiosa.

– Se você não sabe eu fui enganada e assaltada por um bofe escândalo. Aquele maravilhoso, me iludiu. Logo eu, uma pobre bicha indefesa. – Roney fez drama e eu encarei as meninas tentando manter o controle.

– Roney sem dramas. A culpa disso tudo está sendo sua. – acusei e ele fez cara de indignação.

– Eu vou anotar na minha agenda que preciso falar com minha advogada. Vou processar vocês assim que voltar, está decidido. – empinou o nariz e saiu marchando até sua mala. Somente ignorei.

– Bella, Aliceeeee! Me ajudem aqui! – A loira gritou com certa dificuldade, de dentro do closet.

Arregalei os olhos quando cheguei lá, Rosalie tinha tanta ou mais mala que Alice. Ai meu Deus né!

– Por que os meninos não fazem isso? – a baixinha reclamava enquanto puxava uma mala quase maior que ela.

– Porque eles já vão nos ceder o apartamento. – expliquei a realidade.

– Ai vai ser tão legal morar com eles, durante as férias. – os olhos da pequena brilhavam de felicidade.

– Não seria: “ vai ser tão legal morar com o Jasper nessas férias”? – perguntei fazendo graça, e ela corou. OMG!

– OH MEU DEUS! – Rosalie chegou gritando. – Alice Hale Brandon está corada? O que você fez Bella? – a loira estava rindo.

– Apenas joguei os fatos, vocês estão apaixonadas pelos primos Cullen. – gargalhei.

– Bellinha, - Alice me abraçou pelo ombro. – pelo que eu saiba, você não pode falar muito. – olhei para ela com dúvidas. – Edward é Cullen também. – explicou, rindo da minha cara.

– Não sei do que você está falando anã. – desconversei. Elas me olharam desacreditadas.

– Hmm, a gente finge que acredita. – Rose riu. –RONEY! – gritou, chamando o veado. – Vambora!

– Já vai! – gritou ele de volta.

– O que essa ameba colorida está aprontando dessa vez? – pensei alto.

– Não quero nem pensar em saber. – Rose suspirou.

– Estou aqui, estou aqui. – chegou saltitando, carregando suas malas. Aí tinha, com certeza.

Saímos carregando as muambas de Rosalie e as nossas também, claro, tudo de uma vez. Quando chegamos ao apartamentos dos meninos o cheiro de comida invadiu minhas narinas. Hmm.

– Hmm, Edzinho dando uma de super chef outra vez. Esse bofe é pra casar. – Roney se abanava.

– URSÃO CHEGAMOS! – Rose gritou, deixando as malas em um canto da sala.

– Estou no quarto ursinha. – ele gritou de volta. – Jasper está aqui também. – o coitado mal parou de falar e as duas destrambelhadas já estavam correndo em direção ao lugar.

Roney foi até o sofá, e ligou a TV. Para variar resmungou que não entendia nada em francês. Resolvi ajudar Edward, coitado.

– Hm, cheiro está ótimo. – falei, quando cheguei na cozinha. Ele virou sorrindo torto, com aquele dentes perfeitos e... FOCO ISABELLA!

– Que bom. Mas é só uma macarronada que minha mãe me ensinou. Não sou nenhum mestre cuca. – riu. Definitivamente, esse homem é para casar.

– Bem, isso parece delicioso. – vi ele derramar o molho sobre a massa, aquilo deu água na boca.

– Então moramos juntos agora? – riu fazendo careta, eu ri dele. Coitado aturar seus parentes com suas namoradas e mais dois intrusos não era fácil.

– Isso me faz tremer na base. Espero não sermos expulsos nesses três últimos dias que ficaremos aqui. – rimos mais. Uma mistura de tristeza e alegria tomou conta de mim. Só mais três dias em Paris.

– É quase impossível isso. – sorriu torto outra vez e foi até a porta do cômodo. – ALMOÇO! – gritou.

Ouvi um burburinho e o restante do pessoal apareceu ali correndo, eu heim o povo esfomeado.

– Uh, macarronada. – Roney fez sua típica cara de desgosto.

– Macarronada? – Alice analisou a mesa e começou a rir sozinha. Ai não, ela não ia contar a história.

