My Daughter escrita por Cacau


Capítulo 2
Proteção


Notas iniciais do capítulo

Pois é pessoas. Não consegui resistir e postei o segundo capitulo da fic. Ela deveria ser uma one-shoot, porém minha imaginação é fértil demais e não consegui.

Enfim, =)
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/144312/chapter/2

Durante alguns meses em que Nina apenas comia e dormia, Eric manteve-se com ela o tempo inteiro. Mandou que colocassem um berço ao lado da cama em seu quarto e tinha sempre várias mamadeiras na comoda, que apenas tinha roupas da pequena criança, para que pudesse dar a menina durante o dia. A noite, quando ia para Fangtasia, tinha um chiqueirinho no canto de sua sala, onde colocava Nina para dormir e assim podia cuidar de seus negócios. Sempre que precisava sair e não podia levar a pequena, Pam cuidava, mesmo tendo horror por crianças, era a ordem de seu criador, por sorte, ela nunca tinha dado trabalho a loura.

3 anos depois

Um toque de campainha despertou a atenção de uma criança branca, com cabelos pretos com cachos grandes, caindo em seus ombros, de seus bichos de pelucia e brinquedos. Levantou-se e saiu correndo na direção da porta, com um sorriso enorme. Uma senhora saia da cozinha, de onde vinha um cheiro maravilhoso de jantar, esse sendo de carnes cozinhando na panela junto com legumes.

- Acalme-se menina... - Ela sorria a Nina, que puxava a saia da senhora em direção a porta, onde abriu com certa solenidade, mostrando um homem alto, de quase dois metros de altura, com olhos firmes, cabelos louros penteados para trás, usando uma jaqueta de couro preta e uma calça jeans da mesma cor.

- Papai! - Gritou a criança, enrroscando os braços nas pernas de Eric, o mesmo sorriu maravilhado, puxando a pequena para seus braços, onde deu um beijo na bochecha e recebeu outro

- Como passou o dia coração? - Ele perguntou com a expressão transformada ao dirigir a palavra a sua filha

- Foi muito legal. Vó Bet colocou uma folha grande no quintal e eu pintei com mão, com pé - Mostrava as mãos e os pés enquanto falava, não parando de se mecher.

- Passou protetor na pele dela não? - Ele mudou o tom de voz ao dirigir-se a senhora Betsy Forbes que morava perto da casa de Eric.

- Claro. E senhor Northman, Nina ainda não jantou, se importa de esperar antes de leva-la? - A senhora Betsy perguntou ao homem, torcendo o avental nas mãos, visivelmente nervosa

- Não, senhora Forbes. Por sorte, tenho assuntos a tratar antes de ir ao trabalho, mas logo volto para levar minha filha - Ele dizia com seriedade, erguendo a sobrancelhas e logo voltando a olhar para a filha

- Não vou com você papai? - Perguntou a menina fazendo um biquinho

- Não será divertido minha pequena. E você ainda precisa comer, para ficar forte que nem a Pam - Ergueu o braço dela rindo, e a mesma correspondeu fazendo força para ver se tinha algum musculo, o que fez Eric rir ainda mais - Precisa comer muito ainda.

- Então me leva até a cozinha? - Perguntou a menina com um sorriso, passando os braços ao redor do pescoço do pai

- Esta bem... Vamos lá. Me permite entrar, senhora Forbes? - Perguntou educadamente o rapaz, olhando fixamente a senhora a sua frente

- Por favor senhor Northman, entre. - Ela deu passagem a ele, mas não fechou a porta.

Levou a filha a cozinha, onde ergueu o corpo dela acima de sua cabeça, tomando cuidado para não deixa-la cair e nem bater no teto, fazendo um avião até onde ele sentava. Após isso, deu um beijo em sua testa, despedindo-se e desapareceu.

A senhora Forbes então começou a conversar animadamente, brincando com Nina, enquanto colocava a comida em seu prato. Já estava alimentando-a, quando ouviu passos ao redor da casa. Desconfiou que poderia ser Eric, mas era cedo demais para ele chegar e sabia bem os compromissos que o vampiro possuia.

A campainha tocou duas vezes, a gentil senhora pegou Nina nos braços e a levou para o quarto, colocando-a no bercinho e pedindo para que a mesma fizesse silencio, só que esqueceu que a pequena não gostava de ficar sozinha e após gritar algumas vezes, se enrroscou no cantinho do berço, soluçando, pelo medo da solidão e do escuro.

Betsy abriu a porta que mostrou um perfil totalmente diferente do esperado. O homem era moreno e mais baixo, apoiou-se no batente da porta, olhando fixamente para a senhora a sua frente

- Boa noite senhora Forbes. Desculpe-me a hora, mas preciso ver a criança que esta na sua casa. Poderia me deixar entrar?

