Cinco

   Fecho os olhos. Sinto uma dor profunda invadir meu corpo. Já não estou mais consciente, só posso estar morta.

   - Ever! Acorda! Vamos, não morra. Não deixarei você morrer, por favor!

   Uma voz ao longe começa a ser ouvida por mim, não sei quem nem entendo direito o que a pessoa disse. Só não pode ser Haven e seus amigos...

   - Ei caramba! Acorde por favor!

  Começo a me levantar, estou em meu quarto. Estou à salvo. Como será que fui resgatada?

   - Ah, que bom! Ever beba o elixir! Rápido, antes que você adormeça novamente!

   - Ai... Honor? É você?

   - Sou eu sim. Ainda bem que você acordou, você esta bem?

   - Acho que sim... não sei. Antes de tudo eu quero saber como você me salvou.

   - Não! Beba um grande gole de elixir, você vai recompor suas energias.

   - Ta. – tento me sentar mas não consigo. Honor me ajuda a levantar, logo já estou sentada bebendo meu elixir.

   - Esta melhor?

   - Um pouco...

   - Melhor assim, precisamos resolver alguns assuntos pendentes...

   - Como assim?

   - É que bem, precisamos abordar o que seu adversário usou contra você. Na época que eu freqüentava as reuniões de Haven, ela geralmente, falava sobre alguma arma para usar contra você. Então precisamos ter todos os detalhes desta arama, para que possamos contra-atacar.

   - Eu posso tentar, só que não me lembro muito exatamente o que aconteceu... quanto tempo faz que estou desacordada?

   - Hum, três dias exatos. Acabei de chegar. Fiz uma magia de bloqueamento para que fiquemos protegidos de qualquer male.

   - Ah, eu tenho que ir para aula! Todos vão perguntar sobre aconteceu comigo!

   - Apropósito, já que você tocou no assunto, quando cheguemos tinha várias pessoas esperando no gramado de sua casa... falei para eles que você não poderia fazer uma festa então, eles derão meia volta e foram para suas casa.

   - Que merda, não acredito. Espere você ainda não me disse como foi que me salvou.

   - Esta bem , irei te contar. Logo depois que você passou aquela mensagem telepaticamente, tentei ir o mais rápido possível, porém, meu adversário simplesmente saiu correndo para o alem, pelo que constatei, ele estava muito pálido e, com uma expressão horripilante. Me conformei, é claro, meu caminho estava livre para mim ajuda-la. Comecei há te procurar, logo te achei. Aquele garoto estava preste a te atacar, não sabia o que ele estava na mão por não ter visto, ele estava levando à mão ao seu tórax, quando eu corri para não deixar que ele te matasse. Ele à acertou com um esbarrão, você aleatoriamente desmaiou. Eu desespera, comecei a correr para acudi-la, te peguei e corri o mais depressa possível. Quando estávamos no térreo pude ver, que não havia mais ninguém exceto nós no lugar. Como não havia ninguém, comecei à ter destino para sua casa e fazer uma magia para bloquear a passagem de algum imortal perigoso. Ao chegar aqui, como já lhe tinha tido, havia amigos seus espalhados pela entrada da casa. Sua amiga, Clarisse, quis saber o que tinha acontecido com você. Inventei uma desculpa simples e, logo foram todos para seus lares. Eu entrei com você aqui e te arrumei na cama, depois fiz um feitiço em volta da casa. Vim todos esses dias aqui para ver como você estava, o.k. confesso, fiquei aqui o tempo todo.

   - Dankshön.

   - O que é isto que você acabou de dizer?

   - Muito obrigado em alemão, minha vida imortal valeu para alguma coisa, aprendi muita coisa estes anos todos.

   Honor ri um pouco, mas logo fala:

   - Você esta realmente bem?

   - Sim, já falei que estou, será que eu poderei ir para o colégio amanhã?

   - Acho melhor não, sabe, sua vida que esta em jogo e, minha fidelidade também.

   - Claro, não tinha pensado nisso.

  Estou exausta, só quero pensar em dormir neste momento, por isso, com um tom sutil e educado, digo à Honor:

   - Honor, será que você me poderia dar a licença de deixar-me dormir mais um pouco?

   - Esta bem, vê se não durma muito, quero saber ainda sobre aquele golpe, seja lá o que for, que aquele garoto fez...

   - Sim.

  Logo após, deito-me novamente. O sono veio rápido, e logo estava dormindo. Durante o cochilo, tive um sonho insensato. Riley me alertara que a próxima lua azul, estava prestes a acontecer...