– Do que você está rindo duende? – Emmett perguntou e ele pariu de rir na hora, pelo apelido.

– De nada, não é Alice? – a encarei brava, essa pilantra que não se atrevesse a contar a umas das minhas histórias traumatizantes.

– Desculpa Bellinha, mas eu preciso contar. – riu mais ainda. Agora todos exceto eu, a olhavam curiosos.

– Oh Jesus! Eu me lembro! – Rose também começou a rir. Ah que ótimo, eu já deveria estar muito corada.

– Contem logo, estou me coçando de curiosidade já. – Roney fazia gestos com a mão.

– Ok, uma vez nossos pais nos mandaram para uma colônia de férias. Bella, eu e Rose. Nós não queríamos ir, Rose dizia que não faria bem para seu cabelo e eu surtei quando soube que era no meio do mato e nada de shopping lá. Já a Bellinha dizia que seria legal, conheceríamos gente nova e tal... – Alice deu uma pausa para respirar.

– A Bella conseguiu convencer a gente, o primeiro dia lá foi um tédio só. O segundo maior ainda, mas no terceiro aconteceu algo muito diferente. – Rose emendou, mas começou a rir. Provavelmente lembrando dos fatos.

– Bella sempre foi viciada em macarronada, sabe. Ela parece um animal comendo. – Alice prosseguiu. – E naquele dia nosso almoço foi macarronada, Bella comeu demais. Falamos que ela iria passar mal, mas quem disse que ela ouvia a gente... – Agora Alice e Rosalie riam mais ainda, dai-me paciência Senhor.

– Daí, naquela noite ela começou a reclamar que estava com dor de barriga. Só que naquele lugar não tinha banheiro, no máximo uma coisa tipo uma patente e lá foi a Bella. Meia hora depois nada dessa menina aparecer e foi ai que começou os gritos das outras meninas.- Rosalie me olhava como se me pedisse desculpas. Suspirei e tapei meu rosto com as mão de vergonha.

– Desculpa amiga, mas nos vamos terminar. – Alice continuava rindo. – As meninas estavam assustadas dizendo que tinha um urso na patente. – ela gargalhou. – E nós ficamos preocupadas, a Bella estava lá. Eu disse para Rose: “E se ele comeu a Bellinha?” Ela ficou apavorada e saímos para investigar. – agora todos me olhavam, segurando a risada. Mico, mico, mico.

– Quando chegamos na patente ouvimos uns barulhos estranhos. – Rose tentava controlar a risada. – E chamamos pela Bella, e ela disse “Estou aqui dentro!” e eu gritei: “Espere amiga, vamos te ajudar!” Alice e eu começamos a sacudir a patente e a Bella começou a gritar lá dentro. – me lembrei das cenas enquanto elas riam. Rose fez gesto para Allie continuar.

– Ai a Bellinha saiu e gritou: “Mas que merda, não se pode mais cagar em paz?” Só que ela não viu que todo mundo estava ali. No mesmo da nossos pais foram nos buscar, Bella se trancou em casa uma semana e hoje não pode ouvir falar em macarronada. – começou a rir e agora todos riam também, mas me olhando como se pedissem desculpas.

– Ai desculpa Bella, mas essa história é meio surreal. – Edward disse, me olhando. Saiam lágrimas de seus olhos.

– São fatalidades da vida né. – dei de ombros. – Eu já superei, faz dez anos já... – a risada era contagiante, agora eu ria da minha própria desgraça.

– Ai, ai. Vou morrer. – Emmett colocava a mão na barriga, sua cadeira estava quase desmontando de tanto que ele pulava com as suas monstruosas gargalhadas.

– Certo, vamos comer de uma vez. – resmunguei, encarando aquela macarronada. Ok Bella, hora de superar seu passado.

Começamos a comer e logo os meninos engataram uma sobre futebol americano, já as meninas e Roney falavam sobre moda. Terminei rápido, e quieta, meu almoço e saí da mesa. Ninguém perceberia minha ausência naquele instante.

– Aconteceu alguma coisa? – era a voz de Edward, vinha de trás de mim. Levei um susto e me virei para olhá-lo.

