Despertar escrita por tefo_melo


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais voltei! ^^



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                                                                                                                     Treze

    - E ai, como foi sua primeira noite aqui? – pergunto para Honor ao acordar e, chegando na cozinha deparo-me com ela sentada à mesa, bebendo um elixir em uma garrafa transparente.

    - Ate que foi boa. – ela olha para mim agora. – As pessoas costumam não se acostumar com o ambiente que estão, mas eu não. Me acostume ate rápido demais.

    - Que extravagância! Minha casa não é tão mau assim, é? – faço uma expressão de assustada para ela, esperando sua resposta.

    - Qual é? Não quis dizer isto, você sabe muito bem e entendeu. – ela afirma com a cabeça.

    - Infelizmente não. – fui sincera, não entendi absolutamente nada com o que ela quis dizer.

    - Esquece, é bobagem. – ela esta raivosa, coisa que nunca vi em Honor. Ela se levanta da cadeira onde se encontra sentada e, caminha –se para sala. Dou de ombros, as vezes ela só teve uma má noite, tomara que fora apenas isto.

    Não vou incomodá-la, pelo contrario, deixarei ela ali. Quando quiser falar algo, ela concerteza se encaminhara a mim.

    O dia passa tranqüilamente, a casa fica em silencio o resto do dia. Honor em nenhum momento fora falar comigo, por motivos que desconheço.

    Apenas no outro dia ela se encaminha ate à mim e fala:
    - Ever, precisamos planejar tudo para que não aja erro. A lua azul chegara daqui dois dias. Você está preparada? – sua voz está seca, sem nenhum sentimento, coisa que preciso acabar brevemente.

    - Um pouco, estou incerta sobre certos pontos. – olho em seus olhos, procurando a velha Honor de antes.

    - Vamos lá, estou aqui para ajudá-la, diga suas duvidas. – ela simplesmente olha de soslaio para mim.

    - Bom, certamente, não me lembro como ocorreu tudo exatamente.

    - Eu não sabia muita coisa em Nova Zelândia, mas agora sei um pouco mais sobre o mesmo. – ela faz uma pausa, parecendo que está esperando que eu ingere tudo que ela disse. – Você terá que ir para Summerland e, lá conseguirá fazer seu desejo.

   - O.k. Muito obrigada. Você irá comigo ou irei sozinha?

   - Não pretendo ir, mas se não haver outra cogitação de você ir sozinha, terei que ir com você. – ela responde secamente e, rispidamente.

   - Bom, se certamente você não quiser ir, não será necessária sua companhia. – responde, em um tom de voz que ela saberá o porque.

   - Está bem, não irei. Ah e, alias, não faça nenhuma burrada desta vez. – ela olha de canto para mim.

   - Claro. – saio da cozinha, indo em direção ao meu quarto, aonde poderei ir para Summerland tranqüilamente. Subo as escadas indo em direção para meu quarto. Tudo passa despercebido pelo meu olhar por todo o caminho, só vejo borrões de cores mutiladas passando pela minha área de visão, que estranhamente está péssima. Chegando em meu destino, abro a porta, pego meus amuletos que Damen me dera, colocando-o em meu pescoço, penso que não será tão necessário em Summerland; sento-me na beirada da cama. Imagino aquele véu cintilante dourado e ao mesmo tempo esbranquiçado, tento tocá-lo, porem alguma coisa está me atrapalhando; coisa que nunca acontecera em toda minha vida como imortal. Me desvencilho ao Maximo, tentando o impossível para poder ir à Summerland, desisto, abro os olhos e vejo Honor na minha frente.

     Ela estrala os dedos para mim, não entendo o que ela quis dizer com isso. Então falo:

    - O que foi desta vez? Fiz alguma coisa de errado? – ela olha com uma cara maligna para mim.

    - Não! Você apenas simplesmente deixou a janela aberta garota! – ela fala como se fosse sua maior inimiga. Fico boquiaberta com suas falas, tampo meu rosto com minhas mãos, horrorizada por aquilo, respondo:

    - Qual é? O que tem de anormal em deixar uma janela aberta? – ela de desvencilha, imaginando que a melhor ali, já que depois disso e digo: - E alias, como você conseguira me tirar da passagem para Summerland?

