Vira Tempo, Uma Nova História. escrita por Felipe_S


Capítulo 2
Capítulo dois: Boas vindas.


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu ia esperar mais um pouco para postar o segundo capítulo, mas, não resisti e trouxe ele um pouco - na verdade BEM - mais cedo do que eu planejava.
Costumo atualizar a fic uma vez por semana e, no máximo, uma vez a cada quinze dias.

Espero que gostem deste capítulo! o////////



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- Quem será que são esses quatro? – Sirius perguntou com um sorriso malicioso, mirando Hermione de cima a baixo.

- Por Mérlin, Black! Desse jeito a garota vai ficar constrangida, disfarce pelo menos, homem! – Marlenne McKinnon deu um tapa na cabeça do maroto.

- Lenne, sem agressões, por favor! – Dorcas Meadowes disse contrariada. Uma loira de olhos castanhos fitava uma morena de olhos azuis.

- Loirinha, a monitora é só a Lil’s, não precisa ser tão certinha. E o Black mereceu o tapa! – Lenne disse dando um tom de fim de conversa.

- Não precisam brigar por mim, garotas, existe Sirius Black para todas! – o maroto disse estufando o peito, arrancando um balançar de cabeça de Remo e gargalhadas de Peter e James.

- Retiro o que eu disse. Lenne, pode espancar esse imbecil – Dorcas revirou os olhos.

**

- Essa mulher não está com uma cara muito amigável. Estamos fritos. – Ron disse amedrontado – Eu não vim do futuro para levar um puxão de orelha de uma desconhecida! – Suas orelhas estavam vermelhas.

- Ronald, por Mérlin! Essa é a professora McGonagall! – Hermione revirou os olhos – Tudo bem que estamos quase vinte anos no passado, mas ela ainda é a nossa excelente professora. Um pouco mais nova, mas reconhecível. – disse ríspida.

- Mione... – Ginny disse apreensiva

- Sim? – A morena fitou a ruiva.

- A mulher já está quase aqui, fale logo Ginevra! – Ron disse amedrontado.

- Nós não conhecemos essa tal de McGonagall! – Ginny murmurou constrangida.

- O QUÊ? – a morena gritou incrédula, apavorada. O salão ficou mais silencioso ainda, estupefatos com o grito da desconhecida. – Harry – sussurrou – você também não se lembra?

- Não. – o loiro fitou o chão.

**

- Como essa garota ousa gritar em meio ao processo de seleção das casas e, pior, com uma professora indo a sua direção?  - Lilly disse de maneira reprovadora – Aposto que receberá muitas detenções, isso se for aceita nesta escola.

- Meu lírio, parece que a ruivinha ao lado da menina disse algo que a assustou. – James disse sério.

- Potter, não venha defender uma possível conquista sua! Não me interessa o que a outra disse, temos que ter modos! – disse ríspida.

- Ciúmes, meu lírio? – disse em meio a sorrisos.

- É EVANS, POTTER! EVANS! – a ruiva gritou, sua face estava vermelha, seus olhos transpareciam um único sentimento: ódio.

- Lil’s, onde estão os bons modos e a postura que você fez questão de enfatizar, agora a pouco, serem essenciais, hein, monitora-chefe? – Lenne ironizou, fazendo a ruiva ficar extremamente constrangida.

**

  Ao ouvir o grito de Lillian, Hermione esboçou um sorriso. A perca de memória dos outros, relativa à Minerva saiu de seus pensamentos. Harry, finalmente, conheceria os pais, estava tão feliz pelo amigo! Contudo, tal felicidade foi-se tão rapidamente o quanto veio, um comentário de Harry a fez ver que alguma coisa estava errada.

- Que menina louca! – disse meio a risadas abafadas – Não me lembro de nenhuma histérica em nosso tempo. – disse pensativo – Essa época nos promete muitas gargalhadas. – disse maroto.

