The Twin Turnabout escrita por Randy_Farfnair


Capítulo 6
Capítulo 5: A última chance




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                Eu não iria desistir.

                - PROTESTO!! – Berrei.

                A corte parou na mesma hora e todos me encararam. O promotor fez uma reverência para mim.

                - Muito bem. Lute o quanto quizer, Sr. Farfnair... – Ele disse, com aquele sorriso sincero no rosto. Não era uma má pessoa. Ele apenas acreditava piamente na culpa da ré e queria fazer justiça. - ...mas seus esforços serão mal gastos com esta ré em especial. Ela é culpada. Ponto.

                - Se eu não me enganei ao ouvir... – Eu disse, pensando no que falar, com uma mão no queixo. - ...a detetive Emily Gumshoe disse que também há digitais da testemunha na foto. Como se explica isso?

                Por um momento, achei que a testemunha iria ter uma reação, mas ela não fez nada. Ela estava tranqüila e com ar superior, emulando o promotor.

                - Bom, obviamente que a foto chegou ás mãos dela de alguma forma. – O promotor disse, pensando também. – Testemunha, pode nos dizer como conseguiu a foto?

                - Sim, senhor! – Ela respondeu.

Testemunho

                - Quando Liliam fugiu da cena do crime, algo voou de seu uniforme.

                - Parecia uma carta ou um pedaço de papel ao longe.

                - Eu fui até lá e peguei. Então vi que era uma foto.

                - Eu não a entendi de imediato, mas o que o promotor falou faz sentido.

                - A traidora de cabelo azul matou o cantor ali mesmo, e a foto serviria de álibi!

Quando ela acabou, o juiz parece esperar mais, e ficou esperando por um tempo, até perceber que tinha acabado.

- Já? Hum, certamente foi um curto testemunho. Sr. Farfnair, você têm algum problema com esse testemunho?

- Sim, Meritíssimo.  –Eu disse. Algo me incomodou um pouco. Mais precisamente, o final do testemunho. – Panelia Jiggs.

- Sim? – Ela perguntou, inocente.

- Minha pergunta é simples, mas pode acabar revelando muito...de você mesma.

- H-Hein?

- Por que exatamente a ré, Liliam Aurice, é uma “traidora”? Vocês têm alguma relação?

Tanto Lili quanto a testemunha chegaram ao pico de nervos em um segundo. Não entendi bem o por quê.

- C-Claro que não! – Disse a testemunha, olhando feio pra mim. – Eu nunca vi essa idiota antes na minha vida!

- Nesse caso... – Eu disse, batendo na mesa. – Por que você insiste em insultá-la assim? Já é a segunda vez em poucos minutos!

- H-Hunf! – Ela cruzou os braços e virou o rosto para outro lado, emburrada. Certamente havia algo estranho ali.

- Sr. Farfnair, eu peço perdão por perguntar, mas... – Começou Richard. - ...o quê exatamente esse fato teria á adicionar ao nosso caso?

- E-Eu não tenho certeza... – Eu falei sinceramente, constrangido. – Foi o único ponto que eu vi em que pude pressionar a vítima...m-mas pode ser muito importante! – Eu tentei apontar, com mais convicção, no final, mas não pareci receber muito apoio. O juiz balançou a cabeça. Logo depois disso, eu percebi: a detetive Gumshoe tinha saído da sala. Para onde ela foi?

- É uma pena, Sr. Farfnair...mas eu não vejo mais nada de errado neste caso. – O juiz falou, solene. Meu coração pulou uma batida. – Sinto muito, mas acho que chegou a hora de dar meu veredicto.

- Com certeza, Meritíssimo. – Respondeu o promotor Richard, radiante. – Esse caso já tomou muito de nosso tempo.

- E-E-Espera!! – Eu falei, desesperado. Eu não queria deixar só por isso, não depois de ir tão longe. Mas eles pareciam descordar de mim.

