Redemption escrita por SakyChan


Capítulo 5
Capítulo 4




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Capítulo IV

Evan dirigia feito um louco. O que me fez duvidar ainda mais da sua (e minha) sanidade. Pensei sobre o que ele havia me dito antes durante todo o caminho. Muito estranho, mas acreditei nele. Não sei, ele inspirava confiança. E ai dele se de repente gritasse “te peguei!”.

Então se criou um silencio desconfortável entre nós. Ele parecia imerso em pensamentos, eu também estaria se não tivesse percebido o tal silêncio. Comecei a ficar agitada. Senti que deveria dizer alguma coisa.

– Hum... Posso ver o que estava escutando? – perguntei rapidamente. Ele acordou do transe. Piscou algumas vezes.

– Claro. – remexi no rádio, mas não encontrei nada interessante então comecei a fuçar no porta luvas, procurando algum CD. Ele gostava de Nirvana, Guns, Led Zeppelin... Legal. Também encontrei alguns papeis de velhas propagandas tipo “emagreça 10 kg” de tal remédio, “fotos em alta resolução” de uma nova máquina. Tentei não ficar muito surpresa ao ver uma lanterna e luvas.

– Remexendo bastante? – ele perguntou de repente. Evan tinha um sorriso debochado no rosto. Percebi que ele sorria de mais. E na maior parte das vezes era para esconder alguma emoção.

– Preciso ter certeza de que não é um psicopata participante de uma seita. – dei uma risada ao lembrar minhas suspeitas iniciais. – O que exatamente você faz com isso? – apontei a lanterna e as luvas. – Espionando vizinhos, Evan? – fingi um tom sério.

– Toda noite. Você não sabe o que encontro. – ele aceitou a minha brincadeira.

– Oh, o quê?

– Uma garota que passa metade da noite escrevendo uma história, mas ainda não tem certeza se está legal ou certa. Mas isso não a impede de estar lá, todas as noites, digitando sem parar enquanto a avó dorme inocentemente. – meu sorriso desapareceu enquanto ele falava. Ele sabia o que eu fazia todas as noites. Ele sabia! Oh, droga! Então ele era um maníaco mesmo? Socorro.

– Oh meu Deus! Para esse carro. – eu não estava acreditando. Ele tinha mentido? Ele fazia parte de uma seita? Oh, droga, droga, droga!

– Zoey calma! – ele tentou segurar um dos meus braços. Eu nem havia percebido que estava me debatendo, tentado faze-lo para o carro. Ele freou bruscamente em uma rua vazia. Virei para porta e tentei abri-la, mas Evan, que havia se soltado do cinto, me abraçou fortemente e segurou meus braços. Acabei caindo no banco.

– Me solte! Seu... Seu psicopata! – tentei gritar.

– Zoey! Escute-me, que ódio. Eu estava brincando. Você falou com a Sun sobre isso alguns dias trás, quando ela perguntou sobre sua história. Eu simplesmente ouvi. Pare de se debater! – então lembrei que eu realmente havia dito isso. E ele estava próximo quando conversamos.

– Peça desculpas.

– O que? Você está brincando, não é? – ele estava um pouco indignado.

– É claro! Um doido varrido me conta coisas estranhas e pede para eu acreditar nele, depois me faz pensar que estava me espionando toda noite, como você acha que eu reagiria?

– Ok. Desculpe-me. – ficamos em silêncio. Então percebi que estava semi-deitada, de bruços, com Evan me abraçando um pouco forte de mais. Fiquei ciente dessa estranha posição. E do corpo dele sobre o meu. Podia sentir o calor que emanava do corpo de Evan. Uh-oh. Proximidade de mais.

Me recontorci debaixo dele.

– Evan, você continua me apertando.

– Não vai sair correndo e gritando por socorro?

– Não. Eu juro.

Ele me soltou e voltamos a nos sentar normalmente. Recobrei o fôlego.

