Uma Possível Continuação escrita por MariSB


Capítulo 3
Capítulo 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/143489/chapter/3

- Mas é.

- Pobre criança, um fracasso como pai, e eu ainda reclamava do meu!

- Você não é um fracasso e sabe disso House!

House tirou as mãos do rosto e olhou para ela, ela falou:

- Vamos para casa, pare de beber, e comece uma nova vida.

- Não tenho casa.

- Mi casa es su casa

- Não posso!

- Apesar de tudo, eu ainda te amo Greg.

- Eu também, mas, sou apenas um covarde bêbado.

Lisa aproximou-se dele, se ajoelhou ao seu lado e beijou-o, então falou em seu ouvido:

- Não me importa, nem pra nossa filha não vai importar.

- Eu sei que bebi demais e estou alucinado.

- Então vamos, não vai fazer diferença se você realmente estiver alucinado, mas se você estiver bem fará toda a diferença.

- Com licença

Falando isso House foi até o banheiro e lavou bem o rosto a perna doía muito e ele tinha muito mais dificuldade de caminhar, ele tinha acabado com quase todos os frascos de vicodin que havia trazido e o ultimo estava no final e ele estava tentando economizar, pois não conseguiu comprar o remédio lá, então voltou para o quarto e se jogou na cama fechando os olhos, Cuddy o observava com pena do homem que ela tanto amava, ela sentou-se na beira da cama próximo a ele e falou:

- Greg, você deveria comer alguma coisa.

- Não.

- Por quê?

- Porque não se deve dar atenção a alucinações.

- Se eu fosse uma alucinação faria isso?

House abriu os olhos e lisa se levantou e foi até a bandeja, pegou umas bolachas e enfiou na boca de House dizendo:

- Coma, por favor.

House mastigou a bolacha e disse:

- Afinal porque você veio?

- Já expliquei Greg, eu te amo, e vou ter uma filha sua e estou disposta a perdoar tudo que você fez.

- Certo – disse House olhando para o relógio na cabeceira da cama que apontava meia noite – está mais do que na hora das mulheres gravidas dormirem.

- Boa noite, Greg, e, por favor, não beba se não por você mesmo faça por mim e pela sua filha.

- Boa noite Dra. Cuddy

Cuddy foi para o quarto e dormiu no outro dia ela acordou com uma batida na porta, eram 9 horas, deveria ser o Wilson, pois já havia uma bandeja em seu quarto:

- Entre.

Ela se surpreende ao ver que não era Wilson e sim House que entra mancando em seu quarto, ela sorri, mas ele só olha para ela e diz:

- Apenas vim ver como você estava e se não era mesmo uma alucinação

House vira-se e sai pelo mesmo lugar que entrou, passou por Wilson desviando-o e Wilson entrou no quarto e disse:

- E como foi?

- Ele acha que sou uma alucinação dele.

- Ele vai acabar vendo a verdade.

- Espero que sim.

- Vamos tentar acalmar a fera mais um pouco e se não der certo a gente volta, porque eu acho que você não vai querer ter a sua filha no Havaí certo?

- Sim, mas se tiver que tê-la aqui para que o pai dela esteja junto eu terei.

- Sabe, no inicio eu achava que era tudo uma pegadinha pra pegar o House, mas agora tenho certeza de que não é.

Cuddy fez que sim com a cabeça, Wilson saiu do quarto fechando a porta atrás de si, ela se levantou da cama e colocou uma roupa em que ela se sentia bem, ela sabia que House não estaria bem quando ela o visse, mas não achava que ia encontrar ele tão mal, achava que ele estava morto e ficou tão contente quando o viu vivo que nem atenção deu para essas coisas, mas agora que ela está pensando bem percebeu que ele estava muito mal, estava muito pior do que apenas rancoroso, ele estava arrasado, ela nunca imaginou que o famoso Dr. House pudesse ficar assim, ela saiu do quarto foi até o quarto de House e girou a maçaneta, a porta estava aberta, ela entrou bem lentamente e viu que ele estava deitado na cama arrumada com os olhos fechados, ele falou tão calmamente que ela mal percebeu que era ele:

- Não precisa ficar me cuidando que eu não fiquei louco ainda.

- Não vim para te cuidar.

- Veio para que então?

- Vim para que você me cuide.

House olhou para ela, ela sorriu e se deitou ao lado dele bem próximo a ele, ele não tocou nela, receava fazer mais algum mal a ela, mas ela foi abusada e se deitou no peito dele e sussurrou:

- Não sabe o quanto eu sentia a falta disso.

- Pode acredita que eu sei.

Ela olhou para ele, mas ele não a olhava, o olhar se mantinha fixo no teto, ela disse:

- O que está feito está feito, Dr. House, não adianta, pare com isso Greg, você já viu que isso não é uma alucinação, eu estou mesmo grávida e você é mesmo o pai e podemos até fazer o teste de DNA se você quiser, eu já tratei de fazer, pois tinha algumas coisas suas lá em casa, a filha é sua.

- E a Rachel?

- Muito empolgada em ter uma irmãzinha, mas porque a pergunta?

- Ela é uma boa menina.

- Vamos embora?

- Já respondi essa pergunta, não vou estragar a vida de mais ninguém.

- Que idiotice House! Todos nós sentimos sua falta, até os seus colegas de trabalho, Rachel me pergunta por que não vê mais você – disse Cuddy começando a chorar – achávamos que você estivesse morto, mas você está bem perto de morrer então, vamos embora House deixe eu te ajudar.

- Por isso mesmo que eu não quero ir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem por favor



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Possível Continuação" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.