- Chega, Sr. Farfnair. Você lutou bem. – Respondeu o juiz, sério. – Mas tudo têm um fim.

- Ugh... – Eu estava me sentindo muito mal, por dentro e por fora. Senti que Lili parecia pior que eu, do meu lado...mas isso por que seria ela que pegaria a pena, não eu. Droga...

- Então eu irei passar meu veredicto. Todos, ouçam bem.

Todos estavam prestando atenção, mas eu não...estava quase doente, só por aquilo...

Lili...me desculpa.

- Esta corte declara á ré...

Parecia tudo tão escuro...os fatos do caso passavam por mim como um relâmpago e eu não conseguia examiná-los...estava sem tempo...sem esperança...

- ..., de nome Liliam Aurice, ...

Acabou. Eu desapontara a minha amiga de infância, meu pai, minha família...

E então aconteceu.

- ESPERA!!!

A corte toda, inclusive eu, quase saltamos de nossas cadeiras de surpresa. Alguns, sem saber quem tinha gritado tão alto, olharam para todo o lado procurando. Mas eu sabia exatamente de onde o grito tinha vindo. Bem do meu lado.

Lili tinha acabado de levantar e apontava diretamente para a testemunha, que parecia ter visto um fantasma ou algo do gênero.

- IRMÃ! POR QUE VOCÊ FAZ ISSO!? POR QUE VOCÊ ESTÁ ME ATACANDO TANTO!? ME EXPLICA!!

A corte entrou em um caos total. Os seguranças estavam á postos. O juiz bateu o martelo com tanta força que eu fiquei surpreso pela mesa não quebrar.

- ORDEM, ORDEM, ORDEM! – O juiz bradou em alta e boa voz várias vezes, até o pessoal se acalmar, o que demorou. Quando pararam, Lili ainda estava apontando para a testemunha e chorava, enquanto a testemunha a encarava com frieza. – O que raios está acontecendo aqui!?

Eu mesmo estava bem chocado com aquilo, do completo nada. Quer dizer que elas eram irmãs? Lili só viria a dizer isso agora? Ela mentira mais do que eu pensei que fez? Não...algo me dizia que não. Algo me dizia que ela nunca mentiu pra mim. E por isso, a luta não tinha acabado. Eu levantei também.

- Então, testemunha...parece que temos uma declaração de que você e minha cliente têm alguma relação.

- Tsc... – O promotor estava confuso, mas estava começando a se recompor. – Isso...isso não têm nada á ver com o caso! É como eu disse antes! Por que o fato de elas serem parentes...

- Eu não sou parenta dessa idiota! – Panelia respondeu, apontando com raiva para Lili. – Senão eu teria dito!

- Mesmo assim, parece que minha cliente discorda de você. – Eu respondi, tentando parecer mais animado. Não queria parecer ruim como eu estava por dentro por não saber exatamente o que falar, não com a Lili do meu lado.

- Por que eu mentiria sobre isso?? – A testemunha respondeu, irritada e nervosa. – Esse fato não muda nada, como o promotor falou!

- Ah... – Eu estava para desanimar, quando algo me ocorreu. A teoria que eu propus antes...talvez agora, ela fizesse sentido! – Muda sim, Srta. Jiggs, ou melhor dizendo, Srta. Aurice. Eu vou dizer por que.

- Sr. Farfnair...? – O juiz pareceu não estar ciente de onde eu iria querer chegar com isso. Bem, eu iria mostrar.

- Chamo a atenção da corte para a similaridade da aparência das duas irmãs aqui. Isso com certeza faria bem fácil para a testemunha se passar pela minha cliente... – Eu bati na mesa com as duas mãos. - ...E COMETER O CRIME!

- PROTESTO!! – Respondeu o promotor, apontando para mim. – Eu já disse antes, você não têm evidência! Se você pressionar seu caminho assim, eu vou ser obrigado á...

