- Tem certeza que é sangue?

- Tenho, eu tenho certeza – Afirma Miranda, aflita – Estou coberta dele!

- Devido à tempestade, todas as unidades não receberam o chamado, sua unidade foi notificada...

- Sabe o que me chateia? É a maneira que vocês juro servir e proteger, e depois não dão a mínima quando alguma coisa acontece de verdade – Diz Miranda, irritada.

- Espere um minuto, por favor!

Marina bate o telefone no gancho e diz retirando a arma do bolso.

- Eu mesma faço isso!

Ana pega seu celular e disca para o celular de Lucas.

- Aqui é o Lucas, deixe o seu recado...!

Ana finaliza a ligação e olha para a caixa de som que passava o programa de Selena.

- Deixa eu adivinhar, vocês tentaram uma posição nova e agora estão presos né? – Pergunta Selena,sentada dentro da sala dos microfones.

- Eu não estou presa, ele está...

- Quer relaxar e parar de apertar?

- Vi isso num cachorro uma vez...

Selena cai na gargalhada silenciosa.

- Ai eu estou tão humilhada...

- Ta legal, eu te digo o que vão fazer ta certo? – Pergunta Selena, Jonathan esta na sala na área de transmissão, de repente na sala onde Jonathan estava tudo se apaga – Alô?

Quando o raio clareia a sala, Jonathan esta sendo atacado pelo assassino que havia lhe surpreendido por trás, o assassino o empurra para o chão, Selena sem olhar para trás, bate levemente no microfone.

- Alô!... Podem me ouvir? – Diz Selena.

Selena olha para o lado e depois para trás, ela se levanta caminhando em direção ao vidro que dividia a sala, ela se aproxima e pão suas mãos no vidro, com tudo escuro não dava para enxergar absolutamente nada, até que outro raio clareia a sala e Selena se depara com o assassino parado diante do espelho bem na sua frente.

- AAAAAHHHHHH – Grita Selena, se afastando.

Ele bate com o machado no vidro quebrando-o, o grito de Selena é transmitido pela rádio com o microfone que tinha em sua cabeça, Ana ouve o grito de Selena e encara a caixa de som.

- AAAAHHHH SOCORROOOOOO – Grita Selena, em desespero.

Ele continua a quebrar o vidro, Selena corre até a outra porta e tentava abrir enquanto gritava por ajuda desesperada, o assassino passa pelo vidro, naquele instante Selena consegue abrir a porta e sair correndo.

- SOCORROOOOO ALGUÉM ME AJUDE!! – Grita Selena, correndo pelo corredor.

Ana se levanta da poltrona rapidamente e corre em direção ao DJ, ela o empurra para o lado e desliga a música, pondo apenas a transmissão de Selena em todas as caixas.

- AAAHHHH SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA, POR FAVOR, SOCORRO – Grita Selena.

Selena corre rapidamente em direção a escada, olhando algumas vezes para trás.

- Alguma coisa esta acontecendo – Diz Ana, nervosa.

 Gabriel se próxima dela dizendo.

- Não, ela só esta fazendo uma cena para representar o massacre!

Selena continua a correr, pois estava ainda muito longe da escada, ao passar por um corredor o assassino aparece em sua frente já atacando-a com o machado, no exato momento Selena se abaixa e o machado acerta a parede, Selena entra na sala dos professores e tranca a porta, ao levantar seu olhar para o vidro se depara com o assassino parado a observando, Selena se afasta chorando horrores. Ana muito preocupada ligar com seu celular para Selena, no entanto estava ocupado, Ana finaliza a ligação e sai da festa correndo debaixo daquele temporal.

- SOCORROOO, ALGUÉM ME AJUDA, POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDA, SOCORROO  - Grita Selena.

Selena consegue sair da sala dos professores e chegar em frente a escada do pátio interno do prédio, Selena olha para trás e não o avista, ela então passa a descer correndo os 8 lances de escada, até que quando esta descendo o 5 lance o assassino a surpreende segurando-a pelos braços.