– Argh, um dia ainda terei um treco desse jeito. – respirei fundo, e ele me olhou com a sobrancelha direita levantada. – Não, não aconteceu nada. – sorri.

–Tem certeza? Você não ficou brava com a Alice, pela história não é?! – me olhou cauteloso, lendo minhas expressões.

– Não, claro que não. Acho que essa foi a menos vergonhosa das coisas por que já passei. – soltei uma risada e ele me acompanhou. E era verdade, eu já tinha passado por tanto mico que isso era o de menos.

– Um dia vou querer saber sobre isso. – declarou ainda sorrindo. – Quer ajuda? – apontou para a louça que eu lavava.

– Não. Isso é injusto, você fez o almoço. – acusei-o, balançando a cabeça em desaprovação.

– Ok, você quem manda. – ergueu os braços, se rendendo. – Vamos para onde hoje? – se apoiou na pia, ao meu lado.

– Visitar alguns museus. Que tal? – o olhei nos olhos,pude ver meu reflexo naquele verde perfeito.

– Me parece um programa de pessoas normais. – fez graça sorrindo torto.

– Espero que eles se comportem como tais. – falei mais alto rindo, Edward saiu da cozinha e voltou, carregando o resto da louça.

– Vai lá falar com o pessoal sobre isso. Eu assumo a cozinha daqui. – colocou a mão no meu ombro, e parece que uma corrente elétrica atravessou meu corpo.

– Tudo bem. – suspirei e sequei minha mão. Saí em direção e ali encontrei Emmett no sofá. – Emm onde está o... O que você está fazendo? – perguntei quando ele se virou. A criatura estava vesga, com um dedo enfiado no nariz.

– Eu não consigo cutucar meu cérebro. – choramingou, enfiando o dedo ainda mais.

Senti meu almoço voltando com toda a força, certo Bella respire fundo.

– Enfie mais um pouco Emm, você já ta quase lá. – ri dele e sai dali antes que vomitasse de vez.

Ouvi vocês vindo de um dos quartos e segui-as.

– Pessoal vamos ao museu. Se arrumem. – declarei. Se eu deixasse para eles encolherem onde iríamos, passaríamos a tarde discutindo e não se chegaria alugar nenhum.

– Onde está meu ursão? – Rose, e o resto do pessoal, estava esparramada na cama.

– Seu urso está tentando cutucar o cérebro dele. – ri lembrando da cena. Todos me olharam como se eu fosse a louca ali. – Querem ver? Emm vem cá! – gritei.

Ouvi as passadas monstruosas do grandão correndo. Ele chegou lá daquele mesmo jeito e acidentalmente deu com a cabeça no batente da porta.

– Eita porra. – resmungou tocando sua testa com a mão desocupada. Acreditem ele ainda continuava vesgo.

– Emmett. – Jazz suspirou e apertou a ponte de seu nariz com as mãos. – O que você acha que está fazendo? – perguntou cauteloso.

– Estou tentando encostar no meu cérebro. A Bellinha disse que se eu tentasse mais conseguia. – respondeu voltando ao normal. Me segurei para não rir.

– Que cérebro? – Roney fez graça e começou a rir feito um retardado, eu e Alice o acompanhamos. Mas nos recompomos quando Rose nos olhou feio. – Ai homem, sorte sua que você é gostoso. – se abanou.

Agora todos riam, exceto Emmett que encarava furioso o veado. Pude ouvir a gargalhada de Edward da cozinha, que engraçado.

– Certo, vamos nos arrumar antes que alguém acabe se matando aqui. – a fadinha pulou da cama batendo palmas para apressar o povo.

Saí com as meninas e Roney para o quarto onde Jasper e Edward estavam alojados – agora eles ficariam com o sofá da sala – afim de me arrumar.

– Será que hoje da para vocês agirem como seres humanos normais? Do tipo que não são expulsos dos lugares por onde passam... – perguntei, assim que fechei a porta.

– Não acredito que você ta dizendo isso. – Roney me encarava indignado. – Quem vê assim a gente faz tudo errado. Pf. – se sentou na cama, o olhei sugestivamente.