- A me penalizar!? – Eu perguntei, batendo de novo. Eu queria intimidá-lo para ele parar de falar e eu poder pelo menos ganhar algum momentum. – Pouco me importa agora! Eu vou mostrar pra essa corte o que realmente aconteceu naquele dia quer tenha evidência ou não! Meritíssimo!

O juiz se assustou quando eu falei com ele naquele tom. De novo.

- Sim, Sr. Farfnair? – Ele perguntou.

- Eu devo lembrar que a testemunha declarou, previamente nesta corte, que conhecia a vítima! Foi a mesma coisa que ligou a vítima á minha cliente. Será que essa mesma lógica não pode ser colocada sobre esta testemunha!?

- PROTESTO!! – Gritou o promotor, e eu notei, por isso, que ele não queria que todos ouvissem minhas deduções. Mas por quê? Talvez não quisesse de forma nenhuma perder o caso... – OK, Randy, eu tenho algumas coisinhas que me sinto compelido á mostrar já que você insiste tanto em avançar nisso!

- Muito bem, mostre-me!

- Primeiro... – Ele pegou uma folha de papel. – Observe aqui: haviam pegadas no jardim, indo da cena do crime diretamente para a mansão! Explique por que a testemunha se arriscaria á entrar na mansão da ré!

- Hum... – Eu pensei, na hora. – Ora, não é óbvio, promotor? Você já esqueceu...do uniforme manchado de sangue?

- Claro que não! É uma prova fundamental que incrimina a ré!

- Então você sabe por que ela entrou lá.

- H...Huh?

- É simples! Aquele uniforme realmente é da minha cliente. Porém, eis que digo: ele foi ROUBADO! E exatamente por isso que Lili reportou, em seu interrogatório... – Eu adicionei, apontando para o relatório do mesmo que eu tinha lido tempos atrás. - ...que estava procurando seu uniforme antes do assassinato! Para confirmar isso, eu mesmo podia testemunhar agora: antes de sair para procurar, ela veio até meu quarto, e ela não estava usando o uniforme, mas sim uma roupa casual qualquer!!

- Gah! – O promotor perdeu compostura por um segundo, mas então respondeu. – Espera aí! Ela teria entrado na mansão DEPOIS do assassinato! Por que isso, e como ela fugiu depois??

- Simples... – Eu respondi, pegando o uniforme manchado de sangue como evidência. – Esse uniforme foi pego antes do assassinato, e usado pela testemunha, digamos. O uniforme se manchou de sangue. Então ela entrou novamente na mansão, foi para o quarto da ré, e... – Cheguei á um ponto crucial. Bati na mesa e me preparei para gritar as próximas palavras. - PLANTOU O UNIFORME MANCHADO DE SANGUE COMO PROVA CONTRA ELA!!

- N-Nããããão!! – A testemunha tinha entrado em pânico. A corte entrou em caos novamente. Enquanto o juiz pedia por ordem, o promotor se preparou denovo:

- Ah, é? Então me diga uma coisa: aquela foto que fora editada! Por que ela têm digitais da ré!?

- É um bom ponto. – Disse o juiz. Agora ele parecia bem mais sério e atento. – Se o que a defesa diz fosse verdade, a ré nunca teria sabido ou tocado nessa foto. Pode explicar isso, Sr. Farfnair?

- Hmm... – Eu não fazia bem idéia, e eu olhei para Lili. Ela parecia ter ganhado esperança e parou de chorar. Olhava para mim com certa ternura. Olhei de volta para o promotor. – Eu posso só pensar em uma possibilidade: essa foto está mais do que editada. Ela é uma pista falsa.

- Q-Quê!? – O promotor quase caiu duro no chão depois dessa. – Não têm jeito de uma pobre artista colocar suas mãos em uma pista “criada”! Isso exige trabalho, tecnologia...não é qualquer uma que possa fazê-lo!

