Já haviam se passado cinco meses desde o término de Camila e Zac. Eles não se olhavam nos olhos e o treinamento da filha de Ares estava deixando muito a desejar. Ela havia perdido muitas batalhas, e não conseguia se concentrar em nada.

Ares viu isso. Então, decidiu ele mesmo treinar a filha. Foi no Acampamento (N/A: Acampamento recebendo muuuuuitas visitas, hein?) e levá-la ao Olimpo, para ele treiná-la lá.

Chegando lá, Clarisse foi a primeira a vê-lo.

- Pai, o que o senhor está fazendo aqui?

- Uma visita. Vim buscar Camila.

- Aquela preguiçosa?

- Ela está sensível. Não a xingue, Clarisse. Onde ela está?

- No Chalé.

E Ares foi em direção ao Chalé de seus filhos. Camila estava lá, na cama dela, ouvindo música e lendo revistas de moda.

- Por acaso você é alguma filha de Afrodite e Apolo? - Ares disse, tirando os fones do ouvido de Camila e jogando a revista longe.

- Pai! - ela gritou.

- Hey. Vim te buscar, vamos ao Olimpo.

- Fazer o quê?

- Cocô. O que acha?

- Ah é, esqueci que eu sou adivinha então sei ler nas entrelinhas do seu pensamento. - ela rolou os olhos.

- É, você puxou isso de mim. 

- Não diga. Nunca me falaram isso. - ela bufou desta vez.

- Irônica. Vamos treinar, engraçada. 

- Ah não. - suspirou.

O caminho foi curto, Ares se teletransportava, então foi fácil ele se mover com Camila.

- Ah, vai ser fácil pra você!

- Ok. Com quem eu vou lutar?

- Com um amiguinho. - Ares disse, voltando com uma hidra.

- AMIGUINHO?! - Ela gritou.

- Sim. Lutem!

A hidra foi rápida, fez um barulho e jogou a filha de Ares para longe, com o focinho, ela bateu as costas na parede.

- Levante! - Ares gritava, sem ter noção da dor da filha.

Ela obedeceu, mas o fez com dificuldade. Ares viu que ela não tinha espada, então jogou uma para ela.

Camila montou na hidra, mas que se virou e a jogou no chão, de costas novamente.

- Ahhhh! - ela urrou. - Minhas costas!

- Continue até matá-la!

Novamente, mas com uma dificuldade maior, Camila obedeceu ao pai e se levantou. Ela montou na hidra novamente e enfiou a faca nela, e o grande monstro se desmoronou no chão. 

- O que eu fiz?!

- Acertou o coração. Um jeito nunca provado de se matar uma hidra! Parabéns!

- Obrigada. - ela resmungou.

- Está com dor?

- Bastante.

- Vou chamar Apolo, um segundo.

- NÃO! Ele não! 

- O Apolo não tem culpa do filho dele. Não podemos interfir em nada.

- Ah! - ela suspirou, arrasada.