    - São muitas perguntas ao mesmo tempo, não acha Ever? – ela revira os olhos quando faço uma cara de bunda. – Okay, tem muitos problemas em deixar a janela aberta, alguém pode espionar e, segundo: tenho muitos truques que você não conhece ainda minha cara. Estou indo para uma festa, não demore em Summerland, use apenas o suficiente. – ela vira as costas para mim e, sae de meu quarto. Agora posso tentar novamente em ir para Summerland. Faço todos os passos para chegar à dimensão mística de Summerland. Paro em um Lino gramado, onde estão arvores nativas da Amazônia, no Brasil. Levanto-me, limpando a terra que esta em minhas calças Jeans. Agora só preciso ir para os salões dos conhecimentos akáshicos que concerteza saberei o que fazer logo após. Sigo rumo à estrada pavimenta por pessoas sem rosto; fico andando ate chegar aquele imenso prédio, parecido com um monumento europeu. Subo as escadas da frente, logo em seguida me encontro dentro dos salões. Ando reto, tudo que esta em minha volta parece se dissipar, evaporando em medida que em vou me distanciando. Vejo tudo atrás evaporar no ar, rezo para que não aconteça o mesmo com minha pessoa.

    Subo as escadas principais, passo por todos aqueles quadros com imagens de grandes nomes do mundo. Viro ao corredor da esquerda. Deparando-me, com uma grande porta, que por algum motivo alheio, dá acesso à algo muito macabro. É incontrolável, insurportante, tentador. Empurro a porta que esta em minha frente; a sala inteira está no escuro. Pedindo para que acenda a luz para começar a me preparar, logo consigo acender telepaticamente as luzes.

    A sala esta novamente mobiliada inteiramente, não como um estagio de futebol como da ultima vez que estive aqui; e sim com uma decoração cinematográfica, com fotos de grandes artistas contemporâneos expostos em uma parede ao lado direito. Ela é muito refinada, sua cor é alaranjada, com quantos inferiores brancos. Gostei de ver: Robert Pattison, Evan Rachel, Will Smith, entre outros.

    Acomodo-me na única poltrona existente aqui, ela é inteiramente revestida de camurça da cor vermelha; quando termino de me ajeitar, fico ali presa, completamente ilesa ao tentar levantar.

    A tela começa à se colorir com fundo próprio. Falo em voz alta:

    - Preciso de ajuda para saber exatamente a data prevista para a próxima lua azul e, como poderei utilizá-la. – espero por algo. Rapidamente, revejo o momento do acidente de carro de minha família, quando eu estava ali implorando para que papai voltasse para que eu pudesse pegar meu suéter de liga de torcidas. Quando derrepente aparece um cervo e papai tenta desviar-se dele, chocando-se com uma arvore. Suplico para que eles me levem para junto deles, meus pais, Riley e minha cadela Battercup. Não há mais jeito, eles já sumiram de vista pela nevoa que transpassa em suas cabeças. É tão incrível, que todos os sentimentos que sentira naquele exato momento, está se passando em meu peito novamente. Monetariamente, agora estou junto de Damen com Riley brincando com nossa cadela ao nosso lado. Beijo-o, esquecendo do véu em que separa nossos toques quentes e apaixonados, me aprofundando completamente em nosso momento juntos.

      Não entendo ao certo porque Summerland, está me mostrando isso, sendo que pedi para que mostrasse o que poderia pedir na próxima lua azul. Faço para que pare, para que eu possa voltar à plano terrestre. Não consigo. Grito, imploro, suplico, peço. Mas tudo que eu faça vai em vão. Agora não estou mais na parte magnífica de Summerland e, sim na parte sombria e macabra da dimensão mística.

     Fico em pânico, sem saber o que fazer em um momento como este. Uso meus poderes paranormais, mas não dá certo, como da outra vez que tentei fazer algo. Imagino um véu cintilante, tão claro e dourado, lindo alias, para que possa voltar para casa; sabendo que já deve ser muito tarde e, Honor me alertara para não voltar tarde. Está muito difícil. Totalmente impossível. Percebo que não estou indo para casa; e sim para Shadownland, lar das almas perdidas. Fico mais desesperada que já me encontro, sabendo que, a ultima vez que estive aqui, foi com a presença de Damen. Porem agora é diferente, estou sozinha, sem ninguém para me ajudar como antes. Quando novamente percebo, que não há mais volta, estou presa em Shadownland, e não tem mais volta disponível para mim. Fico clamando por ajuda, sabendo que ninguém saberá que estou aqui. Então adormeço no berço das almas peedidas.     


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Notas finais do capítulo

E ai, estão gostando? Mandem reviews!