- NÃOOO, AAAAHHHH, NÃOOOO – Grita Selena.

Ela consegue fazê-lo soltar-la, em seguida o assassino lhe chuta, Selena bate contra a borda da escada, o assassino se aproxima.

- NÃOOO, ME SOLTAAA, SOCORROOOO – Grita Selena.

O assassino tenta jogá-la dali, no entanto Selena pendurasse segurando no chão da escada.

- EU NÃO QUERO MORRER, EU NÃO QUERO MORRER, SOCORROOO – Grita Selena, chorando muito.

O assassino pega no chão seu machado e caminha se aproximando de Selena, ele debruçasse na borda a observando.

- NÃO, POR FAVOR, EU NÃO QUERO MORRER, POR FAVOR – Grita Selena, com suas mãos escorregando.

O assassino mostra o machado em sua mão, Selena arregala os olhos, quando ele a ataca com o machado, Selena solta o chão da escada e cai direto no segundo lance da escada, ela olha para cima e observa o assassino descendo normalmente a escada, Selena se levanta com dificuldade e logo sai correndo. Selena corre mancando pelo pátio interno, com a caída ela havia torcido o pé, Selena corre até o elevador, ela entra e aperta o botão para ir para o terceiro andar, o assassino desce todos os lances e caminha em direção ao elevador, Selena desesperada olhando-o se aproximar, ela continua apertar o botão em seqüência, o assassino estava bem próximo quando a porta do elevador começa a se fechar, logo o assassino bate com o machado na porta do elevador, no exato momento Selena grita assustada.

Selena encosta-se na parede e se agacha chorando, o assassino sobe o primeiro lance da escada, a porta o elevador se abre, Selena se levanta correndo e antes de sair do elevador olha para os lados, Selena corre pelo corredor até que encosta na parede. Ana corre rapidamente pela chuva indo para o prédio onde Selena estava, Marina correndo o carro da polícia põe na transmissão de Selena e ouve.

- Eu não quero morrer, eu não quero morrer, por favor, eu não quero morrer!

Marina arregala os olhos ela acelera o carro, Selena entra novamente na sala de microfones, o assassino caminha pelo corredor com o machado em suas mãos, Selena fecha e tranca a porta, agachada ela se aproxima das janelas e observa Ana entrando no prédio, Selena bate na janela.

- Ana... Ana... – Chama Selena.

Ana olha para cima e a avista.

- ANA, POR FAVOR, ME AJUDA – Grita Selena.

O assassino chuta a porta arrombando-a, Selena se vira e agacha no chão, o assassino se aproxima e Ana o observa.

- NÃOOOO – Grita Ana.

Ele levanta a mão segurando o machado, Selena nega com a cabeça dizendo.

- Eu não quero morrer, por favor meu Deus, eu não quero morrer, eu não quero morrer!

O assassino a golpeia com o machado, então continua a matá-la.

- NÃOOOO – Grita Ana, em pânico, ao observa ele matando sua amiga.

Ana continua a ficar parada olhando-o, o assassino para de atacar Selena e olha para Ana, em seguida acena, Ana sai dali correndo, ela corre para o prédio do jornal do campus, o assassino sai da sala, Ana corre até a sala de Lucas e bate na porta.

- LUCASS, LUCASS – Grita Ana, batendo na porta.

Lucas entra pela saída de emergência, Ana olha para o lado e corre até ele.

- A Selena esta morta, eu corri para impedir, mas ele a matou, ela esta morta Lucas, esta morta – Diz Ana.

- TA legal, ta legal, fica calma – Diz Lucas – Onde aconteceu?

- Na estação de rádio – Responde Ana.

- Deus – Diz Lucas – Vem comigo – Eles correm até sua sala, Lucas abre a porta e entram.

Ana então entra desconfiada na sala olhando para Lucas.

- Onde você estava? – Ela pergunta.

- Correndo pelo campus inteiro procurando ajuda, o diretor sumiu – Diz Lucas, vasculhando toda a sala – E eu não encontro Marina em parte alguma!

