Olha, só para vocês não pensarem que eu sou a vilã da história, aquele mafagafinho sempre arma pra cima de mim, ele quer se livrar de mim, e da Gabriella também! Eu sei disso, mafagafos são maus, ele já está planejando, provavelmente apenas esperando o momento certo.

Bom, e a avisei desde o começo, quando o Astolfo foi criado, mas a Gabriella não acredita em mim, vê se pode? Somos amigas há anos e ela acredita no mafagafo e não em mim!

(N/da Gabriella: Não é isso não!!! É mentira! O Astolfo é um amor de mafagafo, não faria mal a mim, e nem a você – se eu não mandar, claro).

Bem, após esta interrupção, eu vou contar uma história que prova o que eu estou dizendo:

Eu estava indo até a cozinha comer meu chocolate matinal e o vi. Astolfo estava com fones de ouvido ligados a o note book da Gabi, olhei para a tela e constatei que ele estava escutando uma música do Hori! Hori! Criaturinha do demônio! (O mafagafo, não a banda, bem, a banda também, mas isso é outra história). Enfim, ele estava dançando a música, distraído, nem me viu pobrezinho. Bem, eu aproveitei sua distração e armei um plano contra ele. Bem, eu peguei um saco (não pensa porcaria) amarelo que estava no meu quarto e pensei em chegar de fininho por trás dele, prende-lo no saco e depois envia-lo para o Acre. Parecia perfeito na minha mente. Acho que nem preciso dizer que não deu certo.

Imaginem a cena: O bichinho deu um salto e se agarrou no meu pescoço e bagunçou meu cabelo, depois ele viu a tiara AMARELA que eu estava usando e pirou de vez, me segurou e não soltou mais, peguei um vaso amarelo que estava perto e comecei a bater na criatura-maligna-from-hell.

Duas horas depois a Gabriella chegou e encontrou-me e o Astolfo nos matando e o apartamento em que moramos todo bagunçado. Já dá para imaginar o que aconteceu. Ela ficou uma fera, tipo, gritou pra caramba e depois pegou o Astolfo que começou a chorar, daí eu me ferrei:

– O que você fez? Olha o Astolfinho coitado! Não tem vergonha não?

– Ele me atacou primeiro! Eu só me defendi! – Não era bem verdade, eu havia atacado o Astolfo, mas o que os olhos não veem o coração não sente.

– Rarheweadegtearghew, sefrefgtrgrwaeh!!!! – disse o mafagafo, chorando.

– O quê? Ela fez isso com você? Bem, eu até entendo, afinal usar a tiara não foi culpa dela ...

– O quê? Você entende o que ele diz?

– Eu fiz um curso de Mafagafês à distância, e sobre o que ele disse, eu juro se você não fosse minha amiga, mas tudo bem, você não poderia saber que ele iria pirar, enfim, eu vou para o meu quarto assistir ao CSI, até mais tarde.

Enquanto ela andava, eu vi o Astolfo sorrindo para mim de modo maligno. È melhor eu dormir com um olho aberto esta noite.

Ps: esse é o meu sonho para o Astolfo, vai arrasar, hehe.