Redemption escrita por SakyChan


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Acho q viajei um pouco na maionese, mas.... é a vida! O q seria de nós sem a imaginação!



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Capítulo III

Lentamente voltei à consciência. A primeira coisa que percebi era que estava com uma dor de cabeça. Das fortes. Reprimi um gemido. Nunca lutei tanto para abrir os olhos. Parecia que estava sobre o efeito de um forte torpor, como se eu estivesse drogada. Ao ver a forte luz branca, pisquei várias vezes, tentando focalizar o ambiente ao meu redor. Levei um choque ao perceber que estava em um hospital.

O quarto era todo branco, com uma janela aberta na parede, os lençóis eram brancos. Eu ainda estava um pouco confusa quando percebi olhares ansiosos. Reconheci Sun, Kay e Chris. O rosto deles estavam cheios de preocupação e um certo alívio por me verem acordada. Pude ver que Sun havia chorado.

– Meu Deus, o que aconteceu? – perguntei com um leve tom de ironia na voz. Sun pareceu não gostar.

– Como assim? Você quase foi atropelada e morta e está aí perguntando “o que aconteceu”? – ela respondeu nervosa.

– Nunca mais atravesse a rua sem olhar para os lados! – disse Kay.

– Se não fosse por Evan estar a pouquíssimos metros de distância você teria sido esmagada. – Chris pareceu um pouco aliviado com esse fato, mas logo fez uma careta. – Por falar nisso cadê ele? – o jeito que ele disse “ele” foi quase com raiva.

– Está na cafeteria com a avó dela. – Sun respondeu sem muita paciência.

– E como ela está? – perguntei.

– Tirando o fato de que ela quase teve um infarto ao receber a notícia, está bem. – Kay falou antes de Sun.

– Preciso confortá-la mais tarde. – tentei me sentar com um esforço. A dor de cabeça estava horrível. – Como exatamente aconteceu tudo? Quero dizer, o que aconteceu depois de eu ter desmaiado?

– Evan a empurrou para fora do caminho rapidamente. Imagine o meu alívio. Só que você tinha desmaiado sendo que nem bateu a cabeça no chão.

– Estranho. – interrompi Sun. Podia jurar que senti uma dor muito forte na cabeça, como se tivesse batido-a em um muro de concreto.

– Você machucou o cotovelo quando caiu, mas logo a levamos ao hospital. – ela terminou.

– Pelo menos não perdi o braço. – tentei fazer graça, mas só Kay sorriu.

– Haha, tão engraçadinha. – Chris resmungou.

– Alguém pode chamar minha avó? Ah, e Evan também. – disse relutantemente. Eu sei que ele tinha salvado a minha vida, mas ainda não esqueci aquela conversa. Então lembrei sobre a nossa conversa pendente. Oh, droga.

– Ok. – Kay se virou e saiu.

– Eu queira ficar a sós. Por um momento. Pensar sobre o que aconteceu, reorganizar as idéias. – pensar sobre a futura conversa que teria com Evan. Outro gemido reprimido.

– Tudo bem. Mas chame se precisar de algo.

– Poderia chamar a enfermeira? Estou com uma dor de cabeça de matar. Se não morri atropelada provavelmente morrerei de enxaqueca. – Sun me lançou outro olhar feio, mas saiu, sendo acompanhada por Chris. Antes ele parou na entrada do quarto.

– Você realmente está bem? – ele estava preocupado ainda. Dei um sorriso.

– Sem a dor de cabeça estarei novinha em folha.

– Bom ouvir isso. – ele também deu um sorriso e saiu.

Examinei o meu estado. Meu antebraço e cotovelo direito estavam enfaixados e era impossível dobra-los. Eu ainda não estava sentindo muita dor por causa dos remédios, mas logo sentiria. Foi um alívio ver a enfermeira entrando no quarto com uma injeção. Ela aplicou no soro, perguntou-me se queria comer algo e depois saiu. Peguei meu celular, que estava no criado mudo junto com minha bolsa e o resto dos meus pertences, e olhei as horas. Já era quase três da tarde. Nossa, fiquei desacordada o resta da noite e a manhã inteira? Vi que estava ainda estava usando minhas roupas, só meu short estava meio sujo.

Arrependi-me de não ter pedido nada. Eu estava morrendo de fome. Torci para que Evan ou então minha avó chegassem com algo para comer. Torci principalmente para que fosse minha avó que viesse primeiro. Não que eu estivesse evitando Evan (ainda mais), mas seria bom vê-la. Mas como querer não é poder, foi Evan quem entrou pela porta. Ele ainda usava as mesmas roupas, a blusa estava um pouco suja pela queda e ele segurava um saco de papel.

