Acordei com o calor do sol em meu rosto,abri os olhos de vagar e vi meu quarto iluminado por um pequeno raio de sol da manhã nublada entrando pela janela aberta, joguei a coberta de lado e me levantei, abri a porta e desci as escadas com minha pantufa de cachorrinho, o cheiro da panqueca estava delicioso o que fez meu estomago roncar, cheguei na cozinha e vi a cena de sempre, meu pai Eduard lendo seu jornal com uma xícara de café sobre a mesa, quando cheguei ele levantou os olhos e abaixou o jornal.

- Bom dia – disse me sentando, abri a boca e bocejei.

- Bom dia – ambos responderam juntos.

- O que tenho para o café da manha?

- Panquecas – meu pai Jonathan disse colocando o prato com três enormes panquecas sobre a mesa, cortei o primeiro pedaço e coloquei na boca , fechei os olhos mastigando calmamente e sentindo aquele sabor delicioso.

- Rachel – meu pai Eduard me chamou e eu abri os olhos – aquele menino de ontem o Sam, filho dos Evans , você realmente está namorando ele?

- Sim – disse meio envergonhada

- E você realmente gosta dele? – meu pai Jonathan perguntou

- Por que essa conversa agora?

- É que você já está bem grandinha Rachel e... – meu pai Jonathan parou de falar e olhou para meu pai Eduard que levantou uma das sobrancelhas e nos encarou – Amor pode sair? É uma conversa particular – meu pai Eduard resmungou algo que não consegui ouvir e se levantou saindo da cozinha, quando ele virou o corredor meu pai Jonathan voltou a me encarar – Querida sei que não sou a melhor pessoa para lhe falar isso por que não sou uma mulher e também por que sei que você tem vergonha de me perguntar mais Rachel vocês já ... – ele parou de falar e fez uma careta na mesma hora entendi e me engasguei com o pedaço de panqueca que estava mastigando, comecei a tossir e quando consegui respirar novamente o encarei.

- Pai eu não quero ter esse tipo de conversa com você

- Querida mais nós temos que ter , você já esta bem grandinha

- Mais eu já sei de tudo pai, por favor não me faça passar por essa situação

- Rachel sei que você não quer só que... – ele parou de falar pois foi interrompido pela voz de meu pai Eduard que ecoou pela casa toda.

- Só que eu não quero marmanjo se aproveitando da minha filha ouviu – ele gritou e senti meu rosto queimar, sabia que estava sem graça.

- Obrigada Eduard – meu pai Jonathan disse e eu o encarei – Rachel me responda você... você... – ele ficou me encarando – você ainda é virgem? – ele perguntou e eu me assustei com a pergunta, nunca havia tido uma conversa dessa antes com meus pais.

- Pai eu estou constrangida

- Querida você esta tomando os remédios?

- Pai calma eu não estou grávida

- Mais você tem que se cuidar querida

- Pai eu tomo a pílula do dia seguinte e tomo anti concepcional

- Rachel então você já... – ai meu Deus não acredito que falei para ele que não sou mais virgem, de um jeito diferente

- Não pai eu sou , pai calma.

- Quem foi Rachel? Fala – meu pai Eduard falou e eu me assustei vendo ele com sua típica espingarda na mão.

- Pai – falei o encarando – isso é mesmo necessário?
Ele abaixou os olhos para a mão que segurava a espingarda e me deu um sorriso amarelo

- Lógico querida

- Mais acontece que eu ainda sou – disse levantando as sombrancelhas e tentando ser o mais convincente possível

- Certeza? – meu pai Jonathan perguntou me encarando

- Sim – disse tentando sorrir

- Ótimo agora vá se arrumar que você tem escola – meu pai Eduard disse saindo da cozinha, meu pai Jonathan me olhou e sorriu recolhendo metade da panqueca que estava em meu prato, me levantei e subi as escadas, tomei um banho morno , coloquei minha saia de pregas preta, meu suéter e minha sapatilha, desci as escadas , meus pais estavam arrumando alguns papéis dentro da mala.