- Mas ela não era qualquer mulher, Richard. – Eu respondi, pensativo. Acabara de pensar em mais uma coisa.

- Sério, Sr. Farfnair? – Perguntou o juiz. – Por que a testemunha não seria uma mulher qualquer?

- Ora, ela era a NAMORADA de Hiro Star, não era? – Eu perguntei, com os braços cruzados e um sorriso no rosto. Eu estava chegando em algum lugar. – A namorada de uma celebridade é uma pessoa qualquer?

- N-Nãããããão!! – A testemunha teve uma reação parecida com a que tivera um tempinho atrás. Pânico. Mas dessa vez ela falou mais. – D-Do quê você fica falando assim! Eu já falei, sobre juramento, que ela NÃO é minha irmã, e nunca foi! Onde você está com a cabeça!?

- Nesse caso, não vai se importar com isso. – Eu falei, e olhei para a Lili. Ela piscou, entendendo. Que perspicaz. Ela pegou a foto da família dela, e agora era claro: havia uma irmã lá, e ela parecia exatamente com a testemunha. Joguei-a para o promotor, que a olhou, surpreso. Passou para o juiz, que ficou estupefato ao vê-la também.

- Essa...isso...essa é a testemunha! – Ele falou, em sua surpresa. Panelia não conseguia acreditar. Parecia estar com raiva e desesperada. Tanto, que não conseguiu falar mais. Eu bati na mesa, chamando atenção.

- Essa foto, tirada da FAMÍLIA da minha cliente, fortemente sugere que a testemunha é, de fato, irmã da ré! Pode negar isso, Srta. Panelia?

- É-É-É...só uma coincidência! Né...né, Richard!? – Ela perguntou, pedindo ajuda. O promotor baixou a cabeça. Derrotado? Não sei.

- Me desculpe, Srta., mas alguém tão parecida com você nesta foto e o fato de que seu último nome é o mesmo que o da ré...parece coincidência demais.

A corte ficou chocada. De certo modo, eu também, com as palavras do promotor.

- S-Sr. Howard! – Falou o juiz, depois de um silêncio. – Você acabou de admitir derrota?

- Certamente que não, Meritíssimo. – Ele respondeu, sorrindo. – Eu ainda estou vencendo, Sr. Farfnair. Não notou que suas evidências são muito vagas? Uma foto de um passado distante, a coincidência de que as duas eram amigas da vítima...a minha teoria é bem mais plausível que a sua. Teria você pelo menos UMA evidência concreta do seu lado...eu consideraria o seu caso. Mas você não têm.

Ele tinha razão. Eu não conseguia pensar em mais nada. A minha idéia, por mais que fizesse sentido...não tinha uma base para se segurar.

E então que aconteceu. A Srta. Sorte deve estar do meu lado hoje.

A porta da corte foi arrombada, derrubando os seguranças que estavam lá. Dela, apareceu a detetive Emily Gumshoe, segurando um frasco azul de plástico um tanto grande na mão. Ela parecia ter corrido até ali, por que ofegava, mas estava feliz.

- Cheguei a tempo!! Meritíssimo! – Ela exclamou, mostrando o frasco. – Evidência!!

A corte novamente ficou fora de controle. O juiz bateu com seu martelo, pedindo ordem, mais uma vez.

- Detetive! – Eu não pude deixar de exclamar, animado. Evidência. Significava que eu ainda tinha chance? – O quê exatamente é essa evidência que você está nos mostrando?

- Minha turma tinha achado antes! Está logo fora da janela da ré! E é...é...UM TINGENTE DE CABELO AZUL! – Disse ela, apresentando para o juiz.

Não preciso dizer que Richard quase caiu com essa também. Descrente, ele olhou para a detetive, querendo falar algo, mas imagino que não tenha conseguido.

- E, detetive... – Eu perguntei, tranqüilo agora, pois tinha olhado para o horror nos olhos da testemunha agora pouco e tinha certeza do que significava. - ...conseguiste determinar de quem é esse frasco?