- No há criana nenhuma aqui. Boa noite - Ela disse seca, indo fechar a porta, mas sendo impedida pela força do moreno, aparecendo outros dois atrás dele

- Minha cara senhora... Não me faça usar a força contra você. Não vai querer se machucar não ? - Nisso conseguiu o contato visual com Betsy, que hipnotizada, voltou a abrir a porta

- Não.

- Então, poderia convidar eu e meus amigos para entrarmos?

- Vocês gostariam de entrar? - Perguntou a senhora, dando passagem aos três homens

- Segurem-a. Vou procurar pela bebê - E começou a procurar pelos comodos, sendo guiado pelo soluços de Nina

Ao ver uma figura entrar no quarto, o rostinho molhado de lagrimas iluminou-se, achando que era seu pai, estendendo os braços e gritando por ele. Mas ao acender a luz e ver algum completamente diferente, ela gritou, encolhendo-se no canto do bercinho novamente. O rapaz moveu-se com uma velocidade tão grande, que mal Nina tinha se encolhido, já a tinha no colo, segurando-a totalmente sem jeito e com uma mão em sua boca, impedindo os gritos. Ainda assim a pequena tentava lutar, movia os pés e as mãos com força e tentava morder a mão que tampava sua boca, gritando pelo pai em pensamento.

Quando na mesma velocidade em que ele tinha pego a menina, ouviu-se um barulho na sala. O rapaz com a criança no colo chegando lá, viu seus dois companheiros mortos, sangrando e caidos pelo chão e a senhora desmaiada no sofá.

- Solte-a - Mandou Eric, sua roupa estava manchada de vermelho, seus caninos a mostra e sua posição de caçador

- Entregue seu cargo ou eu mato a criança - O rapaz pegou a menina pela nuca, segurando-a na frente do corpo e com a outra mão segurava o próprio corpo dela, como se em um movimento pudesse despedaça-la. A criança esperneava nas mãos dele, gritando pelo pai.

- Solte-a ou eu te matarei! - Gritou o louro com fúria e antes que o moreno pudesse fazer algum movimento, já tinha sido atacado, Eric arrancará o braço fora, quebrando o pescoço e deixando-o cair ao chão.

Ouvindo o choro da filha, abaixou os olhos e a viu caida no chão, machucada no pescoço pela força que o rapaz a tinha segurado. A feição de Eric rapidamente mudou, passando de caçador a um pai zeloso. Tomou a criança nos braços, aconchegando-a deitada ali, cantarolando palavras afetuosas e que tudo estava bem.

A menina ouvindo a voz do pai, parou de chorar aos poucos e Eric, vendo que o braço de Nina sangrava, levou-o até a boca, onde bebeu um pouco do sangue da criança, para sempre estar em contato com ela e lambeu o ferimento, sendo curado segundos depois.

- Está tudo bem meu amor... Não há mais o que temer. - Ele sussurrou, sentando-se no sofá

- Fiquei com medo... - A criança falou com uma voz de choro

- Medo do que? Esqueceu que estamos sempre ligados? Basta você me chamar e papai estará ao seu lado? - Ele sorria, passando a mão nos grossos cachos negros dos cabelos de Nina

Ela sorriu ao reconfirmar essa questão, levantando-se do colo dele, abraçando-o pelo pescoço e dando um beijo forte na bochecha do pai

- Eu te amo, papai.

- Eu te amo também minha vida. - Eric sussurrou e aproveitando a posição da criança, começou a nina-la, balançando o corpo lentamente, acariciando as costas e os cabelos, cantarolando alguma musica que ouvia na infância e momentos depois, Nina havia dormido.

Ainda com a filha em um dos braços, fez com que a senhora Betsy esquecesse do ocorrido, implantando uma memória falsa, chamou pela Pam que segundos depois, estava na porta da casa da senhora Forbes, conseguindo entrar pela senhora ainda estar sob o comando de Eric e esse mandou que livrasse dos corpos e pagasse alguém para cuidar da bagunça.

Saindo logo em seguida, o louro colocou a filha no bebê conforto do banco de trás, começando a dirigir em direção ao Fangtasia.

- Nunca deixarei que alguém faça-lhe algum mal. Nunca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, não sei se vou conseguir postar sempre os capitulos, isso se eu continuar, não quero alimentar falsas esperanças em vocês.

Reviews para críticas, duvidas e sugestões. E avisem quem quer que a história continua, pois assim da pra avisar quando vou postar e alguns spoilers ;)

Ótimo restinho de semanas a vocês =)
E até a próxima.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Daughter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.