– Você estava falando sério sobre tudo o que disse antes? – eu precisava ter certeza. Ele poderia inspirar confiança, mas eu não iria aceita-la tão facilmente. Ficamos nos encarando.

– Por que eu mentiria? – seus olhos estavam sérios, não havia nenhum sinal de sorriso reprimido.

– Ok. Prometa que não vai haver segredos. – agora os seus olhos escureceram.

– Sinto muito, isso é algo que não posso prometer. – ele deu um sorriso forçado. – Você está agindo como se estivéssemos namorando.

– Eu terei que atura-lo todos os dias. Não vejo isso como uma relação mais íntima. Só quero que se algo acontecer, você me conte. – pude sentir a tensão no ar.

– Só que há outros que não posso contar. Você sabe, ossos do ofício. – seu sorriso ficou mais duro.

– Só peço que me conte coisas que tem a ver comigo, ou com meus amigos. Pode me prometer isso?

– Zoey, eu te prometeria qualquer coisa, menos isso. – a forma como ele disse o meu nome me fez estremecer. Não de medo, mas pela intensidade da sua voz e de seu olhar. - Vivi anos entre humanos e tiver que esconder muitas coisas. Não é agora que irei mudar. E quero que se lembre de que não sou humano.

– Então me prometa contar o máximo possível.

– Vou tentar.

Ele ligou o carro e pude sentir a tensão diminuir. Respirei fundo, me acalmando. Havia um lado de Evan que era sorridente, sarcástico e convencido. E havia outro que ninguém conhecia. Sorte dos outros. Esse Evan sombrio era algo que eu não estava disposta a enfrentar. Percebi que já o havia visto duas vezes. Durante o boliche, ontem à noite, e agora. E duas vezes era o suficiente.

Não que eu abaixasse a cabeça ao ver o outro lado, pelo contrário. Isso me deixava ainda mais determinada e corajosa. E era isso que me preocupava. Não ia ser nada legal se nos enfrentássemos em público. Alguém iria sair ferido. Eu, obviamente, e outras pessoas também. Mas era difícil me segurar. Sun diz que pareço frágil, mas não me provoque senão parto para cima. Suspirei.

– Posso perguntar uma coisa? Só para ter certeza.

– Pode. – ele estava mais calmo.

– Não me espionou, não é? – ele deu uma risada.

– Não. Mas está me deixando curioso. O que será que Zoey faz à noite, em seu quarto?

– Haha. Tente e será um homem morto.

Liguei o rádio e pus um CD do Nirvana. Apertei meus joelhos e comecei a cantar mentalmente junto com o Kurt. Troquei algumas músicas e finalmente deixei na minha preferida, “Smells Like Teen Spirit”.

– Quer comer algo? – Evan estava encostado na janela, me observando balançar a cabeça de acordo com o ritmo da música. Vi que estávamos em um sinal vermelho. E também percebi o que estava fazendo, mexendo a cabeça feito uma maluca. Enrubesci só de pensar que ele estava me observando fazer gestos estranhos. Fiquei sem graça na hora.

– Ahã. – ele continuava a me olhar. – O que foi?

– Você fica extremamente absorta na música que nem percebeu que fiquei parado aqui durante vários minutos. – fiquei mais vermelha ainda. Ele deu um meio sorriso e se virou para o volante. – E fica mais divertida ainda quando fica envergonhada. – não pude segurar um sorriso.

Pensar que Evan ficou me observando sem parar... Tá, eu já estava tendo pensamentos sinistros. E ficar um pouco mais vermelha não estava nos meus planos. O que estava acontecendo comigo? Pelo jeito eu não era tão imune assim a garotos... Com uma personalidade muito forte. É, e ele ainda era bonito, eu sei. Nunca ter encontrado um garoto com cabelos e olhos dourados, que já viveu tempo demais e que agora se torna o meu anjo da guarda... Ele até poderia ter uma aparência angelical, mas era só abrir a boca que o encanto sumia. Mas a aparência compensava.

