Meus Contra-acasos escrita por MikaDM


Capítulo 23
Se entregando aos Desejos


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei muitoo/
Espero que gostem... Tem algumas partes quentes nesse cap.
xD
Enfim, Boa leitura!



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  No dia seguinte eu havia acordado bem mais tarde do que de costume, já que era sábado. Eu estava decidida a fazer o que tinha que fazer, mas para isso eu não poderia contar nem com Diego nem com Cindy. Eles iriam me matar depois de saberem o que eu estava prestes a fazer.

  Desci para tomar café, mas não encontrei minha mãe na cozinha. Subi e fui até seu quarto e olhei, pela brecha da porta, que ela ainda estava dormindo. Com certeza havia chegado em casa tarde demais.

  Depois de toma café tentei ver um filme, mas não consegui prestar nenhuma atenção. Estava nervosa demais. Meu celular tocou algumas vezes, mas eu sabia que era Diego ou Cindy querendo saber o que tinha acontecido. Eu não estava em condições de falar com nenhum dos dois.

  Quando deu a hora eu desliguei a TV e subi para me arrumar para a festa. Era difícil achar alguma coisa que ficasse bonita em mim sem Cindy ou Diego com suas dicas de moda, mas resolvi combinar e usar uma coisa que eu nunca tinha usado e, se fosse há algum tempo atrás, teria vergonha de usar. Peguei uma saia preta de cintura alta que ficava curta em mim e que eu nunca havia usado, acompanhada de uma blusa ensacada com um decote generoso. Coloquei um sapato gladiador de salto que muito raramente eu usava. Depois arrumei meu cabelo, deixando minha franja solta e amarrando só uma parte do meu cabelo, e fiz minha maquiagem bem preta. Pronto! Eu estava pronta. Dei uma ultima olhado no espelho e tentei encontrar coragem.

 – Você precisa fazer isso. É o mais certo a se fazer... Depois disso tudo vai voltar a ser como era. – disse para o meu reflexo no espelho. Me senti mais confiante depois disso e desci.

 – Filha aonde você... – Minha mãe parou de falar assim que meu viu. Ela arregalou os olhos tentando ver melhor, parecia que estava vendo uma miragem. – Você está... Está... – ela não conseguia falar só olhava para mim e piscava algumas vezes tentando ter certeza do que estava vendo. Eu ri.

 – Tudo bem mãe, brigada. – disse chegando perto dela e a beijando na bochecha. Eu até que estava gostando da minha nova relação com minha mãe. – Eu vou sair e não sei que horas volto. – disse a ela já me afastando.

 – Toma cuidado viu mocinha? – disse minha mãe enquanto eu abria a porta.

 – Pode deixar. – falei já saindo.

  Como não queria ir de ônibus resolvi pegar um taxi. O primeiro taxi apareceu e eu entrei dando o endereço.

 – Tudo bem. Sei onde fica. – disse ele quando eu terminei de falar o endereço.

  O caminho foi mais rápido do que o esperado e, depois de alguns minutos, já estávamos na frente da casa de Matheus. A rua estava lotada de carros estacionados e muitas pessoas iam em direção a casa.

 – Obrigada. – disse ao taxista dando o dinheiro a ele e descendo do carro. Fiquei alguns minutos observando a casa que parecia está lotada e suspirei.

 – Está na hora de acabar com essa palhaçada. – disse começando a entrar pelo portão da mansão.

  Várias pessoas se dirigiam a porta da casa que estava aberta a abarrotada de gente. Uma música alta tocava e por onde eu passava sentia os olhares de algumas pessoas da escola que me reconheciam.

 – Caramba... Como ela ta gostosa. – disse algum babaca da escola. Eu me virei para dar uma resposta, mas não estava com tempo para isso. Apenas continuem andando tentando passar pelas pessoas que estavam em meu caminho.

  Dentro da casa a música era ainda mais alta e havia pouca luz. Tentei adaptar minha visão até que consegui ver alguma coisa. Eu estava ao pé da escada tentando ver melhor atrás daquelas pessoas desconhecidas. Tombei a cabeça cima e meu coração parou quando o vi.

Já está na hora! – pensei vendo o sorriso de Matheus em minha direção enquanto ele descia as escadas.

  Quando chegou perto de mim ele parou com a boca aberta analisando cada pedaço do meu corpo. Eu estremeci com seu olhar.

 – Uaaaau! – disse ele mordendo a lábio inferior com cara de desejo. Eu o encarei séria, mas ele pareceu não notar.

 – Precisamos conversar... – comecei dizendo, mas ele não se importou e me puxou para onde havia uma grande concentração de pessoas dançando.

  Ele agarrou minha cintura e começou a dançar comigo bem na hora que uma música lenta começou a ser tocada. Eu fiquei imóvel.

 – Vamos... Dance comigo. Eu sei que você não é tão ruim assim. – disse ele rindo e me fazendo bufar de raiva.

 – Eu só vim aqui pra pegar minha bolsa e... – parei avaliando se devia mesmo fazer o que eu estava prestes a fazer.

 – Não se preocupe! Você dança comigo essa música e depois eu te dou sua bolsa. – disse ele em meu ouvido. Eu tremi ao sentir sua boca morde o lóbulo da minha orelha.

Tudo bem... Isso pode ser adiado mais um pouco. – pensei me balançando um pouco e agarrando a cintura de Matheus. Ele sorriu vitorioso e eu bufei.