- Tchau pais , amo vocês – disse abrindo a porta e saindo, andei por mais um tempo e parei no ponto do ônibus escolar, não demorou muito e  vi ele se aproximando , abriu as portas e entrei vendo Mercedes , Tina e Sam sentados, andei até eles e me sentei ao lado de Sam, ele sorriu e eu encostei nossos lábios em um beijo rápido , separei nossos lábios e sorri para Tina e Mercedes.

- Oi garotas

- Oi Rachel – elas disseram juntas, ambas com sorrisos no rosto

- Rachel adivinha – Sam falou com um sorriso torto no rosto

- O que?

- Adivinha

- Sam Evans eu sou péssima para adivinhações , então acho melhor você falar – disse em um tom sério segurando o riso

- Ok , meu pai comprou uma casa, não vamos mais precisar morar no Motel

- O que? – disse e percebi a euforia na minha voz- isso é incrível amor – eu o abracei e ouvi seu riso ecoar pelos meus ouvidos.

- Meu pai falou que desde que conseguiu o emprego investiu em uma casa, só não sabia se ia dar certo por isso não nos contou, só que o investimento deu certo e agra vamos nos mudar , hoje vamos ir arrumar as coisas eu e meus irmãos, quer ajudar?

- Lógico, adoraria

- Desculpe me intrometer – Mercedes disse e eu a encarei – mais eu também gostaria de ajudar, aliás por que você não chama todos do Glee Club? Assim acabaria tudo mais rápido

-É uma ótima idéia – disse olhando para Sam

- Ok veremos – ele falou forçando uma voz séria

O ônibus parou em frente a escola e descemos , andamos um ao lado do outro Sam de mãos dadas comigo e Mercedes falando animadamente dos planos de papel de parede para Sam, acho que ele não estava prestando muita atenção, chegamos a sala do Glee Club e encontrei apenas Quinn , Brittany, Santana e Artie.

- Oi Quinn – disse me sentando ao seu lado, ela deu um sorriso e voltou a encarar o chão- aconteceu alguma coisa?

- Finn e eu terminamos – ela disse e levantou o rosto

- Nossa , por que?

- Não sei muito bem, após o baile quando ele me deixou em casa disse que não sentia mais uma sensação boa ao estar ao meu lado, como se a paixão não existisse mais.

- Sinto muito – disse e seus lábios se formaram em um pequeno sorriso

- Obrigada

Kurt entrou conversando com Finn, eles se sentaram atrás de Mercedes e Kurt continuou conversando com ele sobre algo que parecia interessante,Puck entrou na sala com Lauren atrás dele não demorou muito e Mike Chang entrou , sendo recebido por Tina e vários beijos, Mrs. Shuester entrou e colocou a pasta sobre o piano se sentando no banco ao lado.

- Bom dia pessoal, antes de tudo gostaria de agradecer vocês , o baile ficou incrível pessoal, vocês fora maravilhosos, então obrigada – todos sorrimos em forma de agradecimento- bom agora que o baile acabou temos que nos concentrar em uma coisa, as nationals ,dessa vez estaremos em Nova York pessoal, será algo inesquecível e se quisermos ficar entre os 10 melhores vocês terão que ralar muito, estamos entendidos?

- Desculpe o atraso – Jesse disse entrando na sala, todos olhamos para ele e Sam puxou minha cadeira para mais perto quase me fazendo cair, Jesse se sentou ao lado de Puck e Lauren, ele tirou seu bloquinho e olhou para Mrs. Shuester.

- Tudo bem Jesse, bom como estava falando vocês terão que trabalhar muito duro – levantei a mão e Mrs. Shuester parou de falar me encarando – Rachel – ele falou e eu sorri me levantando e indo ao centro da sala.