Mas o que está acontecendo comigo? Evan era isso e tralálá, mas pensar em nós dois tendo uma relação mais íntima estava fora de questão. Mas... Nada, esquece Zoey. Quando saímos do carro lembrei de um detalhe. Corri para ficar ao lado dele, mas acabei tropeçando e ia de cara ao chão se Evan não pegasse meu braço e me levantasse.

– Acho que me tornar o seu anjo da guarda não foi uma decisão sábia. – ele fez uma cara de arrependimento.

– Haha. Evan. – chamei-o.

– Sim?

– Durante quanto tempo... Você fica sendo meu... É. – não sei o porquê, mas não consegui dizer a palavra.

– Durante toda a sua vida. Ou até quando você me rejeitar. – ele deu de ombros.

– Eu posso te rejeitar? – eu estava surpresa.

– Aí eu seria redirecionado a outra pessoa. Mas isso não vem ao caso. – ele se aproximou da minha orelha e sussurrou. – Você não teria coragem de me rejeitar. Teria? – ele fez uma cara de tristeza.

– Se continuar fazendo isso, irei pensar seriamente nessa opção. – ele sorriu.

– Boa garota. – e entrou. Corri para acompanhá-lo. Estávamos em uma lanchonete.

Evan escolheu uma mesa o mais longe o possível da porta e o mais perto o possível de uma janela. Era um lugar bom tirando uma coisa.

– Tão longe da multidão. – reclamei ao sentarmos.

– Ainda com medo de ficar a sós comigo? – o modo como ele disse, foi quase maldoso.

– Sempre. Tenho algumas perguntas a fazer. – ele ficou visivelmente entediado.

– Só vou responder uma. Contanto que não seja sobre minha vida pessoal.

– Porque eu perguntaria sobre isso?

– Curiosidade. Ou seria outra coisa? – ele deu um sorriso malicioso.

– Você é assustador. – ele riu. – Então tá: há quanto tempo está vivo... Aqui? Qual a sua relação com Chrysella? – essa eu não queria ter feito, mas escapou. Saco. - Você já matou alguém? Porque me salvou?

– Achei que responderia só uma. E não disse que não responderia sobre minha vida pessoal? – ele fez uma careta.

– Se me responder prometo não fazer mais perguntas durante o dia inteiro. – estendi a mão. Ele apoiou o queixo na mão. E apertou e minha.

– Estou aqui há muitos séculos, você ficaria impressionada. Chrysella... – ele pensou e sorriu. – Porque quer saber isso? – tentei agira naturalmente.

– Ia ser horrível se eu estivesse obrigando o namorado de alguém passar o tempo todo comigo. Iria me matar. – em parte era verdade, mas eu também queria saber o que eles eram. Admito que era só curiosidade. Só curiosidade. Dava para ver que ele não tinha caído nessa.

– Há alguns anos éramos uma espécie de amantes. – ele ficou observando minha reação. – Depois continuamos sendo só amigos. – ele deu de ombros.

Consegui me manter o mais natural o possível. Internamente eu queria me suicidar por ter sentido uma certa inveja dela. Ela estava com ele há tanto tempo e o conhecia melhor do que eu. Uma garçonete apareceu. Quando ele olhou para Evan, oh, que surpresa. Ela instantaneamente desviou toda sua atenção para ele.

Mas ele mal a olhou. Pedimos qualquer coisa que vimos no menu. Fiquei surpresa ao ver que já começava a sentir fome. Só os pãezinhos não foram o suficiente. Toda vez que fico sem comer durante um bom tempo tenho uma fome monstro, mesmo depois de ter acabado de comer algo.

– Se já matei alguém? – ele continuou depois da saída da garçonete. – Se eu dissesse que sim ficaria assustada?

– Já estou me acostumando a nunca duvidar de você. – ele segurou um sorriso.

– Sim. – engoli em seco. Tentei não pensar nisso.

– E porque me salvou?

