The Twin Turnabout escrita por Randy_Farfnair


Capítulo 7
Finale: Um beijo para você




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Outubro 22, 11:45 da manhã

Distrito Hua Meng

Fora do Palácio da Justiça

Eu e Lili saímos do palácio da Justiça. Embora radiantes de alívio e felicidade, não nos falamos até sairmos. Quando chegamos lá fora, porém, ela se jogou contra mim e me deu um abraço bem forte.

- Pequeno mestre, você conseguiu! – Ela disse, animada, enquanto estávamos abraçados. – Obrigada, obrigada!

- Lili... – Eu corei naquele momento e me senti extremamente bem com ela junto de mim, e não na cadeia. – Não...não me agradeça. Eu fiz pouco, sozinho. Se você não tivesse falado naquele último minuto, nós não estaríamos aqui...

Ela separou-se do abraço, recuou e abaixou a cabeça. Seu ânimo tinha desaparecido e ela parecia perturbada.

- Me desculpe, pequeno mestre, eu...eu quebrei aquela promessa...

A única promessa que ela tinha me feito assim fora aquela de nunca mentir. Uma bem importante, aliás. Mas eu sorri para ela e coloquei minha mão direita sobre seu ombro.

- Lili, você não mentiu pra mim. Nunca.

- H-Huh? – Ela levantou o rosto, parecendo confusa e insegura.

- Eu nunca lhe perguntei se você tinha irmã, mesmo depois de ver aquela foto antes. Você só não falou pra mim sobre ela antes. Esconder uma informação é diferente de mentir, né?

Ela continuava desanimada.

- M-Mas... – Ela começou, mas eu a interrompi.

- Ouça...eu sei por que você não falou nada. Você se importava com a sua irmã. Provavelmente não queria metê-la em nenhuma encrenca...mas você falou assim que notou que as coisas iriam acabar mal para você, e foi isso que contou...

Ela olhou para mim com ternura novamente. Esse olhar me fazia tão bem...

- Pequeno mestre, eu não falei aquilo por que eu achei que iria ficar mal para mim...

- N-Não? – Isso já era novidade para mim. Esperei sua resposta.

- Não, não...eu estava mais preocupada com você.

- C-Comigo?

- Você...você lutou por mim lá... – Ela disse, corando. Nossa, como ela estava linda daquele jeito! – E eu...bem...não era justo...você acreditou tanto em mim, e eu não lhe dizer tudo...soou muito ruim para mim. Eu não consegui me conter...e disse.

Eu definitivamente fiquei impressionado com o pensamento dela. Não era algo que eu esperava que fosse assim...mas nem por isso fiquei menos feliz.

- Bom... – Eu comecei, depois de uns segundos de um silêncio meio constrangido. – Temos que voltar para casa, né?

- Sim, sim. – Ela confirmou, sorrindo. – Ah, espera! É algo importante.

Eu parei de imediato. Ela se virou para mim e então...ela me deu um beijo na bochecha. Até onde eu lembrava, ela nunca tinha feito isso! Não preciso dizer que corei muito depois disso, e fiquei meio incapaz de me mover por uns segundos. Ela tocou minha mão e sorriu enquanto eu ainda estava naquele transe.

- Acho que sei com quem posso contar no futuro, né? – Ela perguntou, como se já soubesse a resposta. E, claro, de fato, sabia.

- Sem ofensa, mas... – Toquei de leve a bochecha na qual ela tinha me beijado. - ...se esse é meu pagamento, espero que você se envolva logo em algum outro problema.

Ela riu. Droga, eu adoro demais esse riso dela. Bom, mas agora era hora de ir...

- Ei, pequeno mestre. Eu pensei em uma coisa...

- Hum? Fale.

- Por que havia digitais suas na foto...? Você não estava de luvas...?

Eu pensei um pouco. Nossa, era verdade. Eu mal percebera isso, mesmo com toda aquela conversa da assassina usar luvas e tal.

- Bom...provavelmente seja lá quem plantara aquela foto como pista falsa pensou em colocar alguém da mansão Farfnair como cúmplice. Isso reforçaria a idéia de que você era a culpada, Lili.

- Verdade... – Ela respondeu, pensativa.

- Você está triste pela sua irmã?

- Estou tentando não pensar muito nisso, sinceramente...mas...como ela conseguiu uma foto com digitais falsas? Digo, sim, ela é importante, mas...

- Celebridades são meio loucas... – Eu respondi, enquanto a convidava á ir descendo as escadas do palácio. - ...quem sabe quem ela contatou para ajudar a fazer aquilo. Eu gostaria de investigar isso, mas se propusesse aquilo lá, o seu caso iria demorar mais e eu não queria isso. Achei mais prudente esperar e falar com meu pai, que um falsificador pode estar a solta.

- Entendo...mas chega disso, né? – Ela falou, sorrindo enquanto descia comigo. – Vamos pra casa descansar.

E então seguimos para casa, finalmente, depois de um dia cheio de reviravoltas e batalhas.


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Notas finais do capítulo

Fin.
A primeira história da série. Muito obrigado por lerem até aqui, e por favor deixem uma review. Adicionalmente, se alguém quer saber de algum detalhe em especial ou quer ter um mistério esclarecido, me mandem uma mensagem (ou coloquem no review mesmo) que eu responderei. Mesma coisa para contradições na história.
Obrigado novamente. ^^



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