Ana continua a olhar desconfiada para ele, Lucas pega o telefone e tenta discar.

- Droga... Esta mudo – Diz Lucas, ele põe o telefone sem fio em cima de uma pilha de livros no chão.

Ela caminha bem devagar, se aproximando da pilha de livros onde estava o telefone, Lucas se vira.

- Temos que dar o fora daqui – Diz Lucas, ele vai para a outra parte da sala, em seguida volta – Temos que sair do campus e pedir ajuda!

Ana pega o telefone e põe o no ouvido.

- O que esta fazendo? – Pergunta Lucas.

Rapidamente ela desliga e põe no lugar.

- Eu só estava vendo se... – Diz Ana.

- Eu disse que os telefones estavam mudos – Diz Lucas, se aproximando – Ei Ana – Ele põe a mão em seu rosto – Eu estou do seu lado! Ta legal?... Agora vamos dar o fora daqui!

Eles saem correndo do prédio.

- Vamos até a cidade e achar algum telefone – Diz Lucas.

Eles correm pela chuva, ao passarem pela esquina Alice entra em sua frente, rapidamente eles param.

- O que esta acontecendo? Eu escutei Selena na rádio e... – Diz Alice, um pouco nervosa e aflita.

- Ela esta morta – Diz Ana.

- Ai meu deus – Diz Alice – Tem certeza?

- Vamos logo – Diz Lucas, segurando a mão de Ana e puxando-a.

Os três saem correndo dali, Miranda entra na sala de transmissão olhando para trás, ao se virar se depara com o corpo de Selena na cadeira todo desfigurado, Miranda da um grito e sai logo correndo dali, ela entra no carro e da a partida.

- Dean Adams? Aqui é a Miranda... Dean você esta ai? Bem você sabe o meu número me liga – Diz Miranda, que estava ao celular.

Em seguida arranca com o carro. Lucas esta dirigindo seu carro pela estrada, ao seu lado esta Ana e atrás Alice, Lucas corria em alta velocidade com o carro pela estrada, Ana olha para Lucas.

- Esta sentindo um cheiro? – Pergunta Ana.

- Não – Nega Lucas.

- A gente devia parar naquele posto para vê se os telefones estão funcionando – Sugere Alice.

- Ta... Eu paro – Diz Lucas.

Em seguida estaciona o carro ao lado das bombas de gasolina.

- Eu volto já, não saiam daqui – Diz Lucas.

- Ta bem – Diz Alice.

Ele sai do carro e corre para dentro da loja.

- É, aqui esta cheirando mau mesmo – Comenta Alice.

- Né! – Diz Ana, depois abaixa o vidro do carro.

- Ana... Me desculpe por ter... Agido com uma idiota a respeito de você é do Lucas – Diz Alice – Vocês gostam um do outro... Vocês vão ficar juntos!

Elas se abração, de repente um celular começa a tocar, elas se afastam arregalando os olhos, o som vinha da mala, então elas saem do carro e vão para trás, a chuva diminui, Alice abre a mala e o cheiro ruim fica pior, Alice levanta a porta e se deparam com o corpo do professor Freddy todo ensangüentado dentro da mala.

- AAAAHHHH – Gritam as duas em coro, se afastando.

Elas se olham apavoradas e depois olham para Lucas, ele as encara.

- Como eu disse, ele é todo seu – Diz Alice.

Elas olham para ele e saem correndo dali, Lucas larga o telefone e corre atrás delas.

- Por aqui – Diz Ana, correndo em direção a mata em sua frente.

Elas correm pelas árvores, Lucas entra na mata um tempo depois delas, Ana continua a correr sem olhar para trás, Alice corria a olha para trás, no entanto não conseguia avistar Lucas, elas descem um pequeno barranco, ao se levantar Ana cai no chão, Alice de pressa a ajuda levantar e continuam a correr.

- ANAAAA – Grita Lucas, atrás delas – ANAAAAA!