– Instinto. – dessa vez quem não se convenceu fui eu. Algo em sua voz me fazia duvidar. E eu havia dito que estava me acostumando. Quem dera.

Fiquei impressionada ao ver que veio outra garçonete nos entregar a comida. A outra deveria ter fofocado sobre o “belíssimo garoto que entrou” acompanhado daquele “ser estranho”. Acho que Evan tinha razão quando disse que eu me menosprezava.

– Mais alguma coisa? – ele perguntou, só para ele. Que nojo!

– Não. Volte daqui uma hora com a conta, por favor! – bati as mãos na mesa, nervosa. Respondi antes que ele pudesse. Ela me olhou com uma careta e saiu. – Que saco! Essas garotas só ficam em cima e blá, blá, blá. Isso cansa! – ele ficou me olhando surpreso. – E você! Pare de ficar me olhando assim. Como reagiria se toda vez que tentasse conversar comigo em público, aparecesse um cara dando em cima de mim descaradamente? Não precisa responder.

– Então porque perguntou? – ele disse em voz baixa. Dei um olhar mortal para ele. – Ok. – ele levantou as mãos em um sinal de rendição.

Comemos em silêncio. Evan ficou me olhando às vezes, para ver se eu não iria dar um outro ataque, mas me mantive calma. Terminei de comer e fiquei olhando as pessoas conversando animadamente. Anoitecia lentamente. Perguntei-me se vovó estaria preocupada. Suspirei ao me dar conta de uma coisa.

– Ah, meu livro. – pus a mão no rosto.

– Está com sua avó. Entreguei a ela e provavelmente deve estar em cima da sua cama, são e salvo. Melhor?

– Sim.

– Se quiser posso ignorar todas que derem em cima de mim se estivermos conversando. – ele disse em uma forma de paz. Olhei-o e sorri.

– Não precisa fazer isso. Eu sei que deve ser horrível ficar sem receber atenção. Principalmente você, que adora olhares femininos.

– Uh, obrigado. Você acha que já passou uma hora? Seria bom pedir a conta. Ou ela ainda está ameaçada de morte? – ele deu um sorriso cansado.

– Sem perigo. Hoje foi um dia longo. – suspirei novamente.

– Com certeza.

– Querem a conta? – quase pulei de susto ao ver outra garçonete se materializar na nossa frente. Eu prometi me controlar. Bufei, tentando canalizar a raiva.

– Claro. – ele não deu a mínima atenção a ela. Pude ver um sorriso estranho surgir em seus lábios. – Vamos querida? Ou quer passar naquele lugar? Podemos aproveitar que a noite está apenas começando.

Fiquei surpresa com as palavras, mas adorei ver a garçonete diminuir o seu enorme sorriso. Ele era mau. Mal percebi que sorri.

– Vamos.

– Ah, ligue quando quiser. Abertos 24 horas. – ela entregou um cartão com uma cara que dizia tudo. É, ela não gostava de perder. Levantamos-nos e seguimos até a porta. Achei extremamente exagerado da parte dela de nos acompanhar. Antes de ela entrar novamente, Evan jogou o cartão no lixo. Meu sorriso aumentou ao pensar na cara da garçonete.

– Você é muito mau. Magoou os sentimentos dela. – brinquei.

– Não importa, contanto que tire essa carranca da sua cara. – ele pos o braço sobre meus ombros. Meu coração perdeu uma batida. Sem querer. Nunca tivemos uma proximidade dessas.

Que desculpa esfarrapada. Eu estava adorando. Logo chegamos ao carro. Ignorei o frio que senti quando ele retirou o braço.

– Quer ir a algum outro lugar? – ele perguntou enquanto corríamos velozmente pelas ruas.

– Não. – eu estava um pouco cansada. E só agora sentia meu cotovelo latejar. Lembrei que minha roupa estava meio suja. – Inacreditável. Eu saí, andei por aí toda suja e com o braço enfaixado. Uau!