- Lestré, não fale abobrinhas! – Ginny disse ríspida – Tínhamos a Pavarti e a Brown, nada tão escandaloso quanto essa ruiva, mas ainda sim, elas eram motivos de gargalhadas, pelo menos para mim e para Mione. Sem falar na chorona da Chang. – disse meio a uma careta.

- Com ciúmes, minha ruivinha? – Harry disse sugestivo, fazendo a garota revirar os olhos.

- Ei, vocês dois, eu ainda estou aqui! – Ron murmurou – E Harry, - fitou o amigo – ainda temos que ter aquela conversa – disse sério.

  Hermione ficou em choque. Como os amigos lembravam-se do passado, da missão, das colegas de quarto, do beijo de Harry e Ginny, mas não se lembravam de McGonagall e dos pais de Harry? Algo estava estranho e, a morena tinha certeza, teria que conversar com Dumbledore sobre isso.

- Quem são os Senhores? – Minerva perguntou curiosa, com as sobrancelhas arqueadas

- Somos alunos transferidos de Beauxbatons, professora. – Harry disse com um sorriso simpático. Os outros três olharam para o garoto, surpresos.

- Não fomos avisados sobre nenhuma transferência, Senhor... – a professora disse séria.

- Lestré, professora. Ah, que cabeça a minha – o garoto exclamou, tirando da veste uma carta – É do nosso diretor, está endereçada ao professor Dumbledore. – disse com um sorriso.

- Ah, claro, acompanhem-me – a mulher pegou a carta. Olhou para todos no salão e anunciou – O jantar será servido após a resolução de um caso de transferência. Creio que será necessária uma seleção. – disse enquanto andava, ido entregar a carta para o diretor.

  Os quatro adolescentes seguiam mais atrás, conversando de maneira discreta. Hermione viu Dumbledore ler a carta duas vezes e mirá-la com um sorriso, no olhar do diretor era perceptível sentimentos de pesar e admiração.

- Harry, - a morena murmurou – desde quando você estava com a carta? E como você pensou tão rápido nessa justificativa?

- Não sei explicar, mas não inventei nada, eu senti que dizia a verdade, mesmo sabendo da mentira. Não sei dizer, eu tinha certeza do que falava e de onde estava a carta. Estranho, não? – sorriu amarelo – Por que todas essas pessoas estão nos encarando? – corou – Mione, temos algo no rosto?

- Por Mérlin, nossa primeira imagem será de idiotas. – Ronald murmurou apavorado, adquirindo, mais uma vez, uma coloração vermelha nas orelhas.

-Deve ser algo que estamos vestindo, afinal, nada mais normal que quatro desconhecidos entrando em pleno salão comunal, já uniformizados, meio ao processo de seleção. É, deve ser alguma palhaçada que fizemos. – Ginny desdenhou, arrancando uma risada abafada de Hermione.

**

- Remo, o diretor leu aquela carta mais de uma vez e, pela expressão que ele fez, acho que o passado desses quatro não é nada bom. – Lily disse com pesar.

- Lily, por Mérlin, pare com essa implicância! Só porque o diretor demorou a ler aquela carta não quer dizer que eles foram expulsos ou fizeram algo terrível. – Sirius disse impaciente.

- Black, não seja estúpido! Primeiro, comentei com Remo porque sei que ele entendeu o que eu disse, diferente de você e do Potter, que só entendem aquilo que querem. Dorcas e Lenne estão muito ocupadas secando o loirinho para sequer pensar em qualquer coisa. – a ruiva disse em meio a uma careta.

- Nossa, meu lírio, duvidar da inteligência do Sirius eu até entendo, mas, duvidar da minha? Sou o cara mais lindo e inteligente de toda Hogwarts! – James disse estufando o peito.

- Ei! – Dorcas protestou – Não estou secando ninguém! – A loira disse vermelha.

- Pois eu estou, aquele loirinho é pura sedução! Que venha para Grifinória. Se bem que, até se ele for pra Lufa-Lufa eu estou pegando, um homem desse não dá em qualquer lugar. – Lenne suspirou.