  Nós passamos alguns minutos só se balançando. Ele me fazia tremer todas as vezes que respirava em meu pescoço. Minhas mãos foram ficando mais confortáveis em sua cintura e as dele apertava cada vez mais a minha fazendo nossos corpos ficaram colados. Fechei meus olhos e coloquei a cabeça em seu pescoço sentindo seu cheiro entrar pelo meu nariz fazendo todo o meu corpo arde. Tudo estava tão bom que pela primeira vez na vida eu me senti segura nos braços de alguém... Até que finalmente a música parou. Ficamos daquele jeito por um tempo. Eu queria saber o que se passava na cabeça de Matheus, mas não perguntei nada, queria que aquele momento durasse o máximo possível. Ele também não se mexeu e senti sua respiração ficar mais profunda em meu pescoço como se quisesse lembrar pra sempre do meu cheiro. Fiz o mesmo e senti, pela última vez, seu cheiro. Aquilo nunca mais iria se repetir depois que eu contasse... Contasse...

 – Vamos pegar sua bolsa. – sussurrou ele delicadamente em meu ouvido me acordado dos meus pensamentos. Ele se afastou e um frio passou pelo meu corpo.

O que tinha acabado de acontecer? Isso nunca tinha acontecido comigo. O que eu estava sentindo? – meus pensamentos me bombardeavam com perguntas e hipóteses, mas eu não queria pensar racionalmente naquela hora.

  Matheus sorriu para mim e segurou minha mão me puxando. Nós saímos do redemoinho de pessoas e subimos as escadas. Andamos por mais um longo corredor até que finalmente Matheus abriu uma porta para eu entrar.

 – Onde está minha bolsa? – perguntei assim que ele acendeu a luz. O lugar era um quarto grande e amplo com moveis bem distribuídos e uma cama no meio, tudo era bem masculino. Deduzi que aquele era o quarto de Matheus e um frio passou pela minha espinha ao concluir isso.

 – Ta ali. – disse ele apontando para uma cadeira. Eu fui até lá e peguei minha bolsa. Percebi que ele me olhava pelo canto do olho.

 – Obrigada. – disse a ele meio constrangida. Ele só me olhava estranhamento como se estivesse assimilando algo que até agora não tinha compreendido.

 – Não foi nada. – disse ele depois de alguns segundos. Eu o encarei por um breve momento me preparando para falar a verdade. Talvez até doesse um pouco, mas nada, nada era melhor do que a verdade.

  Quando abri a boca para falar ele colocou o dedo em meus lábios e agarrou minha cintura me tomando em um beijo. No inicio foi calmo e carinhoso, mas depois ficaram mais urgentes e ferozes. Ele agarrava minha cintura colando nossos corpos e eu abraçava suas costas com força. Uma parte de mim queria parar, mas outra, mais forte, o queria pra sempre naquele momento. Sua língua brigava com a minha de uma forma gostosa. Eu arranhei suas costas sentindo uma onda de prazer quando ele começou a beijar o meu pescoço. Sua respiração era acelerada junto com a minha. Ele me levantou e me levou até sua cama me colocando delicadamente nela. Eu senti seu peso sobre o meu corpo assim que ele começou a me beijar loucamente, mas todo aquele peso não era nada comparado ao prazer que eu estava sentindo. Eu arranhava ainda mais suas costas e sua mão passeava por todo o meu corpo.

PARA! Pare agora mesmo!Você vai se arrepender depois. – gritava minha consciência, mas eu sabia que nem eu nem ele estávamos agindo racionalmente. Eu definitivamente não iria parar.

  Senti quando sua mão quente entrou em contato com meu abdômen por debaixo da minha roupa. Eu gemi com a sensação e ele sorriu para mim de um jeito fofo, não resisti e também sorri. Senti quando sua camisa se rasgou em minhas mãos, mas ele não se importou e nem eu. Meu coração pulava dentro do meu peito e eu já não tinha idéia do que estava certo ou errado, eu só sabia que eu o queria.

  Nossos beijos continuavam mais quentes e sua mão passou por baixo da minha saia entrando em contato com minha coxa. Ele não se contentou e puxou minha saia para baixo, eu passava meus dedos em seu peitoral nu sentido cada parte quente dele. Suas mãos arrancarão minha blusa deixando a mostra minha lingerie vermelha. Ele parou por alguns segundos e ficou me contemplando com um sorriso perfeito nos lábios, depois voltou a me beijar de novo, mas de uma forma lenta e delicada. Ele tirou sua própria calça e a jogou longe. Eu ri.

 – Você me quer? – perguntou ele sussurrando em meu ouvido. Eu tremi, mas não pensei duas vezes ao responder.

 – Quero! – disse firme antes de ele me tomar para mais um beijo. Seus lábioas passavam um calor sobrenatural. Suas mãos percorreram tudo o meu corpo até chegar ao feche do meu sutiã.

 – Matheus você ta aqui? – disse Tocha entrando no quarto. No mesmo instante eu congelei e enterrei minha cabeça no pescoço de Matheus.

 – Sai daqui AGORA, Tocha! – gritou Matheus olhando para ele com olhos em brasa, mas Tocha só sorriu. Provavelmente ele não tinha me reconhecido.

 – Desculpa! Eu não sabia que você estava ocupado. – disse ele saindo do quarto. Eu respirei fundo e tentei pensar... E foi ai que eu percebi o que estava prestes a acontecer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Não percam os próximos pk vão ta cheios de supresas
rsrsrsrsrsrs
bjão