– É, fazemos coisas estranhas sem perceber. Sinistro. – ele disse em uma voz muito engraçada, como se ele tivesse fumado maconha e estivesse viajando.

– Minha avó não vai gostar de saber que ando saindo com drogados. – dei uma risada.

– Você simplesmente não consegue resistir. A mais pura verdade. – ele estacionou e percebi surpresa, que já estávamos na minha casa. Sempre disse a minha avó que morávamos um pouco afastadas da cidade, quase no meio do mato e que era quase impossível de chegar sem se perder.

– Nunca conheci alguém tão convencido. – fiz uma careta de desgosto. – E como sabe onde moro?

– Onde se esconde, você quer dizer. Se eu não soubesse seria um anjo de araque.

– Já é. Haha. – abri a porta do carro, mas não sai. – Se eu acordar amanhã, não terá tudo sido um sonho, não é? – era surreal de mais.

– Não. Espera.

– O que? – me virei a me assustei. Ele estava a centímetros de distância.

– Quer uma prova de que não é mentira? Uma prova... Inesquecível? – ele sorriu e pos uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Lutei para encontrar minha fala.

– Não precisa. – respondi rapidamente e sem ar. Seu sorriso aumentou. E ele se afastou.

– Te vejo amanhã.

– Ãhn? Amanhã?

– Acho que esqueci de dizer que anjo da guarda precisa estar sempre ao lado da pessoa. Não faça essa cara, vai ser divertido. – ele debochou.

– Impossível. Não tem reembolso, não? Troca ou algo parecido? Achei que tinha dito que não iria deixá-lo abusar do seu cargo.

– Calma, irei aproveitar ao máximo. – em um piscar de olhos Evan me beijou. Fiquei tão chocada que não me afastei. Pelo contrário, saboreei a sensação de seus lábios sobre os meus. Eram macios e emitiam uma corrente elétrica. Meu rosto esquentou. Ele se afastou um pouco

– Durma com os anjos.

– Você é impossível! – reclamei e sai do carro. Antes de ele dar a partida pude ver sua expressão. Ele parecia contrariado com alguma coisa.

Virei-me nervosa e marchei até estar dentro de casa, sã e salva. Respirei aliviada ao trancar a porta. Vovó assistia o final de sua novela na TV. Ela se levantou ao me ver.

– Oh, querida. Você me deixou tão preocupada! Achei que tinha perdido minha neta!

– Calma vó. – abracei-a. Minha avó sempre me inspirou tranqüilidade e abraça-la depois de tudo que aconteceu era uma coisa muito importante. Logo todos os meus músculos se relaxaram.

– Tenho que agradecer àquele rapaz novamente. Sempre. – a menção a Evan estragou tudo.

– Ah vovó. Passei o dia inteiro querendo um banho. Estou me sentindo tão suja e melequenta. E tenho que refazer o curativo. Está ardendo.

– Precisa de algum remédio?

– Não. Está tudo bem. Só preciso de um bom banho e uma noite inteira de sono. Fundamentais na vida de uma garota.

– Tudo bem. Boa noite meu bem.

– Boa noite vó. – me soltei e fui subindo lentamente até o meu quarto.

Depois de quase uma hora no banheiro e depois refazendo o curativo mês senti ótima. E morta de sono. Olhei para o meu computador, mas descartei a idéia na hora. Se sentasse de frente para a tela iria perder o sono instantaneamente, e isso era uma coisa que eu não queria. Já tinha alcançado a maravilhosa marca de 53 páginas e seis capítulos. Amanhã eu iria recompensar passando a tarde inteira a digitar. Isso se o curativo me deixasse digitar. Era uma missão impossível tentar dobrar o cotovelo.

Pensei sobre tudo, repassei tudo o que Evan havia me dito hoje. Quem iria imaginar que com duas semanas de aula eu iria ter um anjo da guarda com dupla personalidade. É, coisas inacreditavelmente incríveis acontecem com pessoas incríveis (estranhas).


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