Despertar escrita por tefo_melo


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

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                                                                                                                                 Quatro

  Paramos na casa Honor, pelo que constato estamos bem longe do centro da cidade, mais para a parte rural.

  - Não podemos ser vistos. – Honor diz.

  - Nunca vim para esta parte da cidade.

  - Tive que vir para cà, não queria ser vista pelo bando da Haven. Preferi ficar escondida em segurando para poder cuidar de você.

  - Muito obrigada.

  - Não tem que. Mas Ever, agora você esta em um perigoso mortal, tenha cuidado. À partir de hoje, você devera ter mais cuidado. Esta bem?

  - Sim, mais pelo que eu vi não tenho muito o que fazer. Haven já sabe aonde fica meu chakra mortal, estou com muito medo. Não quero ir para Shadowland. – minha voz esta tremula, estou realmente com medo de para lá.

  - Pode ter certeza que te protegerei. Mas como já disse tenha muito cuidado.

  - Mas como? Haven vai me perseguir, não tenho aonde recorrer. Sendo assim, não poderei nem ir para a escola, nem ao shopping.

  - Você ainda tem aquele amuleto que Damen te deu?

  - Acho que sim. Não guardei muita coisa sobre meu passado, a maioria eu joguei fora. Mas eu acho que não joguei o amuleto... – não sei se joguei ou não, mas temo muito se descartei as possibilidades de precisar dele novamente. Mesmo sabendo o que Damen me dissera a respeito disso, esqueci – me.

  - Tomara. Agora precisamos voltar para sua casa. Primeiro vou ver se podemos partir.

  - Como assim?

  - Consegui criar vários novos poderes e, um deles é localizar o mal, ver um certo ponto determinado, etc.

  - Nossa, surpreendente. Mas então... quando é que você vai... – antes mesmo de eu terminar de falar ela esta com os olhos fechados focalizada em seu desejo.

  Ela faz muitas caretas antes de abrir novamente olhos e dizer:
  - Ela já conseguiu sair de nossa armadilha, esta procurando por nós em todos os lugares. Alias, que horas são?

  Olho para o relógio pregado na parede do quarto de Honor, já são:

  - 21:30. ficamos muito tempo em Summerland, concerteza iria um pessoal lá em casa para comemorar meu aniversario...

  - Oh meu Deus! É seu aniversario! Me desculpe, meus felizes parabéns, não vou dar nenhum presente para você, porque é claro, você pode materializar tudo o que quiser.

  - Muito obrigada. O caminho esta livre?

  - Mais ou menos, teremos que pegar um caminho diferente e, mesmo assim teremos que observar porque já faz um pouco de tempo que localizei os pontos aonde tem imortais do mal.

  - Exato, vamos então?

  - Vamos, temos que materializar outro carro, para que ela não suspeite.

  - Posso materializar?

  - Pode, mas rápido.

  - Sim.

  Descemos para o térreo da casa de Honor, chegando lá, começamos a correr para fora, quando saímos, começo a materializar um strada vermelho.

  - Perfeito, agora nunca seremos pegos. Um carro antigo não é Ever? – Honor olha com uma cara brava para mim. – Este carro não é visto á um século, ela vai perceber de cara que somos nós!

  - Desculpe, não errarei desta vez.

  Fecho os olhos novamente, pensando em uma lindo carro prata com listra preta ao redor, seu retrovisor é mais para uma asa do que para um original, suas rodas são triangulares, sua parte superior é cheia de brilho, atrás do carro á uma antena enorme. Ele não anda pelo chão e, sim flutua pelas ruas.

   - Agora foi ate que bom.

   - Usei o  novo RPJ modificado por mim.

   - É da para perceber os ajustes feitos por você, mas é melhor do que aquele anterior.

   Entramos no segundo carro feito por mim, o primeiro antes de ir andando descarto para muito longe.

  - Temos que sermos rápidos, então você dirige para mim ver se há alguém em nosso caminho.

  - Esta bem, vamos primeiro passar nas casas de meus amigos não é melhor?

  - Não, concerteza terá imortais da Haven lá. Temos que ir para sua casa, aonde passarei a noite com você para não ter perigo alguma.

  - Bem pensado.

  Sigo rumo à minha casa, vendo Honor fechar os olhos novamente para poder ver se nosso caminho esta sendo seguro. Depois de um pequeno tempo, ela abre os olhos, vira – se para mi e diz:
  - Pegue outro caminho, AGORA! – sua voz aumenta quando estava prestes à virar para à esquerda. – Ai tem imortais perigosos. Vá pela praça central, lá só há crianças.

  - Por onde ela colocou imortais? – digo, depois de virar para à direita aonde segundo Honor não há imortais amigos de Haven.

 - Praticamente por toda a cidade, nós subestimamos ela no passado, ela mudou muito desse tempo para cá.

  - Imagino, ela é igual ao Roman e Drina, só pensam em vingança e se dar bem na vida. Mas não é assim, há altos e baixos em nossas vidas.

  - Exatamente, agora vire novamente para a direita, sinto a presença deles por perto. Se prepare pelo pior.

  - Como assim? Você me disse que ir para a praça central era seguro, o que aconteceu?

  - Não sei, mas duvido que eles também saibam que estamos desviando deles, estam usando algum tipo de magia negra que desconheço.

  - Ah caramba, os tempos mudaram pra valer agora! Teremos que lutar, não é?

  - Sim, infelizmente. Não queria gastar energia, queria fazer algum escudo em volta da sua casa para bloquear a passagens dos imortais perigosos.