– Ta as vezes a gente exagera um pouquinho. – Alice balançou a mão fazendo pouco caso. Ergui uma sobrancelha para ela. – Ta, ta, quase sempre. – deu uma risadinha descarada.

– Certo, vamos nos arrumar. – Rose desconversou antes que sobrasse para ela. E ia, acredite.

Depois de meia hora discutindo sobre a roupa que eu iria usar, as criaturas decidiram que eu iria de calça jeans, t-shirt e all-star. Ok, até eu teria optado por isso sozinha. Mas vai discutir com eles. Ouvi uma batidinha leve na porta e abri uma fresta, afinal só eu estava pronta.

– Oi? – era Edward ali, o olhei de cima a baixo e My God! Ele estava perfeito.

– Vocês vão demorar? Emmett está dormindo lá na sala já. – coçou a cabeça sem graça e eu ri. Emmett sempre Emmett.

– Espera ai. – enfiei minha cabeça de volta dentro do quarto. – Ow! Tá todo mundo pronto já? Emm está dormindo lá na sala. – falei rindo.

– O que? Não acredito. – Rosalie pelo visto estava pronta, saiu arrancando a porta da minha mão e foi em direção à sala. Lógico que nós fomos atrás. – EMMETT CULLEN, EU NÃO ACREDITO! – gritou quando jogou o grandão do sofá.

– Hoho, barraco. – Roney cochichou, seus olhos brilhavam.

– Poxa ursinha, precisava dessa violência toda? – coçou os olhos enquanto levantava. – Eu dormi sem querer. – sorriu maroto, mostrando as covinhas.

– Argh Emmett, vamos logo. – Rose saiu rebocando o namorado, gente ela estava muito vermelha.

– Se ele não apanhou hoje, não apanha mais. – Alice riu, e eu a acompanhei.

Descemos pelo elevador rindo com a bronca que a loira ainda estava dando no namorado. Ela chegou a decisão de deixá-lo uma semana sem sexo e ele até chorou, se jogando no chão e pedindo perdão. Nas paradas que o elevador fez ninguém quis entrar. Provavelmente com medo da gente.

O caminho até o Museu do Louvre foi tranqüilo, optamos ir nele primeiro, depois no Museu d’Orsay e por último uma passada na Galeria Lafayette. E milagrosamente ninguém abriu a boca pra dizer um “ai” reclamando dos lugares.

– Bem eu estou com o guia dos lugares em mãos, não vamos nos separar ok? – disse, quando saltava do táxi.

– Eu e Jazz vamos ali comprar as entradas, só um estante. – Edward saiu rebocando seu primo.

Aproveitei para falar com Alice sobre o chove e não molha dela com Jasper. Aquilo estava me tirando do sério.

– Fadinha, e você e o loiro? O que rola? – fui direta, e ela me deu um tapa indicando Emmett com a cabeça. – Relaxa, ele está mais preocupado em se esquivar de Roney. - Ri baixinho da cena, o veado tentava apalpar o grandão e ele se escondia atrás da loira.

– Ah Bellinha, não sei. Tenho vergonha de me declarar pra ele e ele não me diz nada também Não sei o que eu faço. – suspirou e fez biquinho. Oh, minha amiga estava apaixonada.

– Vou te ajudar fadinha, relaxa. – sorri confiante, mas na verdade eu não tinha nada em mente.

– Chegamos, vamos precisar enfrentar uma pequena fila. Mas e ai, vamos? – Jasper sorriu para nós duas, mais para a anã na verdade.

Saímos em direção à entrada do museu, mas quando Jasper disse que era uma pequena fila eu acreditei que era uma pequena fila e não uma tripa com quase cem pessoas na frente.

– AI MEU DEUS! – Emmett gritou, o olhamos curiosos. – Esse é o museu do Código do vinte! – comentou emocionado mostrando toda sua inteligência, já eu dei um tapa na minha cara para ver se eu realmente ouvi aquilo.

– Código D’ Vince sua anta! D’ VINCE! – Edward perdeu a paciência e agarrou o irmão pelo colarinho. – Emm, cala a boca pelo amor de Deus! – soltou o irmão suspirando, mas nós já havíamos conseguido chamar atenção de outros turistas.

