- Ana... Ana, não liga... – Victor tentava falar – Não liga o carro...

Ana se aproxima do vidro quando o assassino pula no capú, Ana grita desesperada rapidamente ligando o carro, ela da a partir e arranca com o carro, enquanto o carro andava Victor é puxado pela corda, o carro para de repente, o assassino é lançado para o chão, Ana olha para os lados desesperadamente, chorando e extremamente nervosa ela tenta pegar seu celular que estava na sua bolsa, ao olhar para frente o assassino já estava de pé, Ana joga a bolsa no banco e tenta ligar o carro, o assassino sobe no capú, ela chuta o vidro querendo quebrá-lo, Ana passa a gritar, o carro liga, Ana rapidamente da a ré  deixando o assassino cair do capú para o chão, ela continua a dar a ré até que bate na árvore, Ana escuta um barulho de corda arrastando alguma coisa, ela olha para cima e o corpo de Victor cai no vidro, quebrando-o.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH – Grita Ana, ao observá-lo.

Ela sai rapidamente do carro, Ana olha para os lados e sai correndo em pânico pela floresta. Na delegacia não tão longe da floresta onde Ana estava, Marina esta sentada assistindo um filme, até que Ana entra desesperada correndo até o balcão, Mariana assustada com a garota se levanta e caminha até ela perguntando.

- O que houve?

- Mataram ele... Alguém matou ele – Diz Ana, chorando horrores.

- Fique calma – Diz Mariana.

Ela pega a chave do carro e tira Ana dali, com o carro elas passam numa ponte.

- É logo depois dessa ponte – Avisa Ana.

Elas chegam ao local, Ana estranha olhando para todos os lados.

- Não estou vendo nada – Diz Marina, ela olha para Ana – Tem certeza que é aqui?

Ana e Marina saem do carro, Marina logo liga a lanterna, Ana caminha para longe do carro, ela olha para os lados assustada e confusa, caminhando até Mariana ela diz.

- Eu não entendo, o carro estava... – Diz Ana.

- Aqui é? – Pergunta Marina, iluminando o chão.

- É! – Responde Ana.

Marina olha para ela.

- Sem querer ofender, mas o que anda fumando?

- Nada, o caro dele estava bem aqui – Diz Ana.

- Aham – Diz Marina.

- Marina eu vi o corpo dele, eu toquei nele – Diz Ana – Provavelmente é o mesmo cara que matou Gabriella Fernandes.

- Isso é 100% impossível garota, a polícia prendeu o frentista do posto de gasolina esta tarde – Diz Marina.

Ana fica sem reação olhando para as árvores. Naquela mesma noite, Ana e seus amigos estão na cafeteria reunidos num sofá, Thiago abraçado com Selena olha para Ana.

- Era um manequim Ana! – Diz Thiago – Victor usar isso o tempo todo para usar os calouros no trote... Ele tem até uma daquela bonecas infláveis em tamanho natural, mas acho que você não vai querer saber disso...

- Não era um manequim – Nega Ana, confiante – Victor estava realmente morto!

- Qual é Ana? Victor é o cara mais brincalhão no campus que eu já vi – Diz Thiago – Ela uma vez convenceu uma caloura que era o irmão do meio dos Jonas Brothers só pra ir pra cama com ela...

- Ta legal Thiago, então ele não deveria estar aqui para dar risada da piada que ele fez? – Pergunta Alice.

- Fim de semana em Longsdalle, isso diz alguma coisa? – Pergunta Thiago – Ele foi para uma despedida de solteiro de um colega do ginásio... Qual é?... Mas... Espera ai, arranhando a capota do carro...

Ana olha para Thiago.

- Vocês não sacaram? É exatamente como aquela lenda urbana – Diz Thiago.

- Do que esta falando? – Pergunta Ana, confusa.

- Qual é Ana o Freddy falou disso o semestre inteiro – Diz Thiago – Um cara e uma garota parados no meio do mato se beijando...