- Obrigada Mrs. Shuester, bom eu entendo que temos que trabalhar duro , fazer coreografias, ver o figurino, mais antes de tudo temos que ver as músicas, assim fica mais fácil para vermos , eu acho que deveríamos escrever músicas originais novamente, da última vez que escrevemos o New Direction ganhou por que não ganharia dessa vez – disse olhando para todos, não consegui identificar o rosto deles, Santana deu um sorriso.

- Ok quem está contra a Rachel? – ela disse levantando a mão, logo todos com exceção de Sam, Finn, Quinn e Jesse levantaram – E apropósito Rachel minha avó disse que essas suas roupas são bregas – eu olhei para meu suéter e a encarei novamente – acredite minha avó sabe o que é estilo , sou eu que compro as roupas para ela, sinceramente Sam não sei o que você viu nela.

- Nossa Santana – disse me apoiando no piano, essa menina me da nos nervos – então eu tenho dó da sua avó , pois se é você que compra as roupas para ela , bom , ela deve se vestir que nem uma piriguete não?

- Como é que é? – Santana perguntou se levantando.

- Qual o seu problema em Santana? Por que você adora falar dos outros, mais você não se enxerga ? Você é a única que não tem moral nenhuma para falar dos outros aqui, olhe para você primeiro, antes de falar de alguém

- Moral? – Finn sussurrou  – Kurt como assim moral?

- O que você está querendo dizer com isso Berry? – Santana disse se levantando

- Você realmente quer que eu explique? Já estou cansada de você Santana, você não passa de uma garota fútil, que só se garante pelo seu corpo, alguém por quem eu sinto pena.

- Agora você passou dos limites Berry – Santana se levantou e veio como uma pantera negra para cima de mim, os meninos se levantaram e a seguraram – Eu vou te matar Berry, você vai me pagar ta me ouvindo?

- Já chega alguém tire Santana da sala – Mrs. Shuester disse se levantando, Finn puxou Santana pelo braço que continuou gritando, Brittany saiu logo atrás deles – Acho que a aula acabou por hoje, Rachel estou muito decepcionado com você – ele pegou a pasta e saiu da sala, aos poucos todos começaram a sair, Senti alguém me abraçar e lábios encostando em minha cabeça, levantei os olhos e Sam sorriu.

- Eu fui horrível não?

- Um pouco, não se preocupe, você não teve culpa

- Tive sim Sam ,eu fui horrível

- Calma, vamos para a aula agora, depois vamos para minha futura casa, apenas esqueça isso tudo bem?

- Sim – ele sorriu e estendeu a mão, andei em direção a minha aula com Sam ao meu lado, quando cheguei na porta ele soltou nossas mãos.

- Nos vemos mais tarde – ele se virou e começou a andar desaparecendo meio as pessoas , entrei na sala e vi Kurt, Mercedes, Brittany e Finn , me sentei ao lado de Kurt e fiquei em silencio, logo a professora de Inglês entrou, as aulas passaram rápido e a história de minha briga com Santana ainda estava em minha cabeça, havia agido por impulso e errado, estava na ultima aula agora , aula de Quimica , Finn estava sentado ao meu lado, Quinn a minha frente , minha cabeça doía, deitei sobre o caderno e fechei os olhos.

- Rachel eu disse que você iria se arrepender não? – a voz de Santana ecoava enquanto corria pelo corredor do Mackenley , trombei em alguém e cai, quando levantei vi que era Sam.

- Sam , que bom que te achei me ajuda amor

- Por que você esta me chamando de amor?

- Como assim?

- Você ficou louca? Eu nunca ficaria com alguém como você, olhe para você , qualquer uma do Glee Club é melhor do que você.

- Como assim?

-  Eu disse que você iria se arrepender – Santana apareceu ao lado de Sam e o agarrou em um beijo feroz.

- Rachel , Rachel acorda – ouvi alguém me chamando e abri os olhos, vi que estava na sala de aula me levantei assustada olhando para Quinn e Finn – a aula acabou – Quinn disse guardando meu material.