Um minuto de silêncio do povo com medo de Edward...

– Gente, sem fiasco por favor. – Alice cochichou e eu caí na gargalhada. Todos me olharam sérios.

– Ai Alice, você é tão engraçada amiga. – sequei uma lágrima. O povo ainda me olhava tipo anestesiado enquanto eu me recuperava. – Ok, vamos entrar. – respirei fundo.

Não ficamos muito tempo na fila e logo já entramos. Confesso que fiquei emocionada de estar ali. Era um sonho realizado, assim como entrar para Yale.

– Então minha gente, estamos no museu mais famoso de Paris. Para que lados vamos? – Rose perguntou e todos se entreolharam.

– Estou com o guia aqui, vamos começar pelas estátuas romanas. Vamos para a direita. – fomos conforme eu havia dito, menos Emmett que foi para a esquerda.

– A outra direita Emmett. – A voz de Jasper subiu duas oitavas pela distância. E pessoas nos encararam com cara de poucos amigos.

O passeio pelo museu foi tranqüilo. Em partes... Primeiro Rose me deu um encontrão, me empurrou e eu surpreendentemente acertei a cabeça naquela pirâmide invertida de vidro.

Depois quando visitamos a galeria de estátuas Greco-romanas, tudo ficaria normal se um ser chamado Roney não tivesse tentado maquiar uma das estátuas. Tivemos que fugir daquela sessão.

Logo depois visitamos a galeria egípcia, Jasper ficou fascinado com aquilo. Já seu primo Emmett e Alice estavam dançando no corredor, daquele jeito tipo as pinturas egípcias. Decidimos sair dali antes que a situação piorasse.

E por fim fomos até a galeria de quadros. Quando encontramos a Monalisa todos ficamos extasiados, Emm até chorou de emoção. Batemos várias fotos e filmamos tudo até sermos quase expulsos do lugar. Retiro o que disse sobre o passeio ter sido tranqüilo, aquilo foi uma catástrofe.

– O que vocês entendem por “agir como uma pessoa normal”? – esbravejei assim que saímos.

– Ai Bellinha a culpa não é nossa. – Alice fez voz de choro, olhei-a brava. – Ta, é nossa. Mas... – parou para pensar. – Desisto, não tenho uma desculpa convincente.

– Tudo bem, lá no fundo eu já esperava isso. – respirei fundo.

– Certo. Próxima parada d’Orsay então? – Rose veio para o meu lado e pegou o guia da minha mão.

– Uhum. – olhei para o pessoal e faltava gente ali. – Cadê o Edward e o Roney? – não, só pode ser sacanagem.

– O Ed foi comprar alguma coisa naquela lojinha ali. – Alice apontou para o lugar. – Já o Rô eu não sei... – fez careta.

Emmett estava analisando tudo cuidadosamente, como se tentasse esconder algo.

– Emmett, onde você colocou o veado? – perguntei séria e ele fechou a cara.

– Droga, já volto. – saiu e foi até uma cabine telefônica perto da gente. Acompanhamos ele com o olhar e lá estava Roney trancado a beira do desespero. – Sai daí seu sem vergonha. – praticamente arrancou a pobre criatura lá de dentro.

– O que aconteceu? – Edward apareceu do nada. O olhei brava. – Ah, fala sério foi sem querer. – ele riu.

– Ta ok. Vamos logo. – Rose tomou a frente. – E Emmett Cullen nunca mais prenda o Roney em lugar algum. Entendeu? – ela enfiou o dedo indicador na cara do grandão e ele baixou a cabeça. Parecia uma mãe brigando com seu filho.

– Ok, Museu d’Orsay. – Edward falou assim que descemos do taxi em frente ao que seria nossa próxima parada.

– Que. Coisa. Mais. Linda. – disse com os olhinhos brilhando feito a Alice.

– Ai raxa, vai ser nerd assim lá na tua casa. – Roney bufou. – Preciso fazer muitas compras para me recuperar disso. – se abanou.

– Sua falta de cultura as vezes consegue superar a de Emmett sabia?- encarei ele, que fingiu nem ligar. Já Emm riu débil.