- Vocês se beijaram? – Pergunta Alice.

- O cara desce do carro e a garota começa a ouvir um barulho de alguém arranhando a capota é o namorado dela, que estava enforcado numa árvore – Conta Thiago – Victor estava na classe, ele conhece muito bem o mito, ele deve ter planejado a coisa toda.

Ana observa Thiago desamparada.

- Desse modo uma garota diria que ele tinha se enforcado – Diz Thiago, em seguida olha para Selena que estava rindo.

Alice revira os olhos.

- Que cara mais nojento – Diz Thiago.

Ana olhando fixa para o chão.

- Esperai – Ela diz.

Todos olham para ela, Ana olha para Thiago.

- Não tinha uma outra lenda sobre o cara com um machado escondido no banco de trás do carro? – Ela pergunta.

- Alôôô! Minha mãe checa o banco de trás antes de entrar no carro – Diz Selena.

- Foi assim que Gabriella Fernandes morreu – Diz Ana, séria.

- Ai meu deus – Diz Alice, fechando os olhos.

- O que esta querendo dizer com isso? – Pergunta Selena.

- É como se alguém tivesse usando todas as lendas... E tornando cada uma realidade – Diz Ana.

Thiago rindo se levanta e olha para Ana.

- Ta legal, então me diz... O que ele vai fazer em seguida? – Pergunta Thiago – Hãm? Talvez colocar ovos de aranha no chiclete? Hein?

Alice e Selena rirem enquanto Ana fica séria olhando fixo para o chão.

- Qual é? Ana... Ligue para Longsdalle, você vai vê que ele esta lá! – Diz Thiago.

Ana chega em seu dormitório, ela abre a porta do quarto, ao entrar ela a fecha com cuidado, Ana observa Yuki no computador, ela incomoda com a música um pouco alta, põe sua bolsa na cama e caminha até Yuki.

- Será se você... – Diz Ana.

- O que é? – Pergunta Yuki, ignorante.

- Esquece – Diz Ana, em seguida sai do quarto.

Ana esta em um orelhão na parede da universidade, com o vento seu cabelo voava, Ana o põe atrás da orelha.

- Alô? Posso falar com Victor Magalhães? – Pergunta Ana, ao telefone.

- Olha ele vinha pra cá sim, acho que era uma despedida de solteiro ou algo assim.

- Certo, aqui é a amiga dele, pode me dizer se ele se registrou? – Pergunta Ana.

- Olha eu não posso te dizer isso, a cabana não esta no nome dele e nem em seu cartão de crédito,  eu ficaria feliz em da o recado mas não garanto que ele viria aqui para pegar, então se você quiser que eu...

Ana põe o telefone no gancho, depois caminha apressada até a biblioteca, ela passa entre os corredores de estantes de livros, Ana aflita anda rápido procurando um livro, ela para em um corredor e observa os livros nas prateleiras, então ouve a porta se abrindo e depois fechando, Ana se vira rapidamente, no entanto alguém passa de um corredor para o outro, Ana da uns passos á frente, saindo do corredor vertical indo para o horizontal, Ana olha para os lados, enquadrando o corredor vazio.

- Olá! – Chama Ana – Tem alguém aqui?

Ana volta para o corredor, ela acha um livro sobre lendas, ao pegar ouve um barulho, aflita Ana fica atenta tudo ao seu redor, ela põe o livro prensado ao peito e cautelosamente sai dali, ela outro novamente o barulho, Ana olha para trás e se apressa, de repente da de contra com Selena.

- Ai me desculpa – Diz Selena – Olha o que eu encontrei – Ela diz, mostrando o livro em sua mão, Ana lê o título “KamaSutra” – Um livro muito educativo e com figuras.

Elas riem.

- Você acha que Thiago vai se interessar por isso? – Pergunta Selena.

- Ele tem escolha? – Responde Ana com outra pergunta.

- Não – Responde Selena, ela olha para Ana, em seguida leva seu olhar para o livro que ela estava segurando em seus braços – Que isso?