- Nossa , não acredito que dormi – disse me levantando e pegando minha bolsa da mão de Quinn – obrigada , bom eu vou indo vou ajudar o Sam com a casa.

- Espera , esqueceu que todo o Glee Club vai ajudar?

- Na verdade sim

Saímos da sala, Quinn e Finn ficaram em silêncio , ambos cada um ao meu lado, senti algo encostando na minha mão e olhei vendo minha mão e de Finn próximas,  cocei a cabeça com uma desculpa de manter elas afastadas, quando chegamos na saída encontramos Kurt, Mercedes, Tina , Sam ,Artie , Puck , Lauren e Mike.

- Vamos? – Sam falou e começou a andar

- Espera a Santana e a Brittany  não vão? – Quinn perguntou parando

- Não, Santana foi embora e Brittany a acompanhou

- Graças a Deus – sussurrei e Quinn me encarou, dei um sorriso e me aproximei de Sam juntando nossas mãos, entramos todos no ônibus, menos Finn e Puck que foram de carro, Sam se levantou e andou até o motorista explicando o caminho, paramos em frente a uma casa de madeira, não era grande mais era linda, descemos todos do ônibus.

- É aqui? – Mercedes disse encarando a casa.

- Com certeza – Sam disse rindo e vi seus olhos brilharem – vamos entrar e começar o trabalho.

Quando entramos colocamos nosso material em um canto, havia tintas e pinceis espalhados pela casa toda, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e tirei as sapatilhas e o suéter deixando a  regata preta que estava por baixo.

- Nossa que linda – Sam disse e encostou nossos corpos dando um beijo em meu pescoço.

- Ok vamos trabalhar – Kurt gritou e eu comecei a rir, a campainha tocou e Finn e Puck entraram, logo entraram duas crianças correndo, me virei e vi que eram Stecy e Chord.

- Rachel – Stecy disse me abraçando, logo ela se soltou de mim e correu para os braços de Quinn que a pegou no colo.

- Ei mocinho – gritei para Chorld que se virou assustado – não vai falar oi?

- Desculpa – ele andou até mim e me abraçou – eu não te vi Rachel.

- Tudo bem

Peguei o pincel e o molhei na tinta bege, comecei a pintar as paredes, não era uma pintora profissional mais dava para o gasto,  a parede estava quase totalmente pronta, pelo menos metade dela, comecei a cantarolar baixinho, a música que me lembrava muito bem, nosso primeiro comercial, primeiro e último.

- Rachel o que está cantarolando? – Kurt perguntou me tirando de meus pensamentos

- Se lembram do nosso primeiro comercial? – disse sorrindo, Mercedes sorriu em troca e se levantou.

Mercedes:

Pan , Pan , Pan ,Pan

Kurt/ Mercedes:

Param, pam ,pam

Finn se levantou abrindo os braços e espirrando tinta em todos.

Finn:

Auhhh

Todos:

Pan ,pan, pan, pan , ohohoh, jump, jump, jump

Finn:

I get up,
And nothin' gets me down
You got it tough,
I've seen the toughest around

Rachel:

And I know
Baby just how you feel

Me aproximei no centro da sala, Finn jogou o pincel e correu em minha direção escorregando, começamos a rir quando ele se levantou.

Rachel e Finn:

You've got to ro-o-oll with the punches

and get to what's real

 Finn:

I can't you see that standing here I got my back against the recordmachine
I ain't the worst that you've seen
I can't you see what I mean

Meninas:

Ah, might as well Jump (Jump!)

Sam:

Might as well Jump
Go ahead and Jump (Jump!)
Go ahead and Jump

Finn:

A-oh, hey you, who said that

Meninas:

Baby how you been?