– Seu idiota, ela te insultou. – Jasper riu do primo, e Edward o acompanhou.

– Poxa Bellinha. – Emmett fez bico, e eu o abracei e disse que o amava. – Ta certo eu te desculpo. – sorriu, mostrando as covinhas. É mesmo uma criança.

– Er, - Edward chamou nossa atenção. – aqui não pode entrar com câmeras e nem nada que tire fotos. – fez careta.

– Não temos onde deixar, e agora? – Alice se apavorou. – Não vou deixar minha Chanel e qualquer lugar, nem que me amordacem. – se referiu a sua bolsa de marca.

– Relaxa Lice, lá dentro a gente deixa em algum lugar. – falei enquanto íamos em direção da entrada.

Conseguimos deixar nossas coisas em um guarda-volumes ali e seguimos viagem. Acho que por não poder entrar com nada daquilo o pessoal se comportou relativamente bem. Não foi tão legal quando o museu anterior, mas de qualquer forma foi super maneiro.

Até Edward entrou na onda da falta de noção e apostou com Emmett e Jasper que tiraria uma foto clandestina de algo. E não é que ele fez, agora Emmett teria que se vestir de Hannah Montana e Jazz de Britney Spears e fazerem um show na entrada do “nosso” prédio ainda nessa noite.

Roney disse que iria ajudá-los com o figurino se o deixassem participar vestido de Lady Gaga. E eles deixaram.

– Vamos logo, ainda temos a galeria onde o Roney vai poder fazer suas compras. – sorri. Na verdade eu estava louca para chegar em casa e vê-los pagar aquele mico.

– Sempre soube que lá no fundo você me amava. – o veado bateu palmas e veio me abraçar, mas parou quando se lembrou do que eu fiz na ultima vez.

– Bella, eu posso comprar coisas também? – os olhos da Alice brilhavam

– Alice de onde você está tirando todo esse dinheiro? – Rose tirou as palavras da minha boca.

– Peguei o cartão de crédito do papi emprestado. – deu de ombros e eu virei os olhos. Típico de Alice Brandon.

– E então, podemos ir? – Edward perguntou, abrindo a porta do taxi que havia acabado de parar. Na mesma hora nos amontoamos lá dentro e partimos.

Alice, Roney e Rosalie nos deram um chá de cansaço andando de um lado para o outro naquele lugar. Eu que não sou boba digamos que aproveitei também enquanto filmava tudo o que fez com que os três homens carregassem todas as nossas sacolas.

– Gente estou cansadinha. – o veado se jogou no sofá, assim que entramos no apartamento.

– E sem dinheiro também pelo visto – Edward resmungou, colocando as minhas cinco sacolas no chão.

– O dinheiro é teu por acaso? Não né! – Roney jogou seu cabelo para trás. – Já não bastava me espancarem e humilhar, agora querem me controlar também. – Bufou e saiu para o quarto resmungando algo como “Minha santa Madonna, dai-me brilho”.

– Vocês discutem porque não foram os dois que passaram por isso. – Apontei para Jazz e Emm que entravam no apartamento praticamente morrendo. Allie e Rose vinham logo atrás.

Emmett carregava as doze sacolas da namorada e Jasper as quinze de Alice, os coitados estavam roxo de tanto fazer força. Principalmente Jasper, magro daquele jeito.

– Coloquem tudo lá no nosso quarto. – Alice comandava. – Você também Ed. – o empurrou na direção das minhas sacolas.

Enquanto arrumávamos as coisas Roney nos mostrou o que ele havia comprado para o meninos imitarem as “super cantoras pop’s”.

O combinado era o suposto show ser as dez horas e estávamos na sala esperando os dois Cullen’s saírem do quarto – Roney estava ali vestido de Lady Gaga conosco. Todo feliz com a peruca loira-. Edawrd não conseguia conter a cara de satisfação.

– Anda Emmett, você está atrasado! – Edawrd gritou da sala mesmo.

– Eu não vou sair vestido assim! – Emmett gritou do quarto. Sua voz era chorosa.

– Eu ganhei a aposta, agora você vai cumprir. – Edward gritou de volta, ele ria muito.

