Heaven And Hell escrita por letstrabach, callmenikki
Notas iniciais do capítulo
bem, eu sei que tem 4 pessoas acompanhando a fic, então por favor, manifestem-se. quem se manistar e mandar review, ganha capítulo dedicado Q
ah man, quem quiser dá uma um comentariozinho que for, mas não me deixe na mão. eu escrevo com tanto carinho pra vocês.
A mesma mão firme que havia me segurado no carro, me segurou agora também e fez virar para encará-lo.
Ele parecia olhar dentro de mim. Seus olhos pareciam me penetrar e procurara a verdade escondida em mim, mas eu não disse nada. Esperei ele parar de ofegar e espera-lo falar.
- Então, o que faz sozinha aqui a essa hora? – ele me perguntou.
- Fui expulsa de casa. – respondi simplesmente.
- Por quê? – ele perguntou alerta.
- Eu fiz uma coisa... – e eu não consegui continuar. Por quê? Por que as lágrimas me invadiram de novo e eu pensei em como matava o meu irmão. Eu como ele buscava por ar, e eu o sufocava e não o deixava respirar.
E de repente eu estava chorando compulsivamente nos braços de uma cara que eu nem conhecia. Mas ele nem estava me abraçando, fui eu quem passou os braços pela sua cintura e comecei a molhar a sua camisa com as minhas lágrimas.
Eu passei alguns minutos assim até perceber que o cara já tinha enlaçado seus braços ao meu redor e agora já me abraçava e afagava as minhas costas.
Nós ficamos assim por alguns minutos, logo depois, eu me soltei dele e o olhei. Ele me olhava com um olhar aconchegante, era quase como se eu estivesse bem perto dele, e eu me sentia assim.
- Meu nome é Sam. – ele disse. – E aquele é o Dean. – ele gesticulou para o cara que estava recostado no carro.
- Kera. – eu disse.
Ele levantou a sua mãe e ficou com a palma aberta, esperando que a apertasse.
Meus olhos passearam entre a sua mãe e seu rosto. Eu deveria aceitar? Era... certo?
Eu ponderei e fiquem em dúvida. Eu não os conhecia, não sabia quem eram, não sabia o que faziam da vida.
Relutante, eu apertei sua mão e involuntariamente, eu a senti. Ela era grande, áspera, mas delicada. Era quase como se ele soubesse realmente como me tratar, como tratar uma mulher.
Eu sorri e ele retribuiu. Eu larguei a sua mão, e ele olhou para o homem encostado no carro. Eu segui o seu olhar e notei que o homem estava quase dormindo em pé.
- Ele está bem? – perguntei a Sam.
- Não sei. Deve estar muito cansado. – ele respondeu.
E então o silêncio reinou de novo.
Eu estava com vontade de ir embora e deixá-lo para trás. Eu não tinha intenção nenhuma na vida e queria seguir com ela desse jeito. Do jeito que estava não era bom, mas eu daria um jeito.
Olhei para Sam, pronta para dar o adeus, mas ele me parou. Ele pegou a minha mão e me levou até o carro novamente. Confusa, eu o segui. Ele chegou até Dean, e o chamou para conversar.
Eles foram até o outro lado do carro e começaram a conversar.
Dean olhava pra mim com certa dúvida, enquanto Sam gesticulava com as mãos e dizia alguma coisa como “é só por hoje”.
Eu não entendi bem essa parte, mas eu sabia que não ia demorar a entender. Dean gritou um “está bem!” e Sam voltou até mim com um sorriso e disse:
- Você vem conosco. – ele disse.
- Para onde? – eu perguntei.
- Bem, nós vamos até Lexington. É uma cidade próxima. Podemos te deixar em algum lugar que você queria no caminho.
Bem, eu poderia recomeçar a minha vida lá em Lexington. Não era um lugar péssimo de se morar.
Sem poder reclamar da hospitalidade, eu aceitei. Sam sorriu novamente e me indicou para entrar no carro.
Antes de entrar, Sam parou Dean.
- Você precisa dormir. – ele disse.
- Não, não preciso. – ele respondeu áspero.
- Sim, Dean. Por favor, vá dormir. – Sam disse novamente.
Dean não aceitou e guardou as chaves no bolso. Sam levantou uma sobrancelha, desafiando Dean. Dean sorriu e chamou Sam para pegar a chave. E, bem, eu estava no meio daquilo.
Sam correu até Dean, e Dean fez o mesmo. Eles correram um na direção do outro e se jogaram no chão, brigando por causa da chave. Eles rolavam, se debatiam e tentavam pegar a chave um do outro.
Em algum momento, alguma coisa na minha cabeça parecia ter ascendido e eu fixei meus olhos em Sam e parei ali mesmo.
Por alguma coisa indecifrável, eu precisava daquilo que batia em seu peito. Eu precisava de seu coração mais do que tudo nessa vida, mas para pegá-lo, eu precisava separá-los, deixar Dean desacordado e Sam bem na minha frente.
Pelo pensamento, eu desejei separá-los.
Eu abri os olhos e gritei. Um grito agudo que eu poderia jurar que não era meu. Eles me olharam assustados e foi aí que eu aproveitei para separá-los. Joguei Dean para um canto da rodovia e Sam me olhou espantado com tudo o que estava acontecendo.
Dentro de mim, eu lutava para poder parar essa força que tentava matar Sam. E eu queria dizer isso para ele, mas não conseguia.
Eu já podia sentir as lágrimas inundando o meu rosto e Sam gritando.
Na minha cabeça, havia um labirinto e eu não sabia qual caminho seguir. Eu anadava de um lado para o outro, tentando achar a saída.
Eu andei mais um pouco e virei a direita e vi uma luz. A luz estava tão forte, que eu tinha que forçar os meus olhos para tentar enxergar alguma coisa.
Eu corri em direção à luz, e após passar por ela, eu perdi a consciência. Pela segunda vez no dia.
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e então, continuo, ou paro por aqui?