  - Só precisamos ser cautelosos, o combate de Haven não é muito bom, mas como faz muito tempo que lutei com ela não sei dizer como ela esta.

  - Muito boa. Ava foi morta por ela.

  - Não acredito! Ela passou dos limites! Por que ela fez isso?

  - Ela pensou que Ava poderia estar mantendo contato com você, mas não. Você só ficou sabendo desse caos agora pouco.

  - Não estou totalmente preparada, não sei como Haven esta agora. Tenho medo de que ela possa matar algum de nós ou ate mesmo meus amigos para poder botar as mãos em mim.

  - Tenha certeza que eu estarei perto de... – ela faz uma pausa, fecha os olhos e franzi o cenho, balança a cabeça e fala: - ande ate o restaurante Stranford, Zac manteve contado agora comigo, falou para que nós fossemos encontra – lo lá.

   - Tá, estamos chegando.

   Logo chegamos no restaurante, ele esta estranho. As luzes estão apagadas, não há carros no estacionamento, apenas a porta esta aberta com uma pequena luz acesa ao fundo.

  - O que será que esta acontecendo lá? – pergunto para Honor, pensando que ela possa saber de algo.

  - Não sei, Zac não me dissera nada à respeito de estar neste estado o restaurante.

  - Oh meu Deus! – percebo uma coisa: o letreiro onde esta escrito o nome do restaurante esta destruído prestes a despencar do alto, logo em seguida há um braço aparecendo no terraço, não dá para saber quem é, apenas há um braço e o corpo não esta aparecendo. – tem um corpo no terraço, será que é o Zac?

  - Não pode ser! Como ele poderia ter me passado aquela mensagem telepaticamente?

  - Não estou gostando dessa historia... você acha que Haven poderia... – a frase termina com um grito assustado meu: o carro fora arremessado longe, fazendo que ele capote com nós duas dentro dele. Só consigo ver destroços cada vez mais, o carro esta se contorcendo, consigo constatar que estamos passando pela frente do restaurante, com varias pessoas correndo com uma expressão de ódio no rosto, eles estam vindo em nossa direção. Logo o carro para de capotar e meus machucados e de Honor são curados rapidamente.

  - Que merda! Fomos pegos! Ever saia do carro o quanto antes corra para ver quem esta no terraço! Depois volte e me ajude a combater Haven e sua legião, esta bem? – Honor passa estas instruções para mim saindo do carro para começar à lutar.

  Não perco tempo para sair do carro, saio e corro em direção ao terraço. Haven começa a correr atrás de mim materializo rapidamente um soco invisível para bater em Haven, não faço a mínima idéia se pode funcionar, mas acredito nos meus poderes. Haven é arremessada longe, batendo contra uma parede, ela é estraçalhada, Haven cai sentada no chão, mas logo levanta. Já é tarde, tendo crença em meu soco invisível, faço uma prancha de surf com uma mini turbina de avião, subo nela e logo chego ao terraço. Quando consigo chegar lá, desço da prancha e sou atingida com um feroz soco no estomago, fui pega desprevenida por alguém. Vou parar no outro prédio á frente do restaurante.

  Tento recompor a força, mas não consigo. Fico imóvel no chão do terraço de outro prédio de comercio. Vejo um garoto de aproximadamente 15 anos, mas imortal. Ele pula do restaurante ate à mim. Começo a gritar desesperadamente, não como sair. Concerteza Haven indicara como me derrotar: no chakra da garganta. Ante que ele me pegue, materializo um enorme para carro em cima de meu adversário, o carro cai em cima dele, rapidamente ele joga o carro longe para poder continuar a me matar. Preciso de um elixir o quanto antes, mas como? Envio uma mensagem por telepatia para Honor:

  Por favor, não consigo mais me mover, acho que fiquei muito tempo sem beber o elixir e esta fazendo que eu perca meus poderes. Creio que não possa mais materializar nada. Digo.

  Esta bem, vou tentar despistar meu adversário, não sei quanto tempo vou demorar, tente agüentar firme. Honor logo me responde por mentes.

  O garoto cujo desejo é me matar, agora me pega pelo pescoço, não consigo respirar, cada vez ele aperta mais forte. Tento dar um chute em sua costela, não dá muito certo, ele apenas dá um passo para o lado. Me joga para frente, fazendo que eu colide em uma plataforma de ar. A pequena porta trancada é quebrada pelo meu peso. Não sei mais o que fazer, minha única oportunidade é Honor, mas neste momento ela esta lutando com outra pessoa. Estou desesperada, o garoto começa a caminhar em minha direção, começo a me arrastejar para fugir dele. Ele é mais rápido do que eu, minha tentativa vai em vão. Ele começa a fazer uma pequena bola de fogo em sua palma da mão, não é um fogo comum, ele é verde por fora, dentro ele tem um estranho tom de azul. Só pode ser magia, já que eles não sabem materializar. Ele arqueia a mão para me atacar com o fogo, ele faz um movimento como se fosse dar um soco, porem ele esta com a mãos aberta, com o pequeno fogo colorido em sua mão. Penso que será fatal quando me acertar. Ele dá passo á frente e fica totalmente em minha área de visão, levanta as mãos arqueando ainda mais para me atingir, quando sua mão se aproxima em meu peito e não em minha garganta, engulo em seco esperando pelo pior.


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Notas finais do capítulo

pessoal preste bem a atenção neste capitulo! viu? não revelarei o que é este fogo.



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