– Oi. De volta dos mortos? – ele deu um sorriso despreocupado, mas percebi que seus olhos estavam escuros, o que indicava que ele estava tenso.

– Infelizmente. Para você. – respondi com um pouco de mau humor. Ele se sentou na beirada da cama. Afastei-me um pouco, instintivamente. Ele forçou um sorriso, obviamente percebendo o meu movimento. Pude ver que seus cabelos estavam mais bagunçados do que nunca e que havia umas sombras embaixo dos seus olhos.

– Não me diga que passou a noite me claro só por causa de mim? – eu estava sendo sarcástica, mas a resposta dele me pegou desprevenida. Não foi o que ele respondeu e sim como ele havia dito.

– E se eu disser que sim? Pelo menos, grande parte foi. – ele estava sendo sincero. Conclui isso porque não vi nenhuma luz brilhar em seus olhos, indicando ironia. Não soube o que responder. – Está bem?

– Sim.

– E com fome? – ele levantou o saco. Pude sentir o cheiro de algo muito gostoso.

– Com certeza. – ele deu um sorriso cansado e me entregou o saco. Quando vi o conteúdo quase o abracei. Eram pãezinhos e rosquinhas recém-assados. Enfiei alguns na boca, quase chorando ao sentir o gosto macio e delicioso. – Muito obrigada. – também disse sinceramente. Comecei a sentir o braço doer e comecei a pegar os pãezinhos levemente.

– Não tem de que. – ele olhou pela janela durante alguns minutos enquanto eu acabava com a comida. – Estou pensando se devemos ter aquela conversa agora ou mais tarde. – ele me olhou, esperando a resposta. Engoli o último pedaço.

– Agora. – pensei. – Isso se minha avó não aparecer aqui.

– Ela ainda vai demorar um pouco. Cuidando de toda a papelada, ela está ansiosa para levá-la para casa.

– Ok. – ele respirou fundo.

– Preciso dizer algo muito importante. E você tem que acreditar. A maioria das pessoas, isso inclui mais de 97% da população, não iria acreditar. Talvez os religiosos mais fervorosos ou as pessoas que acreditam em mitos e lendas, ou até mesmo as pessoas que vivem em hospícios iriam acreditar.

– O que acontece se eu não acreditar? – interrompi-o. Ele iria revelar algum detalhe da seita? Ou talvez fosse algo mais importante?

– Não, eu não irei obrigá-la ou mata-la. – ele respirou fundo novamente. – Toda aquela história de anjos, demônios, e outras criaturas são reais. – ele esperou minha reação. Só fiquei encarando-o, como se a qualquer momento ele fosse dizer “te peguei”. – Existem anjos, demônios, vampiros, lobisomens, e outras criaturas sombrias andando por aí. – ele me testou novamente.

– Está brincando, não é? – me mantive séria.

– Não. Tudo é real. – uau.

– E como... E como a maioria das pessoas não acreditam nisso? – eu estava tentado forçar a entrada das palavras “tudo verdade” na minha cabeça. Era difícil.

– Existe uma espécie de névoa que impede as pessoas normais de verem a verdadeira face das criaturas. Ela varia de pessoa para pessoa, quanto mais crédula a pessoa é, mais fácil de vê-las.

– E quanto mais incrédula a pessoa é, mais difícil de vê-las. – terminei. Eu achei que seria mais difícil, mas estava conseguindo.

– Existem pessoas que a névoa é tão espessa que elas não percebem nada de anormal, a vida delas é calma e pacífica, sem nada de estranho. Algumas percebem mais e isso aumenta sua credulidade, fazendo-as verem coisas que outras não percebem de forma alguma. Você já viu algo estranho?

– Ás vezes. – confessei. - Eu realmente já vi coisas meio malucas, mas nunca havia contado a ninguém. Isso é o que uma pessoa sensata faria se não quisesse passar uma imagem de louca.

– E as que contam vão a hospitais psiquiátricos. – ele pareceu um pouco zangado com esse fato, mas continuou falando.

– E o que isso tudo tem a ver com a sua conversa com Heather? – perguntei intrigada.

– É aí que as coisas ficam mais complicadas. Preciso que você acredite. Eu sou um anjo.

– Como assim? – respondi instantaneamente. – Como você é um anjo se não tem asas? O que você está fazendo aqui então? – ele pos o dedo em minha boca, impedindo que mais perguntas saíssem dela.

– Eu sou um anjo caído. Para falar a verdade era. Eu precisava salvar a vida de alguém para recuperar as asas. – meus olhos se arregalaram.

– E você me salvou. – olhei para suas costas. Ele conseguiu rir.

– É impossível vê-las. São feitas de substância espiritual.