- Continuando – a ruiva revirou os olhos – o diretor olhou para os garotos com pena. Algo muito triste deve ter acontecido.

- Não viaja, Evans! – Sirius ironizou – Triste é esse loirinho roubando a cena! Lenne, eu sou muito mais perfeito que ele! – o maroto disse revoltado.

- Caro Almofadinhas, creio que sua McKinnon nunca foi e nunca será sua. – James disse meio a gargalhadas.

**

- Caríssimos alunos, creio que o chapéu seletor terá uma tarefa um tanto quanto fora do normal: selecionar quatro alunos para o sétimo ano. – Dumbledore disse em seu habitual tom sereno, enquanto fitava os novatos.

- Mione, eu estou no quinto ano, nem fiz os NOM’s, como vou para um ano de NIEM’s? – Ginny perguntou apreensiva.

- Não sei explicar, mas, Ginny, você sabe preparar uma poção do morto vivo? – Hermione perguntou enquanto caminhava para frente de todas as quatro mesas, ficando de costas para a mesa dos professores.

- Que tipo de pergunta é essa, Hermione? – Ron murmurou incrédulo.

- É claro que eu sei, Mione! – Ginny respondeu ofendida.

- Pois bem, Ginevra. Essa poção é matéria do sexto ano. Creio que começo a entender o que Dumbledore quis dizer com o fato do feitiço ser completo. – a morena riu, deixando os outros três incrédulos com a perspicácia da amiga.

- Wheezy, Ginevra. – Minerva anunciou, fazendo a ruiva engolir seco e ir em direção ao chapéu seletor, o qual mal fora colocado na cabeça da menina e já anunciou “Grifinória”. Ginny fitou o irmão, sorrindo e olhou para Harry e Hermione com pesar, sabia o futuro dos amigos e se sentiu mal. Em profundo silêncio, ignorou os aplausos da mesa grifana e os convite de diversos alunos para se sentar, indo em direção a um canto mais isolado da mesa.

- Por que a Ginny se isolou na mesa, Mione? – Ron perguntou preocupado.

- Ronald, lembra do que Dumbledore nos disse? – revirou os olhos ao ver a cara de interrogação do amigo – Não devemos nos enturmar, com exceção, é claro, com os Sonserinos. Não queremos mudar nada, se lembra?

- Ah, claro. – murmurou sem graça.

- Whezzy, Ronald. – Ron foi apreensivo para o chapéu, o qual fez a mesma coisa que havia feito com Ginevra, selecionou o ruivo para Grifinória sem titubear.

- Harry, agora é nossa vez. – Hermione suspirou.

- Sonserina, é, eu sei. – O loiro disse desanimado.

**

- Sabia que aquele loiro não prestava, nunca me engano! – Sirius disse triunfante – Estava escrito na sua testa: Sou um Sonserino, odeio todos vocês. Só a Lenne mesmo para se sentir atraída por cafajestes... – ironizou.

- Cale a boca, Sirius! – a morena vociferou – Você era outro que estava babando por aquela sonsa que, por um acaso, também está na Sonserina! – desdenhou.

- Mas eu nunca disse que ela era perfeita. – disse rindo.

- Chega, Black. – a ruiva disse em tom de aviso - Eu já terminei de jantar. Dorcas, Lenne, eu já vou indo para o dormitório. Boa noite, Remo. – Lily disse simpática.

- Ei, ruivinha! – James disse com um sorriso de canto, arrancando risadas dos amigos e uma revirada de olhos da ruiva – Durma bem e sonhe comigo. – disse galante.

- Pare de ser paradoxal, Potter. – revirou os olhos - Não tem como dormir bem e sonhar com você. Você conhece alguém que durma bem com pesadelos? – disse séria, levantou-se e saiu do salão comunal.

- Ela me ama, eu sei. – James disse fracamente.

- Pontas, você tem que parar de impor sua presença à Lily. – Remo suspirou – Você tem que ser agradável. Eu sei o quanto você se diverte irritando-a, mas, cara, não é assim que você vai conquistá-la.