- Hm... – Resmunga Ana, ela mostra a capa.

- Ana não me diga ainda esta pensando... – Diz Selena.

- Eu não sei – Interrompe Ana.

Elas caminham até as mesas e folheiam o livro, depois de muitas páginas elas chegam a lenda do namorado na capota do carro, havia até uma figura.

- Aqui – Diz Ana.

Selena olha para Ana e folheia mais algumas páginas.

- Espera um pouco – Diz Selena, ao observa outra figura – Isso aqui não é um mito.

- O que?

- A iniciação da gangue dos faróis altos – Diz Selena – Isso acontece o tempo todo, os membros da gangue dirigi com os faróis apagados, quando alguém pisca os faróis para avisá-los... Eles o matam... É por isso que eu nunca aviso ninguém quando estou dirigindo... Olha eu preciso ir andando, sabe eu... Tenho trabalho de casa pra fazer.

Ana da uma risada.

- Ta legal, a gente se vê depois Selena – Diz Ana.

- Tchau!

Yuki em frente ao seu computador entra em um site de relacionamento e põe para pesquisar “Caras góticos afim de transar”, em seguida clica em pesquisar, uma janela de conversa abre de repente, nela esta escrito “Nossos caminhos escuros se cruzaram”, então ela responde “O que você curte?”.

- Será se hoje eu tenho alguma diversão – Diz Yuki, para si mesma.

O cara responde “Lithium”, Yuki da um sorriso e digita “Você é o meu tipo de homem ;)”.

Ana sozinha ainda na biblioteca olha a fixa de quem havia levado o livro, o último nome era de Victor. Yuki em frente ao computador ainda falando com o desconhecido digita “Aonde você esta?”, rapidamente ele responde “Perto!”, ela morde os lábios e digita “Gozando?” depois digita “Eu vou me aprontar, mas me diga em quarto você está?” Yuki sem lê a resposta sai do quarto levando com sigo uma bolsa de maquiagem.

Ana sai da biblioteca, ela encara a escuridão que lhe cercava, ela caminha para o dormitório, Ana passa pela porta do dormitório, Yuki passa mais um pouco de batom diante do espelho no banheiro, ela ajeita o cabelo e logo sai dali, Ana sobe a escada para chegar ao 8ª andar, já que não tinha elevador. Yuki entra no quarto e senta em frente ao computador, então abre a conversa, então lê “Eu vou me aprontar, mas me diga em quarto você está?” logo embaixo “No seu”, o assassino põe a mão na boca de Yuki e a joga no chão junta com a cadeira, quando ia gritar ele a segura pela garganta e lhe da um soco na barriga, depois lhe joga na cama, bem rápido ele sobe em Yuki tampando sua boca, Yuki só conseguia bater na cama e fazer alguns ruídos.

Ana próxima a porta pega a chave, uma estudante passa por ela e diz.

- Cuidado que a coisa esta quente ai dentro!

- Ham, obrigada pelo aviso – Diz Ana.

O assassino enforcava Yuki, ela tentava de todas as formas tirá-lo de cima de si, mas não conseguia, Yuki tentava gritar o máximo o possível, porém era inútil, Ana põe a chave na porta.

- AHH – Grita Yuki.

O assassino tampa novamente sua boca e tira todos os fios da tomada, deixando o quarto completamente escuro, Ana abre a porta, ao fechar vai acender a luz, até que não acende, ela põe a mão no rosto.

- Desculpa, eu não to olhando – Diz Ana, indo para cama.

O assassino a enforcava, os olhos de Yuki passam a ficar vermelhos, ela tentava se levantar, mas ele jogava sua cabeça para trás, Ana de costas para eles tira o casaco e revira os olhos, o assassino destampa sua boca e estrangula Yuki, ela tentava gritar, porém sua voz não saia, Ana se deita na cama e põe o fone de ouvido, virada para janela ela fecha os olhos, o assassino levanta sua mão segurando um machado, Yuki arregala os olhos.