Heaven And Hell escrita por letstrabach, callmenikki


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

bem, eu sei que tem 4 pessoas acompanhando a fic, então por favor, manifestem-se. quem se manistar e mandar review, ganha capítulo dedicado Q
ah man, quem quiser dá uma um comentariozinho que for, mas não me deixe na mão. eu escrevo com tanto carinho pra vocês.



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A mesma mão firme que havia me segurado no carro, me segurou agora também e fez virar para encará-lo.

Ele parecia olhar dentro de mim. Seus olhos pareciam me penetrar e procurara a verdade escondida em mim, mas eu não disse nada. Esperei ele parar de ofegar e espera-lo falar.

- Então, o que faz sozinha aqui a essa hora? – ele me perguntou.

- Fui expulsa de casa. – respondi simplesmente.

- Por quê? – ele perguntou alerta.

- Eu fiz uma coisa... – e eu não consegui continuar. Por quê? Por que as lágrimas me invadiram de novo e eu pensei em como matava o meu irmão. Eu como ele buscava por ar, e eu o sufocava e não o deixava respirar.

E de repente eu estava chorando compulsivamente nos braços de uma cara que eu nem conhecia. Mas ele nem estava me abraçando, fui eu quem passou os braços pela sua cintura e comecei a molhar a sua camisa com as minhas lágrimas.

Eu passei alguns minutos assim até perceber que o cara já tinha enlaçado seus braços ao meu redor e agora já me abraçava e afagava as minhas costas.

Nós ficamos assim por alguns minutos, logo depois, eu me soltei dele e o olhei. Ele me olhava com um olhar aconchegante, era quase como se eu estivesse bem perto dele, e eu me sentia assim.

- Meu nome é Sam. – ele disse. – E aquele é o Dean. – ele gesticulou para o cara que estava recostado no carro.

- Kera. – eu disse.

Ele levantou a sua mãe e ficou com a palma aberta, esperando que a apertasse.

Meus olhos passearam entre a sua mãe e seu rosto. Eu deveria aceitar? Era... certo?

Eu ponderei e fiquem em dúvida. Eu não os conhecia, não sabia quem eram, não sabia o que faziam da vida.

Relutante, eu apertei sua mão e involuntariamente, eu a senti. Ela era grande, áspera, mas delicada. Era quase como se ele soubesse realmente como me tratar, como tratar uma mulher.

Eu sorri e ele retribuiu. Eu larguei a sua mão, e ele olhou para o homem encostado no carro. Eu segui o seu olhar e notei que o homem estava quase dormindo em pé.

- Ele está bem? – perguntei a Sam.

- Não sei. Deve estar muito cansado. – ele respondeu.

E então o silêncio reinou de novo.

Eu estava com vontade de ir embora e deixá-lo para trás. Eu não tinha intenção nenhuma na vida e queria seguir com ela desse jeito. Do jeito que estava não era bom, mas eu daria um jeito.

Olhei para Sam, pronta para dar o adeus, mas ele me parou. Ele pegou a minha mão e me levou até o carro novamente. Confusa, eu o segui. Ele chegou até Dean, e o chamou para conversar.

Eles foram até o outro lado do carro e começaram a conversar.

Dean olhava pra mim com certa dúvida, enquanto Sam gesticulava com as mãos e dizia alguma coisa como “é só por hoje”.

Eu não entendi bem essa parte, mas eu sabia que não ia demorar a entender. Dean gritou um “está bem!” e Sam voltou até mim com um sorriso e disse:

- Você vem conosco. – ele disse.

- Para onde? – eu perguntei.

- Bem, nós vamos até Lexington. É uma cidade próxima. Podemos te deixar em algum lugar que você queria no caminho.

Bem, eu poderia recomeçar a minha vida lá em Lexington. Não era um lugar péssimo de se morar.

Sem poder reclamar da hospitalidade, eu aceitei. Sam sorriu novamente e me indicou para entrar no carro.

Antes de entrar, Sam parou Dean.

- Você precisa dormir. – ele disse.

- Não, não preciso. – ele respondeu áspero.

- Sim, Dean. Por favor, vá dormir. – Sam disse novamente.

Dean não aceitou e guardou as chaves no bolso. Sam levantou uma sobrancelha, desafiando Dean. Dean sorriu e chamou Sam para pegar a chave. E, bem, eu estava no meio daquilo.

Sam correu até Dean, e Dean fez o mesmo. Eles correram um na direção do outro e se jogaram no chão, brigando por causa da chave. Eles rolavam, se debatiam e tentavam pegar a chave um do outro.

Em algum momento, alguma coisa na minha cabeça parecia ter ascendido e eu fixei meus olhos em Sam e parei ali mesmo.

Por alguma coisa indecifrável, eu precisava daquilo que batia em seu peito. Eu precisava de seu coração mais do que tudo nessa vida, mas para pegá-lo, eu precisava separá-los, deixar Dean desacordado e Sam bem na minha frente.

Pelo pensamento, eu desejei separá-los.

Eu abri os olhos e gritei. Um grito agudo que eu poderia jurar que não era meu. Eles me olharam assustados e foi aí que eu aproveitei para separá-los. Joguei Dean para um canto da rodovia e Sam me olhou espantado com tudo o que estava acontecendo.

Dentro de mim, eu lutava para poder parar essa força que tentava matar Sam. E eu queria dizer isso para ele, mas não conseguia.

Eu já podia sentir as lágrimas inundando o meu rosto e Sam gritando.

Na minha cabeça, havia um labirinto e eu não sabia qual caminho seguir. Eu anadava de um lado para o outro, tentando achar a saída.

Eu andei mais um pouco e virei a direita e vi uma luz. A luz estava tão forte, que eu tinha que forçar os meus olhos para tentar enxergar alguma coisa.

Eu corri em direção à luz, e após passar por ela, eu perdi a consciência. Pela segunda vez no dia.


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Notas finais do capítulo

e então, continuo, ou paro por aqui?



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