- Ana aonde você vai? – Pergunta Alice, logo atrás dela.

- Voltar pro campus – Responde Ana.

Elas continuam a correr.

- ANAAAA – Grita Lucas.

Ana sem olhar para trás corre sozinha entre as árvores, sem dar a falta da presença de Alice, Ana continuar a correr em direção ao campus, até que ela para de correr e ao se virar não avista sua amiga.

- ALICEE... ALICEEEE – Grita Ana, olhando para os lados.

- AAAAAAHHHHHHHHHH - Ana ouve o grito de Alice.

- ALICEEEEEEEEE – Grita Ana.

- AAAANNNAAA – Grita Lucas.

Ana apavorada volta a correr, ela chega na estrada e por sorte esta passando um carro, Ana balança os braços pedindo para que pare, o carro para, Ana corre até ele.

- O que houve? – Pergunta Franco, o motorista.

- Ele esta atrás de mim – Responde Ana, em pânico.

- Entre, rápido – Diz Franco.

 Ana da a volta no carro correndo e entra, Franco arranca com o carro e saem dali, Franco olha para Ana de cima a baixo, assustada ela olha pela janela.

- Esta tudo bem? – Pergunta Franco.

- Não – Responde Ana, sendo surta e grossa.

- Tem um agasalho ai atrás – Diz Franco.

Ana se vira e estica a mão para pegar até que observa o casaco de neve, ela arregala os olhos e olha assustada para Franco.

- Não vou te morder – Diz Franco.

Ana o encara fixamente, ela encolha-se na porta nervosa.

- Pode parar eu vou ficar aqui – Diz Ana.

- O que? – Diz Franco.

Ana tenta abrir a porta, mas não consegue, ela continua tentar olhando com muito medo para Franco.

- O que esta tentando fazer? – Pergunta Franco.

Ana continua tentando.

- Por favor, me deixa sair – Pede Ana, apavorada.

- A porta não abre pelo lado de dentro – Diz Franco.

Ana começa a chorar e forçar a porta.

- PARE COM ISSO – Grita Franco, ele segura bruscamente seu braço – O que á com você?

Ana olha para frente e um carro faz a curva todo apagado, Ana arregala os olhos ao avistar.

- Garotos idiotas – Diz Franco, ele pisca o farol.

- NÃOOOOO – Grita Ana, quando Franco pisca os faróis.

O carro passa por eles e da a volta, Ana entra em pânico, o assassino vira o carro e persegue os piscando o farol alto em cima deles.

- É ele – Diz Ana.

Franco olha para trás e o carro se aproxima, Franco aumenta a velocidade e o carro continua a se aproximar.

- CONTINUE CONTINUE – Grita Ana, para Franco.

O assassino não parava de piscar sequentemente os faróis altos, o carro estava extremante perto da traseira do carro.

- CONTINUE, CONTINUE, RÁPIDO VÁ – Grita Ana.

Eles fazem a curva.

- Por favor, anda mais de pressa, de pressa – Diz Ana, olhando para trás.

O assassino fica ao lado deles, Ana olha para o lado e o assassino a encara, ele bate com o carro no carro de Franco, Ana senta direito no banco, uma curva se aproxima, o assassino bate com o carro de novo, lançando o carro de Franco para a curva, o carro passa direto e entra na mata até que bate numa árvore e para, Ana levanta a cabeça e olha para o lado se deparando com o corpo de Franco lançado no vidro dianteiro, Ana fecha os olhos e se vira, ela os abre e abaixa o vidro, rapidamente ela abre a porta e cai direto no chão.

Ela ouve o carro fazendo a volta, Ana corre para dentro da mata, ela acha uma trilha e a segue sem saber onde ia dar. Marina entra na delegacia de polícia ofegante, rapidamente ela pega uma maleta e põe em cima da mesa ao lado do computador, ao abrir pega uma arma e a carrega.

Ana chega correndo no campus da universidade, ela corre até o botão de ajuda.

- MARINA PODE ME OUVIR? – Grita Ana – MARINAAAAA!