Finn:

You say you don't you don't kno-o-ow
You won't know until you're deep in

Puck:

I can't you see that standing here I got my back against the recordmachine
I ain't the worst that you've seen
I can't you see what I mean

Mercedes:

Ah eh (3x)

Começamos a pular e espirrar tinta para todo lado.

Meninas:

Might as well Jump (Jump!)
Go ahead and Jump
Might as well Jump (Jump!)
Go ahead and Jump

Todos:

Jump!

Finn:

Might as well Jump (Jump!)
Go ahead and Jump
Might as well Jump (Jump!)
Go ahead and Jump

Todos:

Jump ( 5x)

Quando acabamos começamos a rir, me sentei no chão, já não me agüentava mais , quando terminei de rir abri os olhos e olhei em volta, sorte eu o chão estava protegido com capa, havia tinta em todo lugar.

- Nossa a hora passou rápido demais – Tina disse se levantando

- Que horas são? – perguntei colocando as sapatilhas

- Já são 5:00 p.m.

- Nossa, vou indo – disse pegando meu material – tchau pessoal – disse indo em direção a porta Sam a abriu para mim e saímos , ele fechou a porta atrás de si  e agarrou minha cintura.

-Quer que eu te leve? – ele perguntou e abaixou a cabeça encostando seus lábios no começo do meu pescoço, o que me fez arrepiar

- Acho melhor não, meus pais querem descobrir quem tirou a virgindade da filhinha deles – disse e ele levantou a cabeça assustado.

- Você falou?

- Não, diretamente , mais eles desconfiam

- Vou morrer não?

- Provavelmente – disse rindo da sua cara assustada

- Acho que então vou ficar e preservar minha vida

- Acredite é sua melhor escolha

- Te amo

- Também te amo – disse tirando uma mexa de seu cabelo que estava ameaçando cair sobre sua testa , me aproximei dele e encostei nossos lábios,sua língua pediu passagem e eu permiti, nos beijamos lentamente, mais para mim parecia algo feroz, quente, nos separamos e sorri começando a andar em direção a casa, sorte que conhecia aquela vizinhança.

Finn:

Quando Rachel saiu com Sam fui em direção a cozinha saindo pela porta dos fundos, dei a volta na casa e me escondi ao lado de uma árvore próxima a eles, Sam agarrou a cintura de Rachel e senti meu sangue ferver.

- Quer que eu te leve? – ele perguntou com aquela boca enorme a abaixou beijando seu pescoço, e o pior ela gostou.

- Acho melhor não, meus pais querem descobrir quem tirou a virgindade da filhinha deles – ela disse e eu me segurei para não sair de trás da árvore e acabar com ele, como ela pode? Comigo ela sempre falava que não estava pronta , agora para ele ela abre as pernas sem mais nem menos, ele me paga.

- Você falou? – ele perguntou a olhando assustado, agora esse desgraçado tem medo, mais pode deixar eu vou me vingar dele, não aguentava a mais ouvir aquela conversa, sabia que se ficasse lá por mais tempo iria sair de trás da árvore e bater nele, voltei para dentro da casa e peguei minhas coisas.

- Finn onde vai? – Puck me perguntou e eu o encarei.

- Para casa – disse pegando meu celular e discando o número de Santana, sai pela porta dos fundos e entrei no meu carro sem que ninguém me visse.

Sam:

Após todos forem embora , meus pais foram buscar meus irmãos, eu fiquei mais um tempo para arrumar a bagunça, e que bagunça, comecei a recolher os pinceis e alguém bateu na porta, os deixei em um canto e abri a porta me deparando com Santana chorando segurando uma sacola.

- Santana o que houve? – perguntei e ela começou a chorar mais ainda

- Sam , posso entrar? – ela perguntou com dificuldade em meio aos soluços

- Claro – disse dando passagem para ela.

Santana:

“ Agora quem está sentindo pena sou eu Berry, pena da dor que você vai sentir, posso ser uma garota fútil mais sou uma ótima vilã, se prepare para chorar Berry”