– Mas porque você queria recuperá-las? Como você as perdeu? – eu estava muito curiosa. A idéia de ter um anjo na sua frente era incrivelmente excitante. Principalmente por saber que eles existem. E que um está na sua frente. E que ele era tão belo. Com tantas coisas novas na cabeça, minha dor voltou.

– Como as perdi, isso é algo que eu não queria falar no momento. – ele estava meio desconfortável. – Por que queria recuperá-las é uma história meio longa.

– Acho que consigo acompanhar. – mesmo com a dor de cabeça voltando a mil.

– Há algum tempo, Heather, que também é um anjo caído, percebeu que algo estava mudando. Dava para perceber as mudanças, havia aumentado os relatos de exorcismos assim como os de possessão demoníaca ou espiritual, o clima também sofreu mudanças drásticas como invernos mais rigorosos e verões mais quentes do que nunca, e várias outras coisas. Eu passaria um dia inteiro explicando tudo o que havia mudado e piorado. Era como se o Inferno e o Céu estivessem brigando. Heather acha que algo parecido com uma guerra está para acontecer. Estou começando a acreditar nela. Minha posição de anjo caído obviamente não seria nada favorável se uma guerra eclodisse então procurei de todas as formas algum jeito de ter minhas asas de volta. Mesmo que tivesse que salvar um humano e se tornar seu anjo da guarda. – meu queixo caiu.

– O que? Você... Tornou-se o meu... – eu não conseguia completar a frase. Era muita informação.

– Anjo da guarda. Quase todos os anjos caídos desprezam essa posição, para falar a verdade, todos desprezam. Para aguentar ficar ao lado de um ser humano durante toda sua vida, protegendo-o, precisa estar realmente arrependido.

– Então você é o meu anjo da guarda. – tive que repetir o que era óbvio. Era inacreditável. – O que você terá que fazer além do óbvio, me proteger? – ele fez uma careta ao perceber minha expressão.

– Por favor, não torne isso mais difícil do que já é.

– Como assim? Você se tornou meu anjo da guarda sem a minha permissão. – eu sabia que era estúpido dizer isso, mas não me importei.

– Desde quando preciso pedir permissão?- ele ficou zangado assim como eu. – Se eu tivesse feito isso você teria me achado mais louco ainda.

– Continuo achando. É um pouco difícil acreditar em algo impossível.

– Pois terá que acreditar. E aguentar, por que teremos que passar o tempo todo juntos. Vinte e quatro horas por dia. – ele sorriu maldosa e maliciosamente. Pude sentir que corava.

– Não tem jeito de trocar de anjo? Pedir reembolso? Ou algo para que possa me livrar de você?

– Sem trocas ou devoluções querida. – ele obviamente estava se divertindo com a minha relutância. Bufei.

– Será impossível agüenta-lo.

– Então faça o máximo possível. – ele sorriu, contente ao me ver nervosa.

Depois de um tempo em silêncio, digerindo tudo que havia escutado, ficou uma dúvida ainda. Várias para falar a verdade, mas agora eu queria me livrar de apenas uma. Evan continuava sentado na beirada da cama, mas já estava longe o bastante para eu ficar mais confortável. Ele mexia no celular. Pelos barulhos ele deveria estar jogando algo. Virei-me na sua direção.

– E sobre a Lindsay? Ouvi você dizer que teria que aguenta-la se quisesse ter suas asas de volta.

– Ás vezes anjos caídos têm relações com humanos. Relações bem íntimas por sinal. – pude perceber um sorriso na sua voz. – Dessas relações surgem filhos, chamados de nefilins. São metade humanos, metade anjos, mais fortes e ágeis do que humanos normais. Esses são imortais, mas suas proles não por terem mais sangue de humano do que de anjo. Então são “metade, metade anjo” e o resto humano. Quando o descendente é homem, ele é extremamente forte. Já as descendentes mulheres têm poderes... Como eu diria? Poderes que envolvem a mente. Podem controlar a mente de uma pessoa normal, fazer com que veja o que ela quiser que ele veja, ler suas mentes, ter premonições, etc. Daí surgem as lendas das sibilas, feiticeiras, streggas, wiccas, e várias outras bruxas e videntes. E pensar que várias mulheres foram mortas só por causa de sua capacidade de enxergara mais que outros. – sua voz se tornou amarga. Vi que ele escondia algo, mas não toquei no assunto. Talvez fosse algo sobre seu passado.

– E o que isso tem a ver com Lindsay?

– Ela é uma descendente de nefilim. – ele continuou. – Possui o dom da premonição. Então ela poderia ter visões de qualquer pessoa que estivesse em perigo. Durante alguns dias não tive nada concreto enquanto remexia nas suas memórias. Eu precisava de alguém em perigo para que eu pudesse salva-lo e recuperar as asas. Vi relances de Sun nas visões, que eram confusas. Por isso me aproximei dela. Ah, e como eu queria escolher a pessoa peguei a que parecia melhor. – ele sorriu novamente. Pensei em jogar um travesseiro nele.

