Uma Possível Continuação escrita por MariSB


Capítulo 4
Capítulo 4




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- Irei lhe avisar uma coisa Gregory House, se você não for eu ficarei, e você vai ter que me sustentar eu, sua filha e Rachel, eu te amo Gregory House, então trate de ir embora comigo.

- Eu te amo Dra. Cuddy – disse House formalmente – mas não devo ir.

- Desde quando você se importa para o que deve ou não fazer?

House deixou escapar um sorriso, Lisa ficou muito feliz por vê-lo sorrir, e aproveitou e disse:

- Vamos, no inicio a gente não conta para ninguém, nem Wilson precisa ficar sabendo se você não quiser, despacho ele na frente e depois a gente vai, pode ser?

- Porque você simplesmente não desiste de mim?

- Porque eu simplesmente não posso!

Ele beijou-a de um jeito tão apaixonado, mas triste ao mesmo tempo, ele estava infeliz, mas pelo menos faria ela feliz, então olhou para ela e disse:

- Vamos então, mas saiba que estou fazendo isso apenas por você.

- E pela a sua filha não?

Ele sorriu e passou a mão pela barriga de Cuddy:

- E por ela também.

- E quanto ao Wilson?

- Não sei.

- Ele é seu amigo House!

- Eu sei disso, vou falar com ele eu mesmo, mas não agora.

 House jogou a cabeça pra trás, a dor estava aumentando cada vez mais pela falta de Vicodin, a perna estava latejando, Cuddy olhou para o rosto de House, que estava de olhos fechados e com uma expressão horrível.

- House? Você está bem? – perguntou Cuddy preocupada - Quer alguma coisa?

- Vicodin, em cima da estante deve haver uns seis ainda me traga dois, por favor,

Quando House disse, por favor, Lisa se assustou e olhou para ele, mas seguiu ate a estante pensando “se não é a dor, ele está realmente arrependido”, Cuddy colocou o remédio na mão dele, ele engoliu, mas demorou um pouco para que ele abrisse os olhos de novo, mas quando abriu viu Lisa sentada ao lado dele olhando-o apreensiva, ela falou cuidadosamente:

- Porque você está assim? Porque a dor está pior?

- Venho economizando os últimos dois frascos de vicodin nesses seis meses, não é café me controlar, a bebida ajuda um pouco, mas não passa completamente.

- Então está mais do que na hora de você voltar não acha

- Talvez.

- Você vai e pronto nem que eu tenha que te dopar e levar arrastado de volta, e se você não for eu fico.

- Vamos, assim que eu conseguir, me mexer.

- Descanse, eu vou conversar com o Wilson.

- Não diga nada a ele.

- Não se preocupe eu deixarei para você falar

Cuddy saiu e House desmaiou exausto na cama, a dor estava exigindo muito dele, mas nesse momento não doía tanto, pois tinha tomado Vicodin, quando acordou, viu Wilson sentado em uma cadeira mexendo eu seu computador, ele se sentou na cama com dificuldade e falou:

- Porque está aqui?

- House, faz quase um dia inteiro que você está dormindo, Cuddy foi descansar e eu fiquei aqui para te cuidar.

- Não sou mais criança.

- Não é o que parece.

House se levantou furioso, mas caiu de volta na cama praguejando de dor. Wilson aproximou dele e falou:

- Você está bem, House?

- QUE MERDA WILSON! Eu não sou mais criança. E estou sentindo dor, o que você acha?

- Está de volta, o antigo House.

- As pessoas não mudam Wilson, apenas modificam seus atos.

- Como você quiser!

House apoiou os cotovelos nas pernas e escondeu o rosto nas mãos, passado uns vinte minutos sem House se mexer, Wilson sentou ao lado dele e perguntou:

- House você está bem?

- Vocês adoraram perguntar se eu estou bem não?

Disse House levantando o rosto e deixando aparecer os olhos inchados das lagrimas, Wilson falou:

-House, você é meu amigo há algo mais que você queira me falar?

- Além de a Cuddy ter me convencido a voltar para aquela vida?

- Você irá voltar então?

House afirmou com a cabeça:

- House, tem algo mais?

- Preciso de ar.

- Sem bebidas

- Certo! Pai.

House saiu e resolveu caminhar um pouco, crianças corriam alegres pela areia, será que ele seria mesmo pai?

- Dr. Gregory House? – a voz de uma mulher a chamava

House virou e viu uma mulher aparentemente uns 35 anos, ela sorria ao apertar a mão de House.

- O senhor me curou há alguns anos atrás e eu nunca tive a chance de lhe agradecer – ela pegou a mão da menina que estava ao seu lado – essa é a minha filha Dr.

House sorriu e disse:

- Lembro-me de você, e como está?

- Graças a Deus bem, graças ao senhor eu tenho minha vida, obrigada mesmo Dr. E o senhor como está?

- Bem, estou bem, mas desculpe-me não poder ficar mais tenho algumas coisas a fazer.

A moça sorriu e lhe disse:

- Obrigada por tudo que fez por mim, Dr. Muito obrigada.

House sorriu e saiu pelo menos alguém feliz pelo que ele fez pelo menos algo na vida o ajudava a seguir em frente, a verdade que todos desconhecem é que House gostava de ajudar os outros apesar de não admitir, ele voltaria, mas também queria seu emprego de volta, pois só assim conseguiria esquecer um pouco dos danos que ele causou. Ele deu meia volta, pois a perna começara a doer novamente e daqui a pouco ele não conseguiria mais caminhar, uma mão segurou o seu ombro ele virou para ver e era Lisa, será que até aqui ela não desistia dele?

- House, Tudo bem?

- Sim.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem



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