Nove

   Estou muito cansada, levamos Haven para uma rua muito distante de minha casa. Colocamos ela em uma calçada deitada. Como esta sento tão devastador minhas atitudes, não sei quando pararei de ser tão hipócrita e partir à ter uma vida descente, ou seja, não quero cometer erros banais para mim mesma e as pessoas em mina volta. É aguniante ver pessoas sofrerem por minha causa, inteiramente culpa minha. Mas isso será mudado, mudarei o futuro, serei um ser mais definido, com foco em minhas determinações. Mais para isso terei que falar com Honor. Não trocamos quase nenhuma palavra em nossa missão de levar Haven para longe, então estamos bem distantes uma da outra; mas isto não quer dizer que não possamos mais falar como antes, pode ate ver uma interjençao é claro, mas às vezes pode mudar para melhor.

  O sol esta iluminando de um jeito tão encantador todo meu quarto, que me sinto ate bem em poder vê-lo novamente, apenas em pensar que poderia ter sido morta pelo Maroon ou ate mesmo por Haven. Eles são tão malignos e ambiciosos, que não perceberam que estavam em uma festa, que por sinal poderiam ter sidos pegos, caso alguém ligasse para a policia. Seja lá como for, estarei pronta para o que der e vier à partir de agora.

  Levanto-me da cama, ontem foi um dia e tanto. Meus membros graças à meus poderes de imortal, não doem. Ano há nenhum indicio que eu tenha confrontado Haven ontem à noite, apenas minhas memórias que estam perfeitamente gravadas em meu cérebro.

  Tenho que me focar na próxima lua azul, só que não sei ainda ao certo como farei isso, estou com plena consciência de que à preciso, mas como ir atrás novamente, com Haven em meu pé o tempo todo? Não sei como, mais conseguirei com a ajuda de Honor.

  - Ever, precisamos ter uma conversa. – Honor fala para mim, sei que ela esta querendo mais chamar minha atenção pelo que fizera, mas não tenho culpa, sou um humano, erro, quer dizer, não sou exatamente algo que se possa chamar de humano e, sim mais uma imortal muito burra. – Agora.

  - Olhe, que sei que errei, mas quero me desculpar por tudo, por favor entenda-me. – suplico, para que não haja confusão.

  - Não Ever, não quero falar sobre essas coisa e, sim sobre a próxima lua azul. Quero saber se você vai quere-la.

  - Eu estava pensando, e sei que devo pegá-la, ela será muito útil para mim.

  - Tenho certeza que será.

  Afirmo com a cabeça. Sei que estou errada, mas que bom que Honor não quis chamar minha atenção, apenas quis ter certeza do que estou pensando.

  - Honor, alias. Preciso ter certeza de como pegá-la, será que você pode me ajudar? – digo, quero fazer a coisa certa desta vez. Mas ainda não sei o que irei fazer...

  - É claro, mas primeiramente, você já sabe para onde vai? – ela franzi o cenho.

  - Bom, tecnicamente não, mas estou pensando em voltar para quando Haven matou Damen e Miles, o que você acha?

  - Bom, obviamente você quem terá que tomar esta decisão. Mas objetivamente esta boa, apesar de que você pode também escolher em acabar logo com tudo isso, não é?

  - Como assim? Aonde você quer chegar?

  - Sabe, às vezes não era para você, nem eu e, inclusive Damen fazer as coisas como elas estão hoje...

  - Você acha que eu terei em pensar em largar tudo isso? E simplesmente não querer ver Damen novamente? Nunca, apesar de não vê-lo mais, eu ainda amo-o.

   - Você quem sabe, só dei uma sugestão. – ela balança os braços de um jeito de que não quer nada com nada desta historia.

   - Agora, eu queria falar com meus amigos – olho par o chão. Estamos na cozinha bebendo o elixir. – para que possa explicar  realmente o que aconteceu aqui ontem.

  - Você ira dizer o que nós somos? Ever não se arrisque, eles podem não acreditar em você e magoá-la, você sabe muito bem disto.

  - Não, não é isso. Quero que eles saibam que não foi nada aquilo, irei desmentir qualquer coisa que entre nesse ramo de imortais, não quero que eles saibam disso.

  - Esta bem, pode chamá-los para vir aqui.

  - Muito obrigada. – ela sai. Aproveito para pegar o telefone e ligar para Clarisse e Stanford.