- Bom... – Ela começou, animada. A expectativa aumentou. – Finalmente consegui o tempo para fazer uma busca e...e...TINHA DIGITAIS DA TESTEMUNHA NELA!

E então, depois de um tenebroso silêncio de 5 segundos, a voz da testemunha cortou os céus e a terra:

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!

Alguma coisa bateu no chão. Eu olhei para a testemunha, mas não consegui achá-la.

Ela tinha desmaiado agora mesmo.

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                - Inacreditável... – Falou o juiz, depois do que acontecera e o pessoal da corte passando mais de 2 minutos em um frenesi descontrolado. – O que aconteceu nessa sala foi...

                - Detetive!! – O promotor exclamou, contra a detetive, que agora estava no lugar da testemunha. – Por que você escondeu a existência daquele pote de nós!? E por que ele não apareceu no relatório de polícia??

                - D-Desculpe-me, Sr. Howard! – Ela respondeu, de cabeça baixa. – B-Bom...não está no relatório por que nós não o vimos na primeira inspeção...

                - Como não o viram!? – Perguntou o promotor, irritado.Eu o interrompi.

                - Acho que sei por que. – Peguei a foto da mansão e mostrei para o promotor. – Note a mansão. Vê todos os arbustos próximos ás paredes? Acho que, quando o pote caiu do bolso da testemunha, quando ela pulou a janela de dentro para fora, ele caiu nesses arbustos, e não deve ter sido fácil detectá-lo.

                - E-Ela estava no quarto da ré!? – Perguntou o promotor.

                - Sim, estava. Só assim ela teria plantado a parte mais importante do plano: o uniforme coberto de sangue. Ela pode entrar facilmente por que parecia muito com a ré...e estava usando essa tinta azul no cabelo, para emulá-la ainda mais! Depois, ela decidiu fugir pela janela provavelmente por que estava com presa...

                - Sobre a outra pergunta... – Continuou a detetive, olhando para o promotor agora. – Eu não quis esconder a existência daquilo de vocês...é só que eu achei que era uma coisa da ré mesmo. Achei que não ajudaria, investigá-la, e que ela só tinha caído da janela por acidente ou por que estava vazia e ela o jogou fora.

                - Hum. Você nunca imaginou que os cabelos da Lili fossem naturalmente azuis, certo? – Eu falei, para ajudá-la naquele ponto.

                - Sim, senhor. – Ela respondeu. – Foi por isso que notei que pista aquela poderia ser, quando a reme disse que o cabelo dela era natural.

                - Hum...compreendo! – Falou o juiz, que estava ouvindo. – Isso esclarece tudo.

                - Hmm...é...certamente... – Disse o promotor, sem muito ânimo, mas procurando se recompor, e tirando seus óculos escuros. – Bom. Acho que tive muito azar hoje...

                - Eu diria que fui eu que tive muita sorte. – Eu repliquei, corado. Tinha que admitir, estava satisfeito comigo mesmo, mas sentia que tudo fora mais sorte do que não. O promotor sorriu para mim.

                - Foi um trabalho bem feito. Digno de Phoenix Wright, Sr. Farfnair. – Ele falou, depois de uns segundos. Fiquei muito mais satisfeito depois disso.

                - Tenho certeza que alguns mistérios podem não ter sido resolvidos... – Recomeçou o juiz, e todos olharam para ele. - ...mas a reação da testemunha já nos foi prova suficiente para compensar a falta de respostas. Bom trabalho, Sr. Farfnair.

                - Muito obrigado, Meritíssimo. – Eu respondi, bem feliz como eu estava. Senti Lili bem feliz do meu lado também.

                - Caham. – O juiz pigarreou. – Agora sim, eu poderei declarar o veredicto de forma certa e concisa.

                - Esta corte declara a ré, Srta. Liliam Aurice...

               

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