– Vai você primeiro. – Ouvi Emmett falar e do nada Jasper apareceu na sala. Provavelmente empurrado pelo grandão.

– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.... – a risada foi geral. Jasper estava mais parecendo um travesti depois de ser atropelado.

Mais branco que um urso polar, ele usava uma calça de couro colada, tentava se equilibrar em uma bota de salto fino. Mas hilário mesmo era seu top vermelho que Roney havia pego de Rosalie. Sua peruca loira parecia mais um ninho de gambá e a maquiagem estava toda borrada.

– Não sei o que tem de tão engraçado. – tentou andar. Mas ele sempre pendia para um lado tentando se equilibrar em cima do salto.

– Você. – Edward tentou responder, ele ria muito.

– Porque não viram o Emmett ainda. Emmett para de palhaçada e vamos acabar com isso de uma vez. – Jasper estava muito bravo, o que o deixava ainda mais engraçado.

– O primeiro que rir apanha. – Emmett declarou e saiu de seu esconderijo.

Grande daquele jeito e com uma calça branca com brilhos, ele mais parecia uma árvore de Natal. Uma blusa verde coladinha cheia de lantejoulas e calçava uma bota semelhante a de Jasper, mas a dele era branca. Sua peruca idêntica a da Hannah Montanna o deixou muito estranho. Foi difícil conter a risada.

– Desculpa ursão. – Rose disse e começou a rir, nós a acompanhamos. Era impossível não rir daquilo tudo. Emmett foi até Jasper andando torto.

– Ai ai, só de ver isso já me valeu tudo o que vocês me fizeram passar. – comentei rindo.

– Sendo assim, a gente já pode tirar isso né? – Jasper estava quase chorando, o que o deixava mais hilário.

– Nada disso. – Edward riu, pegando a câmera. – Aposta é aposta. Agora dêem um tchauzinho pra câmera. – riu da cara de seus parentes.

Descemos até o saguão do prédio e alguns moradores nos olhavam estranho, outros riam do meninos.

– Bora acabar com essa palhaçada macaca albina. – Emmett bateu no peito de Jasper e lhe entregou uma garrafa de vodka. Jasper bebeu aquilo como se fosse água.

Edawrd pediu para que eu levasse o rádio. Roney pediu para que eu colocasse o cd que ele havia me entregado e colocar na décima música.

Ele posicionou os meninos, um em cada lado dele. Eu e as meninas mais Edawrd nos afastamos quando começou a tocar Bad Romance da Lady Gaga. Roney começou a fazer os passos e os outros dois viraram estátuas. Fui obrigada a me sentar no chão de tanto que ria, as meninas me acompanharam.

– VAI LÁ URSÃO! SE FIZER CERTINHO EU PARO COM A GREVE. – Rose gritou e aquilo pareceu motivar Emmett, ou talvez tenha sido a vodka, e acreditem ele começou a dançar igual a Roney. Edward riu alto, quando só Jasper parecia não saber o que fazer ali. Alice se levantou.

– ME DA UM “J”! EU QUERO UM “A”! AGORA UM “S”! – Alice começou a gritar como uma cheelider. O loiro assumiu um tom de vermelho muito estranho. – E MAIS UM “P”! QUE TAL UM “E”?! E AGORA SIM, EU QUERO UM “R”! E O QUE DÁ? JAAAAAASPER! – eu e loira entramos na onda e começamos a dançar com a pequena.

Por fim outras pessoas que passavam por ali vieram para ver o que acontecia e formou-se uma roda, todos riam muito. Jasper começou a se soltar e começou a dançar junto, parecia mais uma gazela saltitante.

O show terminou e a galera pediu bis, o que nos fazia rir mais ainda. Emm e Jazz saíram correndo, torto, para o elevador já Roney ficou lá fazendo pose para as câmeras.

– Vamos logo Roney! – puxei ele do meio da multidão. E ele ainda ficou bravo.

Pegamos um outro elevador e chegamos quase junto com o resto do pessoal, Emmett estava muito bravo.

– Olha Emm, eu sou a cinderela. – Jasper se balançava de um lado para o outro. Toda aquela bebida estava fazendo efeito.