– Eu não poderia imaginar que não era ela que corria perigo, e sim a amiga dela, você. Eu me pergunto o porquê de você não ter aparecido em nenhuma visão de Lindsay. – ele finalmente me olhou. Seus olhos me perscrutaram, tentando achar alguma resposta.

– Talvez eu seja tão insignificante a ponto de não aparecer em nada. – tentei brincar. Pude perceber que ele segurava um sorriso.

– Você se menospreza tanto.

– Mas porque você me salvou? Foi instinto? – perguntei, tentando inutilmente fugir de seu olhar.

– Sinceramente não sei o porquê. Talvez tenha sido instinto. Talvez você não seja tão insignificante assim. – ele abriu um sorriso enquanto eu tinha certeza que corava.

– Estou atrapalhando algo? – minha avó nos interrompeu. Quase pulei de susto.

Ela estava na porta com alguns papeis na mão, acompanhada de um médico e Chris. Eles sorriam, mas quando Chris olhou para Evan fez uma careta. Não sei o porquê de tanta inimizade.

– Não. – respondi, recuperando um pouco a calma.

– Oh, querida estiva tão preocupada. Você finalmente teve alta. – ela sorriu, o que incrivelmente me fez lembrar de seus biscoitos de chocolate.

– A sua avó queria te levar para casa assim que chegou aqui de manhã. Mas consegui convence-la de que precisava ficar aqui mais um pouco para observação. – o médico, que pelo crachá se chamava Dr. Madison, anotou algo em sua lista. – Como está se sentindo Sra. Knightley?

– Bem, só com um pouco de dor de cabeça. – menti. Na verdade eu estava quase desmaiando de dor.

– É normal depois do que ela passou. – ele tranquilizou minha avó. – De acordo com os resultados dos exames e raios-x, ele vai ficar bem. Não há nada quebrado ou errado. Só um leve arranhado.

– Obrigada. – ela agradeceu.

– Qualquer coisa é só voltar. – ele deu um sorriso reconfortante.

Depois de juntar todas as minhas coisas, com a ajuda de todos, eu finalmente poderia ir para casa. Chris pareceu especialmente nervoso na presença de Evan. Perguntei-me se ele teria ouvido alguma parte da nossa conversa, mas conclui que não, afinal ele estava com a minha avó e o Dr. Madison. Mas lembrei que antes ele também não gostava de Evan. Ah.

Teria que explicar para ele algumas coisas tipo, porque eu não tinha raiva de Evan mais. É, porque seria inútil e uma perda de tempo odiar uma pessoa que irá passar 24 horas do dia ao meu lado.

– Muito obrigada. – minha avó não parava de agradecer Evan. – Sou eternamente grata. – lembrei de Toy Story e tive que conter o riso. Com a sua estatura e seu vestido verde, minha avó realmente lembrava um dos alienzinhos.

– De nada. Apenas salvei uma grande amiga. – ele representava bem o papel de bom samaritano.

– Eu posso dar uma carona a vocês duas. – Chris disse rapidamente. Ele deu ênfase no “duas”.

– Ah, Chris... Eu agradeço, mas eu queria ir com Evan. Temos muito que conversar. – pude sentir que Evan me olhava impressionado. – Depois você me liga? Preciso falar com você também. – dei um sorriso de desculpas. Ele parecia levemente magoado. Oh, não faça essa carinha.

– Temos? – Evan perguntou com uma leve e inocente surpresa. Olhei para ele.

– Com certeza. – respondi.

– Então aceito sua carona Chris. – minha avó respondeu. - Não quero atrapalhá-los. – ela sorriu com um olhar de cumplicidade que Chris não respondeu.

– Então eu te vejo mais tarde. Eu vou ligar. – Chris perguntou, mas não pareceu uma pergunta, e sim uma confirmação. Será que ele tinha medo do que poderia acontecer comigo, estando a sós com Evan? E ele disse a última frase como se fosse uma ameaça.

– Ok. Tchau.

Acompanhei Evan até o seu carro. Só posso dizer que o carro dele era maravilhoso. Um conversível, que deveria ter sido bem caro. E também deveria ser um modelo novo, pois nunca o tinha visto. Ele abriu a porta para mim.

– Conversaremos sobre o que? – ele tinha um sorriso muito malicioso na boca.

– Haha. Tenho que criar algumas regras para que você não aproveite demais o seu novo cargo. – respondi, mas não pude segurar um sorriso.




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