Eles escutam os passos de Freddy, depois uma porta batendo, Lucas abre os olhos e se afasta de Ana, ele abre cautelosamente a porta, Lucas observa toda a sala, Ana viaja a sala atrás de Lucas.

- Ele já foi? – Ela sussurra.

- Acho que já! – Responde Lucas.

Eles saem da sala, a porta do armário ao lado estava aberta, Lucas a fecha e se depara com Freddy de braços cruzados olhando para eles.

- Posso ajudá-los em alguma coisa? – Pergunta Freddy.

Os três vão para sala do diretor Alexandre.

- Os dois invadem a sala de um professor e ainda tem a audácia de acusá-lo de assassinato – Diz Alexandre.

- Encontramos um machado – Diz Ana, fria e severamente.

- Aquilo...! – Diz Freddy, rapidamente – É um adereço que uso na minha aula de folclore... Ora, como poderiam dizer que eu tive alguma coisa haver com a morte daquela garota?

Lucas se vira perguntando.

- Poderiam falar um pouco sobre o massacre de Times Woold?

Freddy o encara, com seu olhar seco e raivoso, Alexandre olha para Freddy e estranha sua reação.

- Por favor, professor Freddy, eu vou ter um momento a sós com eles – Diz Alexandre.

Ana abre a boca arregalando os olhos, Freddy sai da sala, ela fica olhando para Alexandre um pouco confusa, Lucas segue Freddy com o olhar, ao sair da sala ele olha para Alexandre.

- Ana... Depois da nossa conversa esta manhã, resolvi da uma olhada na sua fixa pessoal – Diz Alexandre, pegando a fixa de Ana e pondo na mesa, ele a encara – Condicional... Por negligencia na direção...!

Lucas rapidamente olha para Ana, sem acreditar, ela responde calmamente.

- Foi só por um ano e... Eu já fui admitida aqui!

- O que foi uma sorte... Já que não aceitamos alunos com fixa criminal – Diz Alexandre.

Lucas da um sorriso sarcástico.

- Enquanto a você meu jovem – Diz Alexandre, Lucas olha para ele – Esta fora do jornal, saia imediatamente!

- Ou, não, não, não – Diz Lucas – Você não pode fazer isso! Leia o documento da restituição, o diretor não pode mudar a política editorial.

- Eu não o despedi – Diz Alexandre – O seu editor o fez...

Lucas fica paralisado, sem fazer nenhuma reação com o que tinha ouvido.

- Conversamos uma hora atrás – Diz Alexandre, ele encostasse a cadeira – Um bom final de semana!

Ana sai de pressa do prédio da diretoria, Lucas corre atrás dela, Ana esta descendo a escada quando Lucas a alcança.

- Espera ai! – Diz Lucas.

Eles continuam a descer, Ana não olha para trás e continua a andar.

- Que papo é esse? Negligencia na direção? Mas não estamos em ultrapassar o sinal vermelho estamos? – Pergunta Lucas.

Ana continua a andar.

- Estamos Ana? – Pergunta Lucas.

- Eu não quero falar sobre isso – Responde Ana, com raiva.

- Uou, ta legal... E sobre o que você quer falar? Das minhas opções na carreira sem uma certa quantidade de provas? – Pergunta Lucas, eles continuam a andar apressados pelo campus – Porque para sua informação Ana, são bem limitadas.

Ana olha para ele com extrema raiva.

- Isso foi no ginásio e já acabou – Diz Ana.

Lucas para em sua frente.

- Ei, escuta, isso tem alguma coisa haver com Gabriella Fernandes? – Pergunta Lucas.

Ana olha para o lado.

- Espera, eu só quero saber o que esta se passando aqui, por que... – Diz Lucas, Ana olha para ele – Eu não sei se vou cair nesse de novo!

Ana fecha os olhos e depois os abre, Lucas se afasta dizendo.

- E eu não sei se alguma vez eu já cai!

Ana o observar a caminhar, ela passa a mão na cabeça e respira fundo. Alice abre a porta que dava para piscina, na beirada ela põe no chão sua toalha, Alice senta-se e põe os óculos de mergulho e sua toca, ela verifica se a água estava gelada, para sua sorte não estava, Alice da um sorriso e entra na piscina, completamente sozinha ela mergulha e passar a nadar.

Ana caminha em direção ao prédio de natação, Alice consegue chegar do outro lado da piscina, ela pega um pouco de ar e volta para o outro lado. Ana entra no prédio, ela olha a recepção e não havia ninguém, Ana então passa direto, ela sobe a escada e abre a porta do camarote, Ana se aproxima do vidro e observa Alice nadando, levantando seu olhar para porta ela avista uma pessoa parada na porta, ele entra, com seu casaco de neve e o capuz sobre a cabeça sem dar para observar o rosto, Ana arregala os olhos, Alice nadava para a beirada, o assassino a seguia ao lado, Ana passa a bater desesperadamente no vidro.

- ALICEEEE – Grita Ana, sem parar de bater – ALICEEEEEEE

Eles vão chegando próximo a beirada, Ana fica extremamente nervosa, ela corre até a porta que havia fechado, Ana tenta abrir, mas não conseguia, pois a porta estava emperrada, Ana volta correndo para o vidro, o assassino vai para frente de Alice, Ana continua a bater no vidro.

- ALICEEEE, ALICEEEE – Grita Ana.

Ele abre devagar o zíper do casaco, Ana corre se afastando do vidro, a pessoa põe a mão dentro do casaco, Alice segura na beirada, Ana desesperada pega uma cadeira e bate-a contra o vidro, Alice se levanta.