– Eu filmei isso. – Edawrd chorava de tanto que ria. – Ai ai, não fique brava querida Hannah, você quis apostar. – riu do irmão que mostrou o dedo médio para ele.

Entramos no apartamento e Rose foi ajudar Emm a tirar a fantasia. Edawrd disse que ia dar um jeito em Jasper. Alice sentou-se no sofá com a mão na barriga e sentei-me ao seu lado.

– Isso foi a coisa mais engraçada que eu já vi na minha vida. – Ela tentava recuperar seu fôlego.

– Eu não sei nem o que dizer. – respondi respirando fundo. – Roney, você não vão tirar essa roupa? – me virei para o cosplay da diva do Pop.

– Não, to me amando assim. – sorriu feliz. Ri, só Roney mesmo.

Esperamos o pessoal voltar para a sala, primeiro veio Ed dizendo que Jasper havia dormido no quarto do grandão e logo mais Rose com um Emm vermelho de bravo.

– Mamãe vai ficar sabendo disso. – choramingou ele, se referindo a Edward.

– Não sei porque você está tão bravo, você sempre gostou da Hannah Montana. – Edward entregou o irmão.

– Hm, então o ursão é do babado? – Roney apalpou o grandão.

– Você vai acordar morto um dia desses ainda, sua gazela sem vergonha. – não sabia se eu ria dele por ameaçar o veado ou se chorava pela asneira que acabara de ouvir. Emmett é sempre Emmett.

– Acordar morto? – Alice parou para refletir a besteira que a anta havia dito. Preferi me calar diante da situação.

– Definitivamente, eu sou adotado. – Edward choramingou sentando-se no sofá.

– Acho melhor irmos dormir. – Rose bocejou. – Foram muitas emoções pra um só dia. – riu sozinha.

– Ah, - Edward pareceu se lembrar de algo. – eu comprei passagens para Versalhes. – tirou umas folhas de papel do bolso.

– E como vamos? – perguntei curiosa.

– De trem ué. – respondeu simplesmente. Parei para digerir o que ele disse e ele pareceu notar. – Tem algum problema? – sua feição mudou para preocupada.

– Não, ta todo mundo de acordo? – analisei o resto do povo. Todos confirmaram. – Então ok, vamos dormir.

– Rose, Bella, Rô e eu vamos para o quarto. Boa noite. – Alice sorriu marota e nos rebocou para o quarto.

– Allie, eu nem dei um beijinho de boa noite no ursão. – Rosalie fez cara feia para a prima.

– E nem vai dar. Precisamos decidir as roupas para amanhã. – a anã fez uma cara angelical.

– Não precisamos coisíssima nenhuma, vamos é dormir. Boa noite para vocês. – me joguei na minha cama improvisada no chão e me tapei até a cabeça. Senti alguém me cutucar. – Que foi Alice? – perguntei sem abrir o olho.

– Bellinha, to com saudades de casa... Posso dormir com você?- sua voz era de choro.

– Claro que pode meu bebe. – ergui a coberta e ela se enfiou ali embaixo e me abraçou. – Não é só saudades de casa, não é? – abri meus olhos e a encarei sorrindo torto.

– Não. – deu uma risadinha. – É por isso que eu amo você Bellinha. – me deu um beijo estralado na bochecha.

– Eu sei, também amo você fadinha. E não se preocupe, vou te ajudar com o Jasper. – a abracei e peguei no sono.



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Notas finais do capítulo

Fala minha gente, faz tempo que eu não postava eu sei. Bem quando eu finalmente achei que estava livre dos trabalhos da faculdade eu arrumo um outro emprego temporário, ok passou e eu saí.
Logo surgiram alguns problemas familiares e precisei passar por um período de desintoxicação da internet.
Maaaaaaas agora eu estou de volta e finalmente Férias Insanas vem com tudo. E para mostrar que essa turminha vai aprontar muito pela Europa ainda, tenho uma proposta a fazer: vou criar um capítulo bônus e vocês vão escolher de quem querem o Ponto de Vista.
É ISSO AÍ ATÉ A PRÓXIMA, UM ABRAÇO E MILHÕES DE BITOQUINHAS.
Com carinho, a Flamells.



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