- Quem vê até pensa que o Aluado é um conquistador. – Rabicho desdenhou.

- E quem lhe escuta ironizando, até pensa que você tem algum senso de humor, Peter. – Dorcas disse ríspida.

- NOSSA! – Sirius ironizou – Reminho tem uma fã, cuidado Rabicho e Pontas, não ousem desdenhar do nosso querido Aluado, caso contrário, Dorcas Meadowes acabará com nossa raça. – riu histericamente.

- Menos, Black. São nessas horas que concordo com a Lily. Com exceção do Remo, esse grupinho de vocês é patético. – Rabicho engasgou com a comida ao ouvir tal ofensa no tom que foi dito por Lenne. – E você, Pettigrew, é mais patético que um somatório de Potter e Black. Boa noite. – a garota disse ríspida, indo em direção ao seu dormitório.

- O que deu nela? – James perguntou incrédulo.

- Homens... – Dorcas bufou, saindo da mesa.

**

- Hermione, posso lhe perguntar uma coisa? – Harry disse apreensivo. Os dois estavam sentados afastados do restante na mesa de Sonserina.

- Ah, claro, Harry. – a morena disse sorrindo.

- Bem, reparei em algo estranho. – murmurou, fazendo a garota arquear as sobrancelhas, incentivando-o a continuar – Bem, não me lembro de muita coisa de antes de virmos para cá. Lembro de nossas aventuras, o perigo, o motivo pelo qual estamos aqui, lembro até da minha situação com Ginny que – o garoto corou – não sei dizer em que pé estamos. Contudo, não me lembro das pessoas, fora nós quatro. Como você conhecia aquela professora e nós não? – Harry disse apreensivo.

- Harry... – a menina disse com carinho – Desde que vocês me falaram sobre McGonnagal ser uma desconhecida e, bem, sobre outros fatos – lembrou-se do comentário do loiro sobre a mãe – começo a entender o que Dumbledore quis dizer com o fato do feitiço ser completo. Você reparou que fui a única que não teve mudança nenhuma, seja física ou no nome? – Harry concordou com a cabeça – Então, creio que esse seja o motivo pelo qual minha memória não foi alterada. Creio que Dumbledore planejava isso, afinal, como bem sabemos, sou a menos impulsiva de nós quatro, não sendo um risco à missão eu saber o futuro de cada um aqui.

- Pode parecer estranho, mas, Mione, eu não me lembro de como era a minha aparência. – o moreno suspirou.

- Isso é compreensível, Harry, afinal, sua aparência poderia lhe fazer lembrar de algo que comprometeria a missão, não? – a morena sorriu, arrancando um sorriso amarelo do garoto.

**

- Ronald, preciso conversar com você. – Ginny disse apreensiva.

- Pof, fafffar. – o ruivo respondeu enquanto mordia uma coxa de frango.

- Ronald Billius Whezzy! Comporte-se como um bruxo, não como um trasgo. – disse ríspida, assustando o garoto – Quero falar sobre... – a ruiva mirou o prato – sobre... O Harry. – murmurou.

**

- Pontas, esses novatos são muito estranhos... – Sirius disse coçando a cabeça, enquanto fitava Ginny e Ron mais afastados de todo o restante dos grifanos.

- Eles nem tentaram se enturmar, pior, passaram direto por todos, fitando o chão. Pareceu-me que queriam evitar uma socialização, muito estranho. – James disse franzindo a testa, fitando a ruiva ralhando com o irmão por falar de boca cheia.

- Acho que vocês estão procurando chifres em hipogrifos... Se estivessem prestando atenção ao invés de julgar, veriam que todos os quatro novatos estão apreensivos. – Remo indicou Harry e Hermione com o olhar – Outro ponto que deviam levar em consideração foi o que Lily disse. Pela tensão desses quatro, não duvido que eles presenciaram alguma tragédia. – o maroto disse com pesar.

- Aluado, acho que você está viajando... A ruivinha parece estar falando algo, no mínimo, constrangedor para o irmão, só pela cara dos dois. – Sirius debochou – Quanto aos sonserinos, quem que vivenciou alguma catástrofe e ainda sim é arrogante? – Almofadinhas disse arqueando as sobrancelhas, arrancando um suspiro de Remo e uma guinchada debochada de Rabicho.

- Concordo com o Almofadinhas. Aqueles dois sonserinos não são flor que se cheire, aposto que o loirinho é o pior de todos... Já os ruivos, bem, só de estarem na Grifinória já provam que são de confiança, não? – James disse pensativo, fitando Remo, esperando que o maroto se manifestasse.

- Na verdade, não sei de nada. Só disse minha primeira impressão sobre os quatro. Se querem tanto ter certeza de algo, vão falar com eles. – encarou Sirius e James – Eu vou para o dormitório, amanhã temos aula e alguém tem que estudar neste lugar. – sorriu – Boa noite. – Disse levantando-se.

**

- Ginevra, o que você quer falar sobre o Harry? – Ron tentou parecer rígido, contudo, sua voz saíra fraca e suas orelhas possuíam uma coloração muito vermelha.

- Ronald, sobre o que você acha? – a ruiva revirou os olhos – Acho que você é capaz de deduzir sozinho.

- Ginevra, você não está querendo desabafar sobre ele, não é? – o ruivo assusto-se – Não quero conversar sobre aqueles assuntos de garotas, muito menos escutar o que você achou do beijo dele! – disse amedrontado, colocando as mãos sobre a cabeça, mirando seu prato de comida já vazio – Não estou preparado para escutar as sensações da minha irmã caçula. – murmurou.

- Ronald, por Mérlin, pare de drama! – revirou os olhos – Quero saber sua opinião, apenas isso. – suspirou, fazendo o ruivo olhá-la com certa desconfiança – Ron, - a ruiva sorriu – eu nunca falaria sobre isso com você! Sobre essas coisas, converso com a Mione! – o ruivo respirou aliviado – Quero saber o que você acha que devo fazer com relação à minha situação com seu amigo extremamente idiota, super protetor que me tira do sério e que tanto gosto. – a menina disse sonhadora, fazendo o ruivo mexer-se de maneira desconfortável na cadeira.

- Ah, Ginny, vai fundo, né? – Ron disse gaguejando, sua face estava mais vermelha que seus cabelos.

**

  - Isso é frustrante. – o loiro abaixou a cabeça, apoiando-a com as mãos, as quais cobriam seu rosto – Não me lembro de quase nada do meu passado. Minha aparência, meus amigos, com exceção de vocês e pior, não me lembro nem da minha família! – Harry disse exasperado.

- Harry, - Hermione disse apreensiva – antes de qualquer coisa, precisamos conversar – o garoto a olhou com incompreensão – Nós quatro, Harry. – a morena revirou os olhos – Vou falar com Dumbledore. – o loiro arqueou as sobrancelhas – Harry, preciso trocar algumas palavras com ele, não é mesmo? Chegar assim, sem sequer conversar é, no mínimo, grotesco! – Hermione disse simplesmente – Vá falar com Ron e Ginny, diga para eles que precisamos conversar ainda esta noite. Encontrem-me na sala precisa, você se lembra dela, não é mesmo? – a morena perguntou receosa, recebendo um aceno afirmativo do loiro – Ótimo, até daqui a pouco então. – Disse levantando-se, indo em direção à mesa dos professores.

  Harry acompanhou a amiga com o olhar, sorrindo, sentia segurança ao pensar que Hermione sabia o que estava acontecendo. Contudo, seu sorriso desmanchou-se ao perceber dois garotos indo conversar com Ginny e Ron. Deixou o ciúme falar mais alto, não pensou em mais nada, apenas levantou-se e foi em direção à mesa de Grifinória.

**

- Prazer, sou Sirius Black e esse aqui é James Potter. – Sirius disse galanteador, mirando Ginny com malícia, fazendo a ruiva corar, arrancado um riso de canto de Pontas e uma expressão nada simpática de Ron – E, você, senhorita, como se chama? – disse pegando as mãos da garota, depositando um leve beijo.

- Sou Ginevra, Ginevra Whezzy e este aqui – apontou para Ron – é meu irmão, Ronald Whezzy. – disse simpática. O ruivo apenas acenou com a cabeça, cumprimento que os marotos responderam de maneira semelhante.

- Bem, Ginevra... Não sei se você sabe, mas perto de Hogwarts existe um vilarejo bruxo chamado Hogsmeade. É permitido aos alunos visitar esse vilarejo em alguns finais de semana, e, bem, gostaria de saber se a Senhorita me daria a honra de ser minha companhia durante um passeio desses. – Sirius disse galanteador, enquanto focava os olhos da garota, fazendo-a corar. Ron engasgou ao ouvir a proposta do garoto.

- Er... Black – Ginny começou, contudo fora cortada pelo maroto.

- Pode me chamar de Sirius, Ginny. – o garoto disse de maneira sugestiva, deixando a garota sem graça.

-Ginny, você já terminou de jantar? – Harry perguntou com um tom de voz doce, colocando as mãos na cintura da ruiva, enquanto encarava Sirius com uma cara de poucos amigos – Desculpem-me – mirou James e Sirius com desdém – Mas quem são vocês? – James sorriu amarelo e Sirius fechou os punhos com força, o loirinho havia irritado o maroto com todo aquele ar sonserino.

- Sirius Black e James Potter – Almofadinhas apontou para si e depois para Pontas – E você, loirinho, quem é? – perguntou medindo o garoto de cima a baixo, com um olhar de descaso.

- Harry Lestré, Black. Até diria que foi um prazer, contudo, não foi. – Sirius bufou de raiva. James, percebendo que uma possível briga se iniciaria, colocou as mãos sobre os ombros do amigo, tentando acalmá-lo. – Não gostei nenhum pouco da maneira como você olhava para Ginny. – disse ríspido, fazendo Ron e Ginevra ficarem estáticos com aquela reação de Harry. Nunca haviam visto o amigo com ciúmes e a cena era, de certa forma, amedrontadora.

- É mesmo, Lestré? – Sirius perguntou com asco, recebendo uma aceno afirmativo do loiro – E quem você pensa que é para determinar a maneira com a qual eu devo olhar para Ginny? – perguntou inflando o peito.

- Primeiro, nunca, NUNCA se refira a Ginny pelo seu apelido. Para você, Black – o loiro apontou para o maroto – ela é Whezzy. E, não preciso pensar em nada para ser, afinal, eu SOU o namorado de Ginevra Whezzy. Alguma pergunta? – desdenhou.

- Não, nenhum. – James disse sério, fitando o loiro. – Almofadinhas, vamos sair daqui, amanhã temos aula. Foi um prazer, Ronald, Ginevra – movimentou a cabeça em sinal de cumprimento – Noite, Lestré. – o moreno disse puxando um Sirius Blcak totalmente irritado para fora do salão comunal.

- Harry, desde quando eu sou sua namorada? – Ginny perguntou em tom firme, com as sobrancelhas erguidas, fazendo o loiro corar.

- Boa pergunta, Ginevra. Lestré, desde quando você pensa que namora minha irmã? – Ron perguntou constrangido.

**

- Diretor, será que eu poderia conversar com o senhor, em particular, na sua sala? – Hermione perguntou apreensiva. Dumbledore apenas mirou a garota nos olhos, pousando o cálice de suco de abóbora que bebia na mesa.

- Claro, senhorita Granger. Já imaginava que a senhorita viesse conversar comigo. – o diretor disse com um sorriso simpático.


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Notas finais do capítulo

Capítulo dois postado e, de coração, espero que tenham gostado